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12/03/09

AMARANTE: Câmara comemora a 21 de Março os 100 anos da chegada do comboio à então vila!






«AMARANTE: Câmara comemora a 21 de Março os 100 anos da chegada do comboio à então vila
(12-03-2009)

AMARANTE: Câmara comemora a 21 de Março os 100 anos da chegada do comboio à então vila

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O programa inclui, às 15h30, a abertura de uma exposição de fotografia e o descerramento de uma placa alusiva à efeméride, na estação de Amarante

A Câmara Municipal comemora, no próximo dia 21 de Março, o centenário da chegada do comboio a Amarante.
O programa inclui, às 15h30, a abertura de uma exposição de fotografia e o descerramento de uma placa alusiva à efeméride, na estação de Amarante; a abertura, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, da exposição “No Centenário da Chegada do Comboio a Amarante”, a apresentação de uma colecção de postais de António Teixeira Carneiro, seguida da Conferência “O comboio como factor de desenvolvimento económico e social”.
As celebrações encerrarão à noite, decorrendo, na Casa das Artes de Amarante, a partir das 21h30, o concerto “Amar Guitarra.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=1762


«Linha do Tâmega - resumo histórico


Com início na Livração, a Linha do Tâmega só começou a ser construída em Março de 1905 pelos Caminhos de Ferro do Estado - Companhia do Minho e Douro (CFE-MD).
Após grande polémica quanto à definição do traçado e a quantidade de empresas interessadas na sua construção, só em 1908, quando começam os estudos de organização do Plano das linhas a norte do Mondego, aprovado em 1900, se classificou definitivamente esta linha como complementar da Linha do Douro:
-em via reduzida (1,00 m), entre Livração, Amarante e Cavez, pela margem direita do rio Tâmega, entroncando naquela última localidade com a Linha de Guimarães a Chaves (a linha de Guimarães chegou apenas a Fafe).
O primeiro troço, entre Livração e Amarante, é inaugurado em 20 de Março de 1909. Só mais tarde, na Lei de 03-04-1913, o Fundo Especial dos CFE previu satisfazer a construção da linha, para além de Amarante o que nada resolveu.
Em 1916 novo impulso é dado, mas os trabalhos de construção dos 5 km de linha, entre Amarante e Gatão só terminaram com a inauguração a 23-10-1921.
Mais cinco anos se gastaram para construir o troço entre Gatão e Chapa (5km) aberto à exploração em 22-11-1926.
Em 1927 a CP toma de arrendamento as linhas do CFE e subarrenda a do Tâmega à Companhia de Caminhos de Ferro do Norte de Portugal (NP).
De Chapa a Celorico de Basto demorou o comboio a chegar seis anos (20-03-1932), de nada valendo o empenho de Elvino de Brito e Paçô Vieira.
Em 21-12-1933 era aprovado o projeto entre Celorico de Basto e Arco de Baúlhe. Mas em 15-05-1941 a Comisão Administrativa da NP nomeada pelo Governo em 05-08-1933 devido à grave crise ferroviária desta década, mandava suspender a exploração em todo o percurso, apesar de estarem feitos trabalhos de terraplanagem e quase construído o viaduto de Maratamá. Em 1947 esta linha passa a fazer parte da rede ferroviária nacional explorada apenas pela CP. O comboio chega finalmente a Arco de Baúlhe em 15 de Janeiro de 1949.
Em 01-01-1990 o troço Amarante a Arco de Baúlhe foi encerrado.


Se desejar conhecer o troço Amarante a Vila Nune – entre no “comboio” que Dario Silva disponibiliza aqui.» in http://linhadotamega.no.sapo.pt/historia.htm
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A meu ver esta comemoração faz todo o sentido e é também uma questão de justiça para com uma instituição, como a REFER, antiga CP, e que muito tem feito pelo desenvolvimento deste país, mitigando o efeito da interioridade, o que é bem visível no caso em questão para a Linha do Douro e ramal do Tâmega. Quantas vidas já foram transportadas naquelas carruagens, quanta alma em tanto ferro...

30/10/08

Linha do Tâmega - Presidente da Câmara de Amarante pede esclarecimentos à REFER!









«AMARANTE: Presidente da Câmara quer garantias de segurança para os utentes da Linha do Tâmega

O presidente da Câmara de Amarante disse hoje que vai questionar a REFER sobre a segurança da linha do Tâmega, único troço em serviço da via férrea entre Amarante e Livração, na linha do Douro.
Em declarações à TSF, Armindo Abreu adiantou que "vou contactar com a REFER para perguntar se o plano de requalificação da linha está a avançar e pedir explicações sobre se um acidente idêntico ao do Tua poderia acontecer aqui na Linha do Tâmega».
Na entrevista àquela rádio, o autarca acrescentou que ficou surpreendido com o relatório da Faculdade de Engenharia do Porto porque as carruagens usadas na Linha do Tâmega são idênticas às utilizadas no Tua.
Armindo Abreu quer ainda que a REFER, bem como a CP, que gere o tráfego da linha, assegurem que os passageiros que transitam na Linha do Tâmega não correm riscos de sofrer um acidente como os ocorridos em 2007 e 2008 na linha do Tua.
O percurso entre Amarante e Livração, que tem apenas 12,8 quilómetros, é feito actualmente por automotoras e tem cerca de dezena e meia de ligações diárias entre as duas estações, apesar de a média diária de passageiros transportados não ir além da centena e meia, segundo estimativas reveladas em 2007.
O troço de via férrea entre Amarante e Arco de Baúlhe foi encerrado no início de Janeiro de 1990, há quase 19 anos, e "substituído" por uma variante rodoviária – Via do Tâmega – que ainda só chegou a Celorico de Basto.» in Marão online.
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Diz o ditado bem Português que: "...depois de casa assaltada, trancas à porta...". E é bom que quer a REFER, quer o Engenheiro Mário Lino, o politico das convicções passageiras - "Alcochete jemé" -, sejam responsabilizados, depois dos relatórios vindos a público apontarem para que, as causas dos últimos acidentes no TUA, com feridos graves e mortos, se deveram a falhas de manutenção da linha e das carruagens. Em Portugal estamos habituados a que a "culpa morra solteira" e penso que este caso é suficientemente grave para que o Sr. Ministro seja imediatamente demitido, dado que ele não tem estatura politica, para pedir a sua demissão (jemé). Quanto a Amarante, o Dr. Armindo Abreu não é ingénuo e sabe bem porque motivo se desinvestiu nas linhas do TUA e do Tâmega: primeiro, não são rentáveis para a REFER, segundo, o Plano Nacional de Barragens está a ser imposto de cima... é bom que o Dr. Armindo Abreu comece a falar, e honre os seus pergaminhos enquanto Presidente da Câmara Municipal de Amarante, cargo em que deve colocar o interesse de Amarante e dos Amarantinos, sempre em primeiro plano! Que a voz não lhe doa... nem seja calada!
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