FC Porto bateu o Antuérpia (2-0) e lidera o grupo da Champions, a par do Barcelona.
O FC Porto ascendeu à liderança do Grupo H da Liga dos Campeões a par do Barcelona. Cientes de que os catalães haviam perdido em Hamburgo diante do Shakhtar, os Dragões receberam e venceram o Antuérpia (2-0), somaram mais três pontos europeus e passaram a totalizar nove em quatro jornadas. Evanilson, aos 30 minutos, e Pepe, no primeiro para lá dos 90, assinaram os remates certeiros que fazem dos portistas o melhor ataque do grupo, com nove golos marcados.
O jogo começou por pender para a baliza de Diogo Costa, quando um passe mal medido por Alan Varela deixou Balikwisha na cara do golo, mas o sentido inverteu-se rápida e completamente. Com André Franco e Zaidu nos lugares de Francisco Conceição e Jorge Sánchez, os onze eleitos por Sérgio Conceição foram aplicando a pressão alta que os carateriza e esse sufoco quase deu frutos quando o guardião belga ofereceu a bola a Evanilson e o número 30 errou o alvo.
Onze minutos mais tarde, aos 26, Zaidu cruzou como mandam as regras para Mehdi Taremi cabecear à figura de Lammens e esse aviso concretizou-se pouco depois. Em cima da meia-hora, após excelente passe do compatriota, Pepê atirou também acertou no boneco, porém, na recarga, Eustáquio sofreu falta para grande penalidade.
Chamado pelo capitão à marca de penálti, Evanilson não tremeu e inaugurou o marcador do Estádio do Dragão (1-0). Até ao intervalo ainda houve tempo para uma série de boas decisões na construção culminarem num tiro de Taremi à malha lateral.
A segunda parte arrancou praticamente com a expulsão de Ekkelenkamp por entrada de sola à canela de Zaidu. O árbitro de campo deu cartão, o VAR alertou para a gravidade da falta e Maurizio Mariani aumentou a sanção de amarelo para vermelho. Reduzido a dez, o Antuérpia entrincheirou-se, obrigou o FC Porto a procurar espaços onde eles não existiam e foi nessa altura que Zaidu teve mais olhos que barriga, ao cabecear em vez de amortecer para Taremi.
Francisco Conceição rendeu o iraniano, Evanilson permitiu nova defesa ao principal protagonista vindo da Flandres e André Franco teve ainda menos pontaria boca da baliza. O brasileiro saiu, o português também (tal como Zaidu), entraram Jorge Sánchez, Danny Namaso e Fran Navarro.
Os derradeiros instantes foram pródigos em momentos emotivos, talvez até demais. Primeiro, Pepê deu seguimento ao desperdício azul e branco, os belgas ficaram a centímetros de empatar no contra-ataque que se seguiu e o golo da tranquilidade só chegou no tempo de compensação: canto curto, cento teleguiado de Francisco Conceição e Pepe, nas alturas, estabeleceu o resultado.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231107-pt-ganhar-e-o-melhor-remedio
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