«INJUSTIÇA CLÁSSICA NUM MANUAL DE ASNEIRAS
FC Porto foi muito superior ao Benfica, mas não conseguiu contrariar um péssimo trabalho da equipa de arbitragem (0-0).
O FC Porto deu tudo o que tinha e lutou até à exaustão, mas o clássico com o Benfica terminou a zeros e não fez jus à grande superioridade dos azuis e brancos ao longo dos 90 minutos. A 13.ª jornada da Liga NOS deixou os Dragões em igualdade pontual com o Sporting na liderança da prova, mas as contas seriam diferentes se Jorge Sousa e seus pares tivessem feito o que lhes competia. Se há arbitragens com influência no resultado, esta foi uma delas.
Os primeiros minutos do clássico estiveram longe de ser um grande espetáculo e mostraram duas equipas muito encaixadas uma na outra, mas o FC Porto foi crescendo no jogo com o passar do tempo. Danilo assinou o primeiro aviso com um pontapé de bicicleta (24m) e deu início ao ascendente dos Dragões, que voltariam a ameaçar através de Herrera (31m) e Alex Telles (35m). Antes de tudo isto, já Jardel tinha cometido grande penalidade sobre Marega, que passou em claro (19m).
Sem verdadeiras oportunidades de golo para ambas as partes, o FC Porto voltou a ter razões de queixa da equipa de arbitragem mesmo em cima do intervalo, uma vez que Jorge Sousa e o videoárbitro Hugo Miguel decidiram fazer vista grossa a uma mão de Luisão na área lisboeta (45m). Grande penalidade não assinalada a favor do FC Porto e expulsão perdoada ao capitão encarnado, que minutos antes já havia visto um cartão amarelo. Mais do mesmo, portanto.
O rol de asneiras, quase dignas de um manual, teve continuidade na segunda parte, com um fora de jogo verdadeiramente inacreditável assinalado a Aboubakar. No seguimento de um lance que não deveria ter sido anulado, Herrera bateu Bruno Varela, mas o golo, que devia ter valido, não valeu (57m). Mesmo perante todas estas adversidades, o FC Porto chegou a ser avassalador nos segundos 45 minutos, nos quais o Benfica pouco mais fez do que jogar para o empate.
O intenso fluxo ofensivo do FC Porto não teve efeitos práticos, mas não faltaram oportunidades para materializar um domínio absoluto. Marega (58m, 86m e 90m+3), Herrera (64m) e Felipe (68m) cheiraram o golo, mas o desfecho deste jogo estava destinado a ser uma injustiça clássica: não venceu quem mais fez para o merecer.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2017%20-%202018/injustica-classica-num-manual-de-asneiras-12-1-2017.aspx
(FC Porto vs SL Benfica 0-0 Highlights 01/12/207 PORTUGAL: Primeira Liga)
Liga (13ªJ): Resumo FC Porto 0-0 SL Benfica
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