15/09/14

Criminalidade - A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues anunciou esta segunda-feira que vai recorrer da condenação a três anos e seis meses de prisão com pena suspensa, por prevaricação de titular de cargo político.



«Condenada. Ex-ministra "muito mal impressionada" com a justiça

Maria de Lurdes Rodrigues diz que foi cometida "uma grande injustiça". Vai recorrer da condenação a três anos e seis meses de prisão com pena suspensa.

A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues anunciou esta segunda-feira que vai recorrer da condenação a três anos e seis meses de prisão com pena suspensa, por prevaricação de titular de cargo político. 

Foi "cometida uma grande injustiça", disse a ex-ministra de José Sócrates, que saiu do tribunal "muito mal impressionada" com a justiça. 

João Pedroso e João Batista, também condenados neste processo, não quiseram prestar declarações aos jornalistas à saída das Varas Criminais de Lisboa. 

João Pedroso, irmão do antigo ministro socialista Paulo Pedroso, e João da Silva Batista, secretário-geral do Ministério da Educação à data dos factos, foram também condenados a três anos e seis meses de prisão, igualmente com pena suspensa, pelo mesmo crime. 

A arguida Maria José Morgado, que foi chefe de gabinete da antiga ministra, foi absolvida. 

Os arguidos condenados vão ter ainda de pagar indemnizações ao Estado: Maria de Lurdes Rodrigues e João Batista terão de desembolsar 30 mil euros cada um e João Pedroso 40 mil euros. 

Em causa neste processo estava a contratação do jurista e advogado João Pedroso, por ajuste directo, para coordenador um grupo de trabalho responsável pela compilação e sistematização da legislação do Ministério da Educação e que, em 2007, envolveu um segundo contrato no valor de 220 mil euros (mais IVA), que não chegou a ser cumprido pelo irmão de Paulo Pedroso, que teve de devolver parte das verbas pagas pelo Estado. 

O tribunal, presidido pela juíza Helena Suzano, considerou que a adjudicação directa decidida por Maria de Lurdes Rodrigues violou as regras da transparência, da livre concorrência (por falta de concurso público) e da defesa do interesse público.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=162078
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Coitada de Senhora que estive também tão mal impressionado com ela...

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