19/12/11

Espaço - A explosão de uma estrela supernova numa galáxia a 21 milhões de anos-luz deu aos cientistas um raro vislumbre de como a explosão de estrelas pode gerar vida no universo!

«Explosão de supernova dá pistas sobre formação da vida


A explosão de uma estrela supernova numa galáxia a 21 milhões de anos-luz deu aos cientistas um raro vislumbre de como a explosão de estrelas pode gerar vida no universo.


Os astrónomos capturaram as imagens da explosão da supernova SN2011fe, na galáxia Cata-vento na constelação de Ursa Maior, apenas 11 horas depois do evento.Três telescópios poderosos localizados na Terra e o telescópio espacial da Nasa, o Swift, foram usados para estudar a explosão e os resultados da observação mostraram, com detalhes nunca antes vistos, como elementos mais pesados, como o oxigénio e o ferro, foram a atirados para fora da bola de fogo em expansão resultante da explosão.


Com o tempo estes elementos se vão transformar em blocos de construção de novos sistemas solares e, possivelmente, dos seus habitantes vivos."A compreensão de como estas explosões gigantes criam e misturam materiais é importante, pois é das supernovas que vamos buscar a maioria dos elementos que formam a Terra e até os nossos corpos, por exemplo, estas supernovas são uma grande fonte de ferro", explicou Mark Sullivan, da Universidade de Oxford, que participou na investigação.


A SN2011fe é uma supernova do Tipo 1 e a observação da explosão deu aos cientistas informações valiosas sobre como as explosões ocorrem nesta classe de estrelas.As supernovas do Tipo 1 são importantes, pois produzem sempre a mesma quantidade de luz e isto permite que os astrónomos as utilizem como "velas cósmicas" para determinar o tamanho e a taxa de expansão do universo.


Mas a forma precisa como estas explosões ocorriam era um mistério."O que causa estas explosões dividia profundamente a comunidade astronómica. A SN2011fe é como uma Pedra de Rosetta das supernovas do Tipo 1", disse o professor Shri Kulkarni, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, um dos autores da investigação sobre a explosão publicada na revista Nature.


Os cientistas conseguiram calcular o momento da explosão com uma diferença de 20 minutos. Peter Nugent, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, localizou o sinal da supernova pela primeira vez em Agosto, enquanto analisava dados captados pelo telescópio no Monte Palomar, Califórnia. "As nossas primeiras observações confirmaram algumas suposições a respeito das supernovas do Tipo 1 (...). Mas este olhar mais aproximado também nos fez descobrir coisas que ninguém tinha sonhado antes", disse.


Fonte: BBC» in http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=47636&bl=1


(El Universo: El Planeta Tierra - The Universe: Spaceship Earth)

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