28/12/11

Ambiente e Ecologia - O aumento da mobilidade a nível internacional potencia a introdução de espécies não-indígenas, algumas das quais podem ter impactos negativos consideráveis no ambiente, nomeadamente nas espécies nativas, sendo muito importante conhecer o perigo ambiental que representam!




«Noruega: Desenvolvido método de quantificação do risco associado às espécies exóticas


O método permite classificar cada espécie não-nativa em 5 categorias de acordo com cálculos efetuados a partir de características como a sua capacidade reprodutora, a taxa de crescimento, as densidades individuais, as densidades populacionais, a prevalência e os efeitos ambientais.


O aumento da mobilidade a nível internacional potencia a introdução de espécies não-indígenas, algumas das quais podem ter impactos negativos consideráveis no ambiente, nomeadamente nas espécies nativas, sendo muito importante conhecer o perigo ambiental que representam.


Graças ao trabalho de uma equipa de cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, já é possível quantificar os riscos ambientais associados a cada espécie exótica no país escandinavo.


Os investigadores desenvolveram um método que permite classificar cada espécie não-indígena de acordo com o perigo que representa para os ecossistemas noruegueses numa escala com 5 categorias: Espécies de risco muito elevado, Espécies de risco elevado, Espécie de risco potencialmente elevado, Espécies de baixo risco e Espécies sem risco associado.


A classificação faz-se através de uma análise que se baseia em características específicas como a capacidade reprodutora, a taxa de crescimento, as densidades individuais, as densidades populacionais, a prevalência e o seus efeitos, que permitem representar o perigo associado a cada uma num gráfico bidimensional que tem como eixos a probabilidade das espécie se propagar e a capacidade de estabelecer-se num ambiente, e o seu impacto nas espécies autóctones e nos habitats.


Esta nova metodologia vai ser utilizada para atualização, em 2012, da Lista Negra Norueguesa, que foi publicada pela primeira vez em 2007 e que determina quão ameaçadora é cada espécie exótica para os ecossistemas deste país do Norte da Europa, estando prevista a sua aplicação a 2600 espécies.


Embora a metodologia tenha sido idealizada com base na realidade norueguesa, apresenta-se como uma ferramenta que, adaptada a outros ambientes, pode ser muito útil também noutros países, nomeadamente alguns com maiores problemas no que toca às espécies exóticas, vindo colmatar uma lacuna no conhecimento científico, já que, até à data, não existe nenhuma abordagem acordada internacionalmente para a medir o risco ambiental que cada espécie invasora representa.» in http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=48164&bl=1

(Espécies exóticas invasores ameaçam as Unidades de Conservação da biodiversidade brasileira)

(Globo Ecologia - Espécies exóticas - 23/07/2011)

(ESPÉCIES INVASORAS)

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