21/11/10

Política Nacional - Portugal aderiu ao FMI há cinquenta anos e tudo indica que vai necessitar da sua ajuda, brevemente... o (des)governo de Sócrates assim o obriga!

António de Oliveira Salazar assinou o decreto-lei da adesão de Portugal ao FMI.
António de Oliveira Salazar assinou o decreto-lei da adesão de Portugal ao FMI.

«Portugal aderiu ao FMI há cinquenta anos
Económico com Lusa  
21/11/10 08:07

A economia portuguesa marca hoje meio século desde a adesão ao FMI, quando o País receia uma nova entrada da instituição.

"O Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte: É aprovado, para adesão, o acordo relativo ao Fundo Monetário Internacional", referia o texto do Decreto-Lei 43.338, de 21 de Novembro de 1960, assinado por Américo Thomaz e, logo de seguida, pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar.

Com os mercados de dívida a tentar testar os limites das finanças públicas portuguesas e a tentar levar Portugal ao risco de incumprimento, a ameaça do Fundo Monetário Internacional (FMI) volta a aparecer na economia portuguesa, um regresso dos "homens de preto", como os portugueses chamaram aos técnicos da instituição nas intervenções passadas, em 1983 e 1977.

Se essas intervenções foram marcadas por políticas que tiveram, na altura, grandes consequências sociais, um eventual regresso da organização, dando apoio técnico ao fundo europeu de estabilidade financeira, seria mais suave, na opinião do historiador económico Pedro Lains.

Portugal passou de ilustre desconhecido a caso de sucesso do FMI


Nos cinquenta anos desde que aderiu ao FMI Portugal passou de membro tranquilo e desconhecido a um dos primeiros casos de sucesso da instituição, disse Braga de Macedo, à Lusa.
"Portugal já era membro desde 1960, um membro ordeiro. Eu lembro-me que, quando visitei o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 1969, para fazer o meu primeiro livro, falei lá com o senhor Ragazzi, um italiano, que me disse: nunca vi cá um português" lembrou o antigo ministro das Finanças, que integrou o Departamento de Pesquisa da instituição.

Se um dos objectivos do Estado Nova à data da adesão, a 21 de Novembro de 1960, era recolher o reconhecimento da comunidade internacional, depois do 25 de Abril de 1974, Portugal passou de membro tranquilo que nunca pensaria em recorrer ao Fundo a encarar o FMI como o amigo das horas difíceis, com as intervenções de 1977 e 1983, para salvar a economia portuguesa.» in http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-aderiu-ao-fmi-ha-cinquenta-anos_104892.html
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Será que o Ditador Salazar, já pensava em ajudar o protofacista, Sócrates?!!!
Sócrates, claro, afirma aos sete ventos, que o FMI não entrará em Portugal, mas ele acha que alguém acredita nele... nem a equipa governamental já o leva a sério, com desmentidos e contradições sucessivas... ao menos o Brasil tem o Tiririca, pior do que está não fica!

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