«Ângelo Lages e Fernão Nogueira felizes com crescimento da empresa
Fernão e Ângelo
A Marmilages é uma empresa de mármores e granitos, sediada em Moreiró, Gandra, que é gerida por dois cunhados.
O filho e o genro do fundador da empresa. Aniceto Lages, já falecido, criou a empresa de mármores em 1990. Hoje, a Marmilages é gerida pelo filho Ângelo Lages, de 30 anos, responsável pela administração, e pelo genro, Fernão Nogueira, de 39 anos, responsável pela produção. Os dois gerentes contam ainda com a colaboração de mais 5 funcionários.
A morar em Mouriz, Ângelo Lages começou a trabalhar na pedra desde muito novo. Nas férias escolares de verão já ajudava o pai na empresa que este criou sozinho. Depois de concluir o 12.º ano de escolaridade dedicou-se a 100 por cento ao negócio da família.
A ajudá-lo esteve sempre Fernão Nogueira, natural de Amarante. Depois de concluir o ensino básico Fernão começou a trabalhar na pedra na empresa daquele que um dia viria a ser o seu sogro. Mas o facto de ter casado com a filha do patrão não fez com que passasse a trabalhar menos, pelo contrário, o trabalho e as responsabilidades aumentaram.
Tanto Ângelo como Fernão gostam do que fazem e lutam por dar continuidade ao lema do fundador da Marmimales. Um lema que aposta na maquinização da empresa. “A nossa empresa está equipada com tecnologia de ponta. Fomos a primeira empresa do sector no país a trabalhar com determinadas máquinas. Andamos sempre à frente dos nossos concorrentes”, dizem. Se bem que a empresa não tem concorrentes à sua altura e dimensão nas redondezas.
Hoje a empresa de mármores e granitos não faz produtos finais, mas em tempos já os fez. Até 1998 a Marmilages dedicava-se apenas ao sector da construção civil e do mobiliário. Aliás, as principais fábricas de móveis da região gastavam os mármores e granitos para os móveis desta empresa. No entanto com a entrada em desuso desses modelos de mobiliário a Marmilages lançou-se noutro sector. “Quando esses móveis morreram, mudamos de rumo.
Acabamos também com as obras e apostamos na compra da matéria-prima e na sua transformação em chapa”, recordam. Hoje a empresa compra grandes e pesados blocos de pedra provenientes de todo o mundo, blocos que chegam a pesar entre 15 e 40 toneladas, e que são depois cortados e polidos em placas mais finas ou mais grossas consoante o pedido dos marmoristas a quem as vendem depois.
A Marmilages funciona, assim, como um revendedor, que não vende directamente ao cliente final. Nos dias que correm as pedras com mais saída, que representam cerca de 40 por cento das vendas, é o granito amarelo (para a construção) de Vila Real e Mondim de Basto. Mas o granito preto da Angola e Zimbabué, apesar de mais caro, também tem muita procura, assim como as pedras de África do Sul, Índia, Brasil e Noruega.
Numa altura em que o “material estrangeiro é que é bom, apesar de ser caro” os empresários revelam que têm vendido muito bem um novo material. É um material diferente, estrangeiro, usado apenas em interiores. É uma espécie de aglomerados de pedra prensados feitos à cor que o cliente quiser.» in http://www.progressodeparedes.com.pt/anoticia.aspx?id=1303
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Amarante não pode continuar a privar-se do que melhor tem; a sua força de trabalho e de empreendedorismo; por exemplo, alguém sabe quantificar o êxito dos emigrantes Amarantinos, no Mundo? - É muito difícil, são tantos...
Parabéns aos dois Empresário, com uma felicitação especial para o Empresário Amarantino Sr. Fernão Nogueira! Longa Vida à Marmilages, Portugal precisa de muitas empresas assim!
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