22/11/10

Amarante - Notícias frescas da Fábula de Curral de Burros de Chapéu de Palha...

Fábula de Curral de Burros de Chapéu de Palha, em Amarante!

Ora muito boa tarde, directamente do curral de Burros de Chapéu de Palha, em Amarante:

Não é que agora temos um elemento letrado que se julga moralmente superior, embora tenha traído o Partido do Curral, ao fazer campanha por outro Partido; escreve artigos contra o Partido do qual se diz militante; teve o rosto estampado em tábuas do curral, mas em campanha por outro Partido; defende o companheiro, para ele não se queimar na palha e, assim, preparar uma golpada nos próximos dois anos e ainda por cima, ajuda-o a arranjar militância para fazer o seu cacique, uma palavra que tanto utiliza... para atirar terra para os olhos dos Burros...

Mas, cá se vai andando com o chapéu entre as orelhas... porque um Burro de Chapéu de Palha, ganha sempre, mesmo quando leva uma grande banhada!

Interrompo a Fábula e dou a voz a um Poeta Popular, António Aleixo, pouco letrado, mas com muita sapiência:

"Sei que pareço um ladrão,
Mas há muitos que eu conheço,
Que não parecendo aquilo que são,
São aquilo que eu pareço!"

E até à próxima intervenção directamente do curral, que costuma ser semanal!

2 comentários:

  1. «Sei que pareço um ladrão,
    mas há muitos, que eu conheço,
    que, não parecendo o que eu sou,
    são aquilo que eu pareço.»
    António Aleixo, amigo de Tóssan, meu conhecido do TEUC, amigo de prof. Magalhães, pai de Romero Magalhães, meu colega também do TEUC, avô de Victor Aleixo, meu livreiro em Quarteira, ex-presidente de câmara de Loulé, e dono das papelarias Aleixo, em Loulé e Quarteira, particular pessoa de sentimentos cristãos (presumo).
    Desculpa, Helder, mas a quadra do Aleixo, que guardo de memória, teria que corrigir, a bem de bom entendedor.
    Resumindo:
    Eu pareço um ladrão.
    Muitos, que muito bem conheço, não parecendo ladrões, são o ladrão que eu pareço...
    A mim me pesa de parecer ladrão e a eles nada lhes pesa de serem veros ladrões piores milhentas vezes do que zés de telhado!

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  2. Vale, Amigo Poeta Ângelo Ôchoa!

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