06/05/08

Bob Geldof - O Músico da Boa Música e das Grandes Causas!


Bob Geldof - "The Great Song of Indifference"

BOB GELDOF - "THIS IS THE WORLD CALLING" - (live)

Pink Floyd & Bob Geldof - "Nobody Home"

David Gilmour & Bob Geldof - "Comfortably Numb"

BOB GELDOF and THE BOOMTOWN RATS - "I don't like Mondays"

Bon Jovi & Bob Geldof - "I don't like Mondays" - (live)



«Bob Geldof

Bob Geldof KBE (Dún Laoghaire, 5 de Outubro de 1954) é um cantor, compositor e humanista irlandês.

Boomtown Rats
Geldof chegou à fama no meio da década de 70 como líder dos Boomtown Rats, um grupo rock bastante ligado ao movimento punk. Em 1978 conseguiram o seu primeiro êxito, com o single “Rat Trap” a chegar a Nº 1 de vendas, tornando-se o primeiro da chamada new wave a consegui-lo. “I Don´t Like Mondays” foi o segundo single, e foi igualmente bem sucedido e controverso, já que foi escrito como consequência da tentativa de massacre por Brenda Ann Spencer na sua escola em San Diego na Califórnia no princípio de 1979. A banda escreveu a música imediatamente a seguir e chegou a Nº 1 de vendas antes do final do ano.
Geldof depressa ficou conhecido como um activo porta-voz da música rock. A sua participação no programa irlandês “Late Late Show”, gerou protestos da parte do público. Teve um sucesso limitado como ator, sendo o seu papel no filme de 1982, The Wall dos Pink Floyd o único a merecer registro.

Band Aid
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Consciente de que sozinho pouco ou nada poderia fazer, pediu ajuda a Midge Ure dos Ultravox e juntos depressa escreveram a música Do They Know It’s Christmas?. Juntamente com o Bono e The Edge (ambos do U2), Boy George, Paul McCartney, entre outros.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ Richard Skinner da “BBC Radio 1”, mas em vez de discutir o seu novo álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a idéia de editar um single de caridade, de tal forma que quando do recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia de músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia. Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em toda a história dos tops do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música “We Are The World” da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contato de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas dos dois lados do Atlântico.

Live AidNão satisfeito com o enorme sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com os Rats) o concerto de caridade Live Aid, que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher, primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo. Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir (título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês. No entanto por cortesia há quem lhe chame “Sir Bob Geldof” e até mesmo “Santo Bob”.
Bob Geldof é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo – e também um dos mais "mal educados", não hesitando em dizer asneiras em público sempre que isso fosse necessário para mostrar o seu ponto de vista.
Nesta altura os Boomtown Rats separaram-se e Geldof retomou a sua carreira a solo, editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com David Gilmour (do Pink Floyd).

Live 8
Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 na luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de Julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid. Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os interesses das nações africanas.
'''Angola é governada por criminosos.
Bob Geldof, em Lisboa, citado pela RTP, 6 de Maio de 2008
Mais de 1000 músicos tocaram no evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações de rádio.

Discografia

Com os Boomtown Rats
The Boomtown Rats - 1977
Tonic For The Troops - 1978
The Fine Art Of Surfing - 1979
Mondo Bongo - 1981
V Deep - 1982
In The Long Grass - 1985

A Solo
Deep In The Heart Of Nowhere - 1986
The Vegetarians Of Love - 1990
The Happy Club - 1992
Loudmouth, The Best Of Bob Geldof And The Boomtown Rats - 1994 (Colectânea)
Rat - 2000
Sex, Age And Death - 2001» in Wikipédia.

«Desenvolvimento: As guerras deste século serão travadas pelos recursos alimentares - Bob Geldof

Lisboa, 06 Mai (Lusa) - As guerras do futuro serão travadas pelo controle dos recursos alimentares, já que o Mundo tem demasiada população e a comida não chega para todos, declarou hoje em Lisboa o músico e activista irlandês Bob Geldof.
"O século XXI, tal como os passados, não estará livre de guerras", disse Geldof no decorrer de um almoço-conferência com o tema "Desenvolvimento Sustentável - Fazer a Diferença", organizado em Lisboa pelo Banco Espírito Santo e o jornal Expresso.
"As guerras do futuro serão travadas pelos recursos [alimentares]" já que "o Mundo tem pouco, somos demasiados e não nos conseguimos alimentar", disse o organizador dos festivais Live Aid e Live 8, fazendo um contraponto com as "guerras ideológicas" do século XX.
A Humanidade, acrescentou o músico, só consegue "ir gerindo a situação [do desiquilíbro na distribuição de recursos alimentares] através dos combustíveis fósseis".
Só que essa solução não é sustentável, considerou o activista, para quem "a definição de desenvolvimento sustentável" é relativamente simples.
"Não temos desenvolvimento sustentável quando usamos uma porção dos recursos da Natureza mais rapidamente do que a Natureza consegue, naturalmente, regenerar-se", disse o activista irlandês, que discursou mais de vinte minutos de improviso a seguir às intervenções do presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, e do presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado.
A solução duradoura, disse Geldof, "está na acção de cada uma das pessoas", já que "os políticos não vão fazer mudanças sem serem empurrados pelos eleitores".
"Cada acto individual é um acto político. Se hoje todos dissermos ´não vou de carro para o trabalho, vou de bicicleta` podemos mudar a política de um país no espaço de um ano", afirmou o músico antes de dar um nome a este tipo de iniciativa: "liderança pessoal", que no entender de Geldof é igual a "responsabilidade individual".
Bob Geldof recordou igualmente o momento em que decidiu iniciar o seu próprio "acto individual".
"Descobri isto em 1984. Numa tarde de Outubro eu estava em Londres com a minha mulher e a minha filha. Na televisão passava uma notícia da BBC", no "Six O´Clock News".
"Treze milhões de pessoas estavam a morrer de fome [na Etiópia]. O jornalista escolhia as palavras com cuidado - via-se que estava enojado - e as suas palavras [para mim] foram perfeitas", lembrou o activista.
"Estes milhares de pessoas - na sua maioria crianças, muitos miúdos de cinco anos, com miúdos de três anos ao colo porque os pais lhes tinham dado a última comida antes de eles próprios morrerem - sentaram-se num canto da Etiópia e esperaram que o Mundo os ajudasse".
"Aquele noticiário foi como um olho de Cíclope [sempre aberto], forçou-nos a ver a mão vazia da Humanidade", afirmou o músico.
"Percebi que era preciso algo mais do que uma moedinha na caridade, era preciso um acto individual. Escrevi uma canção, peguei nos meus amigos e fiz deles meus "parceiros". Eles eram meus rivais no mundo da música [todos a querer sucesso com os seus discos] mas fiz deles sócios", contou.
O resultado ficou para a história. "Fizemos 200 milhões de dólares", conta Bob Geldof antes de reconhecer que o Live Aid lidou só com "os sintomas da pobreza".
"As verdadeiras causas são políticas e económicas. Por isso também as soluções são políticas e económicas", explicou.
"[Na Europa] pagamos impostos para produzir, pagamos impostos para armazenar e pagamos impostos vergonhosos, imorais, abjectos para destruir comida em excesso".
"E assim estou aqui diante de vós. 25 anos depois. É irónico que ainda tenha de dizer ´Feed the World` (Alimentem o Mundo). Nunca pensei que fosse preciso fazê-lo depois deste tempo todo". NVI; Lusa/Fim"» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/e5aa16ce77c70636e6860d.html

"I Don't Like Mondays (tradução)
Bob Geldof
Composição: Bob Geldof

Eu Não Gosto Segundas-feiras

O pedaço de silicone dentro de sua cabeça
Foi trocado para sobrecarregar
Ninguém vai para a escola hoje,
Ela vai os fazer ficar em casa,
E o papai não entende isto,
Ele sempre disse que ela era boa como ouro,
E ele pode ver
Nenhuma razão
Porque há
Nenhuma razão
Que razão que você precisa para ser mostrado. Oh! Oh! Oh! Oh!

Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Eu quero tirar o dia inteiro abaixo.

A máquina de telex é mantida tão limpa,
E digita para um mundo de espera,
A mãe dela se sente tão chocada,
O mundo do pai é balançado,
E os pensamentos deles viraram à própria menininha deles
Bem, doce dezesseis anos não são agudos ótimos para ela.
E não está tão limpo para admitir derrota,
Poderia haver
Nenhuma razão
Porque há
Nenhuma razão
Que razão da que você precisa. Oh! Oh! Oh! Oh!

Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Eu vou tirar o dia inteiro abaixo, abaixo, abaixo.
Eu atirarei tudo abaixo.

E todos os jogadores pararam agora no pátio de recreio
Ela quer brincar com os brinquedos dela um tempo.
E escola está fora, oh e logo nós aprenderemos que a lição hoje é como morrer.
E então o alto-falante crepita,
E o capitão agarra com os problemas e o como é e por que é
E ele pode ver
Nenhuma razão
Porque há
Nenhuma razão
Que razão que você precisa para ser dado morto, morto. Oh! Oh! Oh!
E o pedaço de silicone dentro de sua cabeça
Foi trocada para sobrecarregar
Oh! Oh! Ninguém vai ir para a escola hoje,
Ela vai os fazer ficar em casa,
E o papai não entende isto,
Ele sempre disse que ela era boa como ouro,
E ele pode ver
Nenhuma razão
Porque há
Nenhuma razão
Que razão que você precisa para ser mostrado. Oh! Oh! Oh! Oh!

Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Me diga por que
Eu não gosto, (Me diga por que) eu não gosto.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras
Me diga por que
Eu não gosto, (Me diga por que) eu não gosto.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Me diga por que
Eu não gosto segundas-feiras.
Eu quero tirar o dia inteiro abaixo."

Mais informações sobre este músico e ativistas, no seu site:
http://www.bobgeldof.info/


Sem comentários:

Enviar um comentário