«40 anos depois da sua morte
Martin Luther King Jr. morreu há 40 anos mas o seu espírito mantém-se mais vivo do que nunca. Será que o seu sonho americano vai finalmente ser realizado?
Martin Luther King Jr. nasceu a 15 de Janeiro de 1929, em Atlanta, Geórgia. Foi pastor baptista mas também o líder da integração de milhares de negros, principalmente mulheres, que ainda viviam oprimidos na sociedade norte-americana.
Em 1955, depois de uma mulher negra, de nome Rosa Parks, ter sido presa por se recusar a ceder o lugar a um homem branco, Martin Luther King organizou um boicote de 381 dias ao sistema de autocarros de Montgomery, no Alabama.
Sentada num banco do autocarro, um homem branco exigiu que Rosa Parks se levantasse para lhe dar o lugar. A mulher recusou apesar das regras vigentes que obrigavam os negros a ceder os seus lugares aos brancos, fruto das leis de segregação que impunham a separação de raçs nos autocarros, restaurantes e lugares públicos
no Sul dos EUA. Durante o boicote, que serviu para protestar contra a segregação racial em vigor no sistema de transportes, Martin Luther King sofreu ameaças, foi preso e viu a sua casa ser atacada.
O discurso de 1963, I Have a Dream, ainda ecoa na mente de todos os americanos. Em frente ao Memorial Lincoln, em Washington, durante a marcha pelo emprego e pela liberdade, abriu o seu coração e revelou a 200 mil pessoas o seu sonho: um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
«Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a rectidãoo como um rio caudaloso.» MLK
Martin Luther King Jr. foi um dos maiores oradores da história. Mostrava-se totalmente contra
a guerra do Vietname, defendia que todos nasciam iguais e acreditava numa nação que não julgasse os homens pela cor de sua pele mas sim pelo seu carácter.
O Pastor Baptista organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A sua luta começou a ter resultados entre 1960 e 1965 quando foi aprovada a legislação que acabava com a segregação social e dava o direito de voto aos afro-americanos, nomeadamente com a aprovação da Lei de Direitos Civis em 1964, e da Lei de Direitos Eleitorais em 1965.
«As pessoas oprimidas não podem permanecer oprimidas para sempre.» MLK
Aos 35 anos tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz pela sua capacidade de liderança pela não violência e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.
Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional em sua homenagem. É celebrado, todos os anos, na terceira segunda-feira do mês de Janeiro, data próxima do seu aniversário, e é um dos três feriados nacionais dos Estados Unidos em homenagem a uma pessoa.
Martin Luther Kig Jr. foi assassinado por um atirador furtivo na varando do Motel Lorraine, em Memphis, no Tenesse. A 4 de Abril de 1968 desaparecia um dos maiores oradores da história.
Rita Afonso@ e Vera Moutinho@» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/814347.html
«O Dr. Martin Luther King, Jr. (15 de janeiro de 1929, Atlanta, Geórgia – 4 de abril de 1968, Memphis, Tennessee) foi um pastor e ativista político estadunidense. Pertencente à Igreja Batista, tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis (para negros e mulheres, principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".
Vida familiar
Luther King nasceu em Atlanta, filho de Martin Luther King (pai) e Alberta Williams King (registros de nascimentos para Martin Luther King Junior confirmam seu nome como sendo Michael)[carece de fontes?]. King se graduou no Morehouse College, em 1948, com um bacharelado em sociologia. No Morehouse, King foi mentorado por Benjamin Mays, um ativista dos direitos civis. Em 1951 viria a formar-se no Seminário Teológico Crozer, em Chester, Pensilvânia, e em 1954 se tornou pastor da Igreja Batista, em Montgomery, Alabama. Em 1955 recebeu um PhD em Teologia Sistemática pela Universidade de Boston, razão pela qual muitos se referem à ele como Doutor Martin Luther King.
Casamento e filhos
Luther King se casou com Coretta Scott King (27 de Abril de 1927 - 30 de Janeiro de 2006) em 18 de junho de 1953. O pai de King realizou a cerimônia de casamento na casa dos pais de Scott em Marion, Alabama.
Ativismo político
Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de 381 dias, co-liderada por King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a segregação em transporte público.
Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte, o que foi criticado pelo mais democrático e mais radical Comitê Não-Violento de Coordenação Estudantil (CNVCE, ou em inglês, SNCC, Student Nonviolent Coordinating Committee). O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas Batistas. King era seguidor das idéias de desobediência civil não-violenta preconizadas por Mohandas Gandhi (líder político indiano também conhecido como Mahatma Gandhi), e aplicava essas idéias nos protestos organizados pelo CLCS. King acertadamente previu que manifestações organizadas e não-violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos EUA, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis; e essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos EUA a partir do começo da década de 1960.
Martin Luther King Jr. profere o seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" em março de 1963 frente ao Memorial Lincoln em Washington, durante a chamada "marcha pelo emprego e pela liberdade".Ele organizou e liderou marchas a fim de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
King e o CLCS escolheram com grande acerto os princípios do protesto não-violento, ainda que como meio de provocar e irritar as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos - invariavelmente estes últimos retaliavam de forma violenta. O CLCS também participou dos protestos em Alabany (1961-2), que não tiveram sucesso devido a divisões no seio da comunidade negra e também pela reação prudente das autoridades locais; a seguir participou dos protestos em Birmingham (1963), e do protesto em St. Augustine (1964). King, o CLCS e o CNVCE uniram forças em dezembro de 1964, no protesto ocorrido na cidade de Selma.
Em 14 de outubro de 1964 King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua liderança na resistência não-violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.
Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama, Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e a segunda em 9 de março.
Na primeira, marcharam 525 pessoas por apenas 6 blocos; a intervenção violenta da polícia interrompeu a marcha. As imagens da violência foram transmitidas para todo o país, e o dia ganhou o apelido de Domingo Sangrento. King não participou desta marcha: encontrava-se em negociações com o presidente estado-unidense, e não deu sua aprovação para a marcha tão precoce.
A segunda marcha foi interrompida por King nas proximidades da ponte Pettus, nos arredores de Selma, uma ação que parece ter sido negociada antecipadamente com líderes das cidades seguintes. Este ato tresloucado causou surpresa e indignação de muitos ativistas locais.
A marcha finalmente se completou na terceira tentativa (25 de março de 1965), com a permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi durante esta marcha que Stokely Carmichael (futuro líder dos Panteras Negras) criou a expressão "Black Power".
Antes, em 1963, King foi um dos organizadores da marcha em Washington, que inicialmente deveria ser uma marcha de protesto, mas depois de discussões com o então presidente John F. Kennedy, acabou se tornando quase que uma celebração das conquistas do movimento negro (e do governo) - o que irritou bastante ativistas mais radicais e menos ingênuos.
A partir de 1965 o líder negro passou a duvidar das intenções estadunidenses na Guerra do Vietnã. Em fevereiro e novamente em abril de 1967, King fez sérias críticas ao papel que os EUA desempanhavam na guerra. Em 1968 King e o SCLC organizaram uma campanha por justiça sócio-econômica, contra a pobreza (a Campanha dos Pobres), que tinha por objetivo principal garantir ajuda para as comunidades mais pobres do país.
Também deve ser destacado o impacto que King teve nos espetáculos de entretenimento popular. Ele conversou com a atriz negra do seriado Star Trek original, Nichelle Nichols, quando ela ameaçava sair do programa. Nichelle acreditava que o papel não estava ajudando em nada sua carreira e que o estúdio a tratava mal, mas King a convenceu de que era importante para o negro ter um representante num dos programas mais populares da televisão.
Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas anos depois repudiou sua confissão. A viúva de King, Coretta Scott King, junto com o restante da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100 mil dólares pelo assassinato de King.
Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional nos EUA para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data próxima ao aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado foi cumprido em todos os estados do país.» in Wikipédia.
Martin Luther King, Jr.'s, o último discurso!
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É bom recordar que houve homens assim: contra tudo e contra todos, oferecendo a própria vida pela dignidade da raça humana, pela liberdade, contra o ódio, racismo, todo o tipo de violência; em suma, tentando dar mais sentimento e racionalidade, contra alguns instintos animais selvagens que todos temos, mas que devemos educar e orientar para o bem comum! Viva Martin Luther King Jr.!
Ficaram para a posterioridade as suas palavras: "I have a dream!"
Gostei muito de o recordar aqui no teu blogue. A Humanidade avança com Homens assim.
ResponderEliminarFaltam mais Homens deste calibre!
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