12 de Abril de 2008, 16:00
Santarém, 12 Abr (Lusa) -- O presidente da Associação Nacional de Professores (ANP) afirmou hoje que a "grande vitória" resultante do acordo entre Ministério da Educação e os sindicatos é o fim da "crispação crescente nas escolas".
"Estamos agradados positivamente pelos sinais que dá para as escolas, após a discussão dos problemas durante a negociação. Essa é que é a grande vitória", disse à Agência Lusa João Grancho, afirmando esperar que "no futuro se mantenha".
O presidente da ANP assegurou estar "agradado positivamente" com o acordo, por "retirar o estado de crispação crescente nas escolas, provar que o diálogo é possível e que os professores estão sempre disponíveis para negociar".
Segundo João Grancho, "foi dado um passo qualitativamente importante" para obter o "envolvimento dos professores".
"Não só nos critérios da avaliação, mas também na disponibilidade prática para a sua aplicação e na própria gestão do tempo dos professores na sua avaliação", detalhou João Grancho.
Depois de mais de sete horas de negociações, os sindicatos e o Ministério da Educação chegaram esta madrugada a um entendimento -- que os primeiros reclamam como "vitória" e a tutela classifica de "aproximação" entre as duas partes -- que permite avançar com a avaliação de desempenho baseada em quatro parâmetros, aplicados de igual forma em todas as escolas.
Os únicos critérios que contam para a avaliação este ano lectivo e que constam de documento distribuído no final de uma reunião entre ambas as partes são: a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua, quando obrigatória.
Estes quatro itens integram o regime simplificado de avaliação de desempenho, aplicam-se a todos os professores contratados e aos dos quadros em condições de progredir na carreira e abrangem sete mil professores.» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/bd1440d171e9f31c32b002.html
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Depois disto, de se constatar mais uma vez que a tutela andou a brincar com milhares de docentes e, mais gravoso, com o bem estar da Escola Pública e com milhares de alunos, foi preciso uma maratona negocial pela noite dentro, para que a Senhora do Ministério da Educação, comece a dar sinais de recuo de uma política incendiária que tentou instituir na Educação Portuguesa. Mas, pasme-se, o Senhor Jorge Pedreira veio referir que este facto não se tratou de um recuo, mas antes, da constatação que as Escolas não estavam preparadas para o Processo de Avaliação que ele ajudou a implementar... Agora a culpa é das Escolas, os Senhores recuaram, mas claro, a culpa é das Escolas... ou do Sistema!
Depois disto, de se constatar mais uma vez que a tutela andou a brincar com milhares de docentes e, mais gravoso, com o bem estar da Escola Pública e com milhares de alunos, foi preciso uma maratona negocial pela noite dentro, para que a Senhora do Ministério da Educação, comece a dar sinais de recuo de uma política incendiária que tentou instituir na Educação Portuguesa. Mas, pasme-se, o Senhor Jorge Pedreira veio referir que este facto não se tratou de um recuo, mas antes, da constatação que as Escolas não estavam preparadas para o Processo de Avaliação que ele ajudou a implementar... Agora a culpa é das Escolas, os Senhores recuaram, mas claro, a culpa é das Escolas... ou do Sistema!
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