21/03/08

Madredeus - O encanto da música erudita!


















Esta banda constituiu-se como uma referência de excelência, na música moderna Portuguesa

Madredeus - "Haja o que houver"

Madredeus - "O Pastor"

Madredeus - "A Vaca de Fogo"

Madredeus - "Alfama"

Madredeus - "Guitarra"

Madredeus - "Maio Maduro Maio"

Madredeus - "Oxalá" - (Hoping)

Madredeus - "O sonho"

Madredeus - "O Labirinto Parado" - (The Still Labyrinth)


Madredeus - "A Cantiga do Campo"

Madredeus - "Ao Longe O Mar"

Madredeus - "Silêncio"

Madredeus - "Moro em Lisboa"

Madredeus - "Faluas do Tejo"

Madredeus - "Vem" - (além de toda a solidão)

Madredeus - "O Brasil" - (1988)

Madredeus - "Adeus"

Madredeus - "Os dias são a noite"

Madredeus - "Pomar das Laranjeiras" - (The Orange Tree Garden)

Madredeus - "Matinal" - (Morning)

Madredeus - "Pregão"

«Os Madredeus são o grupo musical português de maior projeção mundial. A sua música combina influências da música tradicional portuguesa com a música erudita e com a música popular contemporânea, com destaque para a música popular brasileira (sobretudo a bossa nova).
A musicalidade do grupo sempre foi erroneamente referida como fado, gênero musical português mais conhecido internacionalmente, sobretudo pela imprensa fora de Portugal. O grupo jamais se descreveu desta forma, ainda que declarasse existir uma aproximação ao "espírito musical" do fado.
Em seus vinte anos de carreira, os Madredeus lançaram 14 álbuns e estiveram em turnê em 41 países - incluindo a Coréia do Norte e um festival de música na Noruega, dentro do círculo polar ártico.

Surgimento

Os elementos fundadores do grupo foram: Pedro Ayres Magalhães (violão), Rodrigo Leão (teclados), Francisco Ribeiro (violoncelo), Gabriel Gomes (acordeão) e Teresa Salgueiro (voz). Magalhães e Leão formaram o grupo em 1985, Ribeiro e Gomes juntaram-se a eles em 1986. Na sua busca por uma vocalista, descobriram Teresa Salgueiro numa casa nocturna de Lisboa, quando esta cantava alguns fados numa reunião informal de amigos. Teresa foi convidada para uma audição e aí surgia o grupo, o qual ainda não tinha um nome. A proposta inicial era a de uma oficina criativa, à qual todos os músicos levavam suas idéias e compunham em conjunto os temas e arranjos. Em 1987, o local de trabalho do grupo, o Teatro Ibérico (antiga igreja do Convento das Xabregas, no bairro lisboeta da Madredeus) serviu de estúdio de gravação para mais de quinze temas reunidos à época em um LP duplo, depois convertido para o formato de CD. Chamaram-no de Os dias da Madredeus e daí viria o nome do grupo. O caráter inovador do álbum fez com que os Madredeus se tornasse um fenômeno instantâneo de popularidade em Portugal à época.

Primeira fase

Concerto dos Madredeus em Aveiro, 1 de Agosto de 2005.Em 1990 foi editado o segundo disco dos Madredeus, Existir, que teve na canção O Pastor um grande sucesso. Apesar disso, o grupo era relativamente desconhecido no estrangeiro. Isto mudou quando os Madredeus deram uma série de concertos na Bélgica onde decorria a Europália, uma exposição que no ano de 1991 foi dedicada à cultura portuguesa. Outro fato que contribuiu para que os Madredeus se tornassem conhecidos no estrangeiro foi o uso da canção "O Pastor" num filme publicitário na Grécia, à revelia do grupo. Seguiu-se um disco gravado ao vivo em Lisboa, no qual o grupo interpretava canções dos dois primeiros discos e incluía novos temas, um dos quais ("Mudar de Vida") com a participação do guitarrista Carlos Paredes.
Em 1994 a banda lança O Espírito da Paz, um álbum que consolida o grupo no estrangeiro. O disco alcançou o primeiro lugar das tabelas de Espanha e levou o grupo a uma longa digressão internacional, a qual incluiu o Brasil e alguns países do Extremo Oriente .
Durante as sessões de gravação de O Espírito da Paz, que decorreram em Inglaterra, os Madredeus gravaram outro disco, que seria editado em 1995. Wim Wenders, impressionado com a música do grupo, os tinha convidado para musicarem um filme sobre Lisboa, chamado Lisbon Story (no Brasil, "O Céu de Lisboa"; em Portugal, "Viagem a Portugal"), do qual o grupo foi protagonista. A banda sonora deu ao grupo ainda maior projecção internacional.

Segunda fase

Em 1995, incorporam-se nos Madredeus os músicos Carlos Maria Trindade, no lugar do tecladista Rodrigo Leão, e o violonista José Peixoto. Em 1996, Francisco Ribeiro e Gabriel Gomes deixam o grupo e em 1997, os Madredeus gravaram o primeiro álbum com a atual formação, intitulado O Paraíso. No mesmo ano ingressa no grupo Fernando Júdice (baixo acústico).
Em 1998, o grupo foi convidado a ser a atração do concerto de abertura da Expo'98 em Lisboa, ocasião na qual se apresentaram ao lado do tenor espanhol José Carreras. A parceria inusitada renderia outros encontros futuros.
O ano de 2000 marcou o lançamento do álbum Antologia, com canções de toda a discografia do grupo até então e mais duas canções inéditas: a bossanovista Oxalá e 'As Brumas do Futuro', tema do filme de estréia da atriz portuguesa Maria de Medeiros como diretora, "Capitães de Abril", sobre a Revolução dos Cravos.
Em 2001, o grupo lança Movimento, o segundo álbum de estúdio com a nova formação, e depois deste alguns álbuns experimentais que causaram acaloradas discussões entre os fãs e críticos: "Electronico", uma compilação de versões eletrônicas das canções do Madredeus feitas por alguns dos músicos eletrônicos mais renomados da Europa, e Euforia, um álbum duplo com canções gravadas ao vivo pelo grupo com a "Vlaams Symfonisch Radio-orkest", Orquestra Sinfônica da Rádio Flamenga, da Bélgica.
Em 2004, o Madredeus entrou em estúdio e de lá saíram canções suficientes para dois álbuns: "Um Amor Infinito", dedicado aos fãs de todo o mundo, e "Faluas do tejo", este último sendo considerado uma homenagem à cidade de Lisboa, terra natal do grupo.

Ano sabático e projetos paralelos

O ano de 2007 foi um ano sabático para o Madredeus. Seus integrantes desenvolveram projetos paralelos ao trabalho da banda, como Teresa Salgueiro, que lançou naquele ano dois álbuns, ambos produzidos por Pedro Ayres Magalhães, e a dupla José Peixoto e Fernando Júdice, que criaram o grupo Sal unindo-se à voz de Ana Sofia Varela e a percussão de Vicky.
Os integrantes do Madredeus sempre tiveram liberdade para conduzir projetos paralelos ao grupo: Carlos Maria Trindade, Pedro Ayres Magalhães, José Peixoto e Fernando Júdice atuam freqüentemente como produtores musicais. Trindade e Peixoto tem sólidas carreiras como solistas e, mais recentemente, José Peixoto e Fernando Júdice têm trabalhado em projetos conjuntos, como o álbum Carinhoso, no qual os dois músicos revisitam o repertório do compositor brasileiro Pixinguinha, e o supracitado grupo Sal.
Em 28 de novembro de 2007, porém, o anúncio da saída de Teresa Salgueiro, Fernando Júdice e José Peixoto tomou os fãs do grupo de surpresa. Pedro Ayres Magalhães declarou que o futuro do grupo é incerto e que, na opinião dele, torna-se difícil pensar em um retorno sem a presença de Teresa Salgueiro, cuja voz tornou-se emblemática para os Madredeus.

Madredeus e os países lusófonos

No Brasil, o grupo ficou conhecido pelo grande sucesso de suas apresentações em casas de espetáculo por todo o país - sempre com lotação esgotada, em que pese a quase ausência das músicas do grupo nas rádios brasileiras - e também por suas apresentações ao ar livre, com destaque para os concertos que realizou no Pelourinho, em Salvador, Bahia (1995), na Praia de Icaraí, em Niterói, estado do Rio de Janeiro (1997) e no Parque do Ibirapuera, São Paulo, e na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (2000), ambas por ocasião das comemorações dos 500 anos de descobrimento lusitano do Brasil. As canções do grupo também já foram tema de diversas produções televisivas no Brasil, desde a novela "As Pupilas do Senhor Reitor" (1995)(com a canção "A Vaca de Fogo) à minissérie da Rede Globo de Televisão "Os Maias" (2001)(com as canções "Matinal", "Haja o que Houver", "As Ilhas dos Açores" e a canção que se tornou o tema de abertura da referida produção televisiva, a emblemática "O Pastor".
O grupo também já se apresentou em Angola, Cabo Verde e Macau.

Discografia

Os Dias da MadreDeus (1987)
Existir (1990)
Lisboa (1992, ao vivo, gravado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa)
O Espírito da Paz (1994)
Ainda (1995, banda sonora de Lisbon Story)
O Paraíso (1997, primeiro álbum com a atual formação do grupo)
O Porto (1998, ao vivo, gravado no Coliseu do Porto, no Porto)
Antologia (2000, coletânea com duas canções inéditas)
Movimento (2001)
Palavras Cantadas (2001, coletânea direcionada ao público brasileiro e abrangendo o trabalho do grupo entre os anos de 1990 e 2000)
Electronico (2002) - releitura eletrônica de vários temas do grupo
Euforia (2002, ao vivo, com a participação da Flemish Radio Orchestra)
Um Amor Infinito (2004)
Faluas do Tejo (2005)

Videografia

Les Açores de Madredeus (1995) - documentário francês sobre o Madredeus filmado nos Açores, em VHS e DVD
Lisbon Story/Viagem a Lisboa(Portugal)/O Céu de Lisboa(Brasil) (1995) - filme escrito e dirigido por Wim Wenders, em VHS e DVD
O Espírito da Paz (1998) - VHS
O Porto (1998) - concerto ao vivo no Coliseu do Porto, em VHS
Euforia (2002) - concerto ao vivo do Madredeus com a Flemish Radio Orchestra, em DVD
Mar (2006) - registro da apresentação do Madredeus e do Lisboa Ballet Contemporáneo, em DVD

Regravações

As canções do Madredeus têm ganhado regravações feitas por diversos artistas:

A cantora portuguesa Marta Dias gravou O Sonho, do álbum O Paraíso;
A banda portuguesa de heavy metal Moonspell gravou Os Senhores da Guerra, do álbum O Espírito da Paz;
As cantoras brasileiras Zizi Possi e Luiza Possi, bem como o tenor espanhol José Carreras, gravaram Haja o que houver, do álbum O Paraíso que havia sido registrada em disco, antes do Madredeus, pela banda de rock portuguesa Delfins;
A cantora brasileira Rebeca Mata gravou O Mar, do álbum O Espírito da Paz;
O grupo instrumental brasileiro Quarteto Pererê gravou As Montanhas, do álbum Os dias da Madredeus;
A cantora brasileira Mylene lançou, em 2007, um álbum inteiramente dedicado às canções do Madredeus, com dezesseis temas de diversos álbuns.» in Wikipédia.

"Madredeus - Ao Longe O Mar

Porto calmo de abrigo
De um futuro maior
Porventura perdido
No presente temor
Não faz muito sentido
Não esperar o melhor
Vem da névoa saindo
A promessa anterior
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei
Parada a olhar
Sim, eu canto a vontade
Canto o teu despertar
E abraçando a saudade
Canto o tempo a passar
Quando avistei ao longe o mar
Ali fiquei
Parada a olhar
Quando avistei ao longe o mar
Sem querer, deixei-me ali ficar"

Mais informações sobre este grupo de grande qualidade, no seu site:
http://www.madredeus.com/entrada.asp























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