«A sugestão do socialista António Vitorino lançada no espaço "Notas Soltas" da RTP para que o Governo suspenda o modelo de avaliação dos professores e o aplique apenas em regime experimental mereceu já hoje a completa rejeição por parte do Ministério da Educação.
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"Suspender (o modelo de avaliação dos docentes) está fora de questão", assim declarou já hoje à RTP o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, em resposta à sugestão de António Vitorino. Durante a intervenção da noite de segunda-feira no espaço de comentário "Notas Soltas", Vitorino sugeriu ao Governo para que adoptasse um modelo experimental de avaliação dos professores como forma de resolver o impasse entre a classe e o Ministério da Educação. Aquele destacado quadro do PS defendeu que o Governo deve aceitar que a aplicação do novo modelo de avaliação dos docentes seja "aferida" ao longo do tempo e não concretizado "instantaneamente". O secretário de Estado Jorge Pedreira, encarregue da resposta à sugestão de Vitorino, afirmou no Jornal da Tarde da RTP que a equipa da Educação tem "a maior simpatia pela proposta, que temos a certeza se destina a reduzir o nível de conflitualidade e a criar mais confiança no sistema de avaliação do pessoal docente". No entanto, Jorge Pedreira tornou claro que a equipa do Ministério da Educação não levará em conta as sugestões de António Vitorino. "Há um problema com qualquer ideia de experimentar o modelo de avaliação. E o problema é que uma das funções da avaliação do desempenho do pessoal docente é de regular a progressão na carreira e ter informações para a renovação do contrato dos professores", sublinhou o secretário de Estado da Educação, para advertir que, "se este sistema não tivesse consequências, os professores ou não progrediam ou progrediam de forma automática e não me parece que os professores e os sindicatos estejam disponíveis para aceitar que não há progressões enquanto se experimenta o modelo e também não me parece - porque foi o que levou à alteração da avaliação do desempenho - que seja aceitável que houvesse progressão automática". Fenprof investe forças junto dos parlamentares da Oposição Depois da luta levada para a rua com a manifestação do último sábado em Lisboa, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) pretende agora sensibilizar os deputados dos vários grupos parlamentares para forçar o debate com a ministra da Educação durante a sua audição no Parlamento, na próxima semana. A estrutura sindical dos professores aguarda ainda uma resposta de Palácio de Belém, depois de ter pedido uma reunião com o Presidente Cavaco Silva, a quem pretendem "apresentar as suas preocupações". Actualmente a levar a cabo semanas de luto nas escolas, a Fenprof admite a convocação de novas greves e manifestações semanais durante o mês de Abril e Maio. Avaliação dos professores regressa ao Parlamento pela mão da Oposição No próximo dia 26 de Março, a Assembleia da República vai voltar a debater a avaliação dos professores, assunto que regressa ao hemiciclo pela mão do PCP e CDS-PP, que apresentaram projectos nos quais pedem ao Governo a suspensão do processo. O projecto de resolução do PCP foi entregue a 8 de Fevereiro e pede ao Governo para que suspenda até final do actual ano lectivo o decreto sobre a avaliação do desempenho dos professores. Com os mesmos objectivos, o projecto do CDS-PP foi entregue na última quinta-feira. O PSD não apresentou qualquer projecto sobre esta matéria, mas associa-se aos populares e aos comunistas na exigência da suspensão do processo de avaliação dos docentes.» in http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=332422&visual=26
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"Suspender (o modelo de avaliação dos docentes) está fora de questão", assim declarou já hoje à RTP o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, em resposta à sugestão de António Vitorino. Durante a intervenção da noite de segunda-feira no espaço de comentário "Notas Soltas", Vitorino sugeriu ao Governo para que adoptasse um modelo experimental de avaliação dos professores como forma de resolver o impasse entre a classe e o Ministério da Educação. Aquele destacado quadro do PS defendeu que o Governo deve aceitar que a aplicação do novo modelo de avaliação dos docentes seja "aferida" ao longo do tempo e não concretizado "instantaneamente". O secretário de Estado Jorge Pedreira, encarregue da resposta à sugestão de Vitorino, afirmou no Jornal da Tarde da RTP que a equipa da Educação tem "a maior simpatia pela proposta, que temos a certeza se destina a reduzir o nível de conflitualidade e a criar mais confiança no sistema de avaliação do pessoal docente". No entanto, Jorge Pedreira tornou claro que a equipa do Ministério da Educação não levará em conta as sugestões de António Vitorino. "Há um problema com qualquer ideia de experimentar o modelo de avaliação. E o problema é que uma das funções da avaliação do desempenho do pessoal docente é de regular a progressão na carreira e ter informações para a renovação do contrato dos professores", sublinhou o secretário de Estado da Educação, para advertir que, "se este sistema não tivesse consequências, os professores ou não progrediam ou progrediam de forma automática e não me parece que os professores e os sindicatos estejam disponíveis para aceitar que não há progressões enquanto se experimenta o modelo e também não me parece - porque foi o que levou à alteração da avaliação do desempenho - que seja aceitável que houvesse progressão automática". Fenprof investe forças junto dos parlamentares da Oposição Depois da luta levada para a rua com a manifestação do último sábado em Lisboa, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) pretende agora sensibilizar os deputados dos vários grupos parlamentares para forçar o debate com a ministra da Educação durante a sua audição no Parlamento, na próxima semana. A estrutura sindical dos professores aguarda ainda uma resposta de Palácio de Belém, depois de ter pedido uma reunião com o Presidente Cavaco Silva, a quem pretendem "apresentar as suas preocupações". Actualmente a levar a cabo semanas de luto nas escolas, a Fenprof admite a convocação de novas greves e manifestações semanais durante o mês de Abril e Maio. Avaliação dos professores regressa ao Parlamento pela mão da Oposição No próximo dia 26 de Março, a Assembleia da República vai voltar a debater a avaliação dos professores, assunto que regressa ao hemiciclo pela mão do PCP e CDS-PP, que apresentaram projectos nos quais pedem ao Governo a suspensão do processo. O projecto de resolução do PCP foi entregue a 8 de Fevereiro e pede ao Governo para que suspenda até final do actual ano lectivo o decreto sobre a avaliação do desempenho dos professores. Com os mesmos objectivos, o projecto do CDS-PP foi entregue na última quinta-feira. O PSD não apresentou qualquer projecto sobre esta matéria, mas associa-se aos populares e aos comunistas na exigência da suspensão do processo de avaliação dos docentes.» in http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=332422&visual=26
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Snr. Presidente da República, a sua voz tem que ser ouvida, é muita gente de bem a tentar falar com a Tutela e não há diálogo à vista. Em nome do bom funcionamento da Escola Pública, está na hora do Senhor intervir, está hora na intermediação, do diálogo! Atentem na experiência politica do Dr. António Vitorino, será que ele não é uma voz com eco no PS? Para não falar na Dra. Ana Benavente em Manuel Alegre, Manuel Maria Carrilho, entre muitos! Vamos conversar a sério sobre Educação em Portugal, promovendo uma avaliação justa das Escolas, dos Professores e mais importante, dos processos educativos. É que eu sempre aprendi que cada caso é um caso e não se pode medir tudo!
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