23/03/08

Amarante Mancelos - Convento e Igreja Românica de São Martinho Mancelos, Amarante!























«Igreja de S. Martinho de Mancelos


Ano de Construção: Séc. XIII


Observações: Templo de estrutura românica, alterado por várias reconstruções. A fachada é antecedida por uma galilé flanqueada por uma torre sineira, ambas ameadas. Class: I.I.P..» in http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?reg=350415&sm=1


«Igreja de Mancelos


Localização
Mancelos » Amarante » Porto


Descrição


Planta com desenvolvimento longitudinal, composta por nave, precedida por galilé, capela-mor e torre sineira quadrangular adossada a S. sensivelmente avançada. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de 2 águas na igreja e plana na torre. Empenas da igreja e galilé com merlões. A fachada principal, orientada a poente, é flanqueada pela torre aberta por vão de arco pleno com trave reta, fresta e janela retangular. Sobre a cornija, dupla sineira coroada por pináculos e elementos curvos ao centro. Na galilé abre-se vão de arco sensivelmente quebrado e na empena nicho. O portal da igreja, de quatro arquivoltas de arco quebrado tem ornamentação fitomórfica. O tímpano, liso, é sustentado por duas figuras, uma feminina e outra masculina. Na parede lateral da face meridional admira-se uma arqueta decorada com uma figura humana e dois cavalos esculpidos. No interior da nave existem duas portas laterais, a do N., dando acesso a uma construção aposta à igreja, de construção rudimentar, outra do lado S., que comunica com o pátio do primitivo claustro. Possui no lado da Epístola e lateralmente, postos de ângulo, retábulos de talha branca e dourada. Arco triunfal quebrado sobre colunas. Teto de madeira com perfil curvo. A Capela-mor tem também retábulo de talha branca e dourada. Pela capela-mor ou pelo pátio tem-se acesso à sacristia, que se desenvolve em dois pisos. O adro fronteiro à igreja é delimitado lateralmente por muros de vedação a N. (cemitério) e a S. (propriedade privada); a O., tem duas fontes e, rematado o eixo da igreja, um cruzeiro delimitando-o no topo.


Épocas
Séc. XIII» http://www.turismoreligioso.org/monumentos_det.asp?recursoID=rnj9KRG6kXAh0iAu7Nhf7i5PU4cqjLIeLACyr7ZKlaEBGozfoE


«Freguesia de Mancelos


O nome toponímico "Mancelos", advêm de "Minutiellus", um diminutivo, de um nome romano "Minutius".

O antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega foi vigairaria da apresentação do ordinário e cabeça do couto de Mancelos.

Fez parte do mencionado concelho até 24 de Outubro de 1855.

A sua supervisão religiosa, coube à diocese de Braga, até 1882.

D. Sancho I, concedeu foral a esta freguesia, de acordo com as inquirições de D. Afonso II, em 1220, aquela que foi também vila.

Em 1110, Mem Gonçalves da Fonseca e Maria Paes Tavares, mandam erigir um convento.

O edifício religioso, o Mosteiro de Mancelos, alojou os crúzios, cónegos regrantes de Santo Agostinho, até 1540.

Mais tarde, João III, legou o mosteiro, aos dominicanos de Gonçalo de Amarante, vindo, o Papa Paulo III, confirmar o acto, em 1542.

De salientar, que no cartório do Convento de S. Gonçalo de Amarante, existiu em documento de D. Afonso Henriques que mencionava a doação de uma carta de couto, em 1131 ao Mosteiro de Mancelos e terras adjacentes, pela quantia de "duzentos módios" a Raimundo Garcia, Pedro Nunes, Gondezendo Nunes e Soeiro Pimentel, por serviços prestados ao Rei.

As regalias conferidas por aquele documento, incluíram ao seu prior, poder eleger o "juiz do couto" e redigir uma "carta de ouvidor ou de magistrado".

Para finalizar, Manhufe possui também exemplares interessantes de casas rurais e foi cenário de uma batalha contra os inimigos napoleónicos.» in http://carlosportela.no.sapo.pt/manceloshist.html




Mosteiro de Mancelos - Vila (Amarante)

Mais informações sobre esta Freguesia no site da Câmara Municipal de Amarante:
http://www.amarante.pt/freguesias/mancelos/


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