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10/01/14

Sexualidade - Magdalena Salamanca, psicanalista especializada em sexo que trabalha em Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.

Estudo: Orgasmo ajuda a prevenir doenças físicas e mentais

«Estudo: Orgasmo ajuda a prevenir doenças físicas e mentais

«Uma sinfonia do cérebro» ou «um espectáculo de pirotecnia». Estes são alguns dos termos usados pelos cientistas para referirem-se à resposta do cérebro no momento do orgasmo. Mas embora o prazer proporcionado por essa sensação seja de conhecimento geral, quais são os benefícios para a saúde?

Magdalena Salamanca, psicanalista especializada em sexo que trabalha em Espanha, disse à BBC que a ausência do prazer sexual pode provocar doenças e transtornos mentais.
«É importante porque o orgasmo é a satisfação de um dos instintos mais importantes do ser humano, que é o sexual», diz.

Ela destacou ainda que muitos dos problemas de cunho social ou profissional estão vinculados à insatisfação sexual. «Por exemplo, a ansiedade é um dos transtornos mais relacionados com a ausência do orgasmo».

Além disso, a psicóloga Ana Luna disse que «fisiologicamente, a descarga de muitas tensões que o ser humano acumula produz-se através do orgasmo».

Há alguns meses, cientistas da Universidade de Rutgers, no Estado americano de Nova Jersey, determinaram que o orgasmo activa mais de 80 diferentes regiões do cérebro.

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de uma mulher de 54 anos enquanto tinha um orgasmo, os cientistas descobriram que no acto quase todo o cérebro se torna amarelo, o que indica que o órgão está praticamente todo activo.

Os níveis de oxigénio no cérebro também reflectem um espectro que vai desde o vermelho intenso até um amarelo claro, e isto tem um impacto em todo organismo.

«Há outros benefícios porque todo esse sangue oxigenado que flui pelo corpo chega aos sensores da pele e vai para todos os órgãos», diz a psicóloga Ana Luna.

Já Magdalena Salamanca destaca que a saúde física e psíquica estão muito vinculadas à satisfação sexual proporcionada pelo orgasmo, o que o estudo da Universidade Rutgers parece comprovar.

A pesquisa mostrou como a actividade cerebral iniciada pelo orgasmo propaga-se por todo o sistema límbico, relacionado com as emoções e a personalidade.

Por isso, psicólogos como Ana Luna acreditam que o orgasmo é uma parte essencial de uma personalidade sadia.

«Quando você não tem um orgasmo toda essa energia fica presa», diz a estudiosa, acrescentando que muitas vezes a ausência do prazer sexual torna a pessoa irritadiça, triste, rabugenta e até mesmo com dificuldades em sorrir.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=586975



(Encenação de um orgasmo - CENA DE ORGASMO EM «UM AMOR INEVITÁVEL»)

28/09/13

Sexualidade - Uma rede de centros de instrução de sexo oral está a fazer sucesso na Rússia, todos os meses, das mais de duas mil mulheres que frequentam o estabelecimento de Moscovo, cerca de metade são alunas das aulas práticas de sexo oral.

Academia russa ensina mulheres a fazer sexo oral

«Academia russa ensina mulheres a fazer sexo oral

Aulas práticas duram três horas e meia e custam cerca de cem euros.

Uma rede de centros de instrução de sexo oral está a fazer sucesso na Rússia. Todos os meses, das mais de duas mil mulheres que frequentam o estabelecimento de Moscovo, cerca de metade são alunas das aulas práticas de sexo oral.

Além de Moscovo, a instituição está presente em São Petesburgo e em Sarank. As aulas, que têm uma duração de três horas e meia, são frequentadas exclusivamente por mulheres.

De acordo com Yekaterina Liubímova, sexóloga e instrutora-chefe da academia de Moscovo, citada pela agência de notícias Efe, os cursos de formação prática são sobretudo procurados por mulheres casadas, muitas com filhos já adolescentes, que pretendem reavivar o casamento. «O sexo é muito importante e, se as relações sexuais não forem boas e variadas, o casal não resistirá [ao passar dos anos]», defende a professora, que está a escrever um livro sobre sexo oral.

«Quando uma mulher domina uma infinidade de técnicas, demonstra o importante que é para ela o ego do seu parceiro e este não pode deixar de gostar», considera a sexóloga, que já reuniu mais de uma centena de técnicas de sexo oral para a sua próxima obra. Além das aulas práticas de sexo oral, a rede de centros ensina ainda técnicas e exercícios de terapia para fortalecer os relacionamentos e para aumentar a autoestima das suas alunas.

«Ninguém gosta de comer sempre o mesmo porque acaba por se aborrecer. Todos gostamos de viajar e de fazer coisas diferentes e o sexo não pode e, sobretudo, não deve de ser aborrecido», defende Yekaterina Liubímova, uma defensora acérrima de worshops e de métodos de ensino e de formação mais práticos. Cada aula custa 400 rublos, cerca de 100 euros, um valor que não tem limitado a procura.

«Ler sobre sexo é uma perda de tempo», considera mesmo a instrutora, que recorre ao humor para incentivar as suas alunas a ajoelharem-se em frente aos pénis de plástico fixados nas paredes espelhadas das academias para ajudar as estudantes a perder complexos e esquecer preconceitos. Antes de enveredar por uma carreira ligada à sexologia, Yekaterina Liubímova estudou cinema. Agora a sua vida laboral mais parece um filme… pornográfico!» in http://mulher.sapo.pt/atualidade/noticias/artigo/academia-russa-ensina-mulheres-a-fazer-sexo-oral


11/06/13

Sexualidade - Charlie Sheen, Renata BBB 12 e Mick Jagger estão na lista dos famosos viciados em sexo, todo dia, toda hora; não é novidade que diversas celebridades lutam contra o álcool e as drogas, mas ultimamente um novo vício tem sido admitido publicamente por famosos: sexo.

«Selvagem, incontrolável e todo dia: veja 20 famosos ‘tarados’ por sexo
Charlie Sheen, Renata BBB 12 e Mick Jagger estão na lista dos famosos viciados em sexo, todo dia, toda hora. Não é novidade que diversas celebridades lutam contra o álcool e as drogas, mas ultimamente um novo vício tem sido admitido publicamente por famosos: sexo.
Renata, uma das participantes do BBB 12, disse que não aguenta ficar sem sexo e não demorou muito para seu ex-namorado confirmar: "ela é uma ninfomaníaca", escreveu ele em seu Twitter.
A sister não é novidade. Quem não se lembra do caso Tiger Woods? Depois de vir à tona uma série de traições, o golfista não só assumiu as "puladas de cerca" como também se internou em uma clínica de reabilitação para tratar o vício em sexo.
Michael Douglas, Jack Nicholson, Ron Wood, Kanye West, Russel Brand, Gene Simmons, David Duchovny, Adriane Galisteu aparecem na lista.
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O vocalista do Rolling Stones nunca escondeu sua "necessidade" de sexo. Poligâmico assumido, Mick Jagger coleciona uma lista gigante de mulheres, como Brigitte Bardot, Carla Bruni, Luciana Gimenez... E ele garante que, aos 68 anos, está na ativa.
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Renata, uma das participantes do BBB 12, disse que não aguenta ficar sem sexo e não demorou muito para seu ex-namorado confirmar: "ela é uma ninfomaníaca", escreveu ele em seu Twitter. Siga com a galeria e veja alguns famosos viciados em sexo.
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Em entrevista ao The Sun, Kanye West confessou ser viciado tanto em sexo, quanto pornografia em geral. "Quero fazer amor o tempo todo", disse ela na época.
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Depois de vir à tona uma série de traições, Tiger Woods não só assumiu as "puladas de cerca" como também se internou em uma clínica de reabilitação para tratar o vício em sexo. O caso ganhou notoriedade na imprensa de todo o mundo.
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Em outubro de 2011, Ace Frehley, ex-guitarrista do Kiss, disse em um capítulo de sua autobiografia que Gene Simmons é viciado em sexo. "Ele pode transar com praticamente qualquer coisa. Não tem critérios, pode ser alta, baixa, atraente ou apenas levemente tolerável e isso afeta a banda de maneira ruim", escreveu ele.
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No início de sua relação com Katy Perry, Russell Brand disse que tinha trocado o vício em sexo por jardinagem e que mantinha cerca de 20 relações por semana. Quando o casamento chegou ao fim, fontes próximas ao casal disseram à imprensa que o "tal vício" foi o motivo do término.
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Janis Joplin nunca escondeu que "precisava" de sexo imediatamente após deixar o palco. Na década de 70, depois que fez uma pequena de turnê que durou cinco dias no Canadá, a cantora disse ter transado "apenas 65 vezes".
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Líder do The Doors, Jim Morrison também aparece na lista. Só lembrando: na década de 70 ele passou por 20 processos de paternidade e diz a lenda que ele gravou a música Been Down So Long enquanto recebia de sua namorada um sexo oral.
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Em 2008, Jennifer Butler, que foi casada com Bill Murray por mais de dez anos, escreveu nos papéis do pedido de divórcio que os motivos seriam, além de violência doméstica, o vício do ator em sexo, álcool e drogas.
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Alexandre Frota nunca escondeu o quanto gosta de sexo. Ele já foi até astro de filme pornô e não se importou com quem "contracenou" - teve até travesti. Em entrevista a um programa de TV, ele disse que é fissurado em sexo. "É uma coisa que eu gosto muito. Não me faz mal. Transar é bom para caramba", contou ele.
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Autor da frase "eu não pago prostitutas para transar, pago para elas irem embora", Jack Nicholson é mestre: ele garante ter transado com mais de duas mil mulheres e diz não conseguir controlar seus impulsos sexuais.
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O "amor" de Nelson Ned por sexo é inversamente proporcional ao seu tamanho. Um dos primeiros brasileiros a assumir o vício em sexo, o cantor disse que por causa de sua compulsão sua carreira chegou ao fim - bem como todo seu dinheiro.
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Em 2011, Adriane Galisteu disse em um programa de TV que o "problema" vem de família. "Meu pai era alcoólatra, meu irmão irmão drogado, minha mãe viciada em bingo e eu em sexo", disse ela. Tamanha a repercussão, a apresentadora se explicou: "não sou viciada a ponto de ser internada. As pessoas também exageram. Eu falo com humor", disse ela.» in http://thebrazilianpost.info/vida-a-estilo/vida-e-estilo-news/2187-selvagem-incontrolavel-e-todo-dia-veja-20-famosos-tarados-por-sexo.html

10/06/13

Sexualidade - Até a eterna Cleópatra, a rainha que enlouqueceu de desejo César e Marco António, terá sido capaz de praticar fellatio a cem romanos numa só noite, ‘feito’ que lhe terá valido as alcunhas de Merichane Boca-Aberta e Cheilon dos Lábios Grossos.



«Palavras de Douglas sobre sexo oral recordam outros escândalos

Nunca se falou tanto de sexo oral como no ano de 1998. Pelos quatro cantos do mundo se comentava o fellatio da estagiária Monica Lewinski ao então Presidente dos EUA, Bill Clinton.

Subitamente, uma das salas mais importantes do mundo ganhou um novo nome: a Sala Oval foi rebaptizada de Sala Oral e a mancha no vestido azul de Monica tornou-se uma conversa tão frequente como os resultados da bola. Quinze anos depois, o sexo oral volta a estar nas bocas do mundo, graças às afirmações de Michael Douglas. Se o sexo é cada vez menos um tabu, por que é que o sexo oral se mantém envolto em segredo?

Hugh Grant chocou as fãs com a sua indiscrição com a prostituta Divine Brown: em 1995 foi apanhado dentro do seu carro, estacionado num parque em Los Angeles, a receber sexo oral. Em torno do músico Marylin Manson ainda persiste a dúvida sobre se terá, de facto, extraído duas costelas para que pudesse realizar sexo oral a si próprio, Marlene Dietrich era viciada em sexo oral por achar que lhe permitia controlar a situação. «E considerava que os europeus são os mais talentosos neste campo», assegura a filha, Maria Riva.

Já Elvis Presley recusava-se a praticar sexo oral alegando que «os rapazes brancos não chupam vaginas, isso é coisa de negros» – terá dito à actriz Cybill Shepherd, com quem teve um romance. O músico Steven Tyler, líder dos Aerosmith, conhecido pelo seu visual excêntrico e boca desmesuradamente grande, era considerado pelas suas groupies, de forma unânime, como um especialista em sexo oral.

Até a eterna Cleópatra, a rainha que enlouqueceu de desejo César e Marco António, terá sido capaz de praticar fellatio a cem romanos numa só noite, ‘feito’ que lhe terá valido as alcunhas de Merichane Boca-Aberta e Cheilon dos Lábios Grossos. Depois dela, mas na China, a Imperatriz Wu Hu (que reinou entre 690 e 705) criou um decreto que obrigava todo os dignitários que a visitassem a prestarem-lhe homenagem fazendo-lhe sexo oral.

Entre amigos, e sobretudo entre amigas, a conversa é recorrente, um pouco à imagem do que acontecia na série O Sexo e a Cidade. Aliás, logo na primeira temporada, um dos episódios tinha como foco justamente o sexo oral. Num dos tradicionais almoços, enquanto Charlotte se queixava de não gostar de fazer sexo oral porque lhe «provoca vómitos», Samantha, Miranda e Carrie procuram mostrar-lhe as mais-valias desta prática: que é uma «dádiva de Deus para as mulheres porque não precisamos de nos preocupar com uma gravidez», «que faz sentido com a pessoa certa» e que «a sensação de poder é excitante», dizem. No final, a conclusão das amigas é mais simples: as mulheres praticam sexo oral para o receberem em troca.

Uma prática ancestral

Os primeiros registos de aventuras sexuais envolvendo práticas de sexo oral – fellatio ou cunnilingus – datam aos tempos pré-históricos. Depois disso, na Grécia Clássica, a prática era comum entre homens e mulheres e aparece retratada em pinturas e cerâmicas. No Kamasutra (que alguns historiadores consideram ter sido escrito no século IV a.C.) são inúmeras as referências ao sexo oral. Já na Roma Antiga, o sexo era frequentemente associado a relações de poder. Assim sendo, o sexo oral era inaceitável quando praticado por um homem de elevado estatuto, mas aceitável quando praticado por uma mulher ou por um homem subordinado (como um escravo).

Ao longo dos séculos também as religiões foram opinando acerca das mais variadas práticas sexuais, incluindo o sexo oral. Se para o taoísmo é uma prática espiritual que pode aumentar a longevidade, para os muçulmanos é muitas vezes considerado proibido. Já para a Igreja Católica o facto de o acto não estar associado à reprodução, bem como de os órgãos sexuais serem considerados algo sujo, ditou que o sexo oral fosse um tabu – isto apesar de muitos historiadores considerarem que o Cântico dos Cânticos, do Antigo Testamento, descreve uma situação de sexo oral.

Mas para aqueles que se mantêm à margem de ensinamentos religiosos, o sexo oral é hoje visto como uma prática democrática, transversal a homossexuais e heterossexuais, homens e mulheres.

Prazer na arte

As artes reflectem a vida e o sexo foi sempre alvo da curiosidade e da representação das mais variadas expressões artísticas. No cinema, ainda antes do histórico filme pornográfico Garganta Funda, já Andy Warhol tinha filmado Blow Job, em 1963. Uma obra de 35 minutos que mostra apenas um plano fechado sobre o rosto de um homem que se contorce de prazer deixando adivinhar o que se passa mais em baixo, onde a câmara já não chega.

Nas décadas de 80/90 foi o espanhol Pedro Almodóvar o grande responsável por levar até à tela as mais variadas transgressões sexuais, como em Saltos Altos, onde Miguel Bosé e Victoria Abril protagonizam uma escaldante cena de sexo oral.

Já The Brown Bunny (2003) contém uma cena totalmente explícita de sexo oral entre Chlöe Sevigny e Vincent Gallo. Mais recentemente, Blue Valentine (2010) simulava uma cena de sexo oral entre os protagonistas, Michelle Williams e Ryan Gosling. Esse momento ditou que a obra fosse classificada como pornográfica. «Há cenas de sexo oral em muitos filmes. Se for uma mulher a fazer a um homem, a classificação é outra. Mas como aqui era um homem a fazer a uma mulher já acham que é pornografia», protestou, à data, Ryan Gosling.

A verdade é que os tabus permanecem. Os mesmos que ditam que La Douleur, obra do Período Azul de Picasso, na qual o pintor se auto-retratou com 22 anos em pleno fellatio, tenha estado escondida no acervo do Metropolitan de Nova Iorque, que apenas a exibiu uma vez, em 2010.

raquel.carrilho@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=77704


(El Sexo Oral Previene El Cancer de Mamas)


(SEXO ORAL REDUCE RIESGO DE CANCER)


(Dra. explica como hacerle sexo oral a la mujer)

Saúde - As polémicas declarações do ator americano Michael Douglas, sobre a relação do sexo oral com o aparecimento do seu tumor, lançaram o debate sobre como lidar com as pistas científicas que relacionam o vírus HPV com certos tipos de cancro

Quem tem medo do sexo oral?

«Quem tem medo do sexo oral?

As polémicas declarações do ator americano Michael Douglas lançaram o debate sobre como lidar com as pistas científicas que relacionam o vírus HPV com certos tipos de cancro

Não há duas sem três. Ao jornal britânico The Guardian, o protagonista de Atração Fatal afirmou que, quase fatal mesmo foi o tumor na garganta que lhe diagnosticaram há três anos (estádio 4, o mais grave). Aos 68 anos, e já restabelecido do susto, o marido de Catherine Zeta-Jones surpreendeu o mundo com uma simples declaração: "Este cancro é causado pelo papilomavírus humano (HPV), que provém da prática de cunnilingus." Não pelo consumo excessivo de álcool nem pelo tabagismo - imagens de marca de Douglas, a juntar ao episódio do seu internamento, há uma década, para tratar uma adição sexual - mas por uma doença sexualmente transmissível (DST).

O porta-voz da celebridade veio, entretanto, desmentir que o ator tivesse declarado que o seu cancro se devia ao HPV, tendo "apenas" referido esse perigo. O certo é que logo se foram desempoeirar os estudos disponíveis, realizados na Suécia e publicados no The New England Journal of Medicine, sugerindo que o HPV é o agente causador dos tumores orais (boca, garganta, amígdalas) em 25% dos casos (numa proporção de uma mulher para cinco homens). Um estudo internacional efetuado em 26 países, indica, entre as mais de cem variantes do vírus, os tipos 16 e 18 como os mais críticos. Os homens correm perigo, ao praticarem o sexo oral?» in http://visao.sapo.pt/quem-tem-medo-do-sexo-oral=f733961#ixzz2VozKV8PI


(Saúde e Sexualidade no Rádio 113 - Sexo Oral pode dar Câncer na Garganta)

27/09/12

Ciência - Os homens castrados que serviram os reis da Coreia ao longo de séculos viveram, em média, 14 a 19 anos mais do que os seus congéneres não castrados, conclui um estudo publicado ontem na revista Current Biology!

Os cantores líricos castrados da Itália dos séculos XVII e XVIII, tais como o célebre Farinelli, não permitiram revelar diferenças significativas de longevidade entre eles e os cantores não castrados

«Os eunucos vivem mais do que os homens não castrados

Os homens castrados que serviram os reis da Coreia ao longo de séculos viveram, em média, 14 a 19 anos mais do que os seus congéneres não castrados, conclui um estudo publicado ontem na revista Current Biology. Estes resultados sugerem que as hormonas masculinas encurtam a vida dos homens, concluem Kyun-Jin Min, da Universidade de Inha (Coreia do Sul), e colegas.

Em muitas espécies, as fêmeas vivem mais do que os machos e pensa-se que a responsável por esta diferença seja a hormona masculina testosterona, ao encurtar a vida dos machos. Isto pode ser devido ao seu efeito negativo sobre o sistema imunitário e ao facto de ser um factor de risco cardiovascular. Para mais, sabe-se que a castração prolonga a vida dos machos de muitas espécies animais. Porém, nos seres humanos, os estudos da relação entre longevidade e reprodução masculinas não têm sido conclusivos.

Uma maneira de abordar a questão tem sido justamente através dos efeitos a longo prazo da castração masculina. Um estudo realizado na década de 1990, por exemplo, mostrou que a castração permitira prolongar em 14 anos a vida de doentes internados num hospital psiquiátrico quando comparados com os doentes não castrados. Mas, como salientam os autores no artigo agora publicado, o estudo dos castrati - os cantores líricos castrados da Itália dos séculos XVII e XVIII, tais como o célebre Farinelli - não permitiu revelar diferenças significativas de longevidade entre eles e os cantores não castrados.

Os cientistas sul-coreanos viraram-se desta vez para os registos genealógicos da corte imperial coreana durante a dinastia Chosun, de 1392 a 1910. "A manutenção dos registos genealógicos era importante", escrevem, "porque atestavam da pertença à nobreza." E os eunucos da corte - que devido a uma mutilação acidental ou deliberada tinham perdido os testículos (e por vezes também o pénis) e se tinham tornado altos funcionários ao serviço dos monarcas - podiam casar-se e adoptar "rapazes eunucos ou raparigas normais". Tinham portanto uma linhagem apesar da sua infertilidade e também eles mantinham metódicos registos genealógicos. Que se encontram reunidos num documento, o Yang-Se-Gye-Bo. "Tanto quanto sabemos", escrevem os cientistas na Current Biology, "este é o único repositório no mundo de histórias de famílias de eunucos."

Cruzando estes dados com outros documentos oficiais, que registavam o dia-a-dia no palácio imperial, Kyun-Jin Min e a sua equipa conseguiram confirmar a idade, na altura da morte, de 81 dos 385 eunucos que constam do Yang-Se-Gye-Bo ao longo de cerca de cinco séculos de história. E puderam assim concluir que a longevidade média desses eunucos foi de 68 a 72 anos. Ou seja, ultrapassou em 14 a 19 anos a longevidade "de homens não castrados de status socioeconómico semelhante".

O contraste entre a longevidade dos eunucos e a dos homens não castrados é ainda reforçado pelo facto de três desses eunucos terem chegado a centenários - atingindo, respectivamente, os 100, 101 e 109 anos. Ora, salientam ainda os autores, visto que, actualmente, a proporção de centenários é de um em 3500 no Japão e de um em 4400 nos EUA, isso significa que essa proporção, nesse grupo de eunucos coreanos que viveram há séculos, era 130 vezes maior do que é hoje em dois dos países mais desenvolvidos do mundo!

Mas, perguntam os autores, será mesmo a ausência de testosterona a responsável pela longevidade dos eunucos? Não será antes o seu estilo de vida pacato e protegido? Não é muito provável, respondem. Por um lado, a maioria dos eunucos vivia fora do palácio e só lá entrava quando estava de serviço. E por outro, a longevidade da família real - que, essa sim, passava a vida fechada naqueles muros - revelou ser muito menor: os reis viviam em média 44 a 50 anos e os membros masculinos da família real 42 a 48 anos... 

Resultados deste tipo poderão permitir perceber melhor o envelhecimento humano, dizem os autores. Mas entretanto, acrescentam em comunicado, os homens não devem esquecer que, "para ter uma vida longa e saudável, convém evitar o stress e aprender o que podem junto das mulheres."» in http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/os-eunucos-vivem-mais-do-que-os-homens-nao-castrados-1564447
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É caso para dizer: viver mais para quê?...
Como diria José Carlos Ary dos Santos: "Serei tudo o que quiserem, mas Poeta castrado; não!


(Que es un Eunuco) 


(Eunucos - Encontro Profético 2009)


(Eunucos)

  
(Os Eunucos)


10/06/12

Sexualidade - Do que uma multidão de homens e mulheres gostam - mesmo -, mas continua a ser tabu, conclusões do livro Milhões de Pensamentos Perversos, de Ogi Ogas e Sai Gaddam!




«'Fetiches' secretos: o que eles e elas gostam


Do que uma multidão de homens e mulheres gostam - mesmo -, mas continua a ser tabu. Conclusões do livro Milhões de Pensamentos Perversos, de Ogi Ogas e Sai Gaddam.


Diz-se que já tudo foi inventado. O que está a dar é reinventar. E a fantasia humana é ilimitada. "Como é que nunca ninguém se lembrou disto?", perguntaram, um dia, dois neurocientistas americanos, especializados na área computacional. Ogi Ogas e Sai Gaddam, da Universidade de Boston, decidiram criar um modelo da mente sexual de homens e mulheres de todo o mundo. A partir do que fazem, realmente, às escondidas, na grande aldeia global da net. Recolheram e analisaram 400 milhões de pesquisas em motores de busca com conteúdos para adultos: sites, vídeos, comentários, anúncios pessoais, histórias eróticas e romances. As conclusões estão no livro Milhões de Pensamentos Perversos (Lua de Papel, 344 págs., €15,90).


Dado número um: nascemos com um equipamento sexual do desejo, programado para encontrar parceiros à medida das nossas mais estranhas taras e manias. Dado número dois: os circuitos mentais da mulher têm duas tomadas e os dos homens só possuem uma. Eles pensam, ao mesmo tempo, com as duas cabeças, perante estímulos visuais. Não admira que as achem complicadas: no equipamento delas, a excitação física e psicológica estão separadas e não há pílula do desejo que lhes valha. Por enquanto. Dado número três: a igualdade de género não funciona na cama. As mulheres raramente pagam para ver pornografia. O cérebro sexual feminino é ativado pelas pistas do enredo, onde todos os detalhes contam. A libido delas acorda diante do herói dominador da cultura pop, que as considera irresistíveis e se submete ou, melhor ainda, as submete com estilo. Numa versão mais obscura, a conflituosa relação entre dois machos alfa, que acabam emocionalmente envolvidos, dá-lhes arrepios e adrenalina (como esquecer a dupla Tom Cruise e Brad Pitt, no filme Entrevista com o Vampiro?).


Um homem satisfaz-se com aventura, risco e diversidade. Quer ver pénis, rabos, mamas e pés. Mulheres tenrinhas e maduras. E todo o tipo de interditos, do sadismo à bestialidade. Uma mulher aquece com narrativas românticas e jogos de sedução, onde o contexto é tudo. A explosão de contos eróticos sobre ícones da cultura pop é disso a prova. 


A megaexperiência de Ogas e Gaddam está para o século XXI como as do investigador Alfred Kinsey para o século que passou. Sem falsos pudores, mostra que certas práticas, etiquetadas pelos especialistas como anormais ou perversas na sociedade dita civilizada, acontecem com mais frequência e normalidade do que é admitido.


(A) MORALIDADE SEXUAL


As "pegadas sexuais" dos internautas da amostra trazem à superfície tendências insólitas. Um homem que paga para ter sexo telefónico dispensa a imagem, porque a ideia é dizer palavrões e deixar-se dominar pela operadora. A mulher que aprecia romance também se imagina como prostituta, ou fica arrebatada pela ideia de ser raptada pelo homem das cavernas ou por aquele cavalheiro insuspeito, que a ata e a deixa indefesa. Tanto um como o outro género pela-se por uns bons açoites e excita-se com a possibilidade de enganar o parceiro. Mais bizarro ainda, ser alvo da traição dele (ou dela).


A má da fita é a biologia da espécie. A evolução programou o macho para ser caçador reprodutor, cabendo à fêmea precaver-se de jogadas arriscadas, a menos que encontre um protetor forte, capaz de sustentar a prole. Não é de estranhar, por isso, que os adolescentes surjam no topo das preferências sexuais: a juventude é um potente afrodisíaco. O que ainda não se sabia é que as mulheres e homens mais velhos, que surgem nas pesquisas da net com as tags (etiquetas de busca) "mãezinha", "avozinha marota", "paizinho" e "maduro", fazem as delícias de muita gente (basta pensar nas versões masculina e feminina popularizadas em séries como Donas de Casa Desesperadas e Dr. House). Sair da norma é uma forma de evasão comparável à proporcionada pela gastronomia. Seja com picante, molho agridoce, gafanhotos ou cozinha de fusão, o princípio é divertir-se e sair da experiência com satisfação, sem dar relevância a quem veja nisso um gosto perverso. E a pesquisa de conteúdos eróticos gay continua a ser muito popular no ciberespaço. Já contrariando todos os cânones acerca da beleza feminina, as mulheres roliças, com seios a condizer, são delícias gourmet muito solicitadas por quem navega nos motores de busca.


PROIBIDO É DEVIDO


O sex appeal não escolhe idade, medida ou peso. Mas tem esquemas concretos na mente sexual. Por exemplo, cada "versão" heterossexual apelativa tem o seu equivalente gay (mulher robusta e dominadora/homem pujante e barbudo; "mãe" de outrem, sedutora e marota/"pai" de terceiro, cativante e experiente; rapariga "boazona"/rapaz "pão"). No género porno, os vídeos mais populares mostram os corpos transpirados e as expressões faciais do homem, que agradam tanto aos homossexuais como às mulheres. Os filmes e ficções no feminino estão em franca expansão, por prolongarem a saga, repleta de momentos provocadores. E de elementos de tensão entre personagens, com desejos proibidos.


A motivação central de todos é simples: "Surpreende-me com algo que eu ainda não saiba." Os autores deste estudo espantaram cientistas e terapeutas sexuais. E não só. Ogi Ogas faz investigação em biodefesa para os puritanos serviços de segurança dos EUA. A ideia de concretizar o livro e transgredir o politicamente correto terá sido mais forte e falado mais alto.


Curiosidades: Sabia que...


... os pés são uma pista sexual masculina que sugere submissão?
... ambos os sexos acham o rabo um must?
... em cada pesquisa online, por rapariga magra, há três com a menção "gorda"?
... grande nunca é de mais, sejam os pénis deles ou os seios delas? 


Entrevista a Ogi Ogas, Neurocientista de 41 anos, o coautor de Milhões de Pensamentos Perversos dá pistas sobre "a maior experiência comportamental do mundo":


'Aconselharam-nos a não nos metermos nisto'


O que foi mais intrigante nesta pesquisa?


Fantasias como trair a namorada ou ser enganado pela mulher revelam-se comuns e populares. As práticas de domínio e submissão também estão inscritas no nosso cérebro sexual. Há muita ignorância científica sobre o que é, ou não, normal. E barreiras políticas. Colegas nossos aconselharam-nos a não nos metermos nisto, para preservar as nossas carreiras.


O que é mesmo novo, na "guerra dos sexos"?


As diferenças do desejo, no plano cerebral. O dos homens, visual, excita-se com partes do corpo - seios, rabos, pés e pénis. A mente feminina é como uma agência de detetives, fascina-se com traços de caráter e enredos.


Como define o desejo gay e lésbico?


São versões ampliadas de cada um dos géneros. Os homens, mais masculinos e visuais, fazem tudo em maior proporção do que os heterossexuais (sexo casual, consumo de porno...). As mulheres enfatizam mais os aspetos relacionais (diálogos, emoções) do que as que gostam de homens.» in http://visao.sapo.pt/fetiches-secretos-o-que-eles-e-elas-gostam=f669104#ixzz1xQrNtPWU

(Amor e Sexo-Fetiche - com Fernanda Lima)


(Eles gostam de apanhar: veja o que rola dentro de uma casa de sadomasoquismo)


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