30/11/10

Arte Literatura - Fernando Pessoa morreu há 75 anos, mas a sua obra viverá eternamente!


«Fernando Pessoa morreu há 75 anos
2010-11-30

Fernando Pessoa morreu há 75 anos Os 75 anos sobre a morte de Fernando Pessoa vão ser assinalados hoje com a exibição do "Filme do desassossego", obra de João Botelho inspirada no poeta, que decorrerá no Teatro Nacional São Carlos, em Lisboa.
O filme de João Botelho é uma interpretação para cinema de "O livro do desassossego", de Bernardo Soares, um dos heterónimos do escritor.
A longa metragem inspirada na obra do poeta estreou-se no dia 29 de Setembro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e está a fazer um circuito de exibição pela rede de cineteatros, teatros municipais e nacionais até Janeiro.
Fernando António Nogueira Pessoa, um dos maiores poetas de língua portuguesa de sempre, faleceu em 1935, em Lisboa, com 47 anos.
Aos sete anos, Fernando Pessoa foi viver com a mãe para Durban, na África do Sul, onde fez os estudos, o que lhe proporcionou dominar a Língua Inglesa, na qual escreveu três dos quatro livros que publicou em vida.
Regressou a Portugal com 17 anos. Além de tradutor e correspondente comercial, foi empresário, editor, crítico literário, tradutor, jornalista, inventor e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária, como por exemplo: «Mensagem» e «Livro do Desassossego».» inhttp://livros.sapo.pt/noticias/artigo/41430.html


«João Botelho estreia hoje «Filme do Desassossego» fora do circuito comercial (vídeo e fotos)

O realizador João Botelho começa nesta quarta-feira, em Lisboa, a «volta a Portugal em cinema» com «Filme do Desassossego», a sua interpretação de uma obra de Fernando Pessoa.
«Em vez de estrear no circuito habitual das salas comerciais, o filme será exibido em cineteatros de todo o país como se se tratasse da digressão de uma peça de teatro ou de um músico, disse João Botelho à agência Lusa.
A primeira exibição está marcada para esta quarta-feira no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, onde ficará em cartaz também de sexta-feira a domingo, no pequeno auditório.
Na estreia estarão presentes João Botelho e alguns actores que participaram no filme.
João Botelho escolheu esta forma de exibição, porque «Filme do Desassossego» é «demasiado precioso para ser ouvido com coca-colas, pipocas e telemóveis em centros comerciais». O cineasta explicou, no entanto, que não quer recorrer a este modelo para os próximos filmes.
«Filme do Desassossego» é uma adaptação de «O Livro do Desassossego», escrito por Bernardo Soares, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, e nele o realizador quis preservar a palavra original.
O fio narrativo do filme concentra-se em três dias e três noites e conta com cerca de quarenta actores em curtas participações, como Rita Blanco, Alexandra Lencastre, Miguel Guilherme, Catarina Wallenstein ou Margarida Vilanova, entre outros. Todos eles dão corpo aos pensamentos de Bernardo Soares, enquanto este divaga por Lisboa.
O actor Cláudio da Silva é o protagonista do filme, interpretando Bernardo Soares, o ajudante de guarda-livros que, entre desabafos, lamentos e constatações, vai revelando os pensamentos fragmentados do seu desassossego.

No filme, há ainda uma ópera de Eurico Carrapatoso, «Marcha fúnebre para o rei Luís II da Baviera», canções de Caetano Veloso e presenças musicais de Lula Pena e dos fadistas Ricardo Ribeiro e Carminho.
Depois do CCB, «Filme do Desassossego» será exibido de 07 a 09 de Outubro no Teatro Nacional São João, no Porto, seguindo-se um périplo por 26 cidades, como Famalicão, Odivelas, Braga, Almada, Vila Real, Tavira e Guimarães.» in http://www.tvi24.iol.pt/cinebox/joao-botelho-filme-do-desassossego-fernando-pessoa-rita-blanco-alexandra-lencastre-miguel-guilherme/1194776-4059.html

Trailer 1 - Filme do Desassossego

Trailer Oficial - "Livro do Desassossego"

Grandes Livros - Episódio 8: "Livro do Desassossego", Fernando Pessoa


4 comentários:

  1. Nove anos após esse Fernando, porque nascido a dia de Stº António, que era Fernando de Bolhões, nosso, com Camões e Pascoaes, maior vulto literário e humanístico e cristão português, nove anos após, nove anos e não nove meses... nasceu, nado em Alfândega da Fé, este teu amigo, Ochôa, também Ôchôa, também Manuel Ângelo Ochoa de Castro, também Ângelo Ochôa, também Ângelo Ochôa Pedra, também Manuel Pedra, que te convida a desceres Portugal de abalada amanhã, mais os teus, a Anabela e a Elsa e a Susana a virem ao Restaurante Moinho no Poceirão, onde, se confirmarem atempadamente (linguagem futebolística) terão cataplana de cherne regado com vinho de Ermelinda galardoado internacionalmente. Uma coisa boa tenho de similar com Pessoa, sou morto em vida, i, é, póstumo, já na e-terna-idade, e a beber uns copos a refeição para gáudio de minha e-terna juventude. Venham daí os amigos e festejemos a Orfeu -- o deus da música e da poesia.
    «Grande é o munbdo a liberdade e as danças mas o melhor de tudo são as crianças...«melhor do que isto só Jesus Cristo, que como os nossos desgovernantes, não percebia nada de finanças...«e não consta que tivesse biblioteca.»
    Abraço a anjos de carne até Amarante!
    (Abraço a mo devolverem (os e as antes alados mencionados) amanhã no Poceirão)
    «Que bom ter um livro pra ler e não o ler»
    Espero-vos rogando por mim e por vós ao nosso bom Deus dos impossíveis.
    Até amanhã, companheiro!

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  2. Amigo Ângelo Ôchoa!

    O tempo de trabalho não nos permite a ida ao restaurante... mas seria um prazer, só pela sua companhia!

    Abraço,

    Helder Barros

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