Capicua - "Casa no Campo" - (com Mistah Isaac - Lyric Video)
Tânia Mara - "Casa no Campo" "Casa no Campo Capicua Eu quero uma casa no campo como Elis Regina, Plantar os discos, os livros, E quem sabe uma menina, Por mim até podem ser mais, Um amor como os meus pais, Os dias como os demais, Sem serem todos iguais. Casa no campo com a porta sempre aberta, Deixar entrar amigos, Partir à descoberta, Ter a minha cama grande, A colcha predileta, E um cão desobediente, Em cima da coberta. Quero uma casa completa Com um pedaço de terra, E com o espaço quero o tempo, Adormecer na relva, Longe da selva de cimento, Eu acrescento que quero cultivar mais do que mero conhecimento, Quero uma horta do outro lado da porta e quero a sorte de estar pronta quando a morte me colher, Quero uma porta do outro lado da morte, Ter porte de mulher forte quando a vida me escolher. Quero uma casa no campo que cheire a flores e frutos, A gomas e sugus, A doces e sumos, Cozinhar para quem quer comer, Comer como sei viver, Com apetite, já disse que não quero emagrecer. Comer de colher sopa, Fazer pão, Estender a roupa, Faço pouco das bocas que me dizem para crescer, Eu quero rasgar janelas nas paredes cujas pedras Carregar com as mãos que uso para escrever. Casa no campo com lareira e fogo brando, Que ilumina todo o ano, O sorriso de quem amo, Quero uma casa no campo que pode ser na cidade, Mas tem de ser de verdade, Mesmo não tendo morada… Onde é que aprendeste o que é o infinito? Foi na contra-capa de um livro da anita Diz-me qual é o teu perfume favorito? Pão quente, terra molhada e manjerico Anda viver comigo Colamos o nosso umbigo E não passaremos frio No nosso lugar estranho Um filho, um livro, um disco, uma árvore"
«Acordo Ortográfico gera “aberrações”, “caos ” e “insólitas incoerências” Manifesto contra o acordo diz que “o processo de entrada em vigor do AO90, nos Estados lusófonos, começou por ser um golpe político”. O manifesto dos “Cidadãos contra o ‘Acordo Ortográfico’ de 1990” (AO90), divulgado esta segunda-feira, contesta o “critério da pronúncia” adoptado, que “gerou aberrações” e afirma que “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. O manifesto, que é dirigido ao chefe de Estado, ao parlamento e ao Governo, a juízes dos tribunais, “aos portugueses, funcionários públicos, escolas públicas, particulares e cooperativas, respectivos professores e alunos, universidades, editoras e autoridades administrativas independentes”, afirma que “o processo de entrada em vigor do AO90, nos Estados lusófonos, começou por ser um golpe político”. Chamam a atenção, os subscritores, que Angola e Moçambique, “os dois maiores países de Língua Portuguesa a seguir ao Brasil”, “nunca o ratificaram”, enquanto Portugal, Brasil e Cabo Verde “o mandaram ‘aplicar’ obrigatoriamente”. O manifesto, assinado por mais de uma centena de personalidades, como António Barreto, Carlos Fiolhais e António-Pedro Vasconcelos, é também dirigido à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa, à Academia das Ciências de Lisboa, ao Instituto de Linguística Teórica e Computacional e ao Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, à Imprensa Nacional – Casa da Moeda “e a todas as restantes entidades públicas e privadas”. Referindo-se ao “critério da pronúncia”, os signatários citam alguns exemplos, no tocante às consoantes mudas, defendendo que “o AO90 criou arbitrariamente centenas” de entradas de dicionário, “até aí inexistentes em qualquer das ortografias", como “conceção” por “concepção”, “receção” por “recepção”, “espetador” por “espectador”, que geraram “confusões semânticas: “'conceção de crédito', ‘receção económica’ ou ‘espetador de cinema’” são exemplos. “No entanto, pela mesma lógica, o AO90 deveria começar por cortar a mais ‘muda’ de todas as consoantes: o “h” inicial. O que não fez”, realça o texto também assinado por Helena Buescu, Joaquim Pessoa e João de Freitas Branco. Segundo o documento, o AO90 “estabeleceu 17 normas que instituem duplas grafias ou facultatividades, assentando num critério que se pretende de acordo com as ‘pronúncias’”, dando como exemplos “corrupto” e “corruto”, “ruptura” e “rutura”, “peremptório” e “perentório”. No caso de “’óptico’ (relativo aos olhos), com a supressão da consoante ‘muda’ ‘p’, passou a ‘ótico’ (relativo aos ouvidos), o que cria a confusão total" entre especialistas e público, "que deixam de saber a que órgão do corpo humano”. Mais arbitrariedades Em Portugal, para os subscritores do manifesto, como Constança Cunha e Sá e Eugénio Lisboa, “a eliminação sem critério das consoantes ‘c’ e ‘p’, ditas ‘mudas’, afasta as ortografias do português europeu e do Brasil”, tendo ainda criado “desagregações nas famílias de algumas palavras”. Salienta o texto que estas “desagregações” provocam “insólitas incoerências”, como “Egito” e “egípcios”, produtos “lácteos” e “laticínios”, os “epiléticos” que sofrem de “epilepsia” ou o “convector” que opera de modo “convetivo”. "O facto de as facultatividades serem ilimitadas territorialmente", acrescenta o manifesto, "conduz a uma multiplicação gráfica caótica”, como acontece com "‘contacto’ e ‘contato’, ‘aritmética’ e ‘arimética’". “O curso universitário de ‘Electrónica e Electrotecnia’ pode ser grafado com 32 combinações diferentes", cita o documento, como exemplo "manifestamente absurdo”. “A confusão maior surgiu entre a população que se viu obrigada a ter de ‘aplicar’ o AO90, e passou a cortar ‘cês’ e ‘pês’ a eito, o que levou ao aparecimento de erros”, como “batérias”, “impatos”, “ténicas”, “fição”, “adatação”, “atidão”, “abruto” e “adeto”, "além de cortarem outras consoantes, como, por exemplo, o ‘b’ em ‘ojeção’, ou o ‘g’ em ‘dianóstico’”. Os subscritores, como Helena Roseta, José Pacheco Pereira e Januário Torgal Ferreira, afirmam que, no uso de maiúsculas e minúsculas, “o caos abunda” e é “caótica “a forma como se utiliza o hífen": “guarda-chuva” e “mandachuva”, “cor-de-rosa” e “cor de laranja” são alguns exemplos. “Entre outras arbitrariedades, a supressão do acento agudo cria situações caricatas. A expressão popular: ‘Alto e pára o baile’, na grafia do AO90 (‘Alto e para o baile') dá origem a leituras contraditórias", e a frase "Não me pélo pelo pêlo de quem pára para resistir” fica incompreensível, adianta o documento. “Para ‘compensar’ o desaparecimento da consoante ‘muda’ e evitar o ‘fechamento’ da vogal anterior, imposto pelo AO90, na escrita corrente, surgem aberrações espontâneas como a colocação de acentos fora da sílaba tónica”, como “’correção’ escrito ‘corréção’, ‘espetaculo’ corrigido para ‘espétaculo’ ou mesmo ‘letivo’ que passa a ‘létivo’”. Um “caos ortográfico” que se reflecte nos vários dicionários, correctores e conversores, consideram os subscritores do manifesto.» in http://rr.sapo.pt/noticia/74067/acordo_ortografico_gera_aberracoes_caos_e_insolitas_incoerencias?utm_source=rss
«A POMPEIA DA ACTUALIDADE FICA NA INDONÉSIA Durante os 400 anos que o vulcão do Monte Sinabung, em Karo, na Indonésia, esteve inactivo, as populações ergueram a civilização ao seu redor. Situado a 2.500 metros de altitude, o Sinabung permaneceu dormente e permitiu a dezenas de gerações de indonésios a prática da agricultura. Até que em 2010 o vulcão entrou em erupção e as suas cinzas foram lançadas na atmosfera a 1.500 metros. As autoridades indonésias evacuaram 30.000 pessoas da região, mas não evitou a morte de 17 residentes. Apesar de a sua actividade ter diminuído nos últimos cinco anos, a verdade é que o vulcão continua sob o mais elevado nível de vigilância, uma vez que não há conhecimento sobre os seus padrões eruptivos. A actividade do vulcão enterrou as aldeias de Bekerah, em 2013, e de Suka Meriah, em 2014. Os habitantes de seis outras aldeias ficaram impedidos de regressar às suas casas. As fotos foram publicadas pelo Mail Online são a prova de que, mesmo que o vulcão volte a dormir, as populações não voltarão tão cedo.» in http://greensavers.sapo.pt/2017/01/22/a-pompeia-da-actualidade-fica-na-indonesia/
«SUB-17 TRAZEM UM PONTO DE BRAGA Dragões empataram a zero na deslocação ao terreno do Palmeiras FC, na sétima jornada da segunda fase do campeonato. A equipa de Sub-17 do FC Porto empatou com o Palmeiras FC (0-0), em jogo disputado este domingo de manhã no Campo de Jogos Horácio Azevedo Campos, em Adaúfe, Braga. Apesar do resultado, os jovens Dragões continuam líderes quando estão cumpridas sete jornadas e concluída a primeira volta da segunda fase da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores B (somam 14 pontos). Os azuis e brancos dominaram o jogo do início ao fim e durante a primeira parte criaram várias oportunidades de golo, mas acabaram por pecar na finalização, perante um adversário que se apresentou recuado e que só criou perigo em lances de bola parada ou em situações de contra-ataque. Na segunda parte, os Sub-17 aumentaram a pressão sobre o adversário empurrando-o ainda mais para o seu meio campo, mas não foram capazes de criar um volume oportunidades de golo proporcional ao domínio em campo, tendo faltado mais qualidade no momento decisão para chegar ao desejado golo. Bino fez alinhar o seguinte 11: João Gonçalo; Tiago Matos, Victor Cardoso, Cláudio Silva, Tiago Lopes, Paulo Moreira (Fábio Vieira, 41m), Miguel Magalhães, Romário, Leandro Campos, Afonso Sousa (cap.) (Leandro, 55m) e Vítor Ferreira. No calendário segue-se a receção ao Rio Ave, no Estádio Luís Filipe Menezes, agendada para domingo às 11h00 e com transmissão em direito no Porto Canal.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-17-palmeiras-fcporto-cnjb-2af-sn-7aj.aspx
«SUB-15: GOLEADA REFORÇA LIDERANÇA FC Porto recebeu e bateu o Famalicão (4-1), em jogo da sétima jornada da segunda fase do Nacional de Juniores C. A equipa de Sub-15 do FC Porto continua a comandar a segunda fase da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores C ao fim de sete jornadas. Na manhã deste domingo, no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, golearam o Famalicão por 4-1 antes da paragem no calendário para os trabalhos da seleção nacional. Francisco Carneiro, Tiago Ribeiro, Veríssimo Amaro e Bernardo Folha foram os autores dos golos dos Dragõezinhos, que terminam a primeira volta desta fase com 18 pontos e agora com mais quatro do que o segundo classificado, o Vitória de Guimarães. Os portistas entraram no jogo praticamente em desvantagem, sofrendo um golo na sequência de um canto logo aos 2 minutos, o que condicionou desde logo a partida. Ainda assim, mantiveram uma postura dominadora, com controlo quase total da partida, criando diversas situações de golo, mas não foram eficazes na hora do remate. Com o 0-1 que se verificava no marcador ao intervalo, o treinador José Conceição tentou inverter o rumo dos acontecimentos, trocando João Pinto por Veríssimo Amaro e Francisco Carneiro por Mauro Ribeiro. As substituições tiveram efeitos imediatos, porque o FC Porto passou a pressionar ainda mais os famalicenses, criando maior volume de jogo ofensivo, e depressa chegou ao empate por intermédio de Francisco Carneiro (43m). O golo deu ânimo aos portistas que continuaram a empurrar o adversário para a sua área defensivo e a criar várias situações de finalização, pelo que o 2-0 surgiu com naturalidade através de uma execução perfeita pelo médio Tiago Ribeiro (53m). A vantagem no marcador não fez abrandar o FC Porto, que continuou à procura de mais golos, que surgiram pelos pés de Veríssimo Amaro (57m) e de Bernardo Folha, na conclusão de uma boa jogada individual já perto do final do encontro (67m). Os Sub-15 alinharam com: Ivan Cardoso; Tomás Esteves, Danilo Veiga (Artur Carvalho, 62m), Tomás Rosete, Afonso Vilas Boas (Miguel Costa, 48m), Tiago Ribeiro, João Pinto (Veríssimo Amaro (36m), Sérgio Meireles, Gustavo Aguiar, Bernardo Folha e Mauro Ribeiro (Francisco Carneiro, 36m).Na próxima jornada, marcada para 5 de fevereiro, às 11h00, há deslocação ao terreno do Leixões, atual sétimo e penúltimo classificado da tabela.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-15-fcporto-famalicao-cnjc-2af-sn-7aj.aspx
«CAMPEÕES CHEGAM-SE À FRENTE Triunfo por 91-68 frente ao CAB Madeira, no Dragão Caixa, vale liderança provisória da Liga Portuguesa de Basquetebol. O FC Porto recebeu e bateu este sábado o CAB Madeira (91-68), no Dragão Caixa, somando assim a 13.ª vitórias em 16 jogos na Liga Portuguesa de Basquetebol. Em partida referente à 16.ª jornada do campeonato, os azuis e brancos suplantaram a formação madeirense e passam a somar 29 pontos, assumindo provisoriamente a liderança da prova, uma vez que o Benfica só joga este domingo no pavilhão do Illiabum. Os campeões nacionais voltam a entrar em campo a 29 de janeiro (domingo), às 15h00, no Barreiro, frente ao Galitos. O encontro, referente à 17.ª ronda, terá transmissão em direto na TVI24. Os Dragões entraram em bom ritmo e rapidamente se distanciaram no marcador, ganhando uma vantagem de dez pontos (17-7), mas os insulares responderam à letra e atenuaram a diferença no final do primeiro período (23-17). Com apenas nove jogadores disponíveis, o CAB Madeira bateu-se bem frente aos campeões nacionais na primeira parte, mas não teve argumentos para evitar os dez pontos de diferença que o marcador assinalava ao intervalo (44-34), favoráveis, claro está, ao FC Porto, que foi para o descanso com mais pontos, mais ressaltos, mais assistências e melhores percentagens de lançamento. O terceiro período foi de absoluto domínio portista, refletido num parcial demolidor de 28-9 que embalou os Dragões para a vitória e tornou os derradeiros dez minutos quase uma mera formalidade. A vencer por 72-43 à entrada para o último período, o FC Porto limitou-se a gerir a vantagem construída e selou mais um triunfo no campeonato: 91-68 foram os números finais de um encontro em que os azuis e brancos tiveram vários elementos inspirados ofensivamente. Seis jogadores do coletivo comandado por Moncho López atingiram a casa das dezenas no capítulo de pontos marcados. No final da partida, Moncho López apontou a prestação defensiva como o fator-chave para o triunfo portista. “Fizemos uma primeira parte muito boa a nível ofensivo e isso, de certa forma penalizou-nos no ataque, ainda que tenhamos marcado 44 pontos. Fizemos um terceiro período extraordinário e marcámos muitos pontos a partir de uma boa defesa. Provocámos muitas perdas de bola e consentimos poucos ressaltos ofensivos na nossa tabela. A equipa esteve muito bem, com vários jogadores com dez ou mais pontos. Somos a equipa do campeonato que faz mais assistências e é bonito quando assim é”, afirmou o treinador espanhol. FICHA DE JOGO FC PORTO-CAB MADEIRA, 91-68 Liga Portuguesa de Basquetebol, 16.ª jornada 7 de janeiro de 2017 Dragão Caixa, no Porto Árbitros: Luís Lopes, Hugo Antunes e Hugo Silva FC PORTO: André Bessa (12), Thomas Bropleh (11), José Silva (10), Miguel Queiroz (8) e Sasa Borovnjak (11) Jogaram ainda: Pedro Bastos (6), Brad Tinsley (11), Nick Washburn (12), Miguel Miranda (5), João Gallina, Ferrán Ventura (1) e João Grosso (4) Treinador: Moncho López CAB MADEIRA: Diogo Gameiro (16), José Correia (1), Alex Marzette (12), Fred Gentry (18) e Arvydas Gydra (5) Jogaram ainda: Pedro Belo (4), Tiago Pereira, Stefan Djukic (12) e João Pedro Fernandes Treinador: João Paulo Silva Ao intervalo: 44-34 Parciais: 23-17, 21-17, 28-9, 19-25.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-CAB-Madeira-16a-jornada-1a-fase-LPB-1617.aspx
Basquetebol: FC Porto-CAB Madeira, 91-68 (LPB, 16.ª jornada, 21/01/17)
«TRIUNFO ARRANCADO A FERROS EM FAFE FC Porto mantém-se invicto no Andebol 1 após vitória somada nos últimos segundos do jogo da 20.ª jornada. A equipa de andebol do FC Porto venceu na tarde deste sábado o Fafe (27-28), num jogo carregado de emoção em que os portistas chegaram ao golo do triunfo nos 10 segundos finais depois de terem estado praticamente toda a partida em desvantagem. O triunfo na 20.ª jornada do Campeonato Nacional permite à equipa de Ricardo Costa manter o registo cem por cento vitorioso na temporada de 2016/17 (20 vitórias no campeonato, 27 em todas as competições) assim como conservar a liderança e os quatro pontos de distância para o segundo classificado do Andebol 1. Uma primeira parte menos conseguida, em particular os primeiros 15 minutos - os portistas festejaram apenas quatro golos -, acabou por dificultar em muito a vida à equipa de Ricardo Costa que desde então correu praticamente toda a partida atrás do marcador. Nesse período, a vantagem do Fafe chegou a ser de sete golos (11-4), um fosso que os portistas foram tapando paulatinamente até ao intervalo. Ainda assim, nos primeiros 30 minutos o marcador registava uma surpreendente vantagem da equipa da casa por 12-11. O recomeço da partida trouxe naturalmente um FC Porto à procura de assumir a liderança, que conseguiu pela primeira vez no quarto minuto da etapa complementar (14-13), mas uma aguerrida e surpreendente equipa do Fafe obrigou os portistas a um esforço suplementar para somar mais três pontos. Isto porque não só retomaram a liderança como a voltaram a alargar de forma expressiva: a quinze minutos do final, e aproveitando um momento de dupla inferioridade numérica portista chegaram a liderar por 21-17. Os últimos minutos foram de grande intensidade e tiveram algumas figuras em destaque. Do lado dos Dragões, a eficácia de José Carrillo da marca dos sete metros foi determinante para a recuperação final, que foi sendo sucessivamente adiada pela noite inspirada do guardião Miguel Marinho, do Fafe. Apesar da boa exibição, o guarda-redes do Fafe não foi capaz de evitar a reviravolta final dos Dragões, consomada apenas no minuto final. Spelic entrou para empatar a partida a 27 golos, a 40 segundos do fim, cabendo a Rui Silva, já dentro dos 10 segundos finais, marcar o 28.º golo portista. O próximo desafio dos Dragões é para a Taça de Portugal, no sábado, dia em que recebem no Dragão Caixa a formação do ADA Maia, no jogo dos oitavos de final da competição (21h00, Porto Canal). FICHA DE JOGO FAFE-FC PORTO, 27-28 Campeonato Nacional, 20.ª jornada 21 de janeiro de 2017 Pavilhão Municipal de Fafe FAFE: Miguel Marinho, Tiago Gonçalves (1), Vasco Santos, Miguel Fernandes, Belmiro Alves (6), Mário Lourenço (6), Nuno Pimenta (2), Nuno Pinheiro (2), João Carvalho, Eduardo Sampaio (3), Vladimiro Pires, Paulo Silva (7), Bruno Dias e João Fernandes Treinador: FC PORTO: Alfredo Quintana, Hugo Laurentino, Rui Ferreira, Leandro Semedo, Nikola Spelic (1), Gustavo Rodrigues (1), Miguel Martins (4), Rui Silva (4), Daymaro Salina (2), Felipe Santaela, Jose Carrillo (5), Ricardo Moreira (4), António Areia (2), Miguel Alves e Marko Matic (1) Treinador: Ricardo Costa Ao intervalo: 12-11 Final do tempo regulamentar: 27-28.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-fafe-fc-porto-20-jor-andebol1.aspx
«“HAT TRICK” DE GONÇALO ALVES NO REGRESSO ÀS VITÓRIAS Dragões derrotaram o Valongo 12.ª jornada do campeonato (4-1). O FC Porto Fidelidade reencontrou-se com o caminho das vitórias no final da tarde deste sábado, no Dragão Caixa, ao bater o Valongo por 4-1, com três golos de Gonçalo Alves e um de Jorge Silva, num jogo em que foi sempre superior e em que até poderia ter terminado com um resultado mais dilatado. A história recente dos duelos entre estes dois clubes vizinhos na casa portista - três empates nos últimos três jogos – pronunciava dificuldades para a equipa de Guillem Cabestany, mas a verdade é que ao fim de dez minutos ela já vencia por 2-0, com golos de Gonçalo Alves (9m) e Jorge Silva (10m). O Valongo reduziu depois por intermédio de Guilherme Silva (19m), mas já perto do intervalo viria a sofrer o terceiro golo, apontado por Gonçalo Alves (24m). Os portistas continuaram a dominar o encontro na segunda parte e dispuseram de algumas oportunidades para ampliar a vantagem, como aquela em o guarda-redes Leonardo Pais defendeu um livre direto do capitão Hélder Nunes. Era o aviso para o que haveria de acontecer alguns minutos depois quando Gonçalo Alves assinou o 4-1, aumentando para 15 o número de golos marcados até ao momento no campeonato (37m). Na próxima jornada, os Dragões deslocam-se a casa do Riba d’Ave, em Famalicão, para uma partida que está marcada para as 18h00 do próximo sábado e que fecha a primeira volta do campeonato. FICHA DE JOGO FC PORTO FIDELIDADE-VALONGO, 4-1 Campeonato Nacional, 12.ª jornada 21 de janeiro de 2017 Dragão Caixa Árbitros:Paulo Rainha (Minho) e José Pinto (Porto) FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Hélder Nunes (cap.), Reinaldo García, Gonçalo Alves e Jorge Silva Jogaram ainda: Carles Grau (g.r.), Telmo Pinto, Rafa, Vítor Hugo e Ton Baliu Treinador: Guillem Cabestany VALONGO: Leonardo Pais, Xavier Cardoso, João Ramalho, Pedro Mendes e João Almeida Jogaram ainda:Luís Melo, João Almeida, Ruben Pereira, Diogo Seixas Treinador: Miguel Viterbo Ao intervalo: 3-1 Marcadores: Gonçalo Alves (9m, 24m e 37m), Jorge Silva (10m) Guilherme Silva (19m) Disciplina: cartão azul a Hélder Nunes (35m), João Almeida (35m e 41m) e Rafa (41m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcportofidelidade-valongo-cn-12aj.aspx
Hóquei em Patins: FC Porto-Valongo, 4-1 (Campeonato Nacional, 12.ª jornada, 21/01/17)
«DRAGÃO SAUDOU VERSÃO 2017 DA EQUIPA DE CICLISMO W52-FC Porto-Mestre da Cor mostrou-se aos adeptos no intervalo do FC Porto-Rio Ave. Os 14 ciclistas que compõem a equipa W52-FC Porto-Mestre da Cor foram esta tarde apresentados aos sócios e adeptos portistas, numa cerimónia que decorreu no Estádio do Dragão durante o intervalo do jogo entre o FC Porto e o Rio Ave, relativo à 18.ª jornada da Liga NOS. Após um regresso muito feliz ao ciclismo em 2016, que teve como ponto alto o absoluto domínio e a conquista da Volta a Portugal 34 anos depois, os Dragões partem para 2017 com redobrada confiança e com iguais expectativas de vitórias. Face a 2016, a formação liderada por Nuno Ribeiro sofreu algumas alterações, mas talvez a mais significativa seja mesmo o “naming”. À parceria com a W52 junta-se em 2017 a Mestre da Cor, compondo assim a W52-FC Porto-Mestre da Cor. No que respeita a corredores a grande base de equipa mantêm-se, continuando Gustavo Veloso como chefe de fila ao lado de figuras como Rui Vinhas, António Carvalho ou Ricardo Mestre. De saídas, o único nome a assinalar é o de Rafael Reis. Assim, a equipa portista para 2017 é composta por: Gustavo Veloso, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, António Carvalho, Ángel Sanchez Rebollido, Amaro Antunes, Daniel Freitas, Jacobo Ucha, João Rodrigues, Joaquim Silva, Juan Ignacio Pérez, Raúl Alarcón, Samuel Caldeira e Tiago Ferreira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/equipa-de-ciclismo-apresentada-no-dragao-210117.aspx
«RESPONDER À PRESSÃO COM CABEÇA FC Porto venceu o Rio Ave por 4-2, no jogo da 18.ª jornada da Liga NOS que assinalou o arranque da segunda volta. O FC Porto cumpriu a obrigação ao vencer o Rio Ave por 4-2 e, como tinha pedido Nuno Espírito Santo na conferência de imprensa, colocou pressão no topo da tabela, que passa agora a mirar a um ponto de distância, pelo menos provisoriamente, nesta jornada 18 e primeira da segunda volta da Liga NOS. A 12.ª vitória no campeonato foi conquistada na tarde deste sábado no Estádio do Dragão (onde esta temporada os azuis e brancos consentiram apenas um empate no campeonato), num jogo resolvido com muita cabeça. Foi assim que Marcano, Felipe, Danilo e Rui Pedro apontaram os quatro golos azuis e brancos, que começaram por estar na frente do marcador e permitiram que os vila-condenses virassem para 1-2, antes de se colocarem definitivamente em vantagem. Com apenas uma alteração no onze titular relativamente àquele que iniciou encontro com o Moreirense (3-0), do passado sábado - Layún entrou para o lado direito da defesa por troca com Maxi – os portistas depararam-se com um Rio Ave que não trouxe o autocarro de Vila do Conde e entrou atrevido no relvado do Dragão, que antes de a bola começar a rolar cumpriu um minuto de silêncio em homenagem ao antigo treinador Carlos Alberto Silva falecido esta sexta-feira. O FC Porto demorou um quarto de hora a entrar no jogo e começou a ameaçar o golo através dos pés de Corona, que aproveitou uma bola perdida perto da área adversária, mas não lhe deu a melhor direção (17m). Era o prenúncio para o que viria a acontecer no lance seguinte: livre cobrado de forma exemplar por Alex Telles sobre a direita e Felipe, de cabeça, antecipa-se a Cássio para inaugurar o marcador (18m). Os portistas melhoraram após o terceiro golo do central brasileiro na temporada, sobretudo à custa de algumas bolas recuperadas no meio-campo ofensivo que deram origem a alguns ataques rápidos que levaram perigo à baliza contrária. Foi assim que estiveram muito perto de aumentar a vantagem e só não o conseguiram, porque a trave da baliza do guarda-redes do Rio Ave devolveu um portentoso remate de Diogo Jota depois de uma boa assistência de Corona (22m). Mais tarde seria Herrera que, de livre, obrigaria Cássio a sacudir a bola para longe (25m), mas numa altura em que o jogo começava a ter um sentido único, a formação orientada por Luís Castro, de regresso a uma casa onde viveu os últimos 11 anos da carreira, chegou ao empate de forma algo feliz por intermédio de Guedes (35m). Tal como na primeira parte, o Rio Ave entrou por cima na segunda e conseguiu aquilo que nenhum outro adversário foi capaz de fazer no Estádio do Dragão: marcar dois golos. Conseguiu-o na sequência de uma grande penalidade cobrada por Roderick sem hipóteses para Casillas que cumpria aqui o 50.º jogo no campeonato com a camisola azul e branca (49m). A vantagem vila-condense teve pouco tempo de vida, porque cerca de seis minutos depois, o FC Porto respondeu na mesma moeda, de bola parada: mais um livre cobrado por Alex Telles que foi ter direitinho para Marcano assinar o quinto golo desta época e devolver o empate à partida (55m). Logo a seguir Nuno Espírito Santo, que ao intervalo já tinha substituído Corona por André André, voltou a mexer, trocando um defesa por um avançado - Layún cedeu o lugar a Rui Pedro -, na tentativa de encontrar mais caminhos para o golo. A verdade é que foi novamente na sequência de um lance de bola parada que os azuis e brancos consumaram a reviravolta no resultado: Danilo cabeceou certeiro sem hipóteses para Cássio, na conclusão de um canto cobrado pelo inevitável Alex Telles, que se tornou no primeiro jogador a fazer três assistências num só encontro deste campeonato (62m). Recuperada a vantagem, o FC Porto foi em busca do quarto golo, que poderia ter surgido num remate de fora da área de André André parado por uma excelente intervenção do guardião do Rio Ave (85m), mas que só chegou quando João Teixeira, o último homem lançado por Nuno no encontro, desenhou uma bela jogada que Rui Pedro, de cabeça, aproveitou da melhor forma para fixar o resultado final (88m). Segue-se agora uma deslocação ao terreno do Estoril, às 18h15 do próximo sábado – os bilhetes para a partida já se encontram à venda. VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2016%20-%202017/responder-a-pressao-com-cabeca-1-21-2017.aspx
(FC Porto goleia Rio Ave numa tarde de bom futebol)
«SUB-19: VITÓRIA A FECHAR PRIMEIRA FASE DO CAMPEONATO FC Porto recebeu e bateu o Paços de Ferreira (1-0). Xavier apontou o único golo do jogo 62 pontos, 22 jogos, 20 vitórias e dois empates, 54 golos marcados e 14 sofridos. É o saldo com que a equipa de Sub-19 do FC Porto termina a primeira fase da Série Norte do Campeonato Nacional de Juniores A, depois este sábado, ter vencido o Paços de Ferreira por 1-0. Os bicampeões nacionais chegam, portanto, invictos à segunda fase da competição que vai decidir o próximo detentor do título do escalão e cujo calendário será sorteado para 2 de fevereiro, às 15h00, na Cidade do Futebol, em Oeiras. Num jogo disputado numa manhã fria no Estádio Luís Filipe Menezes, os golos surgiram apenas na segunda parte. O marcador foi inaugurado aos 56m: por intermédio de Xavier, na sequência cruzamento bem medido de Diogo Dalot, que esta semana foi chamado por Nuno Espírito Santo ao treino de quarta-feira da equipa principal. O 12.º golo do avançado no campeonato, naquela que foi a terceira partida consecutiva a marcar, animou os jovens Dragões, que poucos depois, aos 64m, estiveram perto de dilatar a vantagem num portentoso remate de longe, que não passou longe do alvo, saído dos pés do médio Paulo Estrela, ele que esta semana assinou com o FC Porto o primeiro contrato profissional da carreira. Mais tarde foi Madi quem também esteve perto de sentenciar definitivamente o encontro, mas não foi eficaz na conclusão de uma boa jogada de envolvimento ofensivo (76m). O Paços de Ferreira, que até tinha tido uma boa entrada após o intervalo, esteve à beira do empate já no tempo de descontos da partida, mas viu Diogo Costa brilhar com uma bela defesa (90+4m). Foi uma segunda parte bem diferente da primeira, bem mais equilibrada e jogada longe das balizas, pelo que se assistiram a poucas oportunidades de golo - uma para cada lado – no duelo entre duas equipas com o seu destino traçado: os portistas estavam há muito apurados para a fase de apuramento do campeão e os pacenses já sabiam de antemão que vão disputar a fase de descida do campeonato. Sob o comando técnico de João Brandão, os Sub-19 alinharam com Diogo Costa (g.r.); Diogo Dalot, Fábio Borges, João Lameira, Oleg Reabciuk; Paulo Estrela, Michael Morais, Moreto Cassamá (cap.) (Dinghao, 84m); James Arthur (Ayoub, 56m), António Xavier e Fali Candé (Madi Queta, 56m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcporto_pacos_ferreira_cnja_22aj_zn.aspx
Formação: Sub-19 - FC Porto-Paços de Ferreira, 1-0 (CNJA, 1.ª f., Série N., 22.ª j, 21/01/17)
(Cristo morto na cruz - aguarela de Teixeira de Pascoaes)
«Na Semana Santa íamos sempre para casa do Tio João, na vila, para ver a procissão do enterro, na noite de sexta-feira. As varandas enfeitadas com colchas de damasco e lamparinas acesas enchiam-se de espectadores amigos. E a procissão subia a rua íngreme num passo cadenciado. Os penitentes, com archotes iluminando o negrume da noite, seguiam o andor do Senhor morto. Fixamos a figura de Cristo e temos a sensação de que Ele nos segue com os olhos. Pascoaes estava habituado a assistir a esta procissão. Mas, nesse ano de 1952, ficou emocionado. Exclamou: «Parece que Ele me olhou com intenção!» Foi o último ano de vida do Poeta.» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
Hooverphonic - "The Word is Mine" - (Live With Orchestra)
Hooverphonic - "Happiness" "Mad About You Hooverphonic Feel the vibe, Feel the terror, Feel the pain, It's driving me insane. I can't fake, For God's sake why am I driving in the wrong lane Trouble is my middle name. But in the end I'm not too bad Can someone tell me if it's wrong to be so mad about you Mad about you, Mad Are you the fishy wine that will give me a headache in the morning Or just a dark blue land mine that explode without a decent warning. Give me all your true hate and I'll translate it in our bed, Into never seen passion, never seen passion That is why I am so mad about you Mad about you, Mad Trouble is your middle name. But at the end you're not too bad Can someone…"
«CLUBE APRESENTA CONDOLÊNCIAS PELA MORTE DE CARLOS ALBERTO SILVA Presidente lamenta desaparecimento do treinador bicampeão nacional pelo FC Porto, nas épocas de 1991/92 e 1992/93. O FC Porto envia condolências à família e amigos de Carlos Alberto Silva, ex-treinador do clube, que faleceu esta sexta-feira, aos 77 anos. Nos dois anos que cumpriu ao serviço dos Dragões, foi por duas vezes campeão nacional, em 1991/92 e 1992/93, tendo conquistado também uma Supertaça. Esteve ainda no banco na estreia da Liga dos Campeões, em 1992/93, num grupo em que os azuis e brancos tiveram a companhia de Milan, Gotemburgo e PSV. "Carlos Alberto Silva ganhou por mérito próprio um lugar na história do FC Porto. Foi bicampeão pelo nosso clube, mas nesta altura o que mais recordo é a relação de amizade que mantivemos todos estes anos. Tinha aquele jeito introvertido, mas era um excelente conversador e enquanto foi nosso treinador mostrou sempre um trabalhador incansável, com os bons resultados que conhecemos. Lamento profundamente o seu desaparecimento e endereço à família as minhas condolências e as condolências do FC Porto", declarou o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa ao www.fcporto.pt. Natural de Belo Horizonte, Carlos Alberto Silva era licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais e ganhou notoriedade logo no seu primeiro trabalho como treinador principal, quando conduziu o Guarani ao único título brasileiro da história, em 1978. A sua carreira prolongou-se até 2005, tendo obtido vários títulos ao serviço de grandes clubes do futebol brasileiro, como o São Paulo, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras e Santos. Fui também campeonato japonês no Yomiuri Kawasaki, em 1991, e, para além do FC Porto, também dirigiu na Europa o Deportivo da Corunha e o Santa Clara. Outro dos pontos altos da sua carreira foi o período entre 1987 e 1988, em que comandou a seleção brasileira. Foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de 1987 e medalha de prata no torneio olímpico de futebol de Seul, em que a canarinha foi derrotada pela União Soviética (2-1), no prolongamento.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-fc-porto-apresenta-condolencias-pela-morte-de-carlos-alberto-silva.aspx
(Época 92/93 - Reportagem sobre Carlos Alberto Silva)
- “Fogo atrás do beiral dos moinhos!”, gritava a Rosa das Fulgosas, moça linda do lugar e esperta como uma raposa, com a vivacidade própria da sua formosa juventude. Estávamos numa tarde típica de agosto, de abafado calor de Verão, de dias de longos estios, quando, a tarde pachorrenta foi, inopinadamente, interrompida pelos gritos daquela jovem que, com a sua voz aguda e estridente, tudo despertou e agitou. E vinham de todas as quintas e casais, homens e mulheres com enxadas que, rapidamente rodearam o fogo, cortando e olhando os matos, atacando evolução do incêndio no seu começo. Estávamos nos anos oitenta, não havia telemóveis, pouca gente tinha telefone fixo e quando os bombeiros finalmente chegavam, o rancho de povo já tinha extinguido completamente o incêndio. Havia um forte sentido de comunidade, as aldeias estavam cheias de gente, os jovens pululavam nos campos, caminhos e terreiros.
Ou então, numa noite de calor do mesmo mês, num ano próximo ao evento anterior, sai o Serafim disparado da cama, de camisa de dormir, porque ouviu a mesma rapariga a gritar: - “Fogo na pedreira, já vai quase na vinha nova!”. O Serafim do Rio saltou num ápice da sua cama, e desatou a correr pela porta fora, em camisa de dormir. Perante o ridículo da situação, diz a Leonor, mulher do homem: “Oh Home, tu vais de fraldas!”. E lá foi o homem que se juntou a outros valentes, com enxadas e roçadoras, lá apagaram um fogo, que não teve direito a bombeiros, por estarem ocupados com um enorme fogo no Marão. O nosso Marão que, naquela década de oitenta, ardeu todo, assim como a sua riqueza, medida em milhares de toneladas de madeira, de resina e de material biocombustível.
E naquela tarde de Primavera em que o padeiro caiu na sua carrinha à ribeira de Fregim. Todos quanto trabalhavam à volta foram atraídos, como que por um íman à ponte do rio, no fundo do vale. Eu, miúdo, ia pela mão de minha mãe, da Mó, onde então residíamos, para a Cidreira e quase chegados ao rio, ouvimos o estrondo que foi a carrinha a cair. A carrinha tinha acabado de passar por nós na estrada, então de terra, a grande velocidade. A Rosa deu o alerta, aos berros de: “eles afogam, eles afogam!” e os homens chegaram e tiraram os dois ocupantes da viatura, de baixo da mesma e da água. Recordo os corpos ensanguentados, uma imagem que jamais poderei esquecer, mas soube-se depois que, chegada a ambulância, uma hora mais tarde, os homens foram para o antigo hospital da vila e os seus ferimentos não passaram de golpes superficiais e alguns hematomas sem grande importância.
E quando numa bela tarde de junho, os homens que trabalhavam na Quinta de Pousada, decidiram fazer a poça de consortes, para armazenamento e divisão de águas, mais cedo que o previsto e sem conhecimento prévio dos outros consortes, foi o bom e o bonito. Serafim e Leonor saíram de forquilha para quatros homens rijos e, estes, perante a fúria do casal, subiram para o trator e trataram de fugir enquanto a zanga não acalmou. O povo em volta desceu ao rio e tratou de arrefecer os ânimos do casal que, sentindo-se injustiçado e lesado nos seus direitos, dos usos e costumes agrícolas que passaram de geração em geração e que sempre foram respeitados.
Só havia uma coisa que amedrontava a Leonor, as cobras do campo, do rio ou dos montes. Quem quisesse ouvir a Leonor berrar era quando ela avistasse um desses répteis, castanhos ou esverdeados que tão bem se dissimulavam na ecologia do campo. Certa vez a regar, no meio da levada para virar as águas, Leonor, como sempre, descalça, sente o toque numa perna, de uma cobra escorregadia e ziguezagueante e desata numa berraria que alvoroçou toda a vizinhança, levando-os a pensar que alguma grande desgraça tinha acontecido no rio. O Serafim e os filhos riam-se à gargalhada, enquanto um deles apanhou a cobra e andou com ela a assustar a mãe, numa grande algazarra, que recrudescia sempre que sentiam o pânico da Mãe a aumentar.
Uma mulher e um homem que cortavam e calcavam um carro de mato descalços, que eram imunes ao frio do inverno, pois, normalmente não se calçavam para sair de casa e para realizar os árduos trabalhos agrícolas. Tinham calçado, não se tratava de falta de meios para se calçarem, vestirem ou comerem, mas ambos foram habituados assim. No final do dia era vê-los a lavarem os pés no rio, tanque, levada, ou na torneira exterior à casa, fosse verão ou inverno. Só havia exceções, nas idas à missa dominical, ou a cerimónias familiar ou comunitárias: casamentos, batizados ou funerais. Nesse caso, vestiam sempre as suas melhores roupas, ficando quase irreconhecíveis.
O casal guardava uma pipa de vinho tinto no beiral e quando tinham sede, tiravam o esquisso e deitavam o vinho tinto de casa diretamente para uma malga e toca a beber do néctar caseiro. Normalmente, a seguir, iam cortar erva para o gado, ou roçar as bordas de mato e cantava o Serafim: “Estás aí oh Leonor; mulher da minha vida; és todo o meu amor; minha Senhora da Aparecida!” e respondia ela: “Estás aí oh Serafim; homem com quem casei; tu gostas tanto de mim; que três filhos eu te dei”. Ouvi-los cantar era uma delícia, mas tinha que ser sem eles darem conta, para a coisa ser mais genuína. Saiam dali grandes rimas, numa mostra de afeto, em forma de versos ritmados.
Tratava-se de um casal de uma simpatia infindável, apesar da sua vida dura, dispensavam sempre um sorriso e uma alegre troca de palavras, sempre que se cruzavam com alguém. Tinham sempre a sua cozinha aberta, para que quem passasse quando almoçavam ou jantavam, pudesse partilhar com eles o momento. Bem haja, para este maravilhoso casal que tive o prazer de conhecer.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2017/01/os-veroes-na-aldeia.html
(Rancho Folclórico da Casa do Povo de Louredo e Fregim-Apeb Torreira)
(RANCHO DE LOUREDO e FREGIM em Amarante-15-Ago-2015)
(RANCHO de LOUREDO e FREGIM-Arraial Santa Luzia-2016-Amarante)
«VANTAGEM ALARGADA PARA QUATRO PONTOS NO TOPO DO ANDEBOL 1 Vitória por 30–17 na receção ao Avanca, em jogo em atraso da 17.ª jornada. Gustavo Rodrigues marcou oito golos. O FC Porto aumentou para quatro os pontos de vantagem na liderança do Andebol 1, ao bater esta quarta-feira o Avanca, por 30-17, em partida em atraso da 17.ª jornada da primeira fase da prova. Os azuis e brancos, que mantiveram o pleno em 2016/17 – 26 vitórias em 26 partidas, 19 delas na principal competição nacional –, têm 57 pontos e são seguidos pelo Sporting, com 53, após um encontro que foi especialmente difícil na primeira parte (11-11). Porém, na segunda, os Dragões dispararam no marcador (parcial de 19-6), com Gustavo Rodrigues em destaque (oito golos, cinco deles no decisivo período entre os 30 e os 45 minutos) e Areia, regressado de lesão, a ser o mais aplaudido. A primeira parte ficou marcada por várias falhas técnicas de parte a parte (a estatística contabiliza 15 para o FC Porto e 22 para o Avanca), o que é particularmente invulgar no caso dos Dragões, que permitiram vários contra-ataques aos forasteiros em perdas de bola sem grande oposição. Aos dez minutos o resultado era apenas de 3-2, favorável aos azuis e brancos, mas depois o acerto no ataque subiu e chegou-se aos 22 minutos com 10-6, na maior vantagem da etapa inaugural. Porém, o FC Porto marcaria apenas um golo até ao intervalo, num parcial de 1-5 em oito minutos que permitiu ao Avanca chegar ao intervalo com um empate (11-11). Pedia-se uma entrada diferente na segunda parte e foi precisamente isso que aconteceu. A fraca pontuação sugeria que o problema estava no ataque, mas a melhoria do FC Porto começou com uma defesa mais enérgica e uma subida dos níveis de concentração. O resultado foi um parcial de 6-0 para os portistas, com o Avanca a conseguir marcar apenas oito minutos e meio depois do recomeço (17-12). A equipa do distrito de Aveiro está a fazer um ótimo campeonato (é sexta classificada) e tem bons executantes (nomeadamente na primeira linha, como o cubano Pedro Veitia), mas a parte daqui não mais se voltou a equilibrar. Hugo Laurentino tomou conta da baliza na segunda parte em grande estilo (nove defesas, duas delas a livres de sete metros) e os últimos dez minutos permitiram também o regresso à competição de António Areia, após uma paragem por lesão de 41 dias. O jogo – em que não participaram o lesionado Alexis Borges e o castigado Victor Iturriza – teve ainda a curiosidade de apenas terem sido marcados dois livres de sete metros em dez tentativas por ambas as equipas, seis delas pelos Dragões (Gustavo Rodrigues foi o único portista a converter). FICHA DE JOGO FC PORTO-AVANCA, 30-17 Andebol 1, 1.ª fase, 17.ª jornada 18 de janeiro de 2017 Dragão Caixa, no Porto Árbitros: Alberto Alves e Jorge Fernandes FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Nikola Spelic (4), Gustavo Rodrigues (8), Rui Silva (1), Daymaro Salina (2), José Carrillo e Ricardo Moreira (6) Jogaram ainda: Marko Matic (3), Miguel Martins (2), Yoel Morales (1), Felipe Santaela, Leandro Semedo, Hugo Laurentino (g.r.), Hugo Santos, António Areia (2) e Rui Ferreira (1) Treinador: Ricardo Costa AVANCA: Luís Silva (g.r.); Pedro Veitia Valdez (6), Miguel Baptista (4), Alberto Silva, Reinier Dranquet (2), Jenilson Monteiro (2) e Carlos Santos Jogaram ainda: Eduardo Mendonça, Ricardo Mourão (1), Ruben Ribeiro, Diogo Oliveira (2), Alejandro Carreras (g.r.) e Pedro Pires Treinador: Carlos Martingo Ao intervalo: 11-11.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-fc-porto-avanca-2016-2017.aspx
Andebol: FC Porto-Avanca, 30-17 (Andebol 1, 17.ª jornada, 18/01/17)
«Cantora de "Lambada" morre carbonizada A cantora Loalwa Braz foi encontrada morta dentro do seu carro esta quinta-feira, 19 de janeiro. A voz de "Lambada (Chorando se foi)", líder da banda Kaoma, foi encontrada carbonizada no seu carro em Saquarema, no Brasil. A autoridades locais estão a investigar o incidente como um crime, estando a tentar identificar dois suspeitos que alegadamente invadiram a casa de Loalwa Braz, de 63 anos. De acordo com as testemunhas, a cantora terá ainda pedido ajuda a um funcionário que terá chamado de imediato a polícia. Os bombeiros locais avançaram que foram chamados para apagar o incêndio na casa da cantora e que, de seguida, receberam uma nova chamada. "Fomos chamados para apagar as chamas que consumiam um carro. Dentro do automóvel, a equipa identificou um corpo carbonizado e a perícia foi chamada ao local. Foi tudo muito rápido", afirmou Leonardo Couri. Segundo informações preliminares das autoridades, foram vistos dois homens na casa de Loalwa Braz, que fica perto do local onde o carro foi encontrado. Loalwa Braz foi um dos ícones da lambada, estilo e movimento musical que surgiu no final dos anos 1980. A cantora era a vocalista da banda Kaoma (1989-1999) e ficou especialmente conhecida pelo sucesso "Lambada (Chorando se foi)", do disco "Worldbeat" (1989). No início da década de 1990, o single da banda vendeu mais de cinco milhões de cópias em todo o mundo. De acordo com o site oficial da cantora, Loalwa foi uma "das 20 vozes mais ouvidas em todo o mundo", entrando para o livro de recordes do Guiness. Ao longo da carreira, a artista vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo, incluindo os trabalhos editados a solo. Loalwa Braz cantou com Gilberto Gil, Tim Maia, Alcione, Maria Bethânia, Emílio Santiago, Gal Costa e Caetano Veloso. Relembre o sucesso "Lambada (Chorando se foi)":» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/cantora-de-lambada-morre-carbonizada
Kaoma - "Lambada" - (Official Vídeo 1989)
"Dançando Lambada Kaoma Ha! Ha! Ha! Ha! Morena Cintura De Mola, Seu Jeitinho Me Faz Relaxar Esquecendo Essa Coisa Faceira, Desse Jeito Nao Sei Que Sera Felizmente Morena a Voce, Na Lambada Me Faz Delirar Dancando Lambada He!, Dancando Lambada La! Dancando Lambada He!, Dancando Lambada Dancando Lambada. Com Jeltinho Neguinha Me Diz, Bem Juntinho Escoregando Da De Tantos Desejos Aflitos, Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar. Dancando Lambada He! Com Jeitinho Neguinha Me Diz, Bem Juntinho Escorregando Da De Tantos Desejos Aflitos, Sua Pele Lisa Meu Corpo Rocar. Dancando Lambada He! ......"
«CAMPEÕES VENCEM EM LEÇA E DESTACAM-SE NO CAMPEONATO Vitória por 3-1, na terceira jornada da zona Norte do Nacional. A equipa de bilhar do FC Porto bateu na noite desta terça-feira o Leça, por 3-1, conquistando o terceiro triunfo em três jogos realizados no Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas (zona Norte). O resultado deixa os campeões nacionais no topo da classificação, com nove pontos, mais três do que as seis equipas que se seguem na tabela, todas com uma vitória, um empate e uma derrota (seis pontos). Os portistas são de resto os únicos só com triunfos e somam 29 consecutivos para o campeonato. Na Salão do Leça, o FC Porto construiu o resultado com triunfos de Alípio Jorge sobre Fernando Monteiro (40-21, em 39 entradas), Santos Oliveira sobre Pedro Pais (40-38, em 39 entradas) e de Rui Manuel Costa (na foto) sobre Mário Aranha (40-25, em 24 entradas). Apenas João Ferreira saiu derrotado, face a Vítor Fernandes (40-35, em 32 entradas). Na próxima jornada, a quarta, os Dragões recebem o BC Porto, último classificado da zona Norte, às 21h30 da próxima terça-feira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-as-tres-tabelas-campeoes-vencem-em-leca-e-destacam-se-na-classificacao.aspx