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08/12/12

Vila de Baião - Dar a provar algumas iguarias típicas confecionadas pela boa tradição da restauração baionense é o objetivo da iniciativa "Fins-de-Semana Gastronómicos", que tem lugar entre 7 e 9 de dezembro e à qual aderiram várias unidades de restauração e de alojamento do concelho de Baião!



«Baião: Fim-de-semana gastronómico em 14 unidades de restauração e de alojamento

Dar a provar algumas iguarias típicas confecionadas pela boa tradição da restauração baionense é o objetivo da iniciativa "Fins-de-Semana Gastronómicos", que tem lugar entre 7 e 9 de dezembro e à qual aderiram várias unidades de restauração e de alojamento do concelho de Baião. A iniciativa partiu da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal e teve como parceiro local o Município de Baião.

Os estabelecimentos aderentes irão proporcionar preços e condições especiais aos visitantes, que terão à sua escolha uma ementa cuidadosamente preparada: o Frango Alourado com Arroz de Favas de inspiração queirosiana, acompanhado, à sobremesa, de Peras Bêbadas ou Creme d`Água.

No dia 8 de dezembro as ruas da vila de Baião serão invadidas por uma animação contagiante, protagonizada pelas atuações musicais de diversos grupos: associação "Os Alegrinhos", grupo Dança Baião, Associação Empresarial de Baião, Escola de Música da Casa do Povo de Campelo, Escola de Música "Movimentos e Variações" e o grupo de concertinas "Os Monteiros". A animação de rua resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Baião, a Associação Empresarial de Baião e a empresa Caminhos Velhos.

Os restaurantes aderentes são: Pensão Borges, Primavera, Fonte Nova e Flor de Baião (todos de Campelo); Almocreve e O Alpendre (ambos do Gove); Barriga Farta (Santa Marinha do Zêzere); Douro Palace Hotel (Santa Cruz do Douro) e Casa da Lavandeira (Ancede).

Várias unidades de alojamento também aderiram à iniciativa, como sejam a Quinta das Quintãs (São Tomé de Covelas), o Douro Palace Hotel, a Casa do Silvério e as Casas de Pousadouro (todas elas em Santa Cruz do Douro), a Casa da Lavandeira (Ancede) e finalmente o Casarão e a Quinta da Ermida (Santa Marinha do Zêzere).

Também no domínio do alojamento haverá lugar a promoções e preços especiais praticados por estes espaços.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTgiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NDoiNjM3MCI7fQ==

01/12/12

Vila de Baião - Tendo em vista a promoção e valorização dos terrenos agrícolas existentes no concelho, a Câmara Municipal de Baião está a criar uma “Bolsa de Cedentes de Terras”!



«Baião: Bolsa de cedentes de terrenos visa estimular a produção agrícola

Tendo em vista a promoção e valorização dos terrenos agrícolas existentes no concelho, a Câmara Municipal de Baião está a criar uma “Bolsa de Cedentes de Terras”. O processo de criação desta bolsa está em curso e visa colocar em contacto proprietários interessados em disponibilizar os seus terrenos a cidadãos interessados em fazer a exploração agrícola dos mesmos.

Após procederem à inscrição na “Bolsa de Cedentes de Terras”, os cidadãos deverão definir entre si as condições em que se processa a cedência das propriedades.

Para se inscreverem na “Bolsa de Cedentes de Terras”, os cidadãos deverão efetuar a sua inscrição na Câmara Municipal, na Junta de Freguesia ou nos Postos de Atendimento ao Munícipe de Santa Marinha do Zêzere e de Ancede, fazendo-se acompanhar de toda a documentação que possuam.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTgiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NDoiNjM0MiI7fQ==
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Mais uma excelente iniciativa da Câmara Municipal de Baião que tenho que aplaudir!

17/11/12

Vila de Baião: Dois investidores estrangeiros dão novo fôlego à histórica Quinta de Covela!



«Baião: Dois investidores estrangeiros dão novo fôlego à histórica Quinta de Covela

O sonho e a paixão voltaram à Quinta de Covela. Acreditando na qualidade e potencial dos vinhos portugueses, dois investidores estrangeiros deixaram-se render pela beleza da propriedade - e pela qualidade dos vinhos Covela.

A Quinta de Covela, debruçada sobre o rio Douro nas terras graníticas do Entre-Douro-e-Minho, está a viver um novo fôlego, alimentado pela paixão de dois investidores estrangeiros: o brasileiro Marcelo Lima e o inglês Tony Smith. Em Julho de 2011, os dois amigos compraram a quinta por cerca de 3 milhões de euros. Agora, um ano mais tarde, e depois de uma série de investimentos, os novos proprietários já fizeram a primeira vindima. E a expectativa em relação à qualidade dos vinhos é elevada.



É o renascimento de uma das mais bonitas quintas de Entre-Douro-e-Minho. Voltada para o rio Douro, Covela situa-se na transição entre o granito minhoto e o xisto do território duriense. Localizada num anfiteatro exposto a sul, na margem direita do rio, a propriedade estende-se ao longo de 34 hectares, povoados de vinhas (14 hectares), bosques mediterrânicos, hortas e pomares murados. Dispõe também de três modernas moradias, adega, duas casas de quinta e diversas ruínas, nas quais se incluem a fachada da antiga casa solarenga da propriedade, do século XVI, e uma capela dedicada a Santa Quitéria. Os novos proprietários pretendem estudar o legado histórico existente e transformar as velhas ruínas num centro de receção e visitas.

A atual Quinta de Covela resultou da junção de duas propriedades: a original, que pertenceu à família da mulher do cineasta Manoel de Oliveira, e a Quinta dos Casaínhos, adquirida pelo realizador no final dos anos 30 para juntar ao dote da futura esposa, Maria Isabel Brandão Carvalhais. A casa onde o casal Oliveira passava temporadas tem uma das mais formidáveis vistas sobre toda a quinta. Com um jardim romântico contíguo, todo o sítio vai agora ser objeto de uma intervenção que lhe devolverá o caráter e beleza originais. Nos anos 50 do século passado, Manoel de Oliveira redesenhou e mandou reabilitar o edifício onde hoje funciona a adega e também as duas casas da propriedade que lhe são contíguas.

No final dos anos 80, a quinta foi vendida ao empresário Nuno Araújo. Em 2006, após uma aposta inicial na vinha e nos vinhos - que foram ganhando uma crescente notoriedade nacional e internacional -, o empresário avançou com um grande investimento imobiliário na quinta, aproveitando a sua fantástica localização. O projeto previa a construção de 12 moradias de luxo destinadas ao mercado britânico. Nuno Araújo ainda conseguiu construir três moradias, mas o eclodir da crise financeira ditou o fim do projeto.

Em 2010, quando passava um fim de semana no hotel Fasano, no Rio de Janeiro, Marcelo Lima conheceu por acaso dois empresários portugueses que o informaram que a Covela iria a leilão. Esse encontro acabou por mudar o rumo desta quinta e juntar Lima e Smith numa grande aventura.

Lima é economista e acionista do grupo brasileiro Artesia, com interesses em várias áreas, desde a refrigeração comercial (possui a Metalfrio, a segunda maior empresa do mundo no ramo), ao vestuário (marcas Le Lis Blanc, Bo-Bô e Johnjohn) e à banca (C1 Bank na Florida, EUA), faturando anualmente cerca de 2,2 mil milhões de reais. Lima é também fazendeiro, com propriedades no Estado de Minas Gerais. Smith é jornalista, com ligações a Portugal desde 1988. Trabalhou vários anos em Portugal como correspondente e editor e depois seguiu para o Brasil. Conheceu Lima em 2000, quando era correspondente do New York Times, em São Paulo.

Os dois eram enófilos e gostavam muito de Portugal. “Quando bebíamos um copo juntos, na brincadeira sempre dizíamos: um dia havemos de fazer vinho juntos”, recorda Tony Smith. Entre 2006 e 2010, os dois amigos visitaram várias propriedades à venda em Portugal, desde o Alentejo ao Douro, em busca de uma onde pudessem concretizar esse sonho. Até que surgiu a hipótese da Covela. Smith, representante da editora Condé Nast no Brasil, regressou a Portugal e gere in loco a quinta.

Covela reforça aposta na qualidade dos vinhos

No último ano, os novos proprietários readmitiram a antiga equipa de colaboradores e as obras de recuperação têm dinamizado o mercado local de serviços. Entregaram novamente a responsabilidade pelos vinhos ao enólogo Rui Cunha, que estava envolvido no projeto Covela desde o início, renovaram a adega, recuperaram vinhas, muros e armazéns. A recuperação das vinhas está a ser feita de acordo com os  princípios da agricultura orgânica. A revolução em curso na Covela não fica por aqui: os novos proprietários plantaram também hortas e mais árvores de fruto, reconstruíram um antigo moinho de água e estão a recuperar represas e aquedutos de pedra concebidos por Manoel de Oliveira.

Nos vinhos, os planos passam por reforçar a presença das castas nacionais como o  Avesso e o Arinto. A produção dos tintos e dos rosés que a quinta já comercializava irá manter-se, mas a ideia é ir aumentando a quota de brancos, respeitando o estilo e o caráter que tornaram famosos os vinhos de Covela. Vinhos secos de forte personalidade e cheios de frescura. Em 2008, o jornalista e crítico britânico Jamie Goode, autor do conceituado blogue de vinhos Wineanorak, elegeu o Covela Grande Escolha tinto 2005 como um dos 50 melhores vinhos portugueses. “Para nós, este é um ano piloto, mas toda a equipa esta trabalhando para produzir os vinhos de elevada qualidade de sempre”, conclui Smith. O sonho e paixão voltaram à Quinta de Covela.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTMiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NDoiNjI4MiI7fQ== 

15/11/12

Amarante Desporto - O Rali “Baião Vida Natural 2012”, prova organizada pelo Clube Automóvel de Amarante e com o apoio do Município de Baião, vai para a estrada no próximo dia 24 de novembro, e será a última prova do Campeonato Open de Ralis!



«Baião: Campeonato open de ralis termina no concelho – 24 de novembro

O Rali “Baião Vida Natural 2012”, prova organizada pelo Clube Automóvel de Amarante e com o apoio do Município de Baião, vai para a estrada no próximo dia 24 de novembro, e será a última prova do Campeonato Open de Ralis.

A tradição de bem receber e a espectacularidade dos traçados que compõem as classificativas disputadas em cenários naturais como as serras da Aboboreira e de Castelo de Matos, são razões mais que suficientes para justificar uma boa participação de inscritos e uma grande afluência de público.

A jornada conta ainda com a realização de provas do Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, do Campeonato Regional de Ralis – Nordeste, do Desafio “Modelstand” e do Troféu “Fastbravo”.

Entre os concorrentes em prova estarão duas duplas oriundas do concelho de Baião: uma constituída por Vítor Pascoal e Luís Ramalho, que este ano sagrou-se já vencedora da Taça de Portugal de Ralis, e outra da qual fazem parte Manuel Pereira e Adriano Pereira. Destaque para o facto de ambas as equipas poderem conquistar o Campeonato Regional de Ralis – Nordeste, caso atinjam a primeira posição no Rali de Baião.

O vereador do Desporto da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, destaca a aposta estratégica do município nos ralis, de modo a reavivar a longa tradição que o concelho possui no desporto automóvel: “É com satisfação que vemos o Rali de Baião ascender ao Campeonato Open de Ralis. Estamos preparados para mais uma vez receber milhares de adeptos do desporto automóvel e para prestar todo o apoio à organização da prova. E congratula-mo-nos porque, mais uma vez, o Rali de Baião volta a ser uma referência da nossa região, recuperando as tradições do passado, quando o Rali de Portugal passava pelas classificativas da Aboboreira”, observa.

Foi em 2009 que a tradição dos ralis foi retomada em Baião, graças a uma parceria entre a Câmara Municipal de Baião e o Clube Automóvel de Amarante, o que permitiu que os míticos traçados da Aboboreira, onde no passado competiram campeões do Mundo no “Vinho do Porto” e no “Tap Rally de Portugal”, voltassem a receber provas da modalidade.

Para Paulo Silva, presidente da Direção do Clube Automóvel de Amarante, “O facto de termos transitado do Regional para o “Open” foi o coroar do esforço de vários anos e premeia a excelente parceria estabelecida entre o Clube e a Autarquia. Penso que no dia 24 o Rali “Baião Vida Natural” irá confirmar o mérito da aposta”.

Rali “Baião Vida Natural”

PROGRAMA

Dia 24 de Novembro

13h00 - Partida da Praça D. Manuel de Castro (Vila de Baião);

13h30 - PE 1/Baião 1;

13h50 - PE 2/Aboboreira 1;

14h15 - PE 3/Queimada 1;

15h25 - PE 4/Baião 2;

15h45 - PE 5/Aboboreira 2;

16h10 - PE 6/Queimada 2;

17h00 - Chegada à Praça D. Manuel de Castro (Vila de Baião).


Para mais informações:

Gabinete de Imprensa da CM Baião: 939994087 / 939994088

Clube Automóvel de Amarante: 912355555» in http://www.averdade.com/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI2Mjc0IjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7czoxOiI2Ijt9


(Vítor Pascoal - Teste na Aboboreira)


(Rali de Baião 2011 - Amarante Rally Team - Vítor Pascoal)


(Porto Road Show 2010 - Vítor Pascoal)

10/02/11

Baião - "ROTEIRO REGIONAL DE TORMES" - Um local a visitar!

«ROTEIRO REGIONAL DE TORMES

Duração Total
1 dia

Descrição

Este itinerário decorre nas vertentes durienses dos concelhos de Baião e Resende.
É um cenário de intensa beleza quase intacta em relação ao espaço dos romances "A Cidade e as Serras" e "A Ilustre Casa de Ramires", definido como a região de Tormes.

Realidade e ficção confundem-se entre as manhãs de arvoredo e cinzentos afloramentos graníticos que caem para o rio: casas solarengas, pequenos casais e as inevitáveis capelinhas.
Fruir deste espaço real e virtual é uma imposição para o visitante de Tormes, tantas são as incursões pela geografia das obras do escritor.
Além do mais, é divagar pelo espaço rural, conduzir por prazer em estrdas sem trânsito, parar sempre que a paisagem ou o pensamento a tal obrigue.

Com uma duração de cerca de um dia, inicie este itinerário em Tormes, tomando a EN 108 em direcção a Régua até encontrar o cruzamento para Resende. Ao fundo, à sua direita, está a estação ferroviária da Ermida, um pequeno lugar ribeirinho que, tal como os de Tormes (Aregos), Mirão e tantos outros, foram postos no mapa após a construção da vai férrea.

Um pouco adiante na direcção de Resende, encontrará duas pontes. A primeira sobre o rio Teixeira, onde pode parar para ver a paisagem ou aceder à localidade da Ermida, e a segunda, sobre o rio Douro, que lhe permitirá chegar a Resende.

Chegado a Resende, vila antiga que Eça conheceu bem jovem graças à amizade com os Condes de Resende, amigos e, depois, familiares pelo seu casamento com D. Emília de Castro Pamplona, encontra-se num dos cenários d´"A Ilustre Casa de Ramires".
Resende está ainda presente nos romances "Os Maias" e "O Crime do Padre Amaro".
Vila e concelho são, pois um desafio real à ficção de Eça de Queiroz.
Na vila merece visita a Igreja Matriz, de raiz româncica, os solares e o aprazível jardim municipal.

Terra agrícola em que a cereja é o ex-libris, a gastronomia é pautada pelos fumeiros e pelo anho assado no forno e, na doçaria, destacam-se as cavacas e os rosquilhos de Aregos.


Santa Maria de Cárquere

Ultrapassada Resende, parta para Santa Maria de Cárquere, a Craquede que aparece na Ilustre Casa como local de panteão dos Ramires. Depois de visitar Cárquere, siga pelo caminho municipal 1053, que corre na margem esquerda do Douro a altitudes à volta dos 500 a 600 metros, de que se realça o seu elevado valor paisagístico, siga para juzante em direcção a S. Cipriano e à Casa da Torre da Lagariça. Porém, não deixe de fazer um pequeno desvio até ao Penedo de S. João, um dos lugares paisagísticos mais espectaculares da região de Tormes.


Casa da Lagariça

Voltando à estrada em direcção a S. Cipriano, um pouco adiante encontrará, pela sua esquerda, a Casa e Torre da Lagariça. Após transpor o portão da Quinta, caminhe em direcção à mata, ao fundo da qual encontrará a Casa e a Torre que, para alguns, terá inspirado a Torre d´ "A Ilustre Casa de Ramires". Aqui imaginação e realidade confundem-se, todo o conjunto edificado, os jardins, a antiga via sacra, a mata de mimosas transportam o vistante para os cenários do romance do autor.

Contorne em seguida a casa e olhe para o vale. Aí corre o tempestuoso Cabrum e, longe, mesmo no fundo, pode ver a Ponte da Lagariça. É para lá que deve seguir. Para lá chegar siga a direcção de Freigil, aqui poderá visitar a Igreja Românica de Santa Maria de Freigil.

Desça, agora, até à EN 222 que vem de Resende. Está a aproximar-se do rio Douro. Deve seguir a estrada marginal que o vai conduzir a Porto Antigo, à ponte de Mosteirô sobre o rio Douro. A ponte une Porto Antigo, na margem esquerda e Porto Manso na direita, local que recebeu esta designação pela quietude das águas do rio. Aprecie o local pelo seu enquadramento paisagístico, onde sobressai a Casa da Torre de Porto Manso que oferece alojamento turístico em espaço rural.

Logo adiante, seguindo a estrada que sobe pela margem direita, encontra a estação ferroviária de Mosteirô, mais um lugar que se tornou conhecido pela passagem do comboio, que merece ser visitada pelo seu valor patrimonial no contexto da arquitectura ferroviária, e dirija-se a Ancede, passando antes pelas ruínas da Casa de Mosteirô, onde perpassa também a memória de Camilo.

Ancede é uma das freguesias do concelho de Baião onde poderá encontrar dois antigos mosteiros, o de Santo André de Ancede e o de Santa Maria de Ermelo. Junto do primeiro merece destaque a Capela da Senhora do Bom Despacho, do séc. XVIII, de estilo barroco e, nas imediações do segundo, vários vestígios da época romana.

Finda a visita a Ancede, tome a estrada municipal 581 para Aregos, admirando-se com o interessante cenário proporcionado pelo Vale do Douro. Nessa estrada encontrará várias quintas e solares, como a de Sequeiros e da Boavista e, após entrar na EN 108-2, que sobe para Santa Cruz do Douro, poderá visitar a igreja e o cemitério desta freguesia.

Por fim, regresse a Tormes.» inhttp://www.e-cultura.pt/Itinerarios.aspx?ID=38

11/01/11

BAIÃO: Seminário recorda o terrível incêndio de 1985 na Serra do Marão!


«BAIÃO: Seminário recorda incêncio de 1985 no Marã
Para José Luís Carneiro o crescente número de fogos florestais que se verifica deve-se à terciarização da economia nacional e ao correspondente abandono do sector primário.

O presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, defendeu ontem a criação de redes de limpeza dos espaços florestais nacionais "à escala das freguesias ou dos lugares". O autarca falava durante o seminário "Revisitar 25 de história na Serra do Marão - Memórias e desafios", no qual foi recordado o incêndio que devastou cerca de 3000 hectares daquela serra em 1985, afectando, em Baião, as freguesias de Teixeira e Teixeiró. O evento realizou-se nos dias 7 e 8 de Janeiro e contou com a participação do presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, da Governadora Civil do Porto, Isabel dos Santos e de vários especialistas da área do ambiente e da protecção civil. "Os proprietários são obrigados a manter os seus terrenos e matas limpos, contudo, na prática, essa obrigatoriedade não é cumprida, devido aos elevados custos que as limpezas podem acarretar", referiu. Como forma de minimizar esta situação, o autarca baionense advogou a criação de redes de proximidade e que recorram à mão-de-obra desempregada e inactiva. "Se as entidades públicas ou privadas suportassem os custos do trabalho, das refeições e dos seguros de trabalho, os custos com a limpeza das florestas poderia ser reduzido e poderiam, ainda, ser regularizadas várias situações de economia informal que existem nestas e noutras áreas", salientou. Durante a sua intervenção, José Luís Carneiro recordou o incêndio de 1985, "que nos marcou a todos de forma muito dramática". Para o autarca, qualquer incêndio revela-se uma tragédia, pois "nunca ardem apenas matos. Arde também a biodiversidade, que por vezes se perde irremediavelmente". Para José Luís Carneiro o crescente número de fogos florestais que se verifica deve-se à terciarização da economia nacional e ao correspondente abandono do sector primário. "Em Baião, por exemplo, a área florestal cobre aproximadamente 63 por cento do território concelhio fruto do abandono da actividade agrícola", mencionou. O autarca abordou, por fim, a experiência de Baião nos domínios da protecção civil e ambiental, que tem passado pela realização de campanhas de reflorestação de terrenos municipais com espécies autóctones e por acções de repovoamento dos rios Ovil e Teixeira com Trutas. "É importante dar o exemplo aos cidadãos e promover a pedagogia pública e a sensibilização ambiental", referiu. A prevenção assume também um papel vital. Nesse âmbito foram colocados em prática sistemas de vigilância das florestas com recursos a voluntários e um sistema de vigilância nocturna e primeira intervenção com o apoio dos bombeiros voluntários concelhios.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=3741 --------------------------------------------------------------------------------------
Aqui está uma excelente intervenção que visa contribuir para a defesa da nossa floresta, sem demagogias, enfrentando os problemas de frente, com muita convicção e vontade, realçando a importância da revitalização Serra do Marão, quer na sua biodiversidade, quer na sua importância económico-social.


30/01/10

Baião: Excelente Roteiro Turístico, Histórico e Cultural, Visita à Casa de Tormes, do grande Eça de Queiroz, em "As Cidades e as Serras"!

images\Bank\Vista parcial da freguesia de Santa Cruz do Douro.JPG

«CAMINHO DE JACINTO


Duração Total: 1 hora.


Descrição: Vindo de comboio ou tendo chegado de autocarro depara-se com a estação de Tormes, que lhe aparecerá clara e simples à beira rio entre as rochas. Observe em seu redor e confira que Eça tinha razão: esquecem-se aqui todos os males ante a inesperada beleza daquela terra bendita, composta pelo divino artista numa das suas manhãs de mais solene e bucólica inspiração.
De acordo com o relato do romance "A Cidade e as Serras" de Eça de Queiroz, o Caminho de Jacinto tem início na Estação de Tormes - localizada no lugar de Aregos, freguesia de Santa Cruz do Douro, concelho de Baião -, prolongando-se serra acima por caminhos de natureza até Tormes ou Quinta de Vila Nova.
No percurso vai encontrando choupos, carvalhos, oliveiras... O primeiro edifício com ar senhorial que encontrará no interior de uma quinta em socalcos é Casa da Capela. Um pouco mais adiante, à sua direita, vai avistar a Casa do Lodeiro. Esta casa encerra algumas memórias trágicas, pois pertenceu a um amigo de Camilo Castelo Branco, que raptou Fanny Owen, com quem casou. O casamento não se consumou e a senhora faleceu tísica cerca de um ano depois. Por decisão do marido, o seu coração esteve guardado, muitos anos, num frasco de vidro na Capela da Casa. Camilo refere-se a este drama n´"O Bom Jesus do Monte" e em "Vinte e Horas de Liteira", Augustina Bessa Luís em "Fanny Owen" e Manoel de Oliveira em "Francisca". Mas afaste-se destas memórias e perscrute a paisagem envolvente que também seduziu Alves Redol.
Quando atingir a estrada de alcatrão deparam-se-lhe duas opções, igualmente válidas, para chegar até à Casa da Ladeira: seguir pela direita, junto à Casa da Torre de Cabeção, ou prosseguir alguns metros pela EN 108-2 e, novamente à sua direita, um pouco antes da pequena ponte junto à Casa de Pedreda, subir por um caminho mais íngreme que requere especiais cuidados pelo seu elevado grau de dificuldade. Convém não esquecer que o "Caminho de Jacinto" colheu inspiração nas veredas que Eça efectivamente subiu, quando se deslocou à Quinta de Vila Nova, em 1892, para tratar das partilhas da esposa.
Se tomar a primeira opção, pare junto à Casa da Torre do Cabeção e observe a paisagem que se desenvolve pela vertente até ao fundo do vale onde corre o rio Douro. Em frente tem a igreja e o cemitério de Santa Cruz do Douro onde repousa Eça de Queiroz e, por entre os vinhedos, casais e quintas em socalcos ouça o silêncio retemperador. Após o descanso continue a caminhar e aprecie a amável aldeia de Queirxomil, um lugar alcandorado por detrás de Tormes.


Inicie, agora, a sua jornada. Caminhe com o devido cuidado junto da linha-férrea acompanhando o rio até encontrar um caminho que a atravessa e desce para a margem. Ao fundo está a Quinta da Tenchoadinha. Continue subindo até à estrada asfaltada que vem da estação. Siga pela direita até atingir uma casa branca entre um canavial, um pouco adiante, suba por um caminho empedrado.

Vista da Eira da Casa de Tormes

Está perante a última etapa. Tormes é já adiante, onde entrará pelas suas vinhas em socalcos. A casa emerge, pesada, por detrás dos jardins e da eira. Aproveite para repousar ou merendar junto de um fronoso castanheiro, na pequena clareira adornada por um tanque cuja água outrora matou a sede aos que por aqui passavam. Após retemperar as forças, espera-o uma agradável visita guiada à Casa de Tormes, o lar da Fundação Eça de Queiroz e uma incursão na âmbiência literária, intelectual e fisíca de Eça que jamais esquecerá. Neste santuário queirosiano vai dar razão a si e a Jacinto quando decidiram deixar o aconchego urbano e entrar na deliciosa e saudável ruralidade profunda que o espaço do romance e você próprio testemunham.
Foto aérea da Casa de Tormes
Pátio da entrada da Casa de Tormes
Reconheça porque o seu outro eu, com gravidade, deixou desabafar sobre si esta declaração formidável: Zé Fernandes, vou partir para Tormes. Álea jacta est! (Citações in "A Cidade e as Serras")» in http://www.e-cultura.pt/Itinerarios.aspx?ID=36

Andarilhos - "Chula do Douro"

(Reportagem C.M.Baião/Turismo do Porto e Norte de Portugal)
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