Mostrar mensagens com a etiqueta Mundo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mundo. Mostrar todas as mensagens

07/04/20

Geografia - O Mar Morto é um dos depósitos naturais de água mais salgada; apesar de ser conhecido pela quase inexistência de qualquer tipo de seres vivos nas suas águas – devido à alta concentração de sal – este mar sempre foi muito popular para tratar certos problemas de saúde.



«Toda a verdade sobre… o sal do Mar Morto. Conheça os seus benefícios e propriedades únicas

Apreciado desde o tempo da Grécia Antiga, muitos são os que elogiam as qualidades dos minerais para o tratamento da pele.

O Mar Morto é um dos depósitos naturais de água mais salgada. Apesar de ser conhecido pela quase inexistência de qualquer tipo de seres vivos nas suas águas – devido à alta concentração de sal – este mar sempre foi muito popular para tratar certos problemas de saúde.

Ao longo da História muitos foram as pessoas que se deslocavam até esta região no Médio Oriente com o intuito de hidratar e acalmar a pele, tratando o eczema e a psoríase de uma forma mais natural, aproveitando as águas deste lago. Não é assim de estranhar que muitos continuem a usar o sal depositado no mar morto, elogiando as suas qualidades terapêuticas.

O que torna o Sal do Mar Morto especial?
Este tipo de sal contém um grande volume de ricos minerais, com o magnésio, o bromo, zinco, enxofre e sódio. Ao serem absorvidos pelo organismo, estes minerais contribuem para uma série de melhorias para a saúde e beleza das pessoas. Conheça aqui alguns dos principais benefícios.

Melhora a hidratação da pele

Pode parecer algo estranho. O sal não é propriamente uma coisa que associemos a uma maior hidratação, no entanto a verdade é que surpreendentemente este pode contribuir para tornar a sua pele mais suave.

O Sal do Mar Morto é rico em Magnésio. Este mineral ajuda a acentuar o processo de hidratação da pele ao fortalecer a barreira cutânea, que por sua vez irá impedir a perda de água.

Excelente exfoliante

A textura ligeiramente abrasiva deste sal torna-se excelente para o seu uso enquanto exfoliador da pele. Ao contrário de outros tipos de produtos exfoliantes, o sal não irá deixar a sua pele com uma aparência tão sem brilho. Os minerais irão acelerar a renovação da pele e revelar uma nova e mais suave camada.

Combate doenças crónicas de pele

Ao longo dos anos muitas são as pessoas que revelam os benefícios deste sal para o tratamento de problemas com o eczema e a psoríase. Ajudando a reduzir os sintomas associado a uma maior comichão e secura.

Os especialistas revelam que é a ação de elementos como o zinco, o bromo e o magnésio que ajudam a reduzir a inflamação da pele e fortalecem a sua hidratação. Conseguindo igualmente afastar quaisquer micróbios alergénicos que possam causar reações negativas na pele.

Diminui a caspa

O sódio e o enxofre presentes no sal do Mar Morto podem ser importantes no combate à caspa. Este sal é capaz de remover as peles secas e escamar o couro cabeludo, promovendo uma melhor circulação sanguínea no escalpe.

Rejuvenesce a aparência

Se olha com frequência para o espelho e pensa que gostaria de conseguir voltar a parecer um pouco mais jovem, então saiba que este sal é conhecido por ser um importante aliado no antienvelhecimento.

Uma mais forte barreira cutânea, uma pele menos seca e mais hidratada contribui para suavizar e rejuvenescer o look do seu rosto. Um uso regular deste tipo de produto pode ajudar a prevenir e diminuir o impacto das rugas e manchas associadas ao envelhecimento.

Ajuda a tratar a celulite

Os minerais do Mar Morto têm ainda uma outra característica relevante, sobretudo para as mulheres. Esta sal contribui para a destoxificação interna e externa do seu corpo. Estes minerais são ainda capazes de melhorar a circulação sanguínea e otimizar o processo metabólico das células da pele. Assim, para além de rejuvenescer a sua aparência, este sal pode ainda ser capaz de minimizar o aparecimento indesejado da celulite em certas áreas do corpo.» in https://foreveryoung.sapo.pt/toda-a-verdade-sobre-o-sal-do-mar-morto-conheca-os-seus-beneficios-e-propriedades-unicas/


(O MAR MAIS SALGADO DO MUNDO | Viaje Comigo)

31/03/20

Mundo - Em Ferrera Erbognone, uma vila da Lombardia com mil habitantes e uma média de idades de 60 anos, ainda não se registaram casos de Covid-19, embora esteja no epicentro do surto em Itália.




«Há uma vila na Lombardia sem infetados por Covid-19

Em Ferrera Erbognone, uma vila da Lombardia com mil habitantes e uma média de idades de 60 anos, ainda não se registaram casos de Covid-19, embora esteja no epicentro do surto em Itália.

De acordo com o Observador, que cita a Euronews, já está a ser preparado um estudo aos seus habitantes da vila, que fica a pouco mais de 50 quilómetros de distância de Milão, para tentar compreender se têm alguns anticorpos específicos.

“Achamos que um estudo aprofundado pode ser útil e pode vir a validar um método”, explicou ao Il Giorno o presidente da Câmara, Giovanni Fassina.

“Pedimos aos cidadãos que estão interessados [em participar] que o dissessem e só numa manhã tivemos logo 150 inscritos, alguns eram famílias inteiras. Isso significa que as mil amostras de que o estudo necessita para ser válido em termos estatísticos e científicos é alcançável”, acrescentou.

O plano para recolha de amostras de sangue já foi desenvolvido, fornecendo assim dados para o estudo. Falta o sinal verde da região da Lombardia para avançar. O Regione informou que, caso avance, os residentes farão a recolha de sangue num laboratório numa cidade vizinha, Sannazzaro de Burgundi.

A não existência de casos de infeção na vila pode se dever também ao facto de a população manter-se “extremamente fiel ao respeito pelas ordens de proteção da saúde pública”, acrescentou Fassina.

O Il Giorno notou que na Lombardia há 18 municípios onde ainda não se registaram casos.




(Ferrera Erbognone - Piccola Grande Italia)


(Il mistero del borgo immune al Coronavirus)


26/03/20

Mundo - Hum, uma cidade no topo de uma colina, no coração de Ístria, na Croácia, é considerada a cidade mais pequena do planeta, com uma população que não chega às três dezenas de pessoas.



«ESTA É A CIDADE MAIS PEQUENA DO MUNDO. TEM MENOS DE 30 HABITANTES

Esta cidade croata é considerada a mais pequena do mundo pelo Guinness World Records.

Hum, uma cidade no topo de uma colina, no coração de Ístria, na Croácia, é considerada a cidade mais pequena do planeta, com uma  população que não chega às três dezenas de pessoas. A opinião sobre a cidade mais pequena do mundo não é unanime, uma vez que os critérios para ser classificada como cidade diferem de país para país.

No entanto, Hum é reconhecida pelo Guiness Book of World Records como sendo a mais pequena do mundo e recebe turistas anualmente devido a essa fama.

A cidade foi mencionada pela primeira vez em 1102 e, no local, existia apenas uma torre de vigia. Aos poucos, uma pequena cidade começou a desenvolver-se ao redor da torre, abrigando principalmente aqueles que a vigiavam, assim como as suas famílias.

Atualmente, o que os turistas encontram quando visitam Hum é pequeno bairro com uma igreja e torre sineira. É possível visitar o edifício onde funcionam os serviços municipais, assim como paróquia, ambos bem preservados e mantendo a história da cidade. Existem também um restaurante na pequena cidade, que oferece uma gastronomia única a ser descoberta.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/esta-e-a-cidade-mais-pequena-do-mundo-tem-menos-de-30-habitantes

03/01/20

Mundo - Os colecionadores de carimbos de passaporte podem, em breve, ter mais um para acrescentar à lista, depois dos cidadãos da região autónoma de Bougainville, na Papua Nova Guiné, terem votado a favor da independência.




«COMO VIAJAR PARA AQUELE QUE PODE VIR A SER O PAÍS MAIS NOVO DO MUNDO

Os colecionadores de carimbos de passaporte podem, em breve, ter mais um para acrescentar à lista, depois dos cidadãos da região autónoma de Bougainville, na Papua Nova Guiné, terem votado a favor da independência.

O grupo de ilhas de Bougainville, no Pacífico, está a caminho de se tornar o país mais novo do mundo depois dos moradores terem votado pela independência da Papua Nova Guiné num referendo histórico, no dia 11 de dezembro de 2019. Quase 177 mil eleitores (98%) votaram pela autonomia total relativamente à Papua Nova Guiné, país com o qual mantiveram guerra durante nove anos. No acordo de paz ratificado há quase duas décadas, ficou decidido que haveria um referendo pela independência. O referendo embora autorizado pelo Governo, não é vinculativo. Embora o resultado não torne Bougainville automaticamente independente - é necessário negociar termos complexos de separação primeiro - significa que muito provavelmente o grupo de ilhas se tornará o 194º membro das Nações Unidas.

Bougainville é uma região autónoma no Mar Salomão, composta por ilhas e atóis vulcânicos a cerca de 1400 km ao norte de Queensland, na Austrália e a 965 km a leste da Papua Nova Guiné continental. Tem 9000 quilómetros quadrados -  aproximadamente a metade do tamanho de Fiji - e uma população de 236 mil pessoas. As duas maiores ilhas são Ilha Bougainville e Ilha Buka. O nome deve-se a Louis-Antoine de Bougainville, um explorador e navegador francês. O turismo é uma área em desenvolvimento e não existem hotéis de luxo, nem boas ligações de Wi-Fi e as caixas ATM são muito limitadas. A moeda local, por enquanto, é a kina, sendo que 10 kina equivalem a cerca de 2,65 euros.

A cidade de Buka é a capital administrativa e a mais desenvolvida, com lojas, bares e alojamentos. Serve essencialmente como ponto de partida para a Ilha Bougainville, para onde as empresas locais de barcos levam os turistas por uma pequena taxa.

A Ilha Bougainville é a principal atração a nível de beleza natural e, segundo a Lonely Planet, tem potencial para se tornar um destino de ecoturismo, com florestas densas, lagoas cristalinas, quedas de água, cavernas, praias e montanhas. A  melhor forma de chegar à região é de barco a partir das Ilhas Salomão. Os barcos estão disponíveis nas Ilhas Shortland e é necessário passar pela alfândega, como faria em qualquer outra fronteira. Outra opção, é chegar a Bougainville a partir da  Papua Nova Guiné, sendo que, atualmente, não há fronteiras rígidas.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/como-viajar-para-aquele-que-pode-vir-a-ser-o-pais-mais-novo-do-mundo


(Bougainville pode passar a ser o mais recente país no mundo)


16/11/19

Mundo - O FIB, explica o primeiro-ministro do Butão, Lotay Tshering, à “CNN”, significa que «não colocamos o interesse pessoal à frente do interesse nacional»



«Neste país não há PIB. O índice que mede a riqueza é a…felicidade
17:00, 16 Nov 2019

Felicidade Interna Bruta (FIB). Esta expressão foi usada, pela primeira vez, pelo rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck, no seu discurso de coroação em 1972. Anos em tarde, em 2005, o Governo deste pequeno país no meio dos Himalaias, com um saldo de carbono negativo, instituiu-o como indicador para medir a prosperidade através dos valores que considera essenciais: o bem-estar e a felicidade.

O FIB, explica o primeiro-ministro do Butão, Lotay Tshering, à “CNN”, significa que «não colocamos o interesse pessoal à frente do interesse nacional». «Traduz apenas a felicidade, diz-nos o quanto controlamos das nossas vidas e desejos, para não termos ciúmes dos outros e sermos felizes com o que temos, a ser empáticos e uma sociedade onde as pessoas são mais felizes a partilhar». «Nós, no Butão, somos únicos; a nossa democracia é muito, muito única, no sentido em que todos estamos fortemente alicerçados nos nossos valores nacionais», salienta.

O Centro de Estudos do Butão é responsável pela administração das pesquisas de FIB do país, onde são avaliadas nove áreas-chave: bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, educação, cultura, governança, ecologia, vitalidade das comunidades e condições de vida.

Num estudo realizado em 2015, junto de sete mil butaneses, concluiu-se que o bem-estar psicológico da população regista um dos piores desempenhos na percepção da população. Isso mesmo. O Butão não é o país mais feliz do mundo. Na verdade, ocupa o 95.º lugar no Relatório Mundial da Felicidade de 2019, que avalia 156 países. E muito disso tem a ver com o facto de ser um país onde os seus habitantes trabalham na sua grande maioria na agricultura.

Com uma das democracias mais jovens do mundo, o Butão parou no tempo. A televisão só foi introduzida em 1999 e o único semáforo do país fica em Thimphu, capital do Butão.

Médico urologista, Tshering chegou ao poder com maioria absoluta no ano passado, com um discurso centrado nas questões sociais de resolução imediata. «Não creio que sejamos o país mais feliz», prossegue, sublinhando que pretende «estabelecer um estado onde as sociedades tenham todas as condições necessárias. Ou seja, não apenas os aspectos económicos, como também o meio ambiente intacto, o acesso à saúde e à educação, gratuitos no país, e assim por diante».» in https://executivedigest.sapo.pt/neste-pais-nao-ha-pib-o-indice-que-mede-a-riqueza-e-a-felicidade/


(Butão | O Reino do Dragão)

15/11/19

Mundo - Vamos encontrar a cidade na margem oriental do rio da Prata, que é famosa por ser um importante centro de turismo no Uruguai, Montevideu apresenta-se como um destino a descobrir.



«Banhada Pelo Rio Da Prata, Montevideu É Um Destino Imperdível

Vamos encontrar a cidade na margem oriental do rio da Prata. Famosa por ser um importante centro de turismo no Uruguai, Montevideu apresenta-se como um destino a descobrir.

Nos títulos que orgulhosamente ostenta, sobressai o de ser, além de capital, a maior cidade do Uruguai. A este junta-se o facto de ser também a sede administrativa do Mercosul. Dá para perceber de imediato a importância, certo? Mas mais do que títulos, a cidade ostenta um tremendo orgulho na sua história e evolução.

Vamos descobrir Montevideu

Situado no Sul do país, nas margens do rio da Prata, Montevideu apresenta-se de cabeça erguida como a cidade da região com melhor qualidade de vida e uma das 30 mais seguras do mundo. Espantado? Pois, na verdade este que é um destino surpreendente, tem a capacidade de agradar a quem aprecia história e cultura, mas que não dispensa actividades e descobertas. Montevideu cresceu na zona geográfica onde se encontra a rota principal de movimentação de cargas do Mercosul.

Isso fê-la crescer em importância, a qual aumenta pelo facto de a cidade acolher uma baía perfeita que facilmente se transformou num porto natural. Hoje é ele o mais importante porto do país, de onde saem as exportações e por onde entram as mercadorias importadas. Com tantos factores a seu favor não espantará ninguém que, contando com a sua área metropolitana, a cidade acolha, aproximadamente, metade da população total do país. Este é na verdade um feito realmente fantástico para uma cidade que na sua génese teve um pequeno povoado de índios e imigrantes que ali se estabeleceram em redor do  forte edificado em 1723, por Bruno Mauricio de Zabala, governador espanhol de Buenos Aires, para proteger o rio da Prata das tropas portuguesas de Manuel de Freitas da Fonseca. Três anos depois adquire o estatuto de cidade.

Uma história curiosa é o nome, sobre o qual há duas versões. Uma refere como base o diário de navegação da expedição de Fernão de Magalhães, onde está registada a existência de um monte parecido com um chapéu e ao qual foi dado o nome de “Monte vi eu”. A outra, sem base histórica, é a que tem passado de geração em geração.

De acordo com ela, ao navegarmos pelo rio da Prata de leste para oeste, ou seja, do Atlântico para o continente, avista-se, a seis graus, o monte onde se situa a capital uruguaia. Do registro do nome “Monte VI de Este a Oeste” nasceu a forma abreviada de “Monte VI-D-E-O”.

De lá para cá, uma história

Com o seu crescimento estimulado pelo comércio directo com as cidades espanholas, durante o século XVIII Montevideu ganhou importância. Era desde ela que se realizavam as trocam comerciais com Buenos Aires e foi do seu porto que, em 1806, zarparam os barcos espanhóis que iriam libertar a cidade argentina da ocupação britânica.

Mas não foram só os espanhóis que ali exerceram poder, também nós, os portugueses a conquistámos. Tal evento aconteceu em 1817, passando depois para a posse do Brasil, aquando do reinado de D. Pedro I. A independência chegaria em 1828, data em que é proclamada capital do Uruguai. Como quase todos os países, também o Uruguai viria a passar por um período de guerra interna, entre 1843 e 1851, findo o qual o país desabrochou, ganhando forças para crescer. Os séculos seguintes foram de um tremendo desenvolvimento do país e da sua capital, o que atraiu a Montevideu, não só pessoas vindas do interior do país, mas muitos imigrantes oriundos de Espanha e Itália.

Montevideu, hoje

Quando planear a sua visita tenha em conta o tempo atmosférico que vai encontrar em Montevideu. Com um clima húmido e temperado, apresenta Verões quentes e com pouco vento. Em compensação o Inverno é por ali bastante frio com rajadas de vento gelado e massas de ar polar, muitas vezes tudo acompanhado de chuva, acontecimento bastante regular no decurso dos 12 meses do ano.

Tendo no turismo uma das actividades económicas mais importantes, Montevideu oferece alguns motivos de interesse que alavancam a visita do cada vez maior número de visitantes. Comecemos pelos vestígios do seu passado histórico, como a Praça da Independência, que se apresenta como a mais importante do Uruguai e que alberga ainda um dos portões da antiga muralha que cercava a cidade durante a época colonial.

Mas há muito mais para descobrir. Percorrendo as ruas e ruelas históricas da cidade os visitantes vão poder fazer um roteiro pleno de interesse com paragens em spots como a sede do Congresso, o Palácio Legislativo, a Catedral, o antigo teatro Casa de Comedias e o Teatro Municipal Solís. Espaços de ensino e sabedoria, algumas das universidades da cidade nasceram no século XIX, como é o caso das universidades da República, aberta de 1849, e a do Trabalho do Uruguai, fundada em 1878. Orgulhosa do seu passado, a cidade faz gaudio em mostrá-lo a quem chega através do espólio dos seus museus, como o de Histórico Nacional, o Nacional de História Natural e o de Belas-Artes, e do acervo das bibliotecas, a maior delas a Biblioteca Nacional do Uruguai.

Depois as praias, espaço escolhidos por muitos, locais e forasteiros, que ali aproveitam para relaxar. Quando o fim do dia chega e antes de inundarem os muitos e bons restaurantes e espaços nocturnos da cidade, aceite a nossa sugestão e suba aos Alto do Cerro. Aí visite o antigo forte espanhol e aprecie um dos mais belos pôr-do-sol, imagem lindíssima que vai certamente trazer gravada a na memória.

Por Sandra M. Pinto» in https://viagenseresorts.sapo.pt/montevideu-destino-no-uruguai/


(Montevidéu - Uruguai :: O que fazer em dois dias :: 3em3)

16/08/19

Woodstock Village - Todos os anos, turistas visitam a cidade à procura da localização do lendário festival que se realizou há 50 anos.



«WOODSTOCK, A "CIDADE MÁGICA" QUE EMPRESTOU O NOME AO MÍTICO FESTIVAL

Todos os anos, turistas visitam a cidade à procura da localização do lendário festival que se realizou há 50 anos. Não o encontram ali, mas descobrem uma cidade ligada às artes e que carrega o espírito de Woodstock.

A música que chegava da igreja vizinha estava prestes a enlouquecer o pai de Richard Heppner na cidade de Woodstock, Nova Iorque. Mas o som ensurdecedor não era produzido por um coro ou por sinos.

"Não se pode chamar a polícia por causa de Jimi Hendrix", recorda Heppner, na época um adolescente que convencera o pai a deixar em paz o guitarrista, que ensaiava no templo abandonado.



Woodstock, uma cidade ligada às artes e à música créditos: AFP

A localidade de Woodstock, a 170 km ao norte da cidade de Nova Iorque e atualmente com 6.000 habitantes, não foi a sede do lendário festival a quem deu o nome e que agora completa 50 anos. Porém, a sua proximidade com grandes nomes da música como Hendrix ou Bob Dylan era conhecida, afirma Heppner, para quem a tendência da cidade a favor das artes é muito anterior a 1969.

"Gostamos de acreditar que o espírito que deu nascimento ao festival começou aqui mesmo", explica Heppner, atualmente com 67 anos e historiador local de Woodstock.

Os organizadores do festival original tinham a cidade em mente como sede do evento, mas por razões de espaço e autorizações das autoridades viram-se obrigados a procurar outro local. Apesar da mudança, decidiram manter o nome no cartaz.

O detalhe não impediu a pequena localidade de capitalizar a fama e o significado que Woodstock tem desde então.

Todos os anos turistas viajam até a cidade em peregrinação. Eles procuram equivocadamente o local que recebeu o festival, uma confusão que provoca um sorriso no rosto de Heppner. "O nome mantém a magia. O nosso nome está ligado a uma geração", opina.



Escultura de Rennie Cantine em Woodstock créditos: AFP


UM LEGADO ARTÍSTICO
Heppner e outros moradores afirmam que os vínculos da cidade com a arte e os ideais antiautoritários vêm de muito antes, do início do século XX.

Tudo começou na imaginação da artista americana Jane Byrd McCall Whitehead e de seu futuro marido Ralph Radcliffe Whitehead, inglês, que em 1903 inauguraram a residência artística Byrdcliffe, que permanece aberta, nas montanhas próximas da localidade.

"Esta é uma cidade que é gerada por este tipo de espírito artístico", declara Derin Tanyol, diretora de mostras e programas no Woodstock Byrdcliffe Guild, instituição criada após a união entre a residência artística e o sindicato local de artesãos.

"Realmente (Woodstock) ganhou o título de colónia de artistas", afirma Tanyol no prédio de Byrdcliffe, que abriga no momento uma mostra de arte psicodélica com o nome "Psych Out!!!".

Alan Baer, arquiteto de 69 anos que é o curador da mostra, chegou a Woodstock há três décadas com a esposa, uma artista, atraídos pela energia da região.

"Há tanta história aqui. O trabalho é independente desta história, mas você carrega nos genes, você definitivamente sente isso", explica.

Um turista que chega a Woodstock hoje pode fazer uma refeição num restaurante que oferece apenas produtos de origem sustentável e depois comprar uma camisola feita a mão da banda Grateful Dead, ou alguma recordação hippie numa das lojas do centro da cidade.

"É claro que contamos que o festival de Woodstock traga as pessoas até aqui, mesmo que depois tenham que ir para outro lugar", afirma Tanyol, sem esconder o sorriso.


Lojas de Woodstock créditos: AFP

Além da feliz confusão, a reputação de Woodstock atrai cada vez mais nova-iorquinos ricos que procuram algo mais que ar fresco.

A situação provocou o aumento dos preços dos imóveis e uma redução considerável dos artistas residentes que podem permanecer na localidade.

Tanyol explica que o cenário não é novo. "O que realmente define cultural e economicamente esta cidade são duas classes muito diferentes, o artista pobre e o nova-iorquino rico que tem a segunda casa aqui". "Os artistas precisam dos ricos para sustentar as organizações que permitem aos artistas ter lugares onde mostrar o seu trabalho, e os ricos precisam da arte", afirma.

"LUGAR MÁGICO"
Os moradores perceberam nos últimos meses um aumento do número de visitantes que buscam a aura de Woodstock.

Quase 100 km ao sudoeste, em Bethel, onde realmente aconteceu o festival, várias apresentações serão organizadas para marcar o aniversário do evento, que aconteceu entre 15 e 18 de agosto, com músicos como Santana, que participou na edição de 1969.

Mas o fluxo constante de dinheiro e pessoas pode afetar o espírito contracultural da cidade, segundo Heppner.

"Perdemos verdadeiro significado de Woodstock? Algumas pessoas dizem que sim", afirma. "Se eu não posso alugar uma casa, e eu gosto de música ou de pintar... você não tem uma residência artística, se não tem artistas", reconhece.

Mas para Baer, o arquiteto, a região é um "lugar mágico, carregado". E ele acredita que será assim por muito tempo.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/woodstock-a-cidade-magica-que-emprestou-o-nome-ao-mitico-festival


(VILLAGE OF WOODSTOCK)

23/02/19

Mundo - A humanidade corre o risco de ser extinta devido à colisão da Terra com um corpo celeste, a uma catástrofe natural ou até tecnológica




«Há três datas prováveis para o Apocalipse. Duas das quais ainda este século
Por ZAP - 23 Fevereiro, 2019

A humanidade corre o risco de ser extinta devido à colisão da Terra com um corpo celeste, a uma catástrofe natural ou até tecnológica. Este cenário não é uma fantasia saída dos filmes de Hollywood, mas antes fruto das previsões de vários cientistas.

Apesar de existirem várias e diferentes opiniões sobre a data do fim do mundo, não é ainda certo quando vai acontecer. Ainda assim, o cientistas estão certos de uma coisa: vai ocorrer ainda este século. Tendo em conta as várias correntes sobre o fenómeno, a Sputnik News compilou três previsões científicas próximas sobre o evento apocalíptico.

2036
Entre os possíveis eventos que poderiam levar ao fim do mundo um dos mais populares é a colisão da Terra com um asteróide. É a velha máxima: A questão não é se um asteróide vai colidir com a Terra, é quando.

De momento, o asteróide mais preocupante para os cientistas é o Apophis, que em 13 de abril de 2029 se aproximará do nosso planeta a uma distância de 38 mil quilómetros (uma distância dez vezes menor do que a existente entre a Terra e a Lua).

Há uma pequena possibilidade de o asteróide entrar numa zona perigosa de 600 metros, onde o campo gravitacional da Terra mudará a sua trajetória de voo. Se isso acontecer, o Apophis colidirá com a Terra em 2036.

Segundo os cientistas da Universidade Técnica Estatal Bauman de Moscovo, na Rússia, na zona de risco, e caso se dê a colisão do Apophis com a Terra em 2036, encontra-se o Extremo Oriente russo, os países da América Central e África Ocidental.

2026
Há mais de 50 anos, o cientista americano Heinz von Foerster publicou com os seus colegas um artigo na revista científica Science, no qual revelou a data exata do Dia do Juízo Final – 13 de novembro de 2026. Nesse dia, a população da Terra deixará de crescer exponencialmente e tenderá ao infinito, escreveram os especialistas.

Para fazer os cálculos, Foerster usou dois parâmetros que determinam o destino de qualquer forma de vida: fertilidade e esperança de vida. Em 1975, o astrofísico alemão Sebastian von Hoerner teve em contra outros parâmetros ligados à atividade humana e estabeleceu que o Apocalipse chegará entre 2020 e 2050, quando a população da Terra aumentará a tal ponto que não será capaz de se alimentar.

Os cientistas americanos, por sua vez, usaram números atuais nas fórmulas produzidas de von Hoerner e revelaram que o fim do mundo não deverá acontecer antes de 2300 e 2400 devido ao aquecimento global provocado pelas atividades humanas.

Século XXI
Em 1972 o Clube de Roma, organização informal que reúne intelectuais, cientistas e futurólogos, apresentou um relatório sobre os limites de desenvolvimento da civilização. Os autores analisaram o crescimento da população, a indústria e o consumo dos recursos não renováveis, a deterioração do ambiente e revelaram que existe uma grande possibilidade de o colapso acontecer já no século XXI, se a humanidade não mudar seu comportamento, política e desenvolvimento tecnológico.

Nos anos 1980, diversos matemáticos estabeleceram que, conhecendo o início e duração da humanidade, é possível prever quando esta termina. Esta hipótese chama-se “argumento do Dia do Juízo Final”. Segundo os matemáticos, se quisermos analisar um qualquer processo, o mais possível é que o façamos em meados desse processo, mas não no seu início ou no fim, ou seja, a nossa civilização está a metade do caminho e ainda teremos pela frente alguns séculos ou milénios.

Entretanto, há quem acredite que colapso da humanidade ocorrerá já em breve. Por exemplo, o futurologista Aleksei Turchin, no livro “Estrutura da Catástrofe Global”, analisa diferentes métodos de cálculo da data exata do Apocalipse e a maioria aponta que o Dia do Juízo final chegará no século XXI.

Estas previsões vão ao encontro do Relógio do Apocalipse que, no passado mês de janeiro, atualizou os seus ponteiros, dando conta que estamos a dois minutos do fim – no ano passado, os ponteiros marcavam já esta posição, assinalando, pela terceira vez desde que o relógio existe, a maior aproximação à meia noite.» in https://zap.aeiou.pt/cientistas-apontam-tres-possiveis-datas-apocalipse-242509

(Datas do Fim do mundo e Nova teoria de 2019)


27/12/18

Mundo - Um norte-americano terminou a primeira travessia da Antártida a solo e sem assistência, depois de percorrer quase 1.600 quilómetros ao longo de 54 dias.



«Norte-americano atravessa a Antártida sozinho e sem assistência pela primeira vez

Um norte-americano terminou a primeira travessia da Antártida a solo e sem assistência, depois de percorrer quase 1.600 quilómetros ao longo de 54 dias.

Colin O’Brady, um ex-atleta profissional de 33 anos, foi seguido por GPS e os detalhes da sua aventura foram publicados diariamente no seu site colinobrady.com.

Equipado com skis de fundo, Colin O’Brady puxou uma espécie de trenó com todas as suas provisões e equipamentos, que pesavam cerca de 180 quilos.

Em 1996-1997, o explorador norueguês Borge Ousland foi o primeiro a cruzar o continente branco a solo, mas foi ajudado durante a sua viagem, tal como outros aventureiros que receberam ajuda ao longo do percurso.

O tenente-coronel britânico Henry Worsley morreu em 2016 a tentar atravessar a Antártica sozinho e sem assistência.

No dia 3 de novembro, Colin O’Brady e Louis Rudd, um soldado britânico de 49 anos, partiram para tentar efetuar a viagem. Saíram juntos do acampamento em Union Glacier, mas depois caminharam separadamente.

O inglês esteve um tempo na liderança, mas acabou por ser o norte-americano a chegar em primeiro ao final, com Louis Rudd a entre um e dois dias de distância.

Colin O’Brady decidiu, durante o café da manhã de Natal, efetuar os últimos 125 quilómetros da aventura de uma só vez.

Trinta e duas horas depois, sem dormir, chegou ao seu destino, a barreira de Ross, no Oceano Pacífico.

Este não é o primeiro recorde de Colin O ‘Brady. Em 2016 escalou os picos mais altos dos sete continentes, incluindo o Everest, em 132 dias, fazendo dele o mais rápido a escalar os sete picos.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/norte-americano-atravessa-a-antartida-sozinho-e-sem-assistencia-pela-primeira-vez


(QUEM VIVE NO EXTREMO FRIO DA ANTÁRTIDA??)

21/07/18

Mundo - Esta ilha, extremamente assustadora, atende pelo nome de Ilha da Queimada Grande. Localizada a 35 quilómetros da costa de São Paulo, parece qualquer outra ilha do Atlântico Sul.



«ESTA ILHA É TÃO PERIGOSA QUE É ILEGAL VISITÁ-LA

O Brasil é lar de lugares incríveis. Entre toda a beleza, no entanto, existe um sítio povoado por uma das cobras mais perigosas do planeta.

Esta ilha, extremamente assustadora, atende pelo nome de Ilha da Queimada Grande. Localizada a 35 quilómetros da costa de São Paulo, parece qualquer outra ilha do Atlântico Sul. No entanto, é lar de 4 mil cobras-de-ouro, uma das mais mortíferas e venenosas cobras do planeta.

Por causa dos habitantes assassinos da ilha, recebeu o apelido de "Snake Island". Caso alguém seja mordido por uma destas cobras, o veneno matá-la em menos de uma hora. Segundo a lenda, um pescador errante vasculhou a ilha à procura de comida (principalmente bananas) e foi, supostamente, descoberto dias depois, frio como pedra, morto, numa poça de sangue com centenas de picadas de cobra por todo o corpo.

Apesar do destino do pobre pescador, algumas almas muito corajosas viveram na ilha de 1909 a 1920 para ajudar a administrar o farol da ilha. Infelizmente, uma lenda urbana lembra que o faroleiro e toda a sua família foram todos mortos depois de um exército de serpentes ter invadido a sua casa através das janelas.

Então, por que é que estas cobras perigosas vivem aqui? Alguns dizem que os piratas colocaram as cobras na ilha para protegerem os seus tesouros roubados, principalmente, o ouro. A Mãe Natureza fez a sua parte et voilà - algumas cobras tornaram-se centenas e, depois, milhares.

A denominação "Queimada Grande" tem origem no fato de, no passado, eventuais visitantes (sobretudo pescadores da região) atearem fogo à vegetação costeira para afugentar as cobras e então poderem desembarcar em terra firme.

Agora, é ilegal visitar a ilha, mas isso não impediu que alguns cientistas (literalmente) loucos a explorassem.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/esta-ilha-e-tao-perigosa-que-e-ilegal-visita-la


(ILHA DA QUEIMADA GRANDE - A ILHA DAS COBRAS)


Mais Ação: Ilha Queimada Grande - (A Ilha das Cobras) - 17/07/2012


(Queimada Grande ou ilha das cobras - Documentário sobre a história)

26/04/18

Mundo - A Ucrânia assinala esta quinta-feira o 32.º aniversário da catástrofe de Chernobyl, o pior acidente nuclear da história, mas a central e a cidade fantasma onde se situa são hoje um destino turístico em crescimento.



«TRINTA E DOIS ANOS DEPOIS DO ACIDENTE, CHERNOBYL É CENTRO TURÍSTICO EM CRESCIMENTO

A Ucrânia assinala esta quinta-feira o 32.º aniversário da catástrofe de Chernobyl, o pior acidente nuclear da história, mas a central e a cidade fantasma onde se situa são hoje um destino turístico em crescimento.

"Chernobyl será para sempre uma chaga aberta no coração do nosso país", disse o presidente Ucrâniano, Petro Porochenko, apelando para que "tudo seja feito para que esta tragédia nunca mais se repita".

A 26 de abril de 1986, às 01:23, o reator número quatro da central a cerca de 100 quilómetros a norte de Kiev, explodiu num teste de segurança e o combustível nuclear ficou a queimar-se durante dez dias, lançando para a atmosfera elementos radioativos que terão contaminado, segundo algumas estimativas, até três quartos da Europa.

No total, cerca de 350.000 pessoas foram retiradas ao longo de anos de um perímetro de 30 quilómetros em redor da central.

O balanço humano da catástrofe ainda hoje é controverso, com estimativas que vão de trinta a 100.000 mortos.

Apesar da tragédia, a central e a cidade fantasma de Pripiat são hoje, 32 anos depois, um centro turístico em crescimento da Ucrânia.

De acordo com as estatísticas oficiais, cerca de 50 mil pessoas, 70% das quais estrangeiras, visitaram Chernobyl no ano passado, o que representa um aumento de 35% em relação a 2016 e de 350% relativamente a 2012.

Sinal dos tempos, um quiosque de lembranças vende t-shirts decoradas com símbolos de radioatividade amarelos e negros e máscaras de gás soviéticas em borracha à entrada da zona de exclusão, contaminada e desabitada, que rodeia a central num raio de 30 quilómetros.

Para o gestor da agência turística Go2chernobyl.com, que organiza desde 2012 viagens ao local, o interesse turístico explica-se por dois fatores: o 30.º aniversário da catástrofe e a instalação, naquele ano, de uma nova cúpula metálica de confinamento sobre o reator número quatro que explodiu a 26 de abril de 1986, contaminando grande parte da Europa. A nova cúpula permitiu reduzir fortemente a fuga de matérias radioativas.

Os dois acontecimentos foram abundantemente falados pelos meios de comunicação internacionais, o que serviu para diminuir os receios de quem hesitava em visitar Chernobyl, considerou Viktor Khartchenko, que garantiu não existir qualquer perigo nestas viagens.

"Uma estada de um dia na zona equivale a duas horas de voo sobre o oceano Atlântico, em termos de dose de radiações absorvidas", declarou Khartchenko.

Ao saírem de Chernobyl, todos são obrigados a passar os controlos de radiação. Várias agências de viagens ucranianas oferecem viagens ao local, de entre um e sete dias, com preços entre 25 e 650 euros.

O programa inclui visitas à nova cúpula, a aldeias abandonadas, ou alimentar siluros que vivem nas águas radioativas de um canal de arrefecimento da central.

Em alguns locais, os medidores de radiação portáteis de alguns visitantes assinalam ruidosamente elevadas taxas de radiação.

Mas o ponto alto continua a ser Pripiat, cidade-fantasma situada a alguns quilómetros da central evacuada em três horas a 27 de abril de 1986.

Na altura do acidente, contava 50 mil pessoas, que nunca mais voltaram.

Na ausência de vida humana, a vegetação conquista as terras abandonadas, fazendo recuar as estradas, ao mesmo tempo que as casas parecem desaparecer sob uma folhagem cada vez mais densa.

Fonte: Lusa» in https://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/trinta-e-dois-anos-depois-do-acidente-chernobyl-e-centro-turistico-em-crescimento


(Maior desastre com usina nuclear, Chernobyl completa 30 anos)


(Entenda o Acidente Nuclear de Chernobyl na Ucrânia há 30 anos)


(Documentário: O Desastre de Chernobyl (Dublado) - Discovery Channel)


11/01/18

Mundo - Várias vulnerabilidades encontradas poderão permitir a entrada de hackers nos sistemas e, mesmo sem intenção direta de o fazer, ao lançamento de armas nucleares, segundo uma análise do 'thinktank' Chathan House.



«Armas nucleares podem ser lançadas por engano devido a ciberataques, alerta relatório
Leonor Mateus Ferreira

Várias vulnerabilidades encontradas poderão permitir a entrada de hackers nos sistemas e, mesmo sem intenção direta de o fazer, ao lançamento de armas nucleares, segundo uma análise do 'thinktank' Chathan House.

Ataques informáticos por parte de hackers podem levar ao lançamento acidental de armas nucleares contra outros países ou mesmo contra o próprio país. O alerta sobre as vulnerabilidades dos sistemas de segurança globais é feito no relatório “Cybersecurity of Nuclear Weapons Systems: Threats, Vulnerabilities and Consequences“, realizado pelo thinktank Chatham House.

Várias vulnerabilidades encontradas poderão permitir a entrada de hackers nos sistemas e, mesmo sem intenção direta de o fazer, ao lançamento de armas nucleares. Segundo a Chathan House, existe uma forte probabilidade de piratas informáticos conseguir quebrar a segurança de sistemas nucleares sofisticados através da instalação de malware ou vírus informáticos.

“Os sistemas de armas nucleares foram desenvolvidos numa altura em que as capacidades dos computadores ainda estavam na infância e era dada pouca consideração a potenciais vulnerabilidades cibernéticas maliciosas”, refere o relatório.

“Numa altura de tensão pesada, ciberataques a sistemas nucleares podem causar uma escalada que resulte no uso de armas nucleares”, acrescenta, sublinhando que além de os sistemas poderem ser comprometidos, também pode ser plantada falsa informação que leve a ataques entre países. A Chatham House alertou ainda que um lançamento de um míssil pode resultar “numa perda significativa de vidas”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/armas-nucleares-podem-ser-lancadas-por-engano-devido-a-ciberataques-alerta-relatorio-254610

16/07/17

Mundo - O Japão proibirá a partir do próximo ano as visitas à ilha de Okinoshima, um dos lugares mais sagrados do arquipélago e inscrito no domingo passado no património mundial da Unesco.



«Até hoje, esta ilha só podia ser visitada por 200 homens, num único dia do ano. Em 2018, Okinoshima fecha definitivamente para visitas

O Japão proibirá a partir do próximo ano as visitas à ilha de Okinoshima, um dos lugares mais sagrados do arquipélago e inscrito no domingo passado no património mundial da Unesco.

Esta ilha no Mar do Japão estava vetada às mulheres e só recebia visitantes um dia por ano, no dia 27 de maio. Mesmo nesse dia do calendário as restrições era muitas, com o número de visitantes a limitar-se a 200 homens, que deviam fazer suas ablações antes de entrar em Okinoshima.

Mas o complexo de templos Munakata Taisha, proprietário da ilha, decidiu proibir a partir de 2018 as visitas de todos os laicos, mulheres ou homens, para proteger o lugar, segundo um dos porta-vozes.

Os monges xintoístas serão os únicos que poderão ter acesso à ilha, assim como investigadores que trabalham para preservar a zona.

Segundo a tradição, o único residente de Okinoshima, situada diante de Kyushu, a ilha mais meridional do Japão, é um monge.

A ilha foi durante muito tempo local de intercâmbio com o exterior e abriga inúmeros vestígios desse passado.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ate-hoje-esta-ilha-so-podia-ser-visitada-por-200-homens-num-unico-dia-do-ano-em-2018-okinoshima-fecha-definitivamente-para-visitas


(Japan's men-only island, Okinoshima gets UNESCO heritage)

16/06/17

Mundo - Esta pequena colina, situada nos arredores da cidade de Siauliai, no norte da Lituânia, é um lugar impressionante, simultaneamente místico e cativante.



«A IMPRESSIONANTE COLINA DAS CRUZES NA LITUÂNIA

Esta pequena colina, situada nos arredores da cidade de Siauliai, no norte da Lituânia, é um lugar impressionante, simultaneamente místico e cativante. Nela amontoam-se centenas de milhares de cruzes, sobrepostas entre si numa aparente desorganização, deixadas ao longo de centenas de anos por peregrinos.

Passaram-se 27 anos desde a separação deste estado báltico face à extinta União Soviética. Cerca de 80% da sua população de quase três milhões de habitantes é católica e a religião desempenhou, ao longo da história do país, um importante papel.

Pensa-se que a primeira cruz terá sido aqui colocada em 1831, na sequência da revolta armada contra o domínio russo do território. Esta revolta foi violentamente esmagada e o território anexado ao então Império Russo. Incapazes de localizar os corpos dos seus entes queridos, que tinham perdido a vida no levantamento armado, as famílias começaram então a deixar cruzes em sua homenagem.

A colina adquiriu um significado especial durante o período soviético, quando a colocação de cruzes não era tolerada, tornando-se um lugar proibido, de oposição simbólica à ideologia soviética.

Quase 250 mil lituanos foram mortos ou exilados durante os anos de chefia de Estaline, instigando a que mais e mais cruzes fossem colocadas na Colina. Agentes no KGB foram destacados para o local de forma a impedir que a população colocasse novas cruzes, à revelia das ordens dadas e por três vezes a colina foi arrasada pela polícia secreta, sendo novamente reconstruída pelos esforços da população. Obstinadamente, as pessoas traziam cruzes durante a noite, ignorando os perigos, proibições e perseguições das autoridades.

Através das cruzes e da religião, este local era uma forma de luta. A arte de esculpir cruzes em madeira nunca esmoreceu e é hoje um dos mais tradicionais artesanatos lituanos, reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Foto principal: Gorshkov13 | Dreamstime.com» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/a-impressionante-colina-das-cruzes-na-lituania

01/06/17

Mundo - A Rota 66 traz a lembrança de uma época distante nos Estados Unidos, quando as pessoas partiam por esta estrada em busca de aventuras e de uma vida melhor. Depois de cair no esquecimento, a Rota 66 está a viver um período de revitalização e continua a atrair turistas do mundo todo.



«ROTA 66, A "ESTRADA MÃE" DOS EUA, VOLTA À VIDA

A Rota 66 traz a lembrança de uma época distante nos Estados Unidos, quando as pessoas partiam por esta estrada em busca de aventuras e de uma vida melhor. Depois de cair no esquecimento, a Rota 66 está a viver um período de revitalização e continua a atrair turistas do mundo todo.

Uma estrada mítica que faz parte do nosso imaginário coletivo, construído pelos filmes e livros da cultura norte-americana.

Construída em 1926 e batizada de "estrada mãe" pelo escritor John Steinbeck, a estrada abarcava toda a essência das enormes dimensões do país: 4.000 km entre Chicago e Santa Monica, através de oito estados.

Mas depois de ser substituída, na década de 1980, por grandes autoestradas, a Route 66 parecia destinada a uma prateleira empoeirada da história, à medida em que iam sendo fechadas as lojas familiares, os motéis, os cafés e os postos de gasolina que faziam parte da vida da estrada.

"Povoados inteiros começaram a decair e o que tinha sido um carnaval de 2.400 milhas (4.000 km) tornou-se uma cidade fantasma de 2.400 milhas", disse o fundador e diretor-executivo da ONG National Historic Route 66 Federation, David Knudson.



Pelos caminhos da Route 66
créditos: Pixabay

Nos últimos anos, no entanto, a estrada icónica, que foi imortalizada em vários livros, canções, filmes e séries de televisão, está a passar por uma revitalização, impulsionada pela nostalgia que fascina turistas de todo o mundo.

"Os estrangeiros vêm percorrer a estrada porque esta dá a oportunidade de viver os Estados Unidos de antes de tornarmo-nos genéricos", explicou Michael Wallis, historiador e autor do livro "Route 66: The Mother Road".

Road trip

Numa velha estrada como essa, "você pode entrar num café, num restaurante barato, num lugar que vende tortas, num snack-bar e você não sabe o que vai encontrar", comentou o historiador. "Nada é previsível na Rota 66", disse Wallis.

A maioria dos grupos de turistas que passeiam pela velha estrada é de chineses e brasileiros, seguidos por europeus - todos em busca da "road trip" de uma vida.



Pelos caminhos da Route 66
créditos: Pixabay

Zsolt Nagy, um húngaro que se apaixonou pelo percurso há dez anos, organiza hoje tours a um custo de até US$ 8.000 (7,150 euros) por pessoa.

A idade dos clientes varia dos 20 aos 70 anos. Todos são "fascinados por esta rota e querem Mustangs conversíveis ou Harley Davidsons para vivê-la", revelou.

A cidade de Pontiac é um exemplo vivo dessa ressurreição. "A Rota 66 tem uma aura especial para o estrangeiro, porque representa a liberdade, a estrada aberta, o vento a soprar na echarpe em volta do pescoço e no cabelo", disse o autarca da cidade, Bob Russel, que conta com quatro museus, 27 grandes murais e é considerada uma das joias do trajeto.



Pelos caminhos da Route 66
créditos: Pixabay

Ao conduzir hoje pela estrada - 85% ainda pode ser transitada -, é possível ver os motéis remodelados com grandes anúncios em neon, museus e lojas de suvenirs extravagantes.

Mas também há conjuntos de casas abandonadas ou povoados fantasmas, que ilustram o romance "As vinhas da ira", de John Steinbeck, baseado na Grande Depressão dos anos 1930 e que conta a história de uma família que embarca numa viagem pela Rota 66, em fuga de Oklahoma para a Califórnia.

O lado escuro

E, enquanto para muitos a estrada pode evocar imagens de um país mais inocente, encapsuladas nas pinturas de Norman Rockwell, a Rota 66 guarda um lado mais sinistro.

Mais da metade dos 89 condados que a via atravessava eram conhecidos como "sundown towns" (cidades do pôr-do-sol), nas quais as pessoas negras eram proibidas de circular pelas ruas durante a noite.

"Todas essas narrativas americanas em torno do que significa fazer-se à estrada, à liberdade, e o simbolismo que vem com isso eram uma história dramaticamente diferente para os negros", apontou Candacy Taylor, uma escritora que encontrou "O livro verde para o motorista negro", quando estava a investigar para escrever um guia de viagem sobre a Rota 66.

O exemplar listava os lugares seguros para os negros nessa estrada e no resto do país. "Nunca voltei a ver a Rota 66 ou os Estados Unidos da mesma forma depois de saber deste livro", afirmou.

"Não é como se este guia fosse um esquema das atrocidades que podiam ocorrer na rota, é um documento engenhoso, inovador, revelador e útil, escrito por um carteiro", acrescentou Taylor.

Como exemplo, a escritora citou as Fantastic Caverns, uma atração turística popular em Springfield, no Missouri, onde o Ku Klux Klan se reunia e queimava cruzes.

Taylor trabalha num projeto para catalogar estes lugares terríficos, de modo a oferecer aos turistas não apenas a visão romântica, mas também uma mais real.

"É um ícone americano, assim como Marilyn Monroe ou Elvis", lembrou. "Mas a Rota 66 não é perfeita e brilhante. Há muitas falhas nessa metáfora, nessa ilusão do que os Estados Unidos são", completou.

Fonte: AFP» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/rota-66-a-estrada-mae-dos-eua-volta-a-vida


Route 66 - "The Rolling Stones" - (HQ)


"Route 66"- John Mayer - (with lyrics)


(Historic Route 66)


(Route 66 Documentary - Iconography of the American Highway)



"Route 66
Chuck Berry
  
Well if you ever plan to motor west
Just take my way that's the highway that's the best
Get your kicks on Route 66
Well it winds from Chicago to L.A.
More than 2000 miles all the way
Get your kicks on Route 66
Well it goes from St Louis, Joplin Missouri
Oklahoma city looks oh so pretty
You'll see Amarillo and Gallup, New Mexico
Flagstaff, Arizona don forget Winona
Kingsman, Barstaw, San Bernadino

Would you get hip to this kindly tip
And take that California trip
Get your kicks on Route 66
Well it goes from St. Louis, Joplin Missouri
Oklahoma city looks oh so pretty
You'll see Amarillo and Gallup, New Mexico
Flagstaff, Arizona don't forget Winona
Kingsman, Barstaw, San Bernadino

Would you get hip to this kindly tip
And go take that California trip
Get your kick on Route 66
Get your kick on Route 66?"
Pin It button on image hover