Mostrar mensagens com a etiqueta Arte Cinema. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Arte Cinema. Mostrar todas as mensagens

30/08/16

Arte Cinema - Morreu o actor Gene Wilder, que se celebrizou pelos seus papéis em filmes como “Willy Wonka e a Fábrica de Chocolate”, “A Mulher de Vermelho” ou “Balbúrdia no Oeste”.



«​Morreu o actor Gene Wilder, o senhor "Willy Wonka"

O cabelo aos caracóis e os olhos azuis eram a imagem de marca de Gene Wilder, que ficou conhecido pelas sua parceria com o realizador e argumentista de comédias Mel Brooks, mas também com o actor Richard Pryor.

Morreu o actor Gene Wilder, que se celebrizou pelos seus papéis em filmes como “Willy Wonka e a Fábrica de Chocolate”, “A Mulher de Vermelho” ou “Balbúrdia no Oeste”.

Gene Wilder faleceu esta segunda-feira, aos 83 anos, na sua casa em Stamford, no estado norte-americano do Connecticut.

De acordo com um comunicado da família, o actor morreu devido a complicações relacionadas com a doença de Alzheimer.

O cabelo aos caracóis e os olhos azuis eram a imagem de marca de Gene Wilder, que ficou conhecido pelas sua parceria com o realizador e argumentista de comédias Mel Brooks, mas também com o actor Richard Pryor.

Os dois contracenaram no filme a “A Mulher de Vermelho”, cuja banda-sonora foi composta por Stevie Wonder e que inclui a famosa música “I just called to say iI love you”.» in http://rr.sapo.pt/noticia/62425/morreu_o_actor_gene_wilder_o_senhor_willy_wonka?utm_source=rss


(The Woman In Red... THE scene!)


Chris De Burgh - "LADY IN RED"


"The Woman in Red
Chris de Burgh

Am I seeing what I think I see
Or are my eyes playing tricks on me
'Cause what I see don't make no sense
Looking so good standing over that vent
Earth Venus in broad daylight
The Goddess of Love is in my sight
Gotta catch a hold of myself
'Cause if I don't I'll have nothing left

Imagine you're sitting at ring side
And I'm standing on the inside
And approaching is Miss Matador
I'm on the charge for

The woman in red
The woman in red
Like fine wine she's going straight to my head

The woman in red (Background-The woman in red)
The woman in red (See the woman in red)
I'll settle for nothing less than her instead

M-M-Miss please pardon me
Now listen to me I can hardly speak
I haven't been this much confused
Since Daddy caught me trying on his shoes
Now, I'm too old to be acting like this
But there's something about her I just can't resist
My heart is beating like a big bass drum
And my mind is saying that girl's the one

Imagine you're sitting at ring side
And I'm standing on the inside
And approaching is Miss Matador
I'm on the charge for

The woman in red (Background-The woman in red)
The woman in red (See the woman in red, whoa, whoa, whoa, whoa, whoa)
Like fine wine she's going straight to my head

The woman in red (The woman in red)
The woman in red (See the woman in red)
I'll settle for nothing less than her instead
(Repeat 1 time)

(Background)
Pretty little woman in red
Pretty little woman in red
Pretty little wo
Pretty little wo
Pretty little 
Pretty little woman in red
(Repeat 1 time)

The woman in red
See the woman in red, whoa, whoa, whoa, whoa, whoa
The woman in red
See the woman in red

The woman in red (Backgrounds-The woman in red)
The woman in red (See the woman in red, whoa, whoa,whoa, whoa, whoa)
Like fine wine she's going straight to my head

The woman in red (The woman in red)
The woman in red (See the woman in red)
I'll settle for nothing less than her instead

(Repeat-Including all backgrounds)"

27/11/15

Arte Cinema - Se fosse vivo, Bruce Lee, aquele que é o maior emblema das artes marciais celebraria hoje 75 anos de idade.



«Bruce Lee, a força que revolucionou as artes marciais, nasceu há 75 anos

Com a sua morte, o ator e mestre das artes marciais ascendeu rapidamente ao estatuto de mito e permanece até hoje um dos mais populares ícones do século XX. A sua imagem é reconhecida por todo o mundo, mesmo por quem nunca tenha visto qualquer um dos seus filmes.

Se fosse vivo, aquele que é o maior emblema das artes marciais celebraria hoje 75 anos de idade.

Mas isso não aconteceu: nascido a 27 de novembro de 1940, Bruce Lee morreu a 20 de julho de 1973, quando tinha apenas 32 anos, vítima de um edema cerebral resultante da reacção alérgica a um analgésico.

Além de ajudar a mudar a forma como as personagens de origem asiática eram representadas no cinema americano, primeiro como professor e depois como ator, ele desempenhou um papel ainda mais importante no desenvolvimento, apresentação e popularização das artes marciais nos EUA e na Europa.

Existe um antes e depois nesse género de cinema das artes marciais: com ele, as cenas de luta falsas e irrealistas deram lugar a algo mais realista e definitivamente mais emocionante.

No entanto, a sua influência não ficou por aí e os ensinamentos que transmitiu tornaram-se para muitos uma filosofia de vida.

Nascido em São Francisco, filho de  Lee Hoi-Chuen, um famoso cantor de ópera cantonês, e Grace Ho, de origem chinesa e alemã, Lee foi viver com poucos meses para Hong Kong, regressando a Seattle, nos EUA, no final da sua adolescência por causa das brigas em que frequentemente se via envolvido e para prosseguir os estudos.

Foi por esta altura que começou a ensinar e aprofundar os estudos nas artes marciais: alguns dos seus alunos ao longo dos anos foram James Coburn, Steve McQueen, Lee Marvin, Chuck Norris, Kareem Abdul-Jabbar e até Roman Polanski.

Durante esse percurso surgiu o convite para fazer testes para um episódio-piloto de uma série que não chegou a avançar e depois o papel de Kato na série "The Green Hornet", que durou uma temporada e lhe granjeou alguma popularidade.

Após mais algumas participações em televisão e outros projetos frustrados, nomeadamente quando David Carradine ficou com o papel principal na série "Kung Fu" que tanto ambicionava, foi aconselhado pelo produtor Fred Weintraub  a regressar a Hong Kong para fazer um filme que chamasse a atenção de Hollywood.

Foi assim que surgiu como protagonista em "Big Boss, O Implacável" (1971), que se tornou um grande êxito na Ásia e o tornou uma grande estrela.

Com a sua morte, Bruce Lee ascendeu rapidamente ao estatuto de mito e permanece até hoje um dos maiores ícones do século XX. A sua imagem é reconhecida por todo o mundo, mesmo por quem nunca tenha visto qualquer um dos seus filmes ou, quanto muito, só conheça o seu título mais mítico, já produzido nos EUA, que estreou seis dias após a sua morte: "O Dragão Ataca".» in http://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos/bruce-lee-a-forca-que-revolucionou-as-artes-marciais-nasceu-ha-75-anos


(Top 10 Bruce Lee Moments)


(MELHORES GOLPES DE BRUCE LEE)


(Bruce Lee fighting in the competiton)


(Bruce Lee Brutally Accurate)

07/09/15

Arte Cinema - Morreu Paulo Rebelo, o realizador de Efeitos Secundários, com Maria João Luís e Nuno Lopes, tinha 45 anos, vítima de um linfoma do fígado no hospital Garcia de Orta, em Almada.




«Morreu Paulo Rebelo, “um promissor director de atores”
CLÁUDIA LIMA CARVALHO 06/09/2015 - 17:22

O realizador de Efeitos Secundários, com Maria João Luís e Nuno Lopes, tinha 45 anos.

Estreou-se na realização apenas nos anos mais recentes mas o cinema foi sempre o seu trabalho. Paulo Rebelo, que foi argumentista, assistente de realização e montador dos filmes Odete e O Fantasma, de João Pedro Rodrigues, morreu neste sábado aos 45 anos. O realizador de Efeitos Secundários estava doente com um linfoma do fígado e morreu no hospital Garcia da Orta, em Almada.

Não era um nome conhecido do grande público mas há muitos anos que Paulo Rebelo trabalhava nos bastidores do cinema português. Formado em Montagem na Escola Superior de Teatro e Cinema, o primeiro grande trabalho de Rebelo foi na edição do documentário Viagem à Expo, de 1998, iniciando aí uma parceria com João Pedro Rodrigues, com quem viria a trabalhar em O Fantasma, um ano depois, e Odete, em 2005.

Paulo Rebelo foi coargumentista destas duas longas-metragens de João Pedro Rodrigues, além de assistente de realização e montador. Tarefas que também desempenhou na curta protagonizada por Núria Madruga e Paulo Pires, A Rapariga no Espelho, realizada em 2004 por Pedro Fortes. Rebelo foi ainda montador da curta de Marco Martins de 2005, Um Ano Mais Longo (2006), e de Terra Sonâmbula, a adaptação do livro homónimo de Mia Couto que marcou a estreia na realização de Teresa Prata, em 2007.

É então que surge a vontade de se aventurar na realização. Escreveu Efeitos Secundários, filme que rodou na sua terra, a Costa da Caparica. Inspirada no filme Tudo o que o Céu Permite (1955), de Douglas Sirk, a história de Rebelo retrata, tal como título indica, os efeitos secundários da solidão, do amor e do preconceito. O filme é protagonizado por uma jovem que esconde ter sida (Rita Martins), por uma cabeleireira viúva (Maria João Luís), por um pescador (Nuno Lopes) e por um surfista (Nuno Gil).

“Efeitos Secundários é a história de uma mulher que não tem medo de acreditar que a felicidade não só é possível, como é a única verdade a alcançar”, escreveu então o realizador. “Uma mulher que se recusa a deixar de acreditar nas pessoas e que luta com todas as suas forças para impedir que os outros desistam de viver. Mas hoje, o desejo de felicidade é um acto heróico”, acrescentava Paulo Rebelo na sinopse do filme. “São histórias de pessoas com vidas solitárias, sobre uma rapariga que tem o vírus da sida e que está fora daquele mundo, suburbano, e que chega e provoca o caos”, contava em 2011 à Lusa, a dias da estreia do filme no Teatro do Bairro, em Lisboa.

Paulo Rebelo terminou Efeitos Secundários em 2009 mas só dois anos depois é que conseguiu estrear o filme por não ter encontrado um distribuidor. A estreia aconteceu em 2011 mas fora do circuito comercial. “Ninguém está interessado em exibir filmes portugueses. Procurámos distribuidora, mas a coisa foi-se arrastando, decidimos distribui-lo diretamente. É muito ingrato para quem faz cinema”, lamentava o realizador.

Numa entrevista ao jornal i em Dezembro de 2011, Paulo Rebelo falava desta nova aventura atrás das câmaras como “um desafio muito feliz”. “É sempre diferente quando estamos a comandar. Quando trabalhamos com outros temos de ir ao encontro da sua visão. Neste filme era o meu olhar e a responsabilidade era toda minha”, explicava.

“Ele estava a construir o seu caminho. Era um mestre da sensibilidade, um ser criativo com uma forma única de olhar para os projetos”, lembra ao PÚBLICO Pandora da Cunha Telles, com quem Paulo Rebelo trabalhou nos últimos meses. “Ele olhava para os filmes, para as histórias com um olhar muito genuíno, sempre que me sentava com ele havia uma história nova, havia sempre mais”, continua a produtora para quem o realizador era “um promissor diretor de atores”.

Nas redes sociais, aqueles que o conheceram, como o actor Nuno Lopes ou o realizador João Rui Guerra da Mata, expressam a sua tristeza pela morte de Paulo Rebelo.

O corpo do realizador está em câmara ardente na Igreja Nova Costa da Caparica. O funeral acontece nesta segunda-feira às 10h.» in http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/morreu-paulo-rebelo-um-promissor-director-de-actores-1707011


(Trailer - EFEITOS SECUNDÁRIOS de Paulo Rebelo)


08/07/15

Arte Cinema - Amanda Peterson, que foi por um breve instante uma estrela de Hollywood, foi encontrada sem vida a 5 de julho no seu apartamento em Greeley, no Colorado.




«Amanda Peterson, estrela de «Namorada Aluga-se», morre aos 43 anos

A atriz fez um forçado par romântico com um jovem Patrick Dempsey no popular clássico para adolescentes de 1987.

Amanda Peterson, que foi por um breve instante uma estrela de Hollywood, foi encontrada sem vida a 5 de julho no seu apartamento em Greeley, no Colorado.

A causa oficial está por apurar, mas o pai adiantou que sofria de apneia do sono e pneumonia e sinusite estavam entre outros problemas recentes de saúde.

A antiga atriz ocupa um lugar muito especial na cultura popular graças a «Can't Buy Me Love» (87), que também teve impacto nas salas e no video em Portugal como «Namorada Aluga-se».

Ela era a popular «cheerleader» Cindy Mancini, a quem um estudante «marrão» interpretado por um jovem Patrick Dempsey alugava por mil dólares para fingir ser a sua namorada durante um mês, integrando-se assim no «grupo de elite» a que esta pertencia.

Com um título retirado da canção dos Beatles, o filme de Steve Rash pertence a um grupo incontornável de títulos dos anos 1980, como «Negócio Arriscado», «O Clube», «O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas», e «O Rei dos Gazeteiros», realizados por John Hughes e outros, que captavam, com mais drama ou comédia, a experiência da adolescência.

Nascida em 1971, Amanda Peterson, então ainda Mandy Peterson, foi uma das 10 finalistas escolhidas entre oito mil jovens para o filme «Annie» (82), de John Huston. O papel principal acabou por ir para Aileen Quinn, mas ela ficou como uma das órfãs.

Seguiram-se trabalhos na televisão e o filme «Os Exploradores» (85), ao lado de Ethan Hawke e River Phoenix, antes do seu breve encontro com a fama aos 16 anos.

Após mais alguns trabalhos em cinema e televisão sem grande impacto, retirou-se em 1994, quando tinha apenas 23 anos. Casou duas vezes e deixa dois filhos.» in http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/amanda-peterson-estrela-de-namorada-aluga-se-morre-aos-43-anos


(TRAILER ORIGINAL - "NAMORADA ALUGA-SE")


(Amanda Peterson Atualmente!)


(Tributo a Amanda Peterson... A Eterna Namorada de Aluguer!)


02/04/15

Cinema - Morreu hoje o maior cineasta Português de todos os tempos, um Homem do Porto, do Douro e do Norte!



«Manoel de Oliveira: Do mudo ao digital, do Douro às passadeiras vermelhas

“O que me falta fazer na vida é o resto dos meus filmes, que são bastantes”.

É, consoante as opiniões, o símbolo do melhor ou do pior no cinema português, o criador de filmes que conquistaram os festivais e a crítica internacional mas que não conseguiram seduzir os espectadores do próprio país. Marca de resistência às modas e às tendências estéticas e políticas, o cinema mundial não tem nada igual a Manoel de Oliveira.

É o realizador português mais conhecido internacionalmente na história do cinema, e certamente o cineasta que conseguiu ter uma carreira mais profícua e celebrada após os 75 anos, idade em que a maioria começa a retirar-se da profissão ou a perder a relevância.

Manoel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no dia 11 de dezembro em 1908, no seio de uma família da burguesia industrial do Porto, 13 anos após o nascimento do cinema.

O primeiro contacto com a Sétima Arte foi como ator, quando aos 19 anos fez figuração no filme "Fátima Milagrosa", de Rino Lupo.

A paixão pelo cinema rivalizava com o gosto pelo atletismo (foi campeão de salto à vara) e pelo automobilismo, modalidade em que conquistou alguns prémios. "Douro, Faina Fluvial", uma curta-metragem documental sobre a vida nas margens do rio Douro, foi o primeiro filme que Manoel de Oliveira rodou, então com 23 anos, com uma câmara oferecida pelo pai.

A estreia desse filme aconteceu a 19 de setembro de 1931, no mesmo dia em que morreu Aurélio da Paz dos Reis, considerado o pai do cinema português.

Hoje, a película é largamente elogiada, quase unanimemente considerada uma obra-prima, mas na altura foi mal recebida pelo público, tal como "Aniki-Bobó", o seu primeiro filme de ficção, estreado em 1942.

A falta de apoios financeiros levou-o a deixar o cinema até 1956, quando estreou a curta-metragem "O Pintor e a Cidade", o seu primeiro filme a cores.

As conquistas com o público e a crítica

A primeira grande conquista junto do público ocorreu na década de 1960 depois de "O Acto da Primavera", em 1962, ano em que foi detido pela PIDE, numa sessão pública de apresentação do filme, no Porto.

Foi também com "O Acto da Primavera" que Oliveira recebeu o Grande Prémio do Festival de Cinema de Siena, em Itália, em 1964. Um ano depois a Cinemateca Francesa rendeu-lhe uma homenagem com uma retrospetiva.

Nos anos 1970 a sua carreira começou a acelerar em termos de produtividade e a ascender no que diz respeito a receção internacional: é a época da sua incontornável "tetralogia dos amores frustrados", com "O Passado e o Presente" (1971), "Benilde ou a Virgem Mãe" (1975), "Amor de Perdição" (1978) e "Francisca" (1981).

Em 1985, com 77 anos, recebeu o "Leão de Ouro" do Festival de Veneza, em Itália, e em 1989 foi condecorado pelo então Presidente da República, Mário Soares, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

Uma carreira que aumentou depois dos 80 anos

«Non, ou a Vã Glória de Mandar», uma visão sobre a identidade portuguesa a partir da revolução de 25 de Abril de 1974, abriu uma nova etapa na filmografia de Oliveira, que a partir de então acelerou a sua produção cinematográfica para um nível impensável décadas antes, que manteve até ao fim e que lhe permitiu estrear cerca de uma longa-metragem por ano.

Entre esses filmes estão o autobiográfico «Viagem ao Princípio do Mundo» (1997), com Marcelo Mastroianni, «Palavra e Utopia» (2000), sobre o Padre António Manuel Vieira, «Um Filme Falado» (2003), uma viagem pelo Mediterrâneo e pela civilização ocidental, e «Cristóvão Colombo - O Enigma» (2007).

Em 1987, o realizador estreou-se como encenador de teatro em Itália, a partir de um conto da escritora Agustina Bessa-Luís, parceria que se manteve também no cinema, na adaptação de outros argumentos.

Apesar da vertente intelectual e hermética muitas vezes associada à sua obra, o cineasta portuense afirmou diversas que o realizador que mais profundamente amou terá sido aquele que porventura mais sucesso comercial e popular teve em toda a história do cinema: Charlie Chaplin.

Tendo visto na respetiva época toda a obra de Charlot, que arrancou em 1914, não terá sido por acaso que, na participação que faz em «Viagem a Lisboa», de Wim Wenders (1994), Oliveira imita precisamente o pequeno vagabundo.

Em 2008 festejou 100 anos de vida rodeado de técnicos e atores, enquanto filmava em Lisboa «Singularidades de uma Rapariga Loura», que lhe valeu a Palma de Ouro de Carreira em Cannes, um prémio que se juntou ao Leão de Ouro de carreira que Veneza lhe entregara em 2004.

Em setembro de 2010 apresentou em Veneza a curta metragem «Painéis de São Vicente de Fora, visão poética», filme de 16 minutos. No mesmo ano, aquando do seu 102.º aniversário, regressou às salas uma versão restaurada e remasterizada de «Douro, Faina Fluvial».

«O Estranho Caso de Angélica», no qual recuperou um argumento com mais de 50 anos, foi também realizado em 2010.

«O Gebo e a Sombra», a partir de uma obra de Raul Brandão, e com um elenco de glórias que inclui Claudia Cardinale, Michael Lonsdale e Jeanne Moreau, foi, em 2012, a sua última longa-metragem.

O seu último trabalho foi a curta-metragem «O Velho do Restelo», a partir de textos de Luís de Camões, Teixeira de Pascoaes e Miguel de Cervantes.

Manoel de Oliveira era casado, desde 1940, com Maria Isabel Brandão Carvalhais, de quem teve quatro filhos.» in http://noticias.sapo.pt/especial/manoeldeoliveira/biografia/


Manoel de Oliveira - "A Caça" - (1964)


Perdidos & Achados (SIC) 1ª Filme de Manoel de Oliveira - (Aniki-Bóbó)


O Pintor e a Cidade (Manoel de Oliveira, 1956)


UN FILM PARLATO regia di Manoel de Oliveira - (2003)

27/02/15

Cinema e Televisão - O ator, realizador, poeta, cantor e fotógrafo, foi o ser de Vulcano na saga original «Star Trek». Tinha 83 anos.







«Morreu Leonard Nimoy, o eterno Mr. Spock

O ator, realizador, poeta, cantor e fotógrafo, foi o ser de Vulcano na saga original «Star Trek». Tinha 83 anos.

Leonard Nimoy faleceu em casa esta sexta-feira vítima de doença pulmonar obstrutiva aos 83 anos, após uma breve hospitalização final, confirmou a sua esposa ao New York Times.

Nos últimos meses, o ator, que deixara de fumar há mais de 30 anos, fizera várias visitas ao hospital e na segunda-feira partilhou no Twitter o que seria a sua despedida:

«A life is like a garden. Perfect moments can be had, but not preserved, except in memory. LLAP» [A Vida é como um jardim. Podem ter existido momentos perfeitos, mas não preservados, exceto na memória. Vida longa e próspera.»

«LLAP» [Live Long and Prosper], era, claro está, uma referência ao papel que lhe deu reconhecimento a nível mundial: Mr. Spock, o ser do planeta Vulcano, na série televisiva de culto dos anos 60 «Star Trek - O Caminho das Estrelas», que retomaria mais tarde no cinema ao longo de seis filmes.

Nascido a 26 de março de 1931 (Boston, Massachusetts), filho de pais judeus originários de um território que atualmente pertence à Ucrânia, começou por produções amadoras em teatro quando ainda era adolescente.

Após servir no exército, teve dezenas de pequenas participações em cinema e principalmente na televisão na década de 50 e meados de 60, em séries como «Dragnet», «Bonanza», «Perry Mason», «A Quinta Dimensão» e «Os Intocáveis», entre muitas outras.

Foi efetivamente o papel de Spock, meio-vulcano, meio humano, ao lado de William Shatner, que considerava um irmão, DeForest Kelley e outros, que o tornou uma estrela: não obstante ter sido cancelada ao fim de três temporadas, a série abriu-lhe as portas para o papel de Paris/Emil Vautrain noutra popular série já em exibição na altura, «Missão: Impossível».

Nos anos 70, seguiu outros interesses artísticos, estudando fotografia na Universidade da Califórnia. Quando, no final dos anos 70, se falou na possibilidade de recuperar «Star Trek» para a televisão, verificou-se que apenas poderia participar em dois dos 11 episódios previstos, mas quando se avançou afinal com uma versão para o cinema, concordou em retomar a sua personagem.

Realizado por Robert Wise, o mesmo dos oscarizados «West Side Story» e «Música no Coração», «O Caminho das Estrelas» foi um grande sucesso em 1979. A consolidação da saga com «Star Trek II: A Ira de Khan» (82) conduziu-o para trás das câmaras e à realização dos filmes seguintes, «A Aventura Continua» (84) e «Regresso à Terra» (86). Participou ainda nos dois filmes seguintes, «A Última Fronteira» (89) e «Star Trek VI: O Continente Desconhecido» (1991), altura em que o elenco, manifestamente envelhecido, passou o legado a uma «Nova Geração».

Em 1975, quando chamou «I Am Not Spock» à sua autobiografia, Leonard Nimoy gerou polémica junto dos fãs, que julgavam que se estava a distanciar da personagem. Na verdade, o livro incluía diálogos entre o ator e Spock, não escondendo uma relação de amor/ódio.

Com o segundo volume, «I Am Spock», publicado em 1995, reconhecia finalmente que tantos anos a interpretar Spock conduziram a uma identificação muito maior, tanto mais que Nimoy tinha uma contribuição muito ativa na sua definição: vale a pena recordar que a célebre saudação vulcana que junta os dedos (o indicador com o médio e o anular com o minimo) é uma referência à posição da mão sagrada usada pelos judeus.

Finalmente em paz, concordou em interpretá-lo numa versão mais velha numa muito saudada participação no relançamento da saga em 2009 realizada por J. J. Abrams, regressando ainda por breves instantes para a sequela de 2013, «Além da Escuridão: Star Trek», a sua despedida do cinema.

Em 2011, emprestou a voz a Sentinel Prime, o mentor e antecessor de Optimus Prime em «Transformers 3». Pelo meio participou em muitos encontros com os fãs.

Para além de «Star Trek», realizou em 1987 aquele que viria a seu maior sucesso comercial, a comédia «Três Homens e um Bebé», versão americana de um filme francês. Com resultados menos interessantes dirigiu ainda o drama «O Preço da Paixão» (88), com Diane Keaton e Liam Neeson, e as comédias «Funny About Love» (90) com Gene Wilder, e «Santo Matrimónio» (94) com Patricia Arquette e Joseph Gordon-Levitt.» in http://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/morreu-leonard-nimoy-o-eterno-mr-spockhttp://cinema.sapo.pt/atualidade/noticias/morreu-leonard-nimoy-o-eterno-mr-spock


(A MORTE DE SPOCK EM «STAR TREK II»)


Space: 1999 - TV intro (season 1) HQ (1975)


(S01E06 Voyager's Return)

17/02/15

Arte Cinema - Três mulheres foram detidas num cinema de Glasgow, na Escócia, acusadas de terem atacado um homem numa sessão do filme As Cinquenta Sombras de Grey.



«Três mulheres presas por atacarem homem em sessão de "As Cinquenta Sombras de Grey"

Os polícias foram chamados ao cinema às 20.00 horas do Dia dos Namorados para responder a uma queixa de desacatos.

Três mulheres foram detidas num cinema de Glasgow, na Escócia, acusadas de terem atacado um homem numa sessão do filme As Cinquenta Sombras de Grey. A polícia diz que se trata de um incidente isolado.

Os polícias foram chamados ao cinema às 20.00 horas do Dia dos Namorados para responder a uma queixa de desacatos: três mulheres - de 51, 38 e 31 anos - acabaram presas. 

Segundo a imprensa local, o homem foi agredido depois de pedir às mulheres para fazerem menos barulho.

O filme As Cinquenta Sombras de Grey estreou na quinta-feira passada e está a bater recordes de bilheteira em muitos países, nomeadamente no Reino Unido. 

Em Portugal, a receita de bilheteira já supera os 873 mil euros e 160 mil já viram o filme.» in http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4405445&page=-1


"As Cinquenta Sombras de Grey" - Primeiro Trailer Oficial Legendado (Portugal)


(Fifty Shades of Grey scene: When Christian Grey surprises Anastasia at hardware shop)


(Fifty Shades of Grey movie: The moment when Anastasia is shown the Playroom)

08/10/14

Literatura - "Os Maias - Cenas da vida romântica" é o primeiro filme de época de João Botelho, que afirmou na semana passada, num encontro com a imprensa, que o romance queirosiano que narra a vida de três gerações de uma família da burguesia, assenta "como uma luva" no Portugal contemporâneo.



«Revisitar "Os Maias" 

Sou felizmente da geração que leu “Os Maias”, numa altura em que, enquanto jovem estudante, a sua leitura fazia parte do currículo do ensino secundário, da disciplina de Língua Portuguesa, ou Português, como se dizia na altura.

Recentemente, estreou-se o filme “Os Maias” realizado por João Botelho, e confesso que é muito reconfortante relembrar e fazer a analogia entre o romance escrito e o filme. Uma forma de escrita que nos remete para imagens, para um universo muito próprio devido à riqueza do seu vocabulário, que podem ou não diferir dos quadros imagéticos, para que o filme nos remete. Na arte, o que importa não é o que se vê, mas o que vai ser visto por cada um, numa experiência sempre individual, de contemplação, de choque dos sentidos... com a racionalização imanente.

O grande Escritor, Eça de Queiroz, com aquela sua narrativa muito detalhada e pormenorizada, é considerado um dos escritores mais “cinematográficos” da Literatura Portuguesa, de tal forma que, as descrições escritas que levava a cabo sobre objetos, pessoas e lugares, chegam a ser mais fotográficas que a própria realidade observável. Dizem alguns, que as fotografias ou pinturas, não descrevem o real, ou o que retiramos dele, com igual detalhe e conteúdo, que essas narrativas mágicas sempre conseguiam.

Por tudo isto e pela qualidade cinematográfica que o Cinema Português contemporâneo vai demonstrando, o interesse de que este filme se reveste para o público que leu e estudou, esta obra de Eça torna-se, para mim, ainda maior.

Se, na altura, já lá vão quase trinta anos, para um estudante do curso científico-natural, ler “Os Maias” não se pudesse considerar uma “pera doce”, que dizer da vantagem de termos a possibilidade de ver o livro transposto para o cinema. Literatura e Cinema, uma relação sempre difícil, pois apesar do poder da imagem em movimento, o poder narrativo de Eça é insuperável na minúcia, no poder imagético que nos remete, com as suas frases exuberantes e magníficas.

Reconheço que fiquei curioso com este filme, porque recordo o universo de imagens para que o livro me conduziu e, é claro que, a ânsia da confrontação é grande. No entanto, são formas de arte diferentes, nem melhores, nem piores, são diferentes, embora complementares. Não há um bom filme, sem um bom guião, e nas obras de Eça, o processo de criação de um filme deve passar fundamentalmente, pela arte de saber cortar bem, tão rico e abundante é o texto.

Enquanto docente, embora não da área das línguas, tive a hipótese de verificar a importância do estudo da obra de Luis Sttau Monteiro, “Felizmente há luar”, pelos meus alunos e a possibilidade simultânea deles assistirem à representação teatral da mesma. Pude assim, assistir dentro do sistema educativo, mas fora da disciplina de Português, à maior motivação que a obra provoca nos jovens alunos, quando apresentada em dois formatos que se complementam de forma sublime.

Isto tudo, para dizer que, na minha modesta e despretensiosa opinião, a obra de Eça de Queiroz, “Os Maias”, se constituiu como um marco literário referencial de uma geração que os leu e estudou no ensino oficial e que retrata a maneira de ser do Povo Português no final do século XIX e no dealbar do século XX, mas que deixou lastro e heranças indeléveis até hoje e nem sempre pelos bons motivos.

E o filme promete já que, João Botelho, ao que tudo indica pelo que pude antever nas criticas e antevisões, não defraudará as melhores expetativas da Arte Cinematográfica Nacional.


Helder Barros, 7 de outubro de 2014.»

(Crónica a publicar no blogue de autoria de Ricardo Pinto, Bird Magazine, http://birdmagazine.blogspot.pt/2014/10/revisitar-os-maias.html)

 
OS MAIAS - TRAILER from Ar de Filmes on Vimeo.


(João Botelho recria o Ramalhete de "Os Maias" em antigo palácio lisboeta)

15/08/14

Arte Cinema - Para além de lutar com uma depressão, Robin Williams convivia no momento da sua morte com a fase inicial da doença de Parkinson.



«Robin Williams sofria de Parkinson, revela a sua viúva Susan Schneider

Para além de lutar com uma depressão, Robin Williams convivia no momento da sua morte com a fase inicial da doença de Parkinson. A revelação foi feita esta quinta-feira num comunicado emitido por Susan Schneider, viúva do actor.

Nele é referido que Williams, que no passado vivera a dependência de álcool e outras drogas, se mantinha sóbrio e que fora “corajoso” na sua luta com a “depressão, ansiedade, bem como com os primeiros sintomas da doença de Parkinson, que ainda não estava preparado para partilhar publicamente”.

Susan Schneider terminou a comunicado afirmando a esperança de que, “na sequência da morte trágica de Robin, outros encontrem forças para procurar os cuidados e o apoio de que necessitam para tratar quaisquer batalhas que estejam a enfrentar, para que se possam sentir menos assustados”.

Robin Williams, actor e comediante reconhecido mundialmente por filmes como Bom Dia, Vietname ou Clube dos Poetas Mortos, morreu esta segunda-feira aos 63 anos na sua casa em Marin County, Califórnia. Os relatórios policiais apontaram asfixia por enforcamento como a causa da morte.» in http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/robin-williams-sofria-de-parkinson-revela-a-sua-viuva-susan-schneider-1666525


"Good Morning Vietnam" - Best Scenes


(Top 10 Robin Williams Performances)


(The Best Robin Williams Moments | Mashable)


12/08/14

Óbitos - Robin Williams, de 63 anos, sofria de depressão e as autoridades norte-americanas consideram a hipótese de suicídio como causa provável de morte.

Morte de Robin Williams emociona Hollywood

«Morte de Robin Williams emociona Hollywood

As mensagens de condolências, surpresa e tristeza sucederam-se hoje depois do anúncio da morte do ator Robin Williams, na segunda-feira.

Robin Williams, de 63 anos, sofria de depressão e as autoridades norte-americanas consideram a hipótese de suicídio como causa provável de morte.

Steve Martin destacou a "boa pessoa, talento genial e alma genuína" do colega ator, numa mensagem publicada no Twitter.

A latina Zoe Saldana afirmou não encontrar palavras para "expressar a tristeza por esta perda trágica" e Michelle Rodríguez recordou com nostalgia os momentos de riso e choro que viveu com os papéis de Robin Williams.

John Cusack, Mandy Moore, George Takei, Mara Shriver, Shannen Doherty, Mia Farrow, Kevin Spacey e Faye Dunaway foram alguns dos artistas que recorreram às redes sosciais para expressarem a sua dor.

Lenny Kravitz escolheu uma fotografia que tirou com Robin Williams na rodagem de "O Mordomo" em Nova Orleães para recordar o vencedor de um Óscar por "O Bom Rebelde". "Foi uma honra conhecer-te", escreveu o cantor.

Lindsay Lohan, por sua vez, falou da "bondade" de Robin Williams, que conheceu no seu primeiro dia de filmagens do filme "Papá Para Sempre (1993)". "Que perda tão grande", afirmou a atriz.

Zachary Quinto e Anna Kendrick recorreram a uma das frases mais icónicas da carreira cinematográfica de Williams, o extrato do poema "Oh Captain! My Captain!", escrito por Walt Whitman e imortalizado no filme "Clube dos Poetas Mortos" que o ator protagonizou em 1989.

A Câmara de Comércio de Hollywood informou que hoje seriam colocadas flores sobre a estrela com o nome do ator no passeio da fama, como forma de tributo.

Williams faleceu na sua casa em Tiburon, na área da baía de São Francisco.» in http://visao.sapo.pt/morte-de-robin-williams-emociona-hollywood=f792738#ixzz3ACihB7GC




"Oh Capitão! Meu capitão! 
Oh capitão, meu capitão nossa viagem medo é feito
O navio resistiu a todas as tormentas, o prêmio que perseguimos foi ganho
O porto está próximo, ouço os sinos, as pessoas estão exultantes
Enquanto seguem olhar a quilha firme, o barco raivoso e audaz
Mas oh coração! coração! coração!
O sangramento as gotas de vermelho
No tombadilho onde jaz meu capitão
caído, frio e morto

Oh capitão, meu capitão (x3)

Oh capitão, meu capitão levantar e ouvir os sinos
Levanta-para você a bandeira dança para você tocam os clarins
Por você buquês e coroas de flores com fitas-para-lhe as costas de uma aglomeração
Para você que eles chamam de (a massa balançando)
suas faces ansiosas (suas faces ansiosas)
Aqui capitão! querido pai!
braço Este sob sua cabeça
É algum sonho que no tombadilho
Você caído, frio e morto. Mortos

Meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulso nem vontade
O navio está ancorado e salvo, sua viagem finda e feito

De uma horrível travessia o vitorioso barco vem com esse objeto ganhou
Exulta, oh praia, e toquem, sinos O!
Mas eu com passos desolados
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão
caído, frio e morto. Caído, frio e morto"

Link: http://www.vagalume.com.br/asteria/oh-captain-my-captain-traducao.html#ixzz3ACmN9gQe


(Sociedade dos Poetas Mortos(1989) - Trailer legendado)


Sociedade dos Poetas Mortos - Cena Sublime - (Português)


(Os alunos rasgando livros Sociedade dos Poetas Mortos)


(Carpe diem colham as rosas enquanto é tempo)


(Sociedade dos poetas mortos - Porque lemos e escrevemos poesia?)


(A Sociedade dos Poetas Mortos - A linguagem desenvolveu-se para cortejar as mulheres) 


(Clube dos Poetas Mortos)


(Sociedade dos Poetas Mortos - Cena Final)
Pin It button on image hover