«O sol não vê a luz,
E não sabe que tem perfume a violeta.
E assim como o Senhor não conheceu a cruz,
Ignorante de versos é o Poeta.»
A 3 de janeiro de 1922 morreu meu avô. Foi um golpe terrível na família. A casa parecia vazia. O silêncio era impressionante. Mas o tempo passa e Pascoaes publica a «Conferência» e «A caridade».
Pascoaes falava de outros poetas com admiração. De António Nobre, por exemplo. Dizia: «É a nossa maior poetisa».
Raul Brandão e a mulher, Maria Angelina, vinham passar grandes temporadas à Casa de Pascoaes. Era em Setembro. Raul fazia mesmo uma cura de águas na Fonte dos Golfinhos. Tinha albumina que desaparecia com este tratamento.» in Fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
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