Uma das muitas Igrejas e Capelas Portuguesas, bem em cima do Mar!
«Aqui na região do Porto, nesta época do ano é assim: mal acaba uma festa, começa logo outra. Ainda a festa ao Senhor de Matosinhos não arrefeceu, ainda a Campa do Preto está engalanada pela festa feita em honra do escravo mártir, logo uma nova festa começa, a do Senhor da Pedra. E muitas outras se seguirão, é claro, com particular destaque para a festa rija do São João na própria cidade do Porto.
A festa dedicada ao Senhor da Pedra, na freguesia de Gulpilhares, em Vila Nova de Gaia, merece um destaque especial, tanto pelo local em que decorre, como pela grande devoção de que terá sido alvo no passado. O local da festa é uma capela de planta hexagonal erguida sobre um rochedo batido pelo mar na praia de Miramar. A capela que lá está agora data mais ou menos da época do rei D. João V, mas o local em que ela se ergue foi objecto de remotas crenças pagãs. Antes da capela actual, é de admitir que outros templos, pagãos e cristãos, tenham existido naquele rochedo.
Só o próprio facto de uma capela se erguer num local tão junto ao mar, sem que seja destruída por este nos dias de maior temporal, já parece um milagre. Não admira, por isso, que ela tenha sido o centro de um fervoroso culto.
A importância que a romaria ao Senhor da Pedra teve no passado é testemunhada pela existência, num raio de muitos quilómetros em redor, de cantigas de romaria que lhe são dedicadas. Há cantigas ao Senhor da Pedra em localidades como Cinfães e Paredes, entre muitas outras. Quer isto dizer, portanto, que acorriam às festas do Senhor da Pedra muitos romeiros vindos de muito longe, que formavam ranchos e rusgas e iam a pé pela estrada fora, cantando, dançando e tocando bombos, ferrinhos, cavaquinhos, concertinas, rabecas, violas ramaldeiras e braguesas, etc.» in http://amateriadotempo.blogspot.com/2007/06/o-senhor-da-pedra.html
Este local tem um enquadramento fantástico o que permite fotos deste calibre!
E lá vai ele... do futebol à capela, da capela ao futebol...
ResponderEliminarPensando bem... é tudo uma espécie de religião! :)
Anabela, esta mas esta Capela tem Areia, Mar e às vezes Camelos, devias gostas, looooool!
ResponderEliminarE quem te disse que não gosto?
ResponderEliminarClaro que gostas, tu tens bom gosto.
ResponderEliminarO Senhor da Pedra!
ResponderEliminarDuro e brando como o Helder.
Doce como imagino a Anabela.
Plantado ou prantado no Mar
dos nossos Navegantes.
Que nos perdeu.
E achou.
Ainda por lá anda um fotógrafo a la minute com uma maquina em caixa sobre tripé e uma espécie de fazenda negra em que se esconde a revelar negativos ou a espreitar -- técnicas que desconheço.
Belas fotos, amigo.
Sabe que passei aí com filhota e companheira no dia em q só perdemnos uma final europeia com uns gregos pais da filosofia destas ocidentais aragens...
Pois lhe digo que posámos perante o castiço tipo.
Que de saudade.
Uma tarde soalheira e como era maré alta não nos aventurámos ao templo. Lados lindos deste port o gal... Com as devidas distâncias lembra-me Outão também arrancado a mar de destino nosso incerto mas esperançoso.
Deixe Anabela falar de capelinhas e futebóis q é fado feminino e português. Quanto a religiões... Gostava de ver como se avança sobre mar salgado.
Abração acoraçoado a helder e... a anabela... porque não?
É verdade amigo Ôchoa, quantas daquelas pedras não representam o sofrimento e a força das nossas gerações passadas.
ResponderEliminarEu ,como o amigo, gostamos de locais com estórias humanas, e de locais de culta da nossa religião. A Fé faz muita falta, afinal é o alimento do espírito!
Bem haja, Amigo Ôchoa!