«Crimes violentos estão a aumentar
"Carjacking" e roubos a bancos, bombas e farmácias cresceram no primeiro semestre.
O "carjacking" e os assaltos armados a bancos, postos de combustível e farmácias aumentaram no primeiro semestre. O impacto nas estatísticas dos homicídios da Grande Lisboa ainda está em análise.
As tendências relativas a algumas das principais categorias da designada criminalidade violenta e grave foram confirmadas, ontem, ao JN, por Leonel Carvalho, secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança. Sem adiantar, para já, números concretos dos primeiros seis meses do ano - os dados das várias forças de segurança ainda estão a ser trabalhados e os resultados só deverão ser conhecidos na próxima semana - o responsável sublinhou a existência de subidas significativas em determinados tipos de crimes, como o roubo de viaturas ("carjacking") e os assaltos à mão armada a bancos, postos de combustível e farmácias.
No que concerne ao "carjacking", o crescimento deverá situar-se nos 55% (307 casos participados no primeiro semestre), segundo informações que vieram a público na altura da apresentação das equipas especiais criadas pela PSP e GNR para combater aquele fenómeno. Relativamente aos assaltos a bancos, e no rescaldo do sequestro no BES de Campolide (Lisboa), o Gabinete Coordenador de Segurança já revelou haver registo de 87 situações. Os furtos de caixas multibanco, outra "moda" criminosa que tem ganho expressão nos últimos anos, também estão em destaque no lado negro das estatísticas.
Por apurar está a evolução respeitante aos homicídios, um tipo de crime que desde o início do ano tem conhecido vários casos mediáticos, sobretudo na zona da Grande Lisboa, com mortes na sequência de assaltos ou de "guerras" entre gangues. O último episódio teve como cenário, anteontem, o bairro da Quinta do Mocho, no concelho de Loures (ler noticiário nas páginas seguintes).
Segundo Leonel Carvalho, a sucessão de incidentes como o de Loures poderá não significar, necessariamente, que o crime de homicídio tenha crescido nas estatísticas (no ano passado foram registados 133 casos contra os 194 de 2006). "São casos pontuais, com grande cobertura na comunicação social, que não representam o panorama geral", sustenta o responsável, lembrando que no primeiro trimestre até se verificou um decréscimo naquele ítem criminal.
Apesar da evolução pouco animadora, principalmente dos números dos assaltos à mão armada, Leonel Carvalho ressalva que tal poderá não implicar que a criminalidade violenta, a nível geral, tenha disparado. Até porque, em contrapartida, os designados "roubos na via pública", que têm tido um peso decisivo (cerca de metade) nas contas finais, diminuiram.» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=981399
------------------------------------------------------------------------
Parece que para o Eng. Sócrates, nada se passa. Mas compreende-se, o Engenheiro é perito em anunciar obras que talvez se façam no futuro... é mais agradável, ainda por cima com a ajuda do tele-ponto e das apresentações PowerPoint feitas pelos assessores! Merecíamos um Primeiro Ministro mais humilde que assumisse e desse a cara nos bons e maus momentos. Mas não, é mais fácil assim, fazer como a avestruz, quando não convém, enterra-se a cabeça na areia. E aproveitar para mandar fazer mais umas apresentações e toca a anunciar em Setembro, serão empreitadas, obras, empregos temporários; afinal 2009 é um mês importante para a agenda socialista. Agora os assaltos, para quem vive rodeado de seguranças e em condomínios de luxo, à custa do Zé Povinho, isso não interessa nada... não existe no país imaginário do Engenheiro!
Sem comentários:
Enviar um comentário