Atentem na Poesia de Ângelo Ôchoa, que é plena de Humanidade!
O Senhor do Bonfim criado e dito pelo Poeta, Ângelo Ôchoa!
Estações do peregrino:
Fundos ais chorasTe sobre a arrasada cidade…
Acudas-nos, Ana, Mãe da Nossa Mãe da Paz,
e ouve o louvor que com nossos cantos voa…
Tel Aviv: Afazeres, à Pátria Universal.
Que consta em teu passaporte?
Bat Yam: Acordaram-nos os olhos pó,
às portas da Terra Prometida.
Cesareia: Romanos, lusos, ameríndios, índios, etíopes,
nipónicos, arianos, turcos, arménios,
ucranianos, croatas, chinos,
africanos, gregos, esquimós, hebreus, árabes,
à cor irreal, pasmámos.
Entrementes, quando nos sentámos, a ver que dava,
partiam, adereços aviados, saltimbancos.
Monte Carmelo: Fremindo o sopro.
A aberta imensidade ante, a maior grandeza,
alma altíssima a olhos dada.
O fundo envolve-nos, devolvidos ao claro sonho.
S. João de Acre: Largo era o voo entre Haifa e Líbano,
onde o cedro do caminho.
Stella Maris: Que era d’Iahweh a voz que move.
A longe nos levava.
Tíberíades: Descalços pisamos pedras húmidas,
perto o manso lago,
dormente dorso em vagas.
Da faina, na pesca, nos erguemos:
Passavas, e seguimos-Te,
amigos com a Notícia.
Cafarnaúm sofresTe
porque previsTe ruína.
Bem Aventuranças: Nova palavra jorrava, estremecia:
Ressoando-nos, nos imos fibras do pobre coração,
nosso e Teu O Esplendoroso Verbo.
Mar da Galileia: Nas lidas escondidas nos calámos;
a lago, ou a bom ar, despreocupação,
distensão e acalmia.
Tabor: Sonambulissimamente divagávamos,
absortos discorríamos deslumbrando-nos
o repleto da Luz um dia aclarada sobre a Terra,
mal acomodadas as próprias tendas.
Até tangermos O Inominável.
Gruta da Anunciação: ‘Verbo caro factum est…’
A alentar-nos.
Do Anjo a irradiação descida, começo fecundo.
Ein Karen: Miriam, sabias, com o coração,
toda a distância compreendida.
Bethlehem: Era tão só crer, a’o cintilar a estrela.
Nazareth: Quotidiano escondido, o aí estares.
Canaã: Teu sangue nosso, convivas da alegria.
Jericó: Onde o estranho era irmão.
Porque ofereceste boleia ao desfigurado,
o Cristo Te sarará também das tuas chagas.
A Jerusalém, cidade das todas as cidades,
as acolhedoras portas sempre abertas,
por próprio pé, acedemos jubilosos…
Um palestiniano, passeando, e assoando-se,
à diurna luz, a última paz…
Até que nos achássemos definitivamente no templo.
Muro das Lamentações: Pesada a prova da memória.
Piscina Probática: Esquecidos no densíssimo pecado,
largos anos esperámos que nos soerguesses.
Das Tentações: Acossados, superamos ancestral desespero.
Monte das Oliveiras: ConTigo chorámos o desígnio dUm Pai.
Basílica da Agonia: Um furco perto do Seu pé sangrando,
a soldadesca entrega-se a mesquinho passatempo,
sobre rabiscos no lajedo, com mínimas pedrinhas.
Via-Sacra: Marcados p’la Tua dor,
em Ti morremos.
Com a Cruz: Bem quis ajudar-Te o de Cirene,
mas Tu lhe desTe a Tua Vida.
Santo Sepulcro:
Pra conTigo subirmos
renascermos.
Local da Ascensão: RegressasTe
até aO Lugar de Onde viesTe.
Pai-Nosso: Éramos agora outros ao olhar O Outro,
iguais, Teus co-herdeiros.
Dominus Flevit: Estávamos protegidos e amados.
No transe desentranhavas o amor maior.
Porque antevisTe a vitória dos Teus,
Te deixasTe matar.
Monte Sião: Para reacender as madrugadas.
Cenáculo: Junto a Maria, mudámo-nos dO Enlevo Consolador.
Túmulo do Rei David: Novo incenso, entre sombra e luz.
Dormição: Toda a tua morte, Maria, alumbras,
Nossa Senhora da Ternura.
Cenáculo: Pão e vinho partilhados, plenitude, mãos,
estremecermos na trepidante passagem.
Yad Vashen: Amaro ido com registo, em nós caímos.
…Geena: Medonha, horrenda, hiante desolação…
El Aqsa: Em tonto sono voaram-nos as ideias.
Sob a cúpula doirada do templo,
anéis com versículos gravados aO Misericordioso.
Tumba de Lázaro: Após ignóbil tragédia, somos nós.
Aeroporto: Na bagagem, terra declarada.
Não refizéramos, nem na ínfima parte, O Percurso;
mas ficámos, na pura verdade vagando,
tratando, respirando
conTigo, Cristo Amigo,
pomba, fogo, loucura,
inenarrável libertação:
Até ter cor manhã.
Ângelo Ochôa, o Poeta do Bonfim, de Setúbal, de toda a Humanidade!
senhor do bonfim de setúbal -- donde -- depois de ter sido achado no rio sado -- peregrinou até são salvador da baía terra de amado jorge do brasil do futuro já presente -- loucura na fé sem preço do povo irmão...
ResponderEliminaresta é uma breve nota histórica de uma realidade consabida, mas esquecida... a não ser que topemos as puseirinhas de tecido que tantos e tantos peregrinos da paz brasílica do Gran Senhor dos Fins Sem Fim trazem nos delicados pulsos... e que prometem trazer até de todo se desfazerem no pó que somos. De Alta Cruz Morto e Vivo Nosso Deus Não Dorme -- de Setúbal a S. Salvador -- de São Salvador da Baía a Pequim onde somos hoje ferozmente encarcerados a reeducar porque... porque... TEMOS FÉ!
Depois de ouvir o Poema do meu Amigo Ôchoa sou impelido a ir a Setúbal, com o intuito de o visitar e ao Senhor do Bonfim, logo que possa. O da Baía, ficará para outra altura da vida, se Deus quiser e a saúde e o dinheiro o permitir. Vem haja Poeta Ôchoa!
ResponderEliminarAmigo Helder Barros, olhe que tomei a sério seu comment...
ResponderEliminar... a seu post de hoje 1h47min salvo erro e 8h...min salvo erro.
Já estava para passar por Amarante na volta de Cerejais Alfândega da Fé quando regressasse de ver minha mãe que tem estado com meu irmão Jorge e num Lar de 3ª idade ela q conta a bonita conta de 93 primaveras.
Isto por 1 ou 2 de Setembro...
Mas se cá der um salto aí vao previsoes de minhas estadas ca na praceta manuel nunes de almeida traseiras do liceu topo norte do estádio e do parque do bonfim junto a capelinha do sr do bonfim os ingleses traduzem macarronicamente gentlman do bonfim... (atrocidades) de que sou da dita pracete entre o cts clube de tenis do setubal e a trasseiras de minha antiga escola q vejo daqui sdonde digito ou teclo esta amntiguo liceu escola secubndaria de bocage... de q sou diziua o mais antigo habitante desde o distante 23 de dezembro de 77 um ano antes de mnascer minha actiz filhota graça que hoje atravessou mar pra maroco...
até 17 ou 16 proximo aqui.
de 16 17 a 19 cem soldos tomar
de 19 a 29 sao pedro do sul inatel
de 29 a 1 dois de setembro cerejais
de 2 3 a 7 8 setembro aqui
de 7 a a a ver quarteira.
meu telemovel é o 91 81 474 26
meu fixo é o aqui 265 234 952
dê-me seus contactios por favor.
tlm basta.
gosta de choco frito e de ostras e de caldeirada e de salmonetes e de moscatel de setúbal?
já viu nosso estadio prestes a implodir?
ja viu o senhor do bonfim? ele lhe fale -- que não eu -- ao coração seu que é dele. Cumprimentos a família.
abração a b a r r o s, h e l d e r.
ochôa, banido e feliz sempre com o deus que basta.
«quanto mais pertinho maria mais pertinho jesus»
post scriptum
ResponderEliminarse acha q este texto de meu email desta manha é por demais intimo meu pra publicar nao o faça mas lhe digo so quem deve teme e de mim nao devo chavo a isto e so quem tem telhados de vidro nao deve andar a pedrada como disse-se em cantilena nacionalinha... por mim repito deixo minha casa aberta de portas e janela q nada temo tenho impostos em dia e creditos saldados e mais sabera da net se fizer busca em hgoogle quanto ganho a meu sustento nao me arrependo senão de pecadilhos e juventude hoje tenho folha limpa valha.-me deus e se peço perdao cada adormecer é pq nao consigo amar o bastante estes e estas q conhece e q amor perdao e pao e palavras reclamam dum que senao louco poeta entende amigo q intimidade de minha vida é com deus e deus nao temo como temer mundos e nets?
transparenciA Amigo transparencia so a verdade é revolucionaria foi sol jenin tsikin que o disse sei russo mas nã translitero por causa dela da verdadinha cairam gulags e comunismos e poer causa da da fatima de kasan das merces de shesan valha nos ela com miriades de incvocaçoes ela miriam a judiazinha maria em bom portugues mae mat mather mere maezinha
ResponderEliminarQuem não deve, não teme!
ResponderEliminarConcordo, amigo Ôchoa!
Intrometendo-me na vossa privacidade transparente, direi, apenas, que gostei do que ouvi, do que li e da vossa partilha de afectos!
ResponderEliminarÉ verdade Elsa, ainda há afectos neste Mundo tão materialista! Ainda há esperança, digo eu!
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