31/08/08
Amarante F.C. 1 vs Ribeirão 2 - Derrota vendida cara na primeira eliminatória da Taça de Portugal!
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O Amarante F.C. iniciou este jogo contra o Ribeirão de uma forma algo tímida e permitindo, através de falhas clamorosas na defesa, rápidas transições defesa-ataque dos forasteiros, resultando em dois golos de vantagem destes nos primeiros 45 minutos do jogo. Note-se que a equipa do ribeirão mostrou sempre mais experiência, mormente no aproveitamento das falhas de marcação do meio campo e defesa Amarante, que jogando com a defesa em linha, permitiram penetrações de jogadores forasteiros com a bola dominada pelo miolo do terreno e isso foi fatal. Na segunda parte, quando entrou o avançado Ricardo, tudo se alterou, dado que este homem veio trazer mais poderio físico, abandonando o Treinador Paulo Antunes o seu tradicional esquema em 4X4X2, passando para um claro 4x3x3, o que aliado ao excelente momento de Marcos na ala direita do meio campo, bem apoiado pelo lateral Jorginho, deu muita força às laterais, embora Alex e Pinheiro na ala esquerda não funcionassem tão bem. Ricardo ainda viria a reduzir e foi também claramente derrubado em falta que seria uma grande penalidade mas o senhor árbitro fez vista grossa. Resumindo, equipa forasteira mais experiente e matreira e um Amarante que vai ter que encontrar mais um ou outro jogador que traga mais qualidade, principalmente ao lado esquerdo e no lugar de ponta de lança. Uma palavras para os técnicos do Ribeirão, dois ilustres amarantinos, Luís Miguel e Pedro Reis - um meu amigo de longa data -, que dão mostras de conduzir a equipa com grande proficiência e faço votos para que sejam muito felizes no seu projecto desportivo, ao serviço do Ribeirão. Parabéns ao Ribeirão, honra ao Amarante F.C..
Imagens de um jogo sempre muito bem disputado, para esta fase da época!
Liga Sagres: S.L. Benfica 1 vs F.C. Porto 1 - Empate injusto, F.C. do Porto foi claramente superior!
«O triunfo tinha de ser teu, Dragão!
O jogo «percebeu-se» logo no terceiro minuto. Canto a favor do F.C. Porto, aflição na área do Benfica e Luisão, em pânico, acerta com o cotovelo na face de Rolando. O árbitro não viu e os portistas anteviram o que teriam pela frente. Os restantes minutos seriam mais do mesmo. O Tricampeão a atacar muito, a criar oportunidades de sobra para vencer, o adversário sem argumentos, apostando muitas vezes na rudeza e em precoces perdas de tempo. Por tudo isto, o empate sabe a pouco. O Dragão não gosta de dividir pontos.
O F.C. Porto entrou muito bem no jogo e, num dos lances verticais, colocou Lucho González na carreira de tiro. Katsouranis, sem chances, segurou o capitão azul e branco pelo braço. O grego viu apenas amarelo, quando Quim era o único atleta no horizonte do argentino. Lucho bateria a grande penalidade com classe.
Grande entrada do Dragão! Com um meio-campo sufocante e Lisandro e Rodríguez a espalhar o medo nos últimos 30 metros, o F.C. Porto arrancou para uma exibição muito boa, cheia de veneno atacante e robustez defensiva. Não foi, por isso, de estranhar que as oportunidades se repetissem, com Quim a cancelar dois festejos no mesmo minuto, ainda antes do melhor marcador da temporada passada ter acertado no poste. O acerto do guarda-redes contrário e a falta de sorte não permitiram que a segunda parte fosse um mero exercício burocrático.
E quando se esperava que a equipa visitada mostrasse algo mais, era o F.C. Porto que reentrava em marcha numa rotação elevada, com Guarin a assistir Lisandro, com o remate do avançado a passar por cima do ferro, já com Quim prostrado a seu pés. A máxima do costume traria um empate absurdo ao marcador, numa recarga de Cardozo que Bruno Alves quase conseguia evitar. Infortúnio fortíssimo, equilíbrio enganador.
Sem temores, seguro de si e ciente de que a sua qualidade jamais será beliscada, por mais dúvidas que tentem lançar no seu processo de crescimento, o F.C. Porto limitou-se a seguir o seu plano. A meia hora do fim, Rodríguez fintou quatro oponentes, derrubou-os com o repentismo e rematou para golo. Quim conseguiu colocar as luvas no caminho do cometa uruguaio, repetindo o bloqueio em dois disparos de Hulk.
Jesualdo Ferreira apostara tudo no ataque e o Benfica, reduzido a dez, tombava a cada lance, procurando acelerar o relógio e travar o jogo atacante do F.C. Porto. De rastos, o visitado sucumbia aos arranques de Hulk e Candeias, que pisaram o relvado para inflacionar as descargas ofensivas. Daí para diante, de resto, o que se registaria da equipa da casa seria apenas uma entrada violenta de Nuno Gomes sobre Sapunaru muito mal avaliada pelo árbitro. De futebol, portanto, nada.
Esta noite, houve uma equipa que quis sempre ganhar e outra que se agarrou como pôde ao empate. Sinais claros para o futuro.
FICHA DO JOGO
Liga 2008/09 (2ª jornada – 30 Agosto 2008)
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Jorge Sousa
Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo
4º árbitro: Duarte Gomes
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão «cap.», Katsouranis e Leo; Yebda e Carlos Martins; Di Maria, Aimar e Reyes; Cardozo
Substituições: Aimar por Nuno Gomes (50m), Cardozo por Sidnei (65m) e Leo por Ruben Amorim (68m)
Não utilizados: Moreira, Makukula, Binya e Balboa
Treinador: Quique Flores
F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile; Fernando, Tomás Costa, Raul Meireles e Lucho González «cap.»; Lisandro Lopez e Rodríguez
Substituições: Tomás Costa por Guarin (46m), Fernando por Hulk (62m) e Raul Meireles por Candeias (81m)
Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Lino e Farias
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho González (11m, g.p.) e Cardozo (55m)
Disciplina: cartão amarelo a Katsouranis (10 e 58m), Sapunaru (16m), Fernando (20m), Rodríguez (26m), Cardozo (50m), Lucho González (70m), Lisandro Lopez (81m) e Nuno Gomes (83m)
1.º Golo apontado por Lucho Gonzalez!
Golo do empate do Benfica apontado por Cardoso!
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O F.C. do Porto apesar de ter perdido três jogadores de grande importância, um de cada sector, falo de Bosingwa na defesa, Paulo Assunção no ataque e de Ricardo Quaresma na frente e ao contrário do Benfica, não ter feito contratações sonantes ao Real Madrid e ao Inter de Milão, foi à luz provar à saciedade que é sem dúvidas nenhumas a melhor equipa portuguesa de futebol. Foi sempre superior ao longo de todo o jogo, tendo várias hipóteses de marcar golos, uma bola no poste inclusive - Lisandro tem que ir à Bruxa - e humilhando o Benfica que acabou o jogo de gatas, sendo no entanto beneficiado por um brinde de Helton. No entanto, nem tudo foi bom, Tomás Costa voltou a desiludir, depois de no jogo anterior ter dado boa conta de si. Muito boas as entradas de Rolando, Fucile de Fernando, um trinco puro, este sim, com características de camisa seis. Uma palavras para a arbitragem: a equipa do Porto, comandada por Jorge Mendes, provou mais uma vez que é a melhor de Portugal e pede meças aos árbitros de nomeada da UEFA e do Sr. Platini, que roubaram o Vitória de Guimarães! E uma nota para a civilização dos adeptos da capital - um adepto entra dentro do terreno de jogo e agride um auxiliar; sim, aconteceu no Estádio da Luz! Viva o F.C. do Porto a vencer desde 1893!
O jogo «percebeu-se» logo no terceiro minuto. Canto a favor do F.C. Porto, aflição na área do Benfica e Luisão, em pânico, acerta com o cotovelo na face de Rolando. O árbitro não viu e os portistas anteviram o que teriam pela frente. Os restantes minutos seriam mais do mesmo. O Tricampeão a atacar muito, a criar oportunidades de sobra para vencer, o adversário sem argumentos, apostando muitas vezes na rudeza e em precoces perdas de tempo. Por tudo isto, o empate sabe a pouco. O Dragão não gosta de dividir pontos.
O F.C. Porto entrou muito bem no jogo e, num dos lances verticais, colocou Lucho González na carreira de tiro. Katsouranis, sem chances, segurou o capitão azul e branco pelo braço. O grego viu apenas amarelo, quando Quim era o único atleta no horizonte do argentino. Lucho bateria a grande penalidade com classe.
Grande entrada do Dragão! Com um meio-campo sufocante e Lisandro e Rodríguez a espalhar o medo nos últimos 30 metros, o F.C. Porto arrancou para uma exibição muito boa, cheia de veneno atacante e robustez defensiva. Não foi, por isso, de estranhar que as oportunidades se repetissem, com Quim a cancelar dois festejos no mesmo minuto, ainda antes do melhor marcador da temporada passada ter acertado no poste. O acerto do guarda-redes contrário e a falta de sorte não permitiram que a segunda parte fosse um mero exercício burocrático.
E quando se esperava que a equipa visitada mostrasse algo mais, era o F.C. Porto que reentrava em marcha numa rotação elevada, com Guarin a assistir Lisandro, com o remate do avançado a passar por cima do ferro, já com Quim prostrado a seu pés. A máxima do costume traria um empate absurdo ao marcador, numa recarga de Cardozo que Bruno Alves quase conseguia evitar. Infortúnio fortíssimo, equilíbrio enganador.
Sem temores, seguro de si e ciente de que a sua qualidade jamais será beliscada, por mais dúvidas que tentem lançar no seu processo de crescimento, o F.C. Porto limitou-se a seguir o seu plano. A meia hora do fim, Rodríguez fintou quatro oponentes, derrubou-os com o repentismo e rematou para golo. Quim conseguiu colocar as luvas no caminho do cometa uruguaio, repetindo o bloqueio em dois disparos de Hulk.
Jesualdo Ferreira apostara tudo no ataque e o Benfica, reduzido a dez, tombava a cada lance, procurando acelerar o relógio e travar o jogo atacante do F.C. Porto. De rastos, o visitado sucumbia aos arranques de Hulk e Candeias, que pisaram o relvado para inflacionar as descargas ofensivas. Daí para diante, de resto, o que se registaria da equipa da casa seria apenas uma entrada violenta de Nuno Gomes sobre Sapunaru muito mal avaliada pelo árbitro. De futebol, portanto, nada.
Esta noite, houve uma equipa que quis sempre ganhar e outra que se agarrou como pôde ao empate. Sinais claros para o futuro.
FICHA DO JOGO
Liga 2008/09 (2ª jornada – 30 Agosto 2008)
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Jorge Sousa
Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo
4º árbitro: Duarte Gomes
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão «cap.», Katsouranis e Leo; Yebda e Carlos Martins; Di Maria, Aimar e Reyes; Cardozo
Substituições: Aimar por Nuno Gomes (50m), Cardozo por Sidnei (65m) e Leo por Ruben Amorim (68m)
Não utilizados: Moreira, Makukula, Binya e Balboa
Treinador: Quique Flores
F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile; Fernando, Tomás Costa, Raul Meireles e Lucho González «cap.»; Lisandro Lopez e Rodríguez
Substituições: Tomás Costa por Guarin (46m), Fernando por Hulk (62m) e Raul Meireles por Candeias (81m)
Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Lino e Farias
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho González (11m, g.p.) e Cardozo (55m)
Disciplina: cartão amarelo a Katsouranis (10 e 58m), Sapunaru (16m), Fernando (20m), Rodríguez (26m), Cardozo (50m), Lucho González (70m), Lisandro Lopez (81m) e Nuno Gomes (83m)
1.º Golo apontado por Lucho Gonzalez!
Golo do empate do Benfica apontado por Cardoso!
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O F.C. do Porto apesar de ter perdido três jogadores de grande importância, um de cada sector, falo de Bosingwa na defesa, Paulo Assunção no ataque e de Ricardo Quaresma na frente e ao contrário do Benfica, não ter feito contratações sonantes ao Real Madrid e ao Inter de Milão, foi à luz provar à saciedade que é sem dúvidas nenhumas a melhor equipa portuguesa de futebol. Foi sempre superior ao longo de todo o jogo, tendo várias hipóteses de marcar golos, uma bola no poste inclusive - Lisandro tem que ir à Bruxa - e humilhando o Benfica que acabou o jogo de gatas, sendo no entanto beneficiado por um brinde de Helton. No entanto, nem tudo foi bom, Tomás Costa voltou a desiludir, depois de no jogo anterior ter dado boa conta de si. Muito boas as entradas de Rolando, Fucile de Fernando, um trinco puro, este sim, com características de camisa seis. Uma palavras para a arbitragem: a equipa do Porto, comandada por Jorge Mendes, provou mais uma vez que é a melhor de Portugal e pede meças aos árbitros de nomeada da UEFA e do Sr. Platini, que roubaram o Vitória de Guimarães! E uma nota para a civilização dos adeptos da capital - um adepto entra dentro do terreno de jogo e agride um auxiliar; sim, aconteceu no Estádio da Luz! Viva o F.C. do Porto a vencer desde 1893!
30/08/08
União dos Municípios dos vales Tâmega e do Sousa - Uma boa notícia!
Municípios do Tâmega e Vale do Sousa vão unir-se numa nova Comunidade Intermunicipal
Armindo Mendes
© Todos os direitos reservados
A nova legislação foi quarta-feira publicada em Diário da República e entra em vigor em Setembro.
Os 10 municípios das actuais comunidades urbanas do Tâmega e do Vale do Sousa vão unir-se numa única comunidade intermunicipal ao abrigo do novo regime jurídico do Associativismo Municipal, confirmou à Lusa o presidente da Comunidade Urbana do Tâmega, Manuel Moreira.
A nova legislação foi quarta-feira publicada em Diário da República e entra em vigor em Setembro.
Segundo este quadro legal, as associações de municípios, exceptuando-se as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto que se regem por regras próprias, terão de se adequar ao novo regime num prazo de 90 dias.
Os municípios de todo o país passam a estar ligados apenas pela pertença a uma determinada NUT (região plano), o que, no caso do interior do distrito do Porto (NUT III), compreende os concelhos do Sousa e do Tâmega, aos quais acrescem Celorico de Basto, do distrito de Braga, Cinfães e Resende, de Viseu, e Castelo de Paiva, de Aveiro.
A Comunidade Intermunicipal do Tâmega passará a ser formada pelos concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto, Marco de Canaveses, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Castelo de Paiva.
Também vão integrar este espaço dos municípios de Cinfães e Resende, da margem esquerda do Douro, que transitam da Associação de Municípios do Douro Sul, com sede em Lamego.
Os autarcas do Tâmega e Sousa já realizaram várias reuniões conjuntas em Amarante e Lousada para preparar a fusão, que consideram ser "globalmente benéfica" para os dois territórios vizinhos.
O primeiro resultado desta fusão poderá ser o alargamento ao Tâmega do projecto Rota do Românico, iniciado no Sousa, e que tem permitido recuperar vários monumentos nacionais, sobretudo igrejas e mosteiros, deste estilo arquitectónico.
O conjunto destes 12 municípios representa uma população de cerca de meio milhão de habitantes, o que fará desta comunidade intermunicipal uma das maiores do país.
As Comunidades Intermunicipais, uma vez constituídas, terão um quadro de pessoal, património e finanças próprias e um conjunto alargado de atribuições entre as quais o planeamento e gestão da estratégia de desenvolvimento económico, social e ambiental do Território.
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Até que enfim que os Municípios começam a dar mostras de entendimento. A união faz a força! Se olharmos apenas para o nosso umbigo, nunca sairemos da cepa torta, temos muitos problemas e projectos de desenvolvimento que só terão impacto de resolução, se tivermos uma estratégia comum!
É sabido que até para potenciar as candidaturas a fundos europeus, nomeadamente para tratamento de resíduos domésticos, de abastecimento de águas, da criação de parques e pólos de desenvolvimento industrial, da criação de rotas de turismo, serão mais eficazes estratégias intermunicipais. Já acabou o tempo dos bairrismos bacocos em que andávamos cada um para seu lado. Sejamos unidos pois o Futuro desta Região alargada pertence-nos e tem muito potencial de crescimento, a todos os níveis!
Música Pop/Rock - The Corrs, uma banda que adoro, música de grande qualidade, com aquele toque feminino!
The Corrs - "OLD TOWN"
The Corrs - "Old Town" - (live)
The Corrs - "Dreams" - (Fleetwood Mac)
The Corrs - Dreams - (Unplugged)
The Corrs & Bono - "When the Stars Go Blue" - (Live 8)
The Coors - "Everybody Hurts" - (REM)
The Corrs - "Everybody Hurts" - (Unplugged)
The Corrs - "Angel"
The Corrs - "Runaway"
The Corrs - "Runaway" - (Unplugged)
The Corrs - "Only when I sleep"
The Corrs - "Only when I sleep" - (Unplugged)
The Corrs - "Breathless"
The Corrs - "Summer Sunshine" - (Music vídeo)
The Coors - "Irresistible"
The Corrs - "One Night"
The Corrs - "Little Wing" - (Unplugged)
The Corrs - "All the love in the world"
The Corrs - "Forgiven, Not Forgotten" - (Unplugged)
The Corrs - "So Young" - (Unplugged)
The Corrs - "Queen of Hollywood"
Best of The Corrs and Andrea Corr
Pavarotti & The Corrs
The Corrs (Instrumental)
«The Corrs
A banda em concerto em 2004
Informação geral
País: Irlanda
Origem(ns): Dundalk, Condado de Louth
Gênero(s): folk rock
música pop
música celta
Período em atividade: 1990 - atualmente
Gravadora(s): 143 Records (até 2002)
Lava Records (até 2002)
Atlantic Records
Warner Music Group
Website www.TheCorrsWebsite.com
Integrantes
Jim Corr
Sharon Corr
Caroline Corr
Andrea Corr
The Corrs é uma banda de folk rock da Irlanda constituída por três irmãs e um irmão da família Corr: Sharon, Caroline, Andrea e Jim. Ganharam proeminência no final da década de 1990 e já ultrapassaram a marca de 60 milhões de álbuns vendidos pelo mundo, com vários singles atingindo a primeira posição das paradas na Europa, Austrália e Estados Unidos da América.
História
Todos os integrantes nasceram em Dundalk, Condado de Louth, filhos dos músicos Gerry e Jean Corr. Além de executarem seus instrumentos musicais usuais, todos tocam piano, que foi ensinado pelo seu pai. A banda foi formada para uma audição do filme de 1991 The Commitments. Jim, Sharon e Caroline tinham uma pequena participação como músicos, enquanto Andrea possuía uma fala como Sharon Rabbitte, a irmã do protagonista. Nessa época foram percebidos pelo seu futuro gerente, John Hughes.
Sua primeira apresentação de sucesso foi no The Late Late Show, na época apresentado por Gay Byrne, em 1993, executando o single "Runaway". Apesar disso eram praticamente desconhecidos fora da Irlanda até 1994, quando embaixador estadunidense no país Jean Kennedy Smith convidou o grupo a se apresentarem em Boston na Copa do Mundo de 1994, o que levou o grupo posteriormente a abrir os concertos de Celine Dion em sua turnê mundial de 1996.
Em 1995 foram reunidos os músicos adicionais Anthony Drennan (guitarra) e Keith Duffy (baixo) para auxiliar o som da banda. Apesar de membros permanentes, não aparecem em videoclipes da banda nem contribuem com as composições. Apesar disso Drennan é creditado como co-produtor em algumas das canções.
O primeiro álbum Forgiven, Not Forgotten teve grande sucesso na Austrália, Suécia, Espanha e Irlanda, ganhando sucesso posteriormente também no Reino Unido e no Canadá. Em 1997 lançaram Talk on Corners, que foi bastante popular na Irlanda e Reino Unido. Ambos os álbuns foram certificados com disco de ouro nos Estados Unidos, e In Blue recebeu disco de platina pela RIAA. Em 2004 lançaram Borrowed Heaven.
O The Corrs gravou "Canto Alla Vita" com Josh Groban para seu álbum homônimo, e já envolveu-se com outros artistas tais como Rod Stewart, Alejandro Sanz, Ron Wood do The Rolling Stones, Sheryl Crow em "C'mon, C'mon" e Bono do U2. A partir de 2004, com a ausência de Caroline, o irmão de Keith Duffy, Jason Duffy, reuniu-se ao grupo na percussão, com Kieran Kiely no acordeão e teclado.
Em 2004, o grupo actua em Portugal pela primeira vez, no dia 10 de maio, na cerimónia "Laureus Awards", no Centro Cultural de Belém. No mesmo ano, os fãs portugueses dos Corrs tiveram mais duas oportunidades de ver a banda, desta vez em concerto: dia 16 de julho de 2004, às 22h00, no Estádio Municipal de Braga, e 16 de novembro de 2004, às 21h00, no Pavilhão Atlântico;
Em 2005 a banda retornou com Home, um álbum tradicional de música celta celebrando suas origens, com várias canções oriundas do repertório de sua mãe.
Em 2005 a banda tornou-se membro honorário da Ordem do Império Britânico por sua contribuição para a música e pelas obras de caridade.
Integrantes
* Andrea Jane Corr - vocal e flauta irlandesa
* Sharon Helga Corr - segunda voz e violino
* Caroline Georgine Corr - segunda voz, bateria, piano e bodhrán (instrumento de percussão irlandês)
* James Steven Ignatious Corr - guitarra e piano
Discografia
Álbuns de estúdio
* Forgiven, Not Forgotten (Setembro de 1995; #2 UK, #1 IRL)
* Talk On Corners (1998; #1 UK, #1 IRL)
* In Blue (Junho de 2000; #1 UK, #1 IRL)
* Borrowed Heaven (Maio de 2004; #2 UK, #1 IRL)
* Home (Setembro de 2005; #14 UK #1 IRL)
Compilações
* Best of The Corrs (Outubro de 2001; #6 UK, #1 IRL)
* Dreams: The Ultimate Corrs Collection (Novembro de 2006)
Álbuns ao vivo
* The Corrs - Live (1997, somente para o Japão)
* The Corrs Unplugged (Outubro de 1999; #7 UK, #1 IRL)
* VH1 Presents: The Corrs, Live In Dublin (2002, somente para Estados Unidos)
Singles
* "Runaway" (1995; #49 UK)
* "Forgiven, Not Forgotten" (1995; #1 UK)
* "The Right Time" (1995; #9 UK)
* "Love To Love You" (1996; #49 UK)
* "Only When I Sleep" (1997; #5 UK)
* "I Never Loved You Anyway" (1997; #13 UK)
* "What Can I Do" (1998; #5 UK)
* "Dreams" (1998; #1 UK)
* "So Young" (1998; #1 UK)
* "Runaway (Tin-Tin Out Remix)" (1999; #1 UK)
* "I Know My Love" (The Chieftains com The Corrs; 1999; #37 UK)
* "Radio" (1999; #18 UK)
* "Breathless" (2000; #1 UK)
* "Irresistible" (2000; #2 UK)
* "Give Me A Reason" (2001; #2 UK)
* "Would You Be Happier?" (2001; #10 UK)
* "Summer Sunshine" (2004; #6 UK)
* "Angel" (2004; #16 UK)
* "One Night" (2004; #1 UK)
* "Long Night" (2004; #1 UK)
* "Heart Like A Wheel"/"Old Town" (2005; #68 UK)
Videografia
* Live At The Royal Albert Hall - 1998
Primeiro DVD do grupo, gravado em 17 de março, curiosamente aniversário de Caroline.
* The Corrs Unplugged - 1999
Acústico da banda, gravado em 5 de outubro de 1999, considerado um dos melhores já gravados.
* The Corrs: Live At Lansdowne Road - 2000
Um dos maiores concertos da banda (cerca de 50 mil pessoas) realizado em um estádio de Dublin em 1999.
* The Corrs: Live In London - 2001
Concerto gravado em Londres em 2001.
* The Corrs: The Best Of The Corrs - 2002
Todos os videoclipes da banda até 2002.
* The Corrs - Live in Dublin VH1 - 2002
Concerto realizado em 25 de Janeiro de 2002 pelo canal de música VH1, com participações de Ronnie Wood dos Rolling Stones e Bono do U2.
* All The Way Home: A History of The Corrs - 2005
DVD Duplo contendo documentário contando toda a história da banda irlandesa e um concerto em Geneva.» in Wikipédia.
"Old Town
The Corrs
Composição: Philip Lynott / James Bain
The girl's a fool, she broke the rules, she hurt him hard
This time he will break down
She's lost his trust and so she must know all is lost
The system has broke down
Romance has broke down
This boy is cracking up
This boy has broken down
This boy is cracking up
This boy has broke down
She plays it hard, she plays it tough
But that's enough, the love is over
She's broke his heart and that is rough
But in the end he'll soon recover
The romance is over
This boy is cracking up
This boy has broken down (yeaheah yeah)
This boy is cracking up
This boy has broke down
(trumpet's solo)
This boy is cracking up
This boy has broken down (yha yha ha)
This boy is cracking up
This boy has broke down
I've been spending my money in the old town
It's not the same honey, with you not around
I've been spending my time in the old town
I sure miss you honey, when you're not around
When you're not around this old town
Ola
This boy is cracking up
This boy has broken down (hehehe yeah)
This boy is cracking up
This boy has broke down
This boy is cracking up
This boy has broken down (yha yhaha)
This boy is cracking up
This boy has broke down"
Mais informações sobre esta extraordinária Banda Irlandesa, no seguintem link:
http://www.thecorrswebsite.com/
Belo Álbum de Fotografias de 2007!
Best Pictures
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O meu Amigo Mário Rico enviou-me este álbum fotografias de 2007, simplesmente fantástico!
29/08/08
Violência em Portugal - Ministro Rui Pereira fala muito, mas acerta pouco...
«COISAS DA SÁBADO: O SR. MINISTRO, CONSULTADO, AUTORIZA A ATIRAR A MATAR
Um exemplo que passou despercebido mostra a relação pouco sadia do Ministro com as forças de segurança e vice-versa. Mostra também como funciona a máquina da propaganda para tentar inverter a imagem de moleza do Ministro. O Ministro, o ministério, ou alguém por ele, “passou” para os jornais a informação de que fora o próprio Ministro que autorizara a atirar a matar no caso do sequestro de Campolide. Na verdade, se tal aconteceu, é sinal que muitas coisas estão erradas no âmbito das forças de segurança.
Primeiro, porque na actuação de polícias altamente especializadas em casos de criminalidade violenta, em particular no caso de forças como os GOE ou os atiradores especiais, existem protocolos de procedimentos que servem de base à sua actuação. Quem está no comando operacional dessas forças tem toda a autoridade para decidir o que for necessário para evitar males maiores, neste caso, proteger reféns em perigo, mesmo que isso signifique atirar a matar em último recurso. Só espero que agora os comandantes operacionais não vão telefonar ao sr. Ministro, seja este ou qualquer outro, para que partilhe com eles uma responsabilidade que é só sua e que vem com a função. Procedendo de outro modo, como parecem indicar as notícias tão convenientemente colocadas, seja o pedido de autorização por iniciativa do responsável operacional, ou por iniciativa do Ministro, não só se está a violar um protocolo como a agravar um perigo.
O sinal que se dá é duplamente errado: ou se indicia que as polícias tem receio de usar meios mais duros para repor a lei, porque isso as coloca como alvo de críticas, em vez dos malfeitores, como infelizmente acontece todos os dias; ou o Ministro resolveu envolver-se numa acção policial ultrapassando a cadeia de comando, para vir tirar louros do que aconteceu. Se a coisa tivesse corrido mal, certamente a intervenção ministerial não seria publicitada. O resultado é estar-se a politizar uma decisão que deveria ser apenas “profissional” e só um Ministro que não compreende o “ethos” deste tipo de acções violentas é que se lembraria de as usar para compor a sua imagem.» in http://abrupto.blogspot.com/
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Quem ouviu ontem o Ministro Rui Pereira, levou um banho de demagogia barata. O Sr. Ministro refugiu-se no facto de ter uma estratégia traçada desde o inicio do seu mandato, mas não esclareceu como fazer face ao recente aumento de criminalidade que se verifica em Portugal. Aprendi no futebol que todo a preparação de um jogo, passa pelo estudo intensivo do adversário, para depois, com os recursos disponíveis, traçar a melhor estratégia de jogo. Mas que poderá ter que ser alterado por motivos circunstanciais através pormenores tácticos, pois nem sempre a estratégia resulta, dado que do outro lado também há acção e estudo sobre nós. O Senhor Ministro deveria estudar mais as formas de implementar estratégias adequadas, nomeadamente através da alocação dos meios necessários à implementação das mesmas. Agora, perante o aumento da onda de crimes violentos e graves, vir anunciar a contratação, para um futuro indefinido, de mais dois mil policias; isso é coisa do Engenheiro Sócrates (O Anunciador). Nem uma palavra sobre o aumento da imigração ilegal; nem uma palavra da forte entrada de armas ilegais em Portugal, nem uma palavra sobre o enorme preço que tem que se pagar, só por entregar de boa fé uma arma às autoridades - tenho uma amiga que entregou uma arma familiar muito antiga, já sem documentos e pagou mil euros -, nem uma palavra sobre os caldos culturais violentos criados nos bairros sociais; nem uma palavra sobre o descontentamento dos polícias - isto de um Ministro Socialista não ouvir sindicatos, não lembra nem ao Diabo -, nem uma palavra sobre os protestos dos juízes, nem uma palavra sobre os milhares de presos preventivos que ele próprio libertou; nem uma palavra sobre a falta de autoridade da polícia, facto que se viu no assalto ao BES, em que teve que ser o Ministro a dar ordem de disparo (onde estão os protocolos policiais?). Enfim, se estavamos inseguros antes, mais ficamos depois de o ouvir...
Poesia - "Enrolando tabaco", por Ângelo Ôchoa (Poeta)!
"Enrolando tabaco
Enquanto enrolo
com tabaco
a dita mortalha
não fumo por ora
o fumável cigarro.
Já me fui fumando
a vida toda…
Por outras palavras
tal Pessoa disse.
Morro-me instantes lentos,
devaneios.
No vagar de ir devagar
divagando paisagens invisíveis.
Até que pare de subir a água
no poço da canção,
e chegue na final estação
o brinquedo coração."
Penso que o meu Amigo e Poeta, Ângelo Ôchoa não se importe que eu dedique este seu magnífico Poema ao meu Pai, que escolheu fumar até morrer, mesmo sabendo que estava a morrer, de tanto fumar. Pediu-nos por tudo, por não lhe tirarmos a única coisa que o apaziguava com a vida, dado que era bastante nervoso!
Neste tempo de anti-fumadores, portugueses à americana, com um puritanismo excessivo, é bom ouvir descrever o prazer que dá todo o processo de fumar...
Eu não fumo, talvez devido a ter jogado futebol nas camadas jovens do Amarante F.C., mas sei que o fumar é quase um acto religioso, para quem o sabe apreciar bem!
Sei que isto que digo é anti-mainstream, mas se fumar faz mal, há muitas coisas que também o fazem. Temo que haja pessoas que nem vivam para ter muita saúde, acabando por morrer cheios de saúde...
Na esquerda o Dr. Armando do Convento Mancelos, Tio de minha Mãe e à direita o meu Pai, ainda eu não era nascido, no inicio dos anos 60. Gosto de recordar o meu pai como ele era, um autêntico galã!
Humor - Silêncio ensurdecedor dos dois...
28/08/08
Tia Custódia de Canadelo - Uma Autêntica Mulher Coragem de Amarante!
«Tia Maria Custódia de Canadelo
Aos 94 anos, Maria Custódia, uma idosa da aldeia serrana de Canadelo, Amarante, apanhou o susto da sua já longa vida: uma citação, a primeira, para se apresentar em tribunal.
A notificação judicial era, ainda para seu maior espanto, de Vila Franca de Xira e não do tribunal da sede do concelho, Amarante, onde a idosa se mexia com mais à vontade.
E a surpresa foi ainda maior quando soube do que se tratava: era para assinar o divórcio do marido, também nonagenário, homem que já não via há 57 anos e que julgava já ter falecido.
“Pensava que ele tinha morrido”, confessou.
Maria Custódia, que teve de fazer mais de 300 quilómetros para desfazer um casamento que supunha já não existir, admitiu que “ficou assustada” com o papel que recebeu.
“Fui ao tribunal de Amarante, onde tenho muitos amigos e disseram-me que tinha mesmo de ir a Vila Franca de Xira. Lá reencontrei o meu homem, que fugiu há muitos anos deixando-me sozinha com dois filhos ainda pequenos”, disse.
Maria Custódia fala numa linguagem simples, mas clara. Percebe-se, nos olhos, que sente aquilo que diz.
Às perguntas responde com prontidão, denotando uma memória muito viva, que lhe permite situar no tempo, e no espaço, situações vividas há muitas décadas.
Apesar da idade, disse ter encarado com grande naturalidade o divórcio.
“Foi um alívio, porque ele não merecia que eu fosse mulher dele. Disse-lhe isso no tribunal e ele nem respondeu”, afirmou.
Entre sorrisos, e uma franca gargalhada, admitiu que, mal regressou a Amarante “foi logo tratar da actualização do Bilhete de Identidade”.
A idosa é analfabeta, mas - sublinhou - sabe fazer contas.
"Não sei ler, mas tenho pena de não saber. Mas digo-lhe que nas contas nunca me enganei", garantiu.
Os poucos habitantes que restam em Canadelo, na maioria idosos, apreciam a maneira de ser de Maria Custódia.
“É a alegria da aldeia”, destaca o presidente da Junta, Manuel Claro.
Maria Custódia, atenta ao que dela se dizia, deixou escapar um sorriso de orelha a orelha.
Ajeitando um lenço que lhe cobre parcialmente a cabeça, logo se apressou a fazer jus ao elogio do amigo autarca, cantarolando uma melodia que suscitou a curiosidade de quem passava.
Trajecto entre Canadelo
e Amarante era feito a pé
Hoje a estrada até Amarante, apesar de sinuosa, conta com um bom pavimento colocado pela câmara, mas há várias décadas não passava de um serpenteante estradão de montanha.
Maria Custódia chegou a fazer diariamente essa viagem a pé. Durante 20 anos era quem trazia o correio e mercearia de Amarante até Canadelo, fazendo quase 40 quilómetros por dia, mais de seis horas de viagem no total.
“Era muito duro, mas eu gostava. Ganhava 25 tostões. Conhecia-se muita gente por essas aldeias fora até Amarante. Gente boa, que gostava de mim”, contou, confessando saudade de pessoas da sua geração que já partiram.
Essas duas décadas foram o período mais difícil da sua vida. Sozinha - o marido já tinha desaparecido - criou dois filhos.
“Cheguei a passar fome, mas as coisas foram-se arranjando”, disse.
Percebeu-se que não queria falar de coisas tristes, mas não hesitou em voltar à mala das recordações quando falou da sua infância.
Sorridente foi contando, enquanto gesticulava com a mão direita, à cadência da conversa:
“Olhe, passava os dias a carregar molhos de lenha para os fornos da cal. Subia e descia estas encostas muitas vezes por dia”, contou, apontando para os montes que cercam a aldeia.
A idosa recordou os grandes fornos que existiam em Canadelo utilizados para fazer cal, que era transportada em mulas até Amarante.
Do seu longo percurso de vida, também fala do tempo em que, como muita gente daquelas paragens, ajudava a limpar o minério no rio Olo. Era o estanho extraído das minas de Vieiros, desactivadas há algumas décadas.
“Fazíamos de tudo. Eram tempos difíceis e tínhamos de nos manter vivos”, confessou.
Ameaçada de despejo
aos 94 anos
Hoje Maria Custódia enfrenta mais um momento difícil.
Com um rendimento pouco superior a 200 euros por mês, os proprietários da pequena casa que habita sozinha querem que deixe o espaço.
“Mas eu não tenho para onde ir”, lamenta-se Maria Custódia, enquanto se queixa que o dono da casa até a electricidade lhe cortou.
Utiliza velas para iluminar a habitação à noite e nem sequer pode ligar o pequeno frigorífico para conservar os alimentos.
O presidente da junta garante que a idosa vive numa situação muito precária, precisando da ajuda para sobreviver.
Apesar da insistência, recusou-se, por confessada vergonha, a mostrar onde vive.
Sente-se muito amargurada e apenas pede que a ajudem a arranjar um espaço onde viver com algum conforto.
Junta e Câmara procuram
solução habitacional
“Ficava muito feliz se me arranjassem uma casinha”, disse a idosa, segurando carinhosamente o braço do jornalista, nele fixando o olhar, num silêncio só perturbado pelo ressoar afastado do rio Olo.
A junta está a tentar a ajudar e o presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, até já disse que a senhora podia utilizar a antiga escola primária da aldeia, desactivada há dois anos, que a autarquia se prontificava a recuperar.
Inicialmente a idosa aceitou, mas hoje hesita, porque a escola está afastada algumas centenas de metros do centro de aldeia e o acesso é íngreme.
“Está muito longe e tenho medo de viver lá sozinha. Se me der alguma coisa não terei quem me ajude”, salientou, corroborada pelo presidente da junta.
Manuel Claro está a tentar encontrar outra solução, que poderá passar pela adaptação do rés-do-chão da sede da junta.
“Estamos a fazer o que podemos para ajudar a dona Custódia, que está a sofrer muito. Ela merece o apoio de toda a aldeia”, sustenta o autarca de Canadelo.
Mas a idosa não quis terminar a conversa com lamúrias, como disse ao jornalista.
Falou então do quanto gostava de chegar aos 100 anos.
“Se conseguisse havia de dançar muito nesse dia”, prometeu.
[Texto e fotos de Armindo Mendes/Lusa]» in Marão online.
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Há uns anos atrás quando ainda namorava com a minha esposa, conhecemos a D.ª Custódia. Sempre frequentamos a linda Praia Fluvial de Canadelo, e adorávamos passar naquela aldeia remota do Marão. Na Rua Central de Canadelo lá estava sempre a Tia Custódia, como todos carinhosamente a tratam, a dizer Adeus e a cumprimentar toda a gente. A estória da sua vida dava um Romance! É incrível ver uma mulher que tanto sofreu na vida, com a sua alegria e vontade de viver. Não é que quando fizer 100 anos, a Tia Custódia, vai dançar todo o dia!
Esta senhora ia todos os dias a pé, de Canadelo à casa do correio em Amarante, para transportar o correio para Canadelo... é obra! Ainda há gente assim, neste Portugal cinzentão! Longa Vida para a Tia Custódia!
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