09/02/08
O Bom, o Mau e o Vilão - Brilhante Alegoria Social!
The Good The Bad and the Ugly - "Finale Duel"
"The Good, The Bad & The Ugly" - Intro - (Opening Theme)
Ennio Morricone - "The Good, the bad and the ugly" - (concert)
Ukulele Orchestra of GB - "The Good the Bad the Ugly"
«Clinton Eastwood, Jr. (São Francisco, 31 de Maio de 1930) é um ator e cineasta dos Estados Unidos da América, famoso pelos seus papéis em filmes de ação, que incluem Dirty Harry (Harry, o Sujo) e de western, nos quais interpretou o Homem sem nome da Trilogia dos Dólares, filmes Western Spaghetti de Sergio Leone.
Dois dos seus filmes foram premiados com o Academy Awards, ou popularmente conhecido Oscar para melhor filme: Menina de Ouro e Os Imperdoáveis, pelos quais ganhou também o Oscar de melhor diretor.» in Wikipédia.
«Ennio Morricone (Roma, 10 de Novembro de 1928) é um compositor italiano.
Gênio da música , soube como ninguém misturar e fundir a música com o cinema de uma maneira simplesmente perfeita, como exemplo disso no filme Nuovo cinema Paradiso e em Tres Homens em Conflito,e estampou suas trilhas sonoras em mais de 400 filmes e produções televisivas. Recebeu em 2007 um Oscar honorário, por suas contribuições musicais ao cinema, que foi entregue por Clint Eastwood.» in Wikipédia.
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Antes de mais faço já uma declaração prévia: sou um amante de um bom Western, devido ao ambiente dos filmes, aquela ecologia do deserto do Texas fascina-me. Aqueles cactos, aqueles rochedos, aquelas altas temperaturas, aquelas casas de madeira, muito bem enquadradas na paisagem, os cavalos, as carruagens, as roupas, as serpentes, os coiotes, enfim, muitas coisas que no conjunto são fabulosas! Mas neste caso, este filme simples, um banal Western, roda em termos de três personagens tipo; o Bom, o Mau e o Vilão. Confesso que já deixei há muito de acreditar neste maniqueísmo dos bons e dos maus. Ninguém é totalmente bom, nem ninguém é totalmente mau, somos humanos temos imensas virtudes e defeitos, graças a Deus. Agora o que existe muito na sociedade portuguesa e não só, mas é a primeira que mais me importa, é o vilão. Aquele ser fingido que nos bate nas costas e logo a seguir, na nossa ausência nos arrasa e lança constantemente a calúnia e a intriga. Muitos dizem e bem que Portugal viveu muito tempo numa ditadura doentia e pestilenta, onde se privilegiava a denuncia, o ouve aqui, para contar ali, onde a delação era altamente considerada. Mas penso que com trinta anos de Democracia não deveríamos estar outra vez a alimentar essa forma execrável de ser, não deveríamos privilegiar os órgãos unipessoais, mas colegiais, nem de cair na tentação de dar o poder a seres supostamente iluminados e que tudo decidem, sem ninguém consultar e quem não concordar com eles, é um alvo a abater; ora, isso não é Democracia. No vídeo do duelo final, verifiquem o brilhante jogo de olhares e vejam como logo identificam o vilão, mesmo que não tenham assistido na íntegra ao filme. Sou professor em Portugal e entristece-me que, o ambiente outrora mais respirável no meio escolar, se tenha transformado num ambiente altamente intriguista, do lambe-botísmo e dos chefes unos e eternos... Não sei, mas pare-me que o Vilão veio para ficar! Pobre país o nosso que depois de cinquenta anos do ditador de Santa Comba Dão, se prepara para criar uma plêiade de pequenos ditadores bafientos, com uma matilha de vilões a bajular e a manter o status quo que lhes rende! No filme propriamente dito, gosto muito da interpretação de Clint Eastwood, um verdadeiro senhor, para mim o melhor actor a encarnar o papel de cowboy. A música criada pelo excelente maestro Ennio Morricone, é qualquer coisa de fantástico, tem a ver com a ecologia do filme, o que só prova que as bandas sonoras dos filmes, não devem ser dispiciendos numa obra cinematográfica, porque a enriquecem bastante. Abaixo os vilões e a vilania, apélo ao Ex.mo Presidente da República que proteja esta dilacerada e muito doente, Democracia!
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