Encanto argentino
«Quatro golos, a estreia de Castro na Liga e a 14ª vitória dos Dragões em 18 jornadas são, talvez, os pormenores eminentes e a memorizar da mais recente manifestação de hegemonia portista. Para lá dos detalhes, a fazer toda a diferença, sobressaem a classe e genialidade de um todo dominador e demolidor, de amplas soluções e de inegável arrojo, passados pé para pé sem oscilações significativas.
Os traços, ainda que indeléveis, de novo triunfo portista começaram a ser desenhados praticamente ao pontapé de saída, ainda o primeiro minuto ia na metade. Farías marcou quando o lance deixara de valer uma fracção de segundo antes, num gesto que valeria somente pelo prenúncio e pela confirmação de um instinto invejável, replicado mais tarde com outros resultados.
Bosingwa, o mais assemelhado dos jogadores ao monolugar com que o F.C. Porto se propõe competir em traçados europeus, meteu a primeira e o primeiro, transformando, numa prolongada aceleração, o relvado em algo de muito parecido com uma recta da meta, e quebrou o gelo. Com ele desfez-se também a estratégia leiriense, posteriormente revista e aumentada, implicando um maior comprometimento com o jogo, cujo investimento se resumira, até então, a uma trama de expectativa.
A persistência e o perigo inerente do ataque portista incumbir-se-iam de negar espaço e tempo à reorganização adversária, incapaz de adiar o segundo golo portista para além de um intervalo de inviolabilidade de seis minutos. A movimentação felina de Farías encontrou na assistência de Quaresma uma espécie de paralelo de oportunidade, a que o argentino meteu a cabeça de forma destemida e quase artística.
Quaresma e Farías voltariam a encontrar-se na execução do quarto golo. Sem inversão de papéis, apenas com troca de lado, e ainda mais notável nos dois instantes do desempenho, desde o longo e curvo cruzamento do português ao mergulho ágil e inesperado do argentino. Pelo meio, Lucho e Lisandro elaboraram o terceiro, saindo com invulgar simplicidade de um emaranho labiríntico de defensores contrários, com o segundo a terminar, à saída de Fernando, aquilo que começara, depois de uma genial intervenção do primeiro.
FICHA DE JOGO:
Liga, 18ª jornada2 de Fevereiro de 2008
Os traços, ainda que indeléveis, de novo triunfo portista começaram a ser desenhados praticamente ao pontapé de saída, ainda o primeiro minuto ia na metade. Farías marcou quando o lance deixara de valer uma fracção de segundo antes, num gesto que valeria somente pelo prenúncio e pela confirmação de um instinto invejável, replicado mais tarde com outros resultados.
Bosingwa, o mais assemelhado dos jogadores ao monolugar com que o F.C. Porto se propõe competir em traçados europeus, meteu a primeira e o primeiro, transformando, numa prolongada aceleração, o relvado em algo de muito parecido com uma recta da meta, e quebrou o gelo. Com ele desfez-se também a estratégia leiriense, posteriormente revista e aumentada, implicando um maior comprometimento com o jogo, cujo investimento se resumira, até então, a uma trama de expectativa.
A persistência e o perigo inerente do ataque portista incumbir-se-iam de negar espaço e tempo à reorganização adversária, incapaz de adiar o segundo golo portista para além de um intervalo de inviolabilidade de seis minutos. A movimentação felina de Farías encontrou na assistência de Quaresma uma espécie de paralelo de oportunidade, a que o argentino meteu a cabeça de forma destemida e quase artística.
Quaresma e Farías voltariam a encontrar-se na execução do quarto golo. Sem inversão de papéis, apenas com troca de lado, e ainda mais notável nos dois instantes do desempenho, desde o longo e curvo cruzamento do português ao mergulho ágil e inesperado do argentino. Pelo meio, Lucho e Lisandro elaboraram o terceiro, saindo com invulgar simplicidade de um emaranho labiríntico de defensores contrários, com o segundo a terminar, à saída de Fernando, aquilo que começara, depois de uma genial intervenção do primeiro.
FICHA DE JOGO:
Liga, 18ª jornada2 de Fevereiro de 2008
Estádio do Dragão, no PortoAssistência: 32.219 espectadores
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Assistentes: Luís Tavares e Vítor Silva
4º Árbitro: Jorge Parrano
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles; Lisandro, Farías e QuaresmaSubstituições: Lucho por Mariano (63m), Farías por Adriano (75m) e Paulo Assunção por Castro (79m)Não utilizados: Nuno, Cech, João Paulo e Hélder Barbosa
4º Árbitro: Jorge Parrano
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles; Lisandro, Farías e QuaresmaSubstituições: Lucho por Mariano (63m), Farías por Adriano (75m) e Paulo Assunção por Castro (79m)Não utilizados: Nuno, Cech, João Paulo e Hélder Barbosa
Treinador: Jesualdo Ferreira
U. LEIRIA: Fernando «cap»; Éder, Lukasiewicz, Éder Gaúcho e Laranjeiro; Cadú Silva e Arvid, Faria, Harison e Alhandra; MarcelinhoSubstituições: Alhandra por Paulo Sérgio (35m), Cadú Silva por Toñito (60m)Não utilizados: Rafael Fava, Hugo Costa, Dani, Bruno Mighel e Patrick
Treinador: Vítor Oliveira
Ao intervalo: 3-0
U. LEIRIA: Fernando «cap»; Éder, Lukasiewicz, Éder Gaúcho e Laranjeiro; Cadú Silva e Arvid, Faria, Harison e Alhandra; MarcelinhoSubstituições: Alhandra por Paulo Sérgio (35m), Cadú Silva por Toñito (60m)Não utilizados: Rafael Fava, Hugo Costa, Dani, Bruno Mighel e Patrick
Treinador: Vítor Oliveira
Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Bosingwa (18m), Farías (24m e 62m), Lisandro (44m)
Disciplina: cartão amarelo a Harison (18m) e Quaresma (87m)» in site F.C. Porto.
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Disciplina: cartão amarelo a Harison (18m) e Quaresma (87m)» in site F.C. Porto.
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Hoje o F.C. Porto ficou a uma distância mais normal sobre os seus rivais da capital, uma distãncia com dois digitos, 10 pontos, é mais verdadeira, dada a diferença de categoria do F.c. do Porto, para as restantes equipas da Superliga. Tenho também que dar a mão à palmatória e render uma homenagem a um jogador que, domerou a despontar no F.C. Porto, mas quando apareceu em forma, cuidado com ele; Farás de seu nome que, com Lisandro e Lucho Gonzalez formar um trio de Argentinos de grande qualidade e que tornam ainda mais forte o plantel dos campeões nacionais. Farías hoje foi o homem do jogo com um fabuloso hack-trick, revelando uma movimentação na área, de autêntico predador. Isto com um Lisandro de igual calibre, com o fôlego impressionante de Bosingwa e com um Ricardo Quaresma a voltar à sua magia habitual. Já agora outra coisa, ninguém viu very-lights na Luz, ninguém ouviu os petardos. Ai se fosse no Dragão, estava o caldo entornado! Viva o F.C. do Porto, vamos em frente, jogo a jogo, mostrando e passeando a nossa classe e garra de Campeões, pois estamos a nove vitórias do título!
O resumo desta vitória gorda do F.C. do porto, com relato brasileiro fica mais quente!
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