«Paradigma S-R
(a experiência é a fonte de todo o conhecimento)
Pressuposto – o meio ambiente é o factor principal do desenvolvimento psicológico.
Defende que, quando se nasce, o homem desconhece tudo e vai evoluindo devido a estímulos do meio. Os únicos condicionantes são os factores biológicos, uma vez que o homem não pode aprender a voar porque não tem asas. No entanto, nos limites biologicamente impostos, podemo-nos desenvolver até ao máximo.
Defende ainda que o homem é o produto da sociedade, ou seja, não pode viver isoladamente.
Todas as nossas funções psicológicas e os nossos comportamentos são o resultado de uma aprendizagem. Os teóricos defendem que a função da psicologia é estudar os comportamentos exteriores e directamente observáveis; não é possível estudar o que não é visível; o comportamento é uma reacção do meio; o desenvolvimento humano e não humano fazem-se com os mesmos mecanismos de aprendizagens, que foram teorizados por vários autores, como Pavlov (Europa), Thorndike (América), Skinner e Berkley, que afirmavam que o nosso comportamento é o resultado de associação de ideias: a aprendizagem pode realizar-se por associação.» in http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=77
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Como parece que este princípio de que o meio condiciona a aprendizagem é pacífico, seria bom que nestes tempos conturbados da Educação em Portugal, se lembre e relembre este princípio educativo, a uma equipa tutelar que parece fazer tábua rasa deste pressuposto fundamental. Agora o Ministério da Educação, depois de todas as diatribes e contra-sensos que tenta teimosamente em impor, vem com mais uma ideia genial de carácter puramente economicista, em nome da Escola Inclusiva. Não é que querem acabar com os Centros de Educação Especial, que educam e formam uma variedade muito grande de seres humanos com fortes limitações (físicas e psicológicas) à aprendizagem, caso das Cercis. Não saberão que os deficientes profundos necessitam de muito pessoal de apoio, para as tarefas mais singelas, como ajudar a comer, a vestir, a sociabilizar, a fazer exercícios de reabilitação, a apoiar psicologicamente... e só depois vem a educação e formação? Desconhecerão a razia que aconteceu na Escola Pública a nível do pessoal não-docente? Terão a noção de que irão criar autênticas ilhas isoladas, em cada indivíduo destes, na Escola dita normal? E não terão já as escolas enormes problemas ao nível das dificuldades de aprendizagem por resolver, devido ao forte desinvestimento da tutela? Onde estão os psicólogos, onde estão os terapeutas da fala, as acessibilidades para deficientes, pessoal auxiliar de apoio?
É que a Escola Pública, já acolhe todos os problemas sociais do meio envolvente, é o preço a pagar pela escola universalista. Aliás, ainda bem que a Escola pública não descrimina raças, classes económicas, problemas sociais... mas também não peçam mais um milagre, não exagerem, ainda por cima, quando a preocupação dominante dos senhores que nos governam, é a obsessão orçamental! E eu conheço bem a realidade das Cercis, sei bem que já têm anos e anos de investimento num apoio individualizado ao tipo de constrangimentos físicos e psicológicos lá encontrados e mais importante, sei que lá esses jovens são felizes!
(a experiência é a fonte de todo o conhecimento)
Pressuposto – o meio ambiente é o factor principal do desenvolvimento psicológico.
Defende que, quando se nasce, o homem desconhece tudo e vai evoluindo devido a estímulos do meio. Os únicos condicionantes são os factores biológicos, uma vez que o homem não pode aprender a voar porque não tem asas. No entanto, nos limites biologicamente impostos, podemo-nos desenvolver até ao máximo.
Defende ainda que o homem é o produto da sociedade, ou seja, não pode viver isoladamente.
Todas as nossas funções psicológicas e os nossos comportamentos são o resultado de uma aprendizagem. Os teóricos defendem que a função da psicologia é estudar os comportamentos exteriores e directamente observáveis; não é possível estudar o que não é visível; o comportamento é uma reacção do meio; o desenvolvimento humano e não humano fazem-se com os mesmos mecanismos de aprendizagens, que foram teorizados por vários autores, como Pavlov (Europa), Thorndike (América), Skinner e Berkley, que afirmavam que o nosso comportamento é o resultado de associação de ideias: a aprendizagem pode realizar-se por associação.» in http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=77
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Como parece que este princípio de que o meio condiciona a aprendizagem é pacífico, seria bom que nestes tempos conturbados da Educação em Portugal, se lembre e relembre este princípio educativo, a uma equipa tutelar que parece fazer tábua rasa deste pressuposto fundamental. Agora o Ministério da Educação, depois de todas as diatribes e contra-sensos que tenta teimosamente em impor, vem com mais uma ideia genial de carácter puramente economicista, em nome da Escola Inclusiva. Não é que querem acabar com os Centros de Educação Especial, que educam e formam uma variedade muito grande de seres humanos com fortes limitações (físicas e psicológicas) à aprendizagem, caso das Cercis. Não saberão que os deficientes profundos necessitam de muito pessoal de apoio, para as tarefas mais singelas, como ajudar a comer, a vestir, a sociabilizar, a fazer exercícios de reabilitação, a apoiar psicologicamente... e só depois vem a educação e formação? Desconhecerão a razia que aconteceu na Escola Pública a nível do pessoal não-docente? Terão a noção de que irão criar autênticas ilhas isoladas, em cada indivíduo destes, na Escola dita normal? E não terão já as escolas enormes problemas ao nível das dificuldades de aprendizagem por resolver, devido ao forte desinvestimento da tutela? Onde estão os psicólogos, onde estão os terapeutas da fala, as acessibilidades para deficientes, pessoal auxiliar de apoio?
É que a Escola Pública, já acolhe todos os problemas sociais do meio envolvente, é o preço a pagar pela escola universalista. Aliás, ainda bem que a Escola pública não descrimina raças, classes económicas, problemas sociais... mas também não peçam mais um milagre, não exagerem, ainda por cima, quando a preocupação dominante dos senhores que nos governam, é a obsessão orçamental! E eu conheço bem a realidade das Cercis, sei bem que já têm anos e anos de investimento num apoio individualizado ao tipo de constrangimentos físicos e psicológicos lá encontrados e mais importante, sei que lá esses jovens são felizes!