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01/06/13

Política Educativa - O Brasil promete mestrados tirados em vinte dias em Portugal; “Faça o curso sem abrir mão do seu trabalho”, lê-se no site da Magna Estudantil, um programa de intercâmbio, que tem uma parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), avança o Sol.

Mestrados em menos de um mês
«UTAD Mestrados em menos de um mês

O Brasil promete mestrados tirados em vinte dias em Portugal. “Faça o curso sem abrir mão do seu trabalho”, lê-se no site da Magna Estudantil, um programa de intercâmbio, que tem uma parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), avança o Sol.

A promessa de tirar um mestrado em vinte dias é acenada pela UTAD aos estudantes brasileiros para virem estudar em Portugal, sem precisarem de “abrir mão do seu trabalho no Brasil”.

Em declarações ao Sol, uma estudante brasileira conta que primeiro lhe disseram que teria de ficar um mês em Vila Real, mas que depois conseguiu que “permitissem ficar apenas vinte dias e fazer o restante em casa, voltando para apresentar a dissertação” posteriormente.

Questionado sobre o assunto, o reitor da UTAD, Carlos Sequeira, admite que a duração do curso deste grau académico é organizada para que os alunos brasileiros portugueses possam conciliar o emprego com os estudos.

Por outro lado, o responsável reitera que a “a carga lectiva é a que está em vigor e publicada em diário da República”, garantindo que não há qualquer irregularidade.

Já a Inspecção-Geral de Educação e Ciência tem dúvidas sobre esta modalidade, tendo pedido esclarecimentos da universidade.» in http://www.noticiasaominuto.com/pais/78229/mestrados-em-menos-de-um-m%C3%AAs#.Uam1wpywV8E

13/12/12

Política Educativa - "Não nos resta outra alternativa que não seja persistir na reinvenção de dias mais claros", José Matias Alves.



«O insustentável peso de ser

Há muito tempo já escrevi sobre o insustentável peso de ser. O insustentável peso de ser professor numa ordem que desconfia, menoriza, oprime. O peso da sobrerregulamentação, das rotinas asfixiantes e da inércia que nos esvazia. O peso de um mandato social claramente excessivo, claramente impossível, de uma arrogância que tudo prescreve, quase tudo ignora. O peso de uma pobreza de pensamento que se diz ao serviço da democratização, da competitividade, da meritocracia, da diferenciada igualdade de oportunidades.

Hoje, regresso ao tema para o dizer na sua hiperbolização. Porque as escolas são agora ambientes muito mais agressivos, muito mais exigentes; porque as identidades profissionais estão agora em ferida e em risco de se despedaçarem; porque os professores estão cada vez mais entregues a si mesmos numa solidão ontológica e antológica; porque a autoridade tem maiores dificuldades de se afirmar e de exercer num quadro geral de desvinculação organizacional e profissional (não demorará muito tempo a manifestar-se a disforia de viver e de trabalhar nos megagrupamentos, aparentemente uma solução que integra, articula e reforça a coesão).

Hoje, é muito mais difícil ser professor. É difícil acreditar num discurso cheio de promessas e de boas intenções. É difícil agir em contextos tão desconexos, tão centrífugos, tão enredados em múltiplas contradições. É muito mais difícil convencer os novos públicos escolares de que estudar vale a pena, que estudar compensa, que estudar é uma condição de liberdade e de sobrevivência.

Hoje, os professores vivem reféns de um ideal de escola que já não existe. Reféns de uma dádiva que sempre quiseram inscrever nos seus modos solidários de agir. Reféns de uma (des)ordem profissional que persiste em não ensaiar as condições de sobrevivência.

É por isso que, às vezes, surge a tentação de desistir. A tentação de nos abandonarmos. Mas não nos resta outra alternativa que não seja persistir na reinvenção de dias mais claros. Persistir na procura das soluções concretas, na procura das soluções possíveis. Exigir mais de nós mesmos, mas numa lógica de construção de Comunidades Profissionais de Aprendizagem que possam tecer os laços que permitam novos exercícios de respiração. E exigir mais das famílias e dos poderes públicos. Em nome das crianças e dos adolescentes que só veem negrume à sua frente. Em nome de uma profissão que se tem de redescobrir.

* José Matias Alves é investigador, doutor em Educação e professor convidado da Universidade Católica Portuguesa.» in http://correiodaeducacao.asa.pt/290020.html
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Já só vejo gente a querer desistir, está muito difícil de aguentar o clima bafiento que se vive nas Escolas Portuguesas... reflexo de uma sociedade... perdida!!!

24/10/12

Política Educativa - Excelente reflexão do meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, acerca da farsa dos rankings das Escolas Portuguesas!



«MEDICENAS

Gosto pouco de falar do ensino em Portugal. Estou metido nele até ao tutano. Mas não é isso que me vai impedir de dizer algumas verdades. 

A primeira é que são horas de acabar com esta farsa dos rankings, ou então nada de fazer misturas. Ponham lá os “ricos” e as turmas de oito alunos de um lado, e os “pobres” em turmas de trinta, do outro.

Tenho duas filhas na escola pública mas não é isso que me faz falar! Não sou hipócrita! E não tenho nada contra os alunos e professores dos colégios particulares. O que tenho é tudo a favor dos alunos das escolas públicas, onde trabalho. Na minha escola todos podem ser médicos ainda que nenhum venha a sê-lo! 

Há escolas particulares em que todos são médicos ainda que nenhum venha a merecê-lo! E digo-o com toda a frontalidade, porque não são dadas as mesmas condições a todos. 

Lamento dizer que tudo isto me faça lembrar o antigamente em que os traços económicos, financeiros e sociais dos agregados é que determinavam o acesso à formação superior. 

Segregação e discriminação são as palavras de ordem! As escolas públicas não podem nem devem ser seletivas! Não estamos muito longe disso, hoje, neste infeliz Portugal. Também há alunos nas privadas que não vão longe, estão fora da rota das Universidades, não aparecem nos rankings, e paradoxalmente são eles que sustentam os colégios! 

E depois lá vem o espetáculo de circo televisivo a anunciar que a massa cinzenta está nos colégios! Só se for o ar cinzento com que esses jovens são obrigados a anunciar a sua inteligência! 

Porque os melhores trinta alunos de uma qualquer escola secundária pública deste país, conseguem, com um sorriso nos lábios, ter melhores resultados nos exames do que os meninos e meninas que são levados ao colo até à sala de exame nos colégios particulares!

Só lhes falta mesmo fazer os exames por eles! Colégio de Nossa Senhora, Colégio de Jesus Cristo, do Santo não sei quê…aqui não há milagres! Eu não quero que a minha escola se converta numa espécie de santuário! Onde as regras são claustrofóbicas, à maneira das abadias da época medieval, de uma dedicação e adoração à Medicina! 

Cuidado porque vejo os novos médicos com ar particularmente adoentado. E os professores parecem monges! Só lhes falta a batina! Um dia ainda são obrigados a rezar missa! Conhecem algum crente feliz? Eu não! Cuidado porque um dia destes ainda temos catequese só para ricos! E só vai para o céu quem pagar propinas altíssimas!

Um professor de uma escola pública perto de si

Eugénio Mourão» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=374821092598762&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=1&theater&notif_t=photo_reply


(Ana Drago critica avalanche de propaganda nas escolas)

27/07/12

Ensino Informática - Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) apresenta sugestões de melhoria depois de analisar proposta de metas curriculares para as TIC!





«Professores devem escolher métodos para atingir metas


Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) apresenta sugestões de melhoria depois de analisar proposta de metas curriculares para as TIC. Na sua opinião, o número de alunos por turma e os computadores disponíveis devem ser tidos em conta.


Há pontos fortes e pontos fracos assinalados e sugestões de melhoria no parecer da Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) sobre a proposta de metas curriculares para a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). O documento ficou fechado a 23 de julho. O presidente da Direção, António Ramos, elogia a equipa que elaborou as metas curriculares da disciplina "pelo excelente trabalho realizado".


A ANPRI começa por destacar o que considera estar bem na proposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC). Na sua opinião, os conteúdos referidos são "pertinentes, interessantes, diversificados, necessários e atuais" e vão ao encontro das necessidades dos alunos do 3.º ciclo. A introdução de questões sobre segurança, direitos de autor e direitos conexos é bem-vinda para colocar na agenda assuntos que, muitas vezes, não fazem parte das preocupações dos estudantes.


"A introdução estruturada das questões de comunicação e colaboração em rede constitui, porventura, o ponto mais forte das metas. É uma tendência nas organizações e preparar os alunos nesse sentido será, sem dúvida, uma grande mais-valia nas suas vidas", sublinha a ANPRI. A introdução de algumas ferramentas de grande potencial, como o Stracht e o Alice, no processo de ensino e aprendizagem também é aplaudida. Tal como a flexibilidade de gestão por parte de quem ensina a disciplina. "O abandono de uma filosofia orientada para a aplicação, de que enfermava o programa anterior do 9.º ano, é um dos pontos mais positivos destas metas", lê-se no parecer.


Cumprir as metas no tempo estipulado e com os recursos disponíveis parece complicado. Nos pontos fracos, a ANPRI sustenta que as metas são extensas e que não se pode esquecer que, em muitas escolas, há poucos computadores disponíveis para o elevado número de alunos em cada sala. Para cumprir tudo o que está no programa, alguns conteúdos poderão ser abordados de uma forma transversal. Por outro lado, há matérias que ficaram de fora, mas a ANPRI reconhece que incluí-las tornaria as metas ainda mais extensas do que já são.


"Da forma como as metas estão divididas (7.º e 8.º anos), as direções serão influenciadas a dividir a disciplina em dois anos quando existe a possibilidade da disciplina ficar concentrada num único ano (7.º ano)", repara no final dos pontos fracos. A ANPRI tem vindo a defender que o ensino das TIC não deve assentar apenas nas ferramentas, mas também no desenvolvimento de literacias digitais centradas em quatro áreas fundamentais: informação, comunicação/interação, produção/criação e segurança.


O que fazer? A ANPRI avança com algumas sugestões para melhorar as propostas anunciadas e defende que deveria ser permitido o desdobramento da disciplina experimental. "Nos moldes atuais, o cumprimento de todas as metas é irrealista", reforça. Retirar as metas relativas à folha de cálculo ou sobre os direitos de autor poderia, em seu entender, ser uma solução, bem como colocar algumas metas como optativas, dando assim mais liberdade aos professores e às escolas. Até porque, no entender da ANPRI, deve ser sempre o professor a decidir a melhor forma de atingir as metas. "A inserir sugestões metodológicas estas devem surgir num futuro guião a criar como apoio à consecução das metas", acrescenta.


A divisão entre as metas do 7.º ano e as metas do 8.º ano devia, na sua perspetiva, desaparecer. "Deve ser a própria escola a decidir como fará a distribuição das metas no 3.º ciclo", refere. Por outro lado, recorda que algumas metas implicam políticas de segurança aplicadas aos computadores que, em muitas escolas, impedem os alunos de instalar programas, personalizar ou alterar configurações. "Estas metas deveriam ser redefinidas, tendo em conta estas políticas de segurança", comenta.


A ANPRI insiste na questão da segurança. Na sua opinião, era importante dar mais destaque a temas como cyberbullying e proteção de dados, assuntos que, neste momento, preocupam a sociedade. A associação pormenoriza algumas ideias: "Por motivos de coerência, deveria ser adicionada a meta 'Guardar o documento em diferentes localizações e com diferentes formatos' em 'Produção e edição de folhas de cálculo (8.º ano)', uma vez que está presente em 'Produção e edição de documentos (7.º ano)' e 'Produção e edição de apresentações electrónicas (7.º ano)'".» in http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=C30C4034DBE2C7CDE0400A0AB80001B8&opsel=1&channelid


(ANPRI eskills2012)



(Nuno Crato e os computadores)



(G550 - Coimbra)



(Seminario G550 - Lisboa)

20/06/12

Educação - Houve dezenas de alunos avisados por SMS, em Fafe e em Guimarães, com antecedência sobre conteúdos que iriam sair no exame de Português da última segunda-feira à tarde!





«Exame Português: alunos souberam o que saía por SMS


Denúncia anónima recebida pelo GAVE sobre situação alegadamente ocorrida em Fafe e Guimarães.


Houve dezenas de alunos avisados por SMS e com antecedência sobre conteúdos que iriam sair no exame de Português da última segunda-feira à tarde. De acordo com o jornal «Correio da Manhã», dezenas de alunos de Fafe e Guimarães souberam que iria sair o canto VI de «Os Lusíadas» na prova do 12º ano.


A denúncia chegou ao Gabinete de Avaliação Externa (GAVE), do Ministério da Educação, de forma anónima. De acordo com o «Público» foi já reencaminhada para a Inspecção-Geral de Educação e Ciência, para ser analisada. 


A prova do 12º ano de Português foi realizada na segunda-feira à tarde por 65 291 dos 70 719 alunos inscritos.» in http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/exames-provas-portugues-sms-gave-tvi24/1356367-5795.html





(Os Lusíadas canto 6)

Política Educativa - O ano é 2020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação!



«2020 - Ano do Extermínio !!!!

Ano 2020:
A extinção dos professores.

O ano é 2020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

- Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
- E como foi que eles desapareceram, vovô?
- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno". O professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.»




(Vida de PROFESSOR)

04/05/12

Política Educativa - Os alunos que estudam no ensino público português não custam todos o mesmo aos cofres do Estado, existindo profundas desigualdades no país, revelou hoje Guilherme D´Oliveira Martins baseando-se num relatório do Tribunal de Contas!




«Estudo indica que há profundas desigualdades no custo com alunos


Os alunos que estudam no ensino público português não custam todos o mesmo aos cofres do Estado, existindo profundas desigualdades no país, revelou hoje Guilherme D´Oliveira Martins baseando-se num relatório do Tribunal de Contas.


A pedido da comissão parlamentar de Educação, em fevereiro do ano passado, o Tribunal de Contas (TC) está a terminar um estudo técnico sobre o custo que representa para o Estado cada estudante do ensino público. 


"O estudo técnico deverá estar pronto dentro de um mês", contou aos jornalistas o presidente do TC, à margem do seminário "Serviço Público de Educação", que decorreu ontem no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.


De acordo com Oliveira Martins, o estudo mostra que, "em Portugal, a educação não é uma realidade homogénea, mas assimétrica".


"Há profundas desigualdades e o Estado não pode ser indiferente a isso. Tem de introduzir fatores para um maior reforço da aprendizagem para que sejam reforçados com equidade. Ninguém pode ser prejudicado nem privilegiado", defendeu o ex-ministro da Educação.


De acordo com o especialista, existem grandes diferenças entre os alunos do litoral e os do interior, assim como entre os dos grandes centros urbanos e os de terras mais pequenas. 
"Há zonas onde as escolas são mais limitadas", lembrou.


Esta diferença traz um problema à decisão de, em breve, os encarregados de educação poderem escolher a escola dos seus educandos: "Há zonas onde a escolha pode ser feita, mas existem outras onde é preciso apostar na qualificação, uma vez que não existem opções".


Para o presidente do TC, "as escolhas estão limitadas pela oferta e há zonas onde as escolas são mais limitadas".


Perante a crise económica e o orçamento reduzido do Estado e das famílias, Oliveira Martins lembra que existe um fator que poderá reduzir o impacto do desinvestimento na educação: a demografia.


"Hoje, um país como Portugal, tem de encarar o sistema educativo com a evolução demográfica", disse Oliveira Martins, lembrando que "o fator demográfico pode ajudar, porque aponta para uma descida do número de jovens que chegam à escola".


No entanto, é preciso "uma forte aposta e investimento para conseguir recuperar os alunos com mais dificuldades".


O ex-ministro lembrou que "a educação é um investimento a longo prazo em que a liberdade de escolha tem de vir a par com a qualidade e equidade".


A especialista da OCDE, Pauline Musset, lembrou que "a educação é investimento e que, segundo um estudo internacional, cada dólar investido em educação representa um retorno de sete dólares. A educação rende mais do que o ouro".


A decisão de realizar um estudo foi tomada pela comissão de educação que defendeu seria essencial conhecer quanto custa aos cofres do estado cada aluno para se poderem avaliar as políticas públicas na área da educação.» in http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=AFE1FF4B8B194B2EE0400A0AB8003C4A&channelid&opsel=1



(O dinheiro à grande e à portuguesa)

10/04/12

Política Educativa - TC aponta ilegalidades nos concursos da Parque Escolar, mas para Maria de Lurdes Rodrigues é tudo falso... ridículo!

«TC aponta ilegalidades nos concursos da Parque Escolar


A violação das regras dos concursos públicos urgentes e a existência de trabalhos a mais em todas as escolas da fase 3 do programa da Parque Escolar são algumas das irregularidades mais graves apontadas pela auditoria do Tribunal de Contas (TC) à empresa. Mas há mais: os juízes encontraram pagamentos e despesas ilegais.


«Despesas e pagamentos ilegais em virtude da adopção sistemática de procedimentos de concurso urgente para aquisição de bens de uso não corrente, em violação dos princípios da concorrência e transparência e incumprimento dos pressupostos de urgência». Esta é a ilegalidade mais grave que o Tribunal de Contas encontrou na auditoria feita à Parque Escolar.


O TC detectou cerca de 500 milhões euros de despesas e pagamentos ilegais, «em virtude da não submissão a visto do Tribunal de Contas» por parte da Parque Escolar em relação a 34 contratos de empreitada e de aquisição de bens e serviços entre 2007 e 2009.


Há ainda quase 900 mil euros de pagamentos e despesas ilegais relacionadas com a adjudicação do aluguer de monoblocos pré-fabricados para a instalação provisória de salas de aulas «por um valor consideravelmente superior ao preço base, na sequência da conversão de procedimento de concurso público internacional em procedimento de negociação».


E quase 28 milhões euros de pagamentos e despesas ilegais «resultantes da adopção de concursos públicos urgentes para o apetrechamento das escolas das fases 1 e 2, em incumprimento dos pressupostos de urgência». A este valor somam-se ainda «despesas e pagamentos ilegais no montante de 12.181.143 euros e de 11.924.438 euros, respectivamente, pela prática de fraccionamento de despesa».




Esforço financeiro muito superior ao previsto


A derrapagem nas contas da Parque Escolar fez com que o esforço financeiro suportado pelo Estado fosse aumentando sempre ao longo do desenrolar do programa de modernização das escolas secundárias lançado em 2007 pelo Governo de José Sócrates.


«Desde a criação da Parque Escolar até ao final de 2010, foram atribuídos subsídios ao investimento no valor de 342,6 milhões de euros e dotação de capital de 1,4 milhões de euros», lê-se no relatório do TC a que o SOL teve acesso.


Mas o esforço financeiro público não se ficou por aqui, a empresa teve de recorrer a empréstimos bancários, para os quais o Estado teve de prestar garantias no valor de 1,150 milhões de euros e «a título de remuneração pela gestão do programa de modernização foram pagos 17,2 milhões de euros».


Mais, com o fim das obras, foram transferidas em Dezembro de 2010 31 escolas para a empresa, tendo o Estado ficado obrigado a pagar à Parque Escolar rendas pelos serviços de manutenção e conservação e pelo investimento realizado.


Estas rendas, segundo o Orçamento do Estado para 2011, atingiram no ano passado os 58,6 milhões de euros, pagos através dos orçamentos das escolas.


Tendo em conta o valor atribuído a estas rendas de 1,65 euros por metro quadrado por mês e com base na estimativa das áreas de construção previstas para as fases 1 e 2 do programa, em 2012 as rendas a pagar pelo Estado à Parque Escolar representarão «encargos de cerca de 30 milhões de euros por ano».


O TC prevê que com a conclusão da fase 3 do programa, «os encargos globais poderão atingir os 62 milhões de euros apenas a título de rendas de manutenção e conservação».


O Tribunal de Contas também alerta para a sobrecarga que os novos equipamentos de ar condicionado e ventilação representam para os orçamentos das escolas, explicando que o aumento da factura dos custos energéticos levou muitas escolas a optar por não ligar estes equipamentos.




Trabalhos a mais em todas as escolas


O Tribunal de Contas explica que «o valor global das empreitadas, relativas às fases 0 a 2, aumentou em 53,7 milhões de euros em virtude de contratos adicionais, que resultaram da relaização de trabalhos a mais e de trabalhos de suprimento de erros e omissões, no valor global de 65 milhões de euros e de 23,9 milhões, respectivamente».


«Foram realizados trabalhos a mais em todas as 105 escolas e trabalhos a menos em 89 escolas», lê-se no relatório do TC.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=44841

Maria de Lurdes Rodrigues na Comissão de Educação, Ciência e Cultura


«Ex-ministra da educação reforça necessidade da Parque Escolar


A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues disse hoje no Parlamento que as verbas do Programa de Investimentos da Administração Central eram insuficientes para resolver o problema de degradação das escolas portuguesas, quando foi criada a Parque Escolar.


A ex-governante falava na Comissão de Educação sobre o desempenho da Parque Escolar, na sequência das auditorias da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) e do Tribunal de Contas (TC) à empresa criada por José Sócrates para modernizar as escolas secundárias.


A audição decorre a pedido do PSD, que iniciou os trabalhos com o deputado Emídio Guerreiro a questionar Maria de Lurdes Rodrigues sobre o que tinha a dizer da credibilidade de instituições como a IGF e ou o TC.


"A divulgação destes dois relatórios num tão curto espaço de tempo teve como objetivo lançar a ideia de que a Parque Escolar não era necessária", disse a ex-governante, acrescentando que a empresa é apontada naqueles documentos como um bom exemplo.


"Reunia com o ministro das Finanças todas as quinta-feiras, pelo menos no Conselho de Ministros", disse Lurdes Rodrigues em resposta ao deputado social-democrata, que quis saber como era exercida a tutela conjunta da empresa.


Afirmou também que nunca foi tomada a decisão de retirar escolas do programa.


"Não é verdade que os relatórios digam que a gestão da Parque Escolar fosse exemplar", disse o deputado do CDS-PP Michael Seufert, lendo os parágrafos mais críticos das auditorias.


"A Parque Escolar, tendo sido uma excelente ideia, cria uma hipoteca sobre a escola pública enorme", rematou Emídio Guerreiro.


O PS defendeu que o programa permitiu a criação de emprego e manutenção de empresas.


"Foram gerados em permanência mais de 9 mil postos de trabalho, reconhecem os relatórios", sublinhou a ex-ministra.» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/lurdes-rodrigues-justifica-divid_3273.html


(Emídio Guerreiro acusou o PS de ter usado a Parque Escolar para fazer inaugurações)
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A figura Sinistra teve a lata de dizer numa comissão parlamentar que a atividade da parque Escolar foi uma festa... para quem, para ela e seus amigos, para os boys Diretores de Escolas que o PS disseminou às resmas pelo País... típico de um governante xuxalista, alimentar clientelas e a seguir, no vislumbrar do pântano, da tanga, da bancarrota, da fuga para França... quem viver que feche a porta! Estamos todos a pagar por esses luxos xuxalistas e não só, pagamos pelo governo irresponsável da coisa pública, a que esta senhora, chamou de festa xuxalista; uma vergonha, minha senhora! Festa, só se for em sua casa, ou à Paris!

29/03/12

Educação - "Vai- te embora pulga maldita / batata frita / viva o Benfica" da canção infantil "Atirei o pau ao gato"

Eduardo Mascarenhas


«Atirei o Pau ao Gato do Benfica: pai explica-se ao Relvado


"Se não batessem na minha filha, não me chateava tanto", revela Eduardo Mascarenhas em declarações ao Relvado, garantindo que não está contra o Benfica.


"Contra o Benfica não, contra o clubismo exacerbado". É desta forma que se justifica em declarações ao Relvado o pai portista que se queixou da versão "Vai- te embora pulga maldita / batata frita / viva o Benfica" da canção infantil "Atirei o pau ao gato". Eduardo Mascarenhas provocou a polémica depois de denunciar e de contestar o facto de a cantilena ser cantada no jardim de infância que a sua filha frequentava, em Mafra.


"Se não batessem na minha filha, não me chateava tanto", ressalva, denotando que tinha conhecimento da situação desde o início do ano lectivo, mas realçando que só agiu depois de a mulher ter reparado que o caso "começou a criar conflitos na sala de aula". Eduardo Mascarenhas revela ao Relvado que "aquilo começou a trazer problemas" e justifica assim que tudo isto se transformou numa "causa" pedagógica, garantindo que não está particularmente interessado na questão clubística.


É certo que a sua revolta de pai trouxe o assunto para o domínio da eterna batalha entre FC Porto e Benfica e este terapeuta confessa ao Relvado que ouviu dos outros pais, maioritariamente benfiquistas, gritos de "vai para o Porto, isto aqui é Lisboa".


"Fui hooliganizado!"


O caso passou-se no Jardim de Infância de Santo Isidoro da Ericeira e Eduardo Mascarenhas conta ao Relvado que foi "hooliganizado" no âmbito de uma reunião onde pensou que o caso fosse amenizado, depois de ter falado com os responsáveis do Agrupamento de Escolas da Ericeira (AEE). "Tive os pais aos berros e a quererem empurrar-me e a forçarem-me para ver se eu entrava em reação física, para depois chegar a polícia para dizerem que eu estava maluco", relata, constatando que chamaram mesmo a GNR ao local. Estes encarregados de educação alhearam-se do papel de pais e passaram para o campo do adepto, nota, referindo-se aos "pais feitos claques".


"É um hábito de tal forma entranhado, que acharam um absurdo vir eu pedir para mudar aquilo", desabafa, atestando que "é quase como que uma lei" e relatando que os miúdos "cantam duas, três vezes por dia" a canção numa "prática diária". "As crianças aos três anos não percebem, mas aos 4 já percebem, e ficam lá até aos 5, 6 anos", aponta. "Como é que é possível estar-se a cantar isto em todo o distrito de Lisboa?" Questiona ainda, apontando para aquilo que será uma prática generalizada e perguntando se um comportamento exibido na sala de aula, "por uma educadora, durante anos consecutivos, não tem impacto na relação das crianças entre si e na relação da criança com a vida?".


Contactado pelo Relvado, o presidente do Conselho Executivo da Associação de Pais e Encarregados de Educação do AEE, Rui Duarte, constata que estão a decorrer "reuniões para apurar factos". "Brevemente haverá um esclarecimento sobre o caso. Estamos a tentar resolver as coisas em prol das crianças", diz.


O Relvado tentou também falar com o diretor do Conselho Pedagógico do AEE, Alfredo Carvalho, mas até ao momento não foi possível.


"Estás a puxar pelo Benfica?!"


Eduardo Mascarenhas conta ainda ao Relvado que, aquando do Benfica-Zenit da Liga dos Campeões, e enquanto torcia pelos encarnados - "como faço com todas as equipas portuguesas", sublinha -, a filha lhe fez a seguinte pergunta: "ó pai, mas então o Benfica não é contra o Porto, estás a puxar pelo Benfica?!". Este pai lamenta que "o exemplo" que dá em casa não tenha seguimento e sustenta que estas crianças "não retiram da escola nenhum sentido de identidade nacional, de país, de Portugal, mas retiram de clubes".


O terapeuta assegura também que o presidente do AEE lhe confidenciou que "por acaso" é "benfiquista" e que não vê "muito mal" no caso. "Aqueles que defendem isto são benfiquistas", não duvida este adepto do FC Porto - "nem sou sócio", garante contudo -, reparando que "o grande problema é que são tantos e estão em tantos níveis que é perverso".


Foi contactado pelo FC Porto


O FC Porto, que já tomou posição pública sobre o assunto, referindo-se aos "fascistas do gosto" e a "ayatollahs das suas próprias preferências", contactou Eduardo Mascarenhas antes de divulgar esse comunicado, para confirmar a história. E ele só estranha que mais clubes não se tenham manifestado, considerando que estão em causa também interesses em termos "de marcas, de marketing e de mercado".


FC Porto contra "Atirei o Pau ao Gato do Benfica"


Enquanto espera os trâmites legais no seguimento das queixas que apresentou no AEE, na Inspeção Geral de Educação e no Ministério da Educação, Eduardo Mascarenhas repara que a filha não voltará à escola. "Não vou entregar a minha filha a esta educadora, nem pensar", diz, lamentando que esta contou aos miúdos, na passada segunda-feira, 19 de março, por ironia Dia do Pai, que não podiam cantar o "Atirei o pau gato" por causa dele, que era "mau".


Como ponto final para este caso, Eduardo Mascarenhas frisa no Relvado que só vai descansar "se houver uma inspeção geral a todo o agrupamento e puser isto tudo limpo". "Tentei tudo e mais alguma coisa até chegar à queixa e isso só aconteceu porque os responsáveis não quiseram resolver, quiseram impor uma coisa que é absurda", constata, concluindo que "ignoraram a criança".» in http://relvado.sapo.pt/diversos/atirei-pau-gato-benfica-pai-explica-se-relvado-378581


(Atirei o Pau ao Gato versão SLB)
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Coitadinhas das criancinhas... Pai perdoai-lhes, pois não sabem o que dizem...

24/03/12

Política Nacional - "O Tribunal de Contas considera que o esforço financeiro que comporta o programa de modernização das escolas é «incomportável»!



«Tribunal de Contas arrasa Parque Escolar


O Tribunal de Contas considera que o esforço financeiro que comporta o programa de modernização das escolas é «incomportável». E alerta para a possibilidade de ficarem por concluir as obras da terceira fase de intervenção da empresa Parque Escolar.


A auditoria do Tribunal de Contas (TC) é arrasadora para a empresa Parque Escolar, mas também para o Governo de José Sócrates, sublinhando que as tutelas da Educação e das Finanças daquele executivo nunca estabeleceram «tectos máximos» para o investimento na requalificação das escolas secundárias.


O quadro traçado na auditoria a que o SOL teve acesso é o de uma empresa que gastou sempre mais nas obras lançadas, falhando todas as metas orçamentadas e pondo em causa o cumprimento do objectivo inicial de modernização de 332 escolas até 2015.


«A situação actual é preocupante», escrevem os relatores do TC, explicando que os encargos assumidos pela Parque Escolar com empréstimos bancários para suportar o investimento serão quase impossíveis de suportar pelo Estado.


A instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins sublinha que «a dívida de médio a longo prazo aumentará nos anos subsequentes mais de 550 milhões de euros, se tivermos apenas em consideração os financiamentos já contratualizados até ao final de 2010», sendo expectável que essa dívida «quase duplicasse até ao final de 2011, atingindo os 1,150 milhões de euros».


«Se a este valor somarmos as necessidades de financiamento adicionais que se estimam (mais 990 milhões de euros), atingimos um valor de endividamento que pode (…) ser incomportável para o Estado Português», avisam os juízes relatores, frisando que «todo este financiamento» será apenas para fazer face à modernização das escolas abrangidas pelas fases 0 a 3 do programa.


Ou seja, «a execução do programa pode estar comprometida no que se refere ao cumprimento do objectivo de modernização de 332 escolas». Mas não só: algumas das obras em curso podem mesmo não ser concluídas, «face às dificuldades de financiamento».


«Mais preocupante poderá ser a não conclusão das obras de modernização de todas as escolas incluídas na Fase 3, não obstante, os elevados montantes de investimento já dispendidos», lê-se no relatório do TC.


O documento alerta ainda para o facto de o país, apesar do investimento feito, ir continuar a ter um parque escolar envelhecido e degradado.


«Importa não esquecer que existem no nosso país 477 escolas secundárias, das quais se previa modernizar 332 (70% do total), estando abrangidas pelas fases 0 a 3, 212», escrevem os juízes, lembrando que estas correspondem a menos de metade do total das escolas e apenas a 64% do objectivo inicialmente definido por José Sócrates.


«As restantes 265 escolas secundárias existentes no nosso país continuarão a padecer das mesmas deficiências que justificaram a criação do programa», avisam os relatores da auditoria.


Custos de até 30 mil euros por aluno


O Tribunal de Contas destaca ainda o facto de os custos das obras terem sempre aumentado à medida que o programa ia avançando e apesar de a situação financeira do país se ir degradando.


Dado o agravamento do défice orçamental do país, «a opção mais adequada deveria ter sido o desenvolvimento de intervenções menos dispendiosas para as escolas da fase 3», sustenta o Tribunal de Contas, que classifica como «injustificável que as mesmas sejam inclusivamente as mais caras em termos médios).


Aliás, a instituição presidida por Oliveira Martins aponta «uma grande variação» dos custos médios por escola, que variaram entre um mínimo de 6,3 milhões e um máximo de 30,8 milhões na fase 3.


Para se ter uma ideia da variação, basta ver que o custo por aluno variou entre os 5.524 euros por aluno, na fase 1 do programa, e os 30.258 euros por aluno na fase 3.


«As estimativas elaboradas quanto ao custo médio por escola necessário para cada uma das fases do programa têm ficado sucessivamente aquém dos custos efectivos das intervenções», escreve o TC.


margarida.davim@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=44840


(Parque Escolar: obras em escola triplicam custos)

11/03/12

Política Educativa - A própria OCDE – que estudou 108 obras levadas a cabo pela empresa pública e elogiou o seu contributo para o aumento da qualidade de ensino – refere que a metodologia seguida em Portugal levou à edificação de «espaços generosos, mas, dada a limitação de recursos, é possível que isso prejudique outros objectivos: as escolas desnecessariamente grandes irão impor custos adicionais de energia, limpeza e manutenção»




«Parque Escolar: Excesso de construção e desperdício


As escolas construídas pela Parque Escolar (PE) são significativamente maiores do que equipamentos idênticos no Reino Unido, Irlanda, Bélgica ou Suíça. A Inspecção-Geral de Finanças comparou a área total modernizada pela empresa com obras idênticas realizadas naqueles países e concluiu que cada aluno ocupa, em média, cerca de 9 m2, enquanto os jovens portugueses têm um espaço de 12 m2 para cada um.


Os auditores da IGF garantem, contudo, que «não é possível concluir, com base nessa comparação, que as escolas nacionais se encontram sobredimensionadas» , lê-se na auditoria. Mas se a PE tivesse seguido a média europeia em termos de área de construção por aluno, poderia ter poupado uma quantia cerca de 600 mil euros.


A própria OCDE – que estudou 108 obras levadas a cabo pela empresa pública e elogiou o seu contributo para o aumento da qualidade de ensino – refere que a metodologia seguida em Portugal levou à edificação de «espaços generosos, mas, dada a limitação de recursos, é possível que isso prejudique outros objectivos: as escolas desnecessariamente grandes irão impor custos adicionais de energia, limpeza e manutenção».


A OCDE aconselhou, aliás, uma reformulação do cálculo dos espaços necessários para as novas escolas, uma ideia que foi acolhida pela Parque Escolar na fase que está agora em execução.


A eficiência energética das obras realizadas pela Parque Escolar é também alvo de críticas da IGF. Não só o esforço energético representa o triplo do que existia nas antigas escolas – com os consequentes aumentos nas contas da luz –, como as novas legislações energética e de climatização obrigaram a mudanças que encareceram as obras em 850 milhões de euros.


Endividamento preocupa


A derrapagem financeira das obras levou a empresa a aumentar consideravelmente as dívidas à banca. Até 2012, a IGF prevê que a dívida a longo prazo da Parque Escolar suba para os 1,6 mil milhões de euros, ficando o restante financiamento garantido por fundos comunitários e pelo Orçamento do Estado. Em 2011, a empresa teve de se financiar na banca para obedecer a uma ordem dos então ministros Teixeira dos Santos e Isabel Alçada, para comprar por 73,7 milhões de euros sete prédios à Estamo.


A IGF analisou igualmente os valores das rendas que o Estado tem que pagar à Parque Escolar pelas escolas intervencionadas. A empresa exige o pagamento de 319 milhões de euros nos próximos três anos, mas a IGF entende que esse valor é excessivo e propõe a redução para cerca de 273, 3 milhões de euros.


O Governo decidirá o valor justo.


Segundo a IGF, a Parque Escolar também não respeitou as ordens dadas por Nuno Crato em Junho do ano passado. O ministro queria que a empresa reduzisse os custos em 2,5 milhões de euros, mas esta só conseguiu poupar cerca de metade desse valor (1,2 milhões). A suspensão de diversos contratos de consultoria, por exemplo, ficou-se pelos 850 mil euros (67% do objectivo que tinha sido definido pela tutela). E só foram cortados 428 mil euros nos custos com pessoal (42% do objectivo fixado).


luis.rosa@sol.pt


margarida.davim@sol.p» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=43622



"A Parque Escolar reportagem SIC"

(Sr. ministro, extinga a Parque Escolar, deixe de gastar dinheiro nesse sumidouro)

Paga Povo - "Parque Escolar "Para onde foram 1000 Milhões?"

(Parque Escolar obras suspensas RTP SIC TVI)

09/03/12

Política Educativa - O ministro da Educação acaba de demitir a administração da Parque Escolar, liderada por João Sintra Nunes!

Crato demite administração da Parque Escolar (Sol)


«Crato demite administração da Parque Escolar


O ministro da Educação acaba de demitir a administração da Parque Escolar, liderada por João Sintra Nunes. A decisão surgiu no dia em que o SOL noticiou que a empresa está a ser investigada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).


A semana ficou marcada por uma guerra de números entre Nuno Crato e a Parque Escolar. Crato foi ao Parlamento explicar que as obras da empresa tinham tido uma derrapagem de 400% em relação ao custo médio por escola inicialmente estimado. A empresa reagiu com um comunicado que acusava as notícias feitas acerca das declarações do ministro de serem um ataque ao «seu bom nome, e a honra e reputação dos seus dirigentes e colaboradores».


O gabinete de Nuno Crato não deixou sem resposta os números avançados pela administração da empresa pública e enviou às redacções um comunicado lembrando que «aquando da apresentação pública do Programa de Modernização da rede escolar, a 19/03/2007, foi referida pela empresa Parque Escolar a intervenção em 332 escolas, pelo valor total de 940 M€», mas que em 2011 se percebeu que as obras em apenas 205 escolas tinham custado de 3,168 milhões de euros.


Ou seja, o custo médio estimado por obra em 2007 era de 2,82 milhões de euros. Mas no ano passado constatou-se que o valor médio gasto em cada escola tinha sido de 15,45 milhões de euros.


Esta sexta-feira, o SOL avançou que o DIAP de Lisboa abriu um inquérito à Parque Escolar, depois de uma auditoria da Inspecção-Geral de Finanças ter revelado várias irregularidades.


Segundo o relatório a que o SOL teve acesso, existem suspeitas de que a fiscalização de algumas obras tenha sido feita com base em documentos falsificados, tendo sido pagos alguns trabalhos que não foram realizados.


Mas há outras decisões da administração liderada por Sintra Nunes, que estão a ser investigadas no inquérito. Entre elas está a má planificação das obras e o desvio financeiro que se verificou em relação ao plano inicial.


Entretanto, o Tribunal de Contas está a realizar também uma auditoria à empresa criada pelo Governo de José Sócrates, que se encontra em fase de contraditório.


margarida.davim@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=43627





«Parque Escolar: Inspecção de Finanças critica escolha de materiais de luxo

Mobiliários de luxo, materiais de construção excessivamente caros, deficiente funcionamento dos equipamentos de clilmatização instalados e desperdício energético – são queixas conhecidas de alunos e professores das escolas modernizadas pela Parque Escolar. A censura sai agora reforçada com conclusões idênticas da auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF).


Só nas chamadas instalações especiais (equipamentos eléctricos, climatização, gás e água), a Parque Escolar já gastou mais de 325 milhões de euros. Este valor representa 27% do custo total (1,1 mil milhões de euros) da 3.ª fase do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário.

Parte desse valor explica-se, segundo os auditores, «por terem sido utilizadas algumas soluções com custo ou qualidade excessivos ao nível das instalações especiais».

A aplicação de iluminação decorativa, a utilização exagerada de equipamentos de halogéneo, a duplicação dos sistemas móveis de audiovisuais, o uso massivo de estores eléctricos (que nem sempre funcionam), a iluminação de parede quando já existe no tecto, são alguns dos muitos exemplos de desperdício dados pela IGF.

Rega em espaços sem jardim

Tal como o SOL já noticiou, foram instalados sistemas de rega em espaços que não têm jardins ou quadros electrónicos que não podem ser usados por falta de canetas especiais. Na Secundária de Pombal, por outro lado, foi construída uma biblioteca com um pé-direito de dois andares para colocar estantes que, por lei, não podem ter mais de dois metros.

Já na Escola Secundária de Tomar, foram instalados 12 candeeiros do arquitecto Siza Vieira – que custaram 20 mil euros –, pelo simples facto de constarem no projecto de arquitectura. Apesar desse artigo de luxo, os responsáveis pela gestão explicaram ao SOL, em Outubro, que não tinham dinheiro para pagar a conta da electricidade – problema que se multiplica um pouco por todo o país.

Os auditores constataram também nas visitas que realizaram às escolas já modernizadas que, tal como os alunos e professores referiram em diversas reportagens publicadas no SOL, existe «uma excessiva dependência de sistemas de ventilação mecânicos», por deficiente ventilação natural. Isso faz com que existam muitas queixas sobre a temperatura das salas, que são geladas no Inverno e um ‘forno’ no Verão.

luis.rosa@sol.pt
margarida.davim@sol.pt» in 
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=43625




(Custo estimado de cada obra da Parque Escolar subiu mais de 400% em cinco anos, diz ministro)




(Obras do Parque Escolar custaram mais cinco vezes que o orçamentado)

25/01/12

Política Educativa - Maria de Lurdes Rodrigues continua a dar que falar...




«Governo tem Maria de Lurdes Rodrigues na mira


O primeiro-ministro Passos Coelho está a acompanhar com atenção as consequências para a imagem da FLAD resultantes da pronúncia da sua presidente executiva pelo crime de prevaricação de titular de cargo político. E recusa manifestar confiança na manutenção no cargo de Maria de Lurdes Rodrigues.


Fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro afirmou ao SOL que Passos Coelho atribui «grande importância à FLAD, enquanto instituição de direito privado e utilidade pública que tem vindo a desempenhar um papel significativo enquanto promotora do desenvolvimento económico e social do país através da cooperação bilateral com os EUA em diversas áreas». Por essa razão, acrescenta a mesma fonte oficial, o «Governo acompanha com atenção a situação em causa».


Segundo os estatutos da FLAD, instituição financiada com dinheiro públicos de Portugal e dos EUA, o cargo de presidente executivo é de nomeação exclusiva do primeiro-ministro. Maria de Lurdes Rodrigues foi indicada por José Sócrates.


A ex-ministra da Educação recusa demitir-se ou suspender funções. Questionada pelo SOL sobre essa possibilidade, Lurdes Rodrigues remeteu para as suas declarações, emitidas na segunda-feira: «Reafirmo que a acusação que me foi feita é injusta e infundada, como ficará provado» – afirmou a ex-ministra numa nota enviada às redacções pela LPM, agência de comunicação contratada pela FLAD.


Além de Maria de Lurdes Rodrigues, foram igualmente pronunciados, em regime de co-autoria do crime de prevaricação, Maria Matos Morgado, sua chefe de gabinete na Educação e actual assessora na FLAD, João Baptista, ex-secretário-geral do Ministério da Educação, e João Pedroso, jurista, ex-membro do Conselho Superior da Magistratura e irmão do ex-ministro Paulo Pedroso.


No âmbito da instrução requerida pelos arguidos, o TIC acabou por confirmar o essencial da acusação deduzida pela 9ª Secção do DIAPde Lisboa.


Tribunal enfatiza ligações partidárias


Em causa está o facto de Lurdes Rodrigues, Maria Matos Morgado e João Baptista terem beneficiado patrimonialmente João Pedroso na adjudicação de dois contratos, cujo valor ultrapassou os 300 mil euros, para a elaboração de uma compilação da legislação no domínio da educação – sector no qual João Pedro não tinha experiência.


A imputação de favorecimento deriva do facto de o ajuste directo ser ilegal, pois ultrapassava o montante definido pela lei para essa forma de contratação pública, e pelo incumprimento dos objectivos do primeiro contrato de 2005 – facto que não impediu a adjudicação de um segundo contrato de 260 mil euros em 2007.


Os motivos que levaram a esse benefício não foram totalmente esclarecidos, mas o juiz do TIC salienta, no despacho, «a proximidade política de todos os arguidos – já que apresentam no seu currículo a nomeação de elevadas funções na administração pública, às quais todos acederam por convites de membros de governos sustentados por maiorias do PS, sendo os seus nomes veiculados por ministros, como mostrou Maria Lurdes Rodrigues».


luis.rosa@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=39779


(Ministra da Educação bombardeada com ovos)

25/11/11

Educação - Os professores de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) defenderam hoje, no Parlamento, que a disciplina devia ser leccionada no início de cada ciclo, ou seja, no 5.º, 7.º e 10º anos!




«Professores das TIC querem disciplina leccionada no início de cada ciclo


Ministro da Educação quer acabar com aulas de informática no 9.º ano


Os professores de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) defenderam hoje, no Parlamento, que a disciplina devia ser leccionada no início de cada ciclo, ou seja, no 5.º, 7.º e 10º anos.


Durante uma audiência na Comissão de Educação, representantes da Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) manifestaram receio pelos postos de trabalho docente, por ainda não se saber o que vai acontecer à disciplina. O ministro da Educação, Nuno Crato, admitiu em entrevista a um diário, no fim de Outubro, acabar com a disciplina no 9.º ano por considerar que os alunos naquela faixa etária já dominam os computadores.
Posteriormente foi “aventada”, em reunião do Conselho de Escolas, a possibilidade de passar TIC para o 6.º ano, o que merece a discordância destes professores, disse hoje o presidente da associação, António Ramos. “É um erro porque é em fim de ciclo, tal como no 9.º ano”, afirmou.


Os professores temem que a reforma curricular, que o ministro prometeu apresentar “oportunamente”, coloque na “lista de dispensáveis” da Função Pública a grande maioria dos docentes.


Actualmente, existem 4.500 professores de informática no ensino, um dos maiores grupos, de acordo com os números que apresentaram aos deputados. Alegaram também que o ministro está “mal informado” quando diz que os adolescentes dominam os computadores: “A maioria dos jovens está mais habituado a lidar com aplicações que não são as mais adequadas para crianças e jovens”.


O perigo das redes sociais


Os professores manifestaram-se muito preocupados com a utilização que os alunos fazem das redes sociais. “Colocam tudo no Facebook, até as horas a que saem da escola. Ficam facilmente à mercê de predadores sexuais”, alertou António Ramos, sublinhando que os jovens “não têm consciência” alguma do que estão a colocar na Internet.


Garantiram também que o “ciberbullying” tem aumentado, “desde ameaças a alunos e professores" a alunos que se apoderam de “passwords” de colegas, facilmente detectáveis e usurpam contas para ofensas a familiares e colegas. Os professores atestaram que esclarecem os alunos também sobre estes perigos. Os representantes da associação aproveitaram ainda a audiência para defenderem uma maior flexibilidade na escolha e vigência dos manuais escolares.


“Independentemente da qualidade, temos de adoptar um manual com seis anos e na área da informática, um manual com seis anos é uma relíquia”, denunciou António Ramos.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51948&op=all

(José Pacheco - TIC's e Educação)
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Mas o Ministério quer é poupar, não nos esqueçamos disso... a preocupação não é pedagógica, mas orçamental... motivo para estarmos muito preocupados!

17/11/11

Política Educativa - É um sucesso na internet, mas um dos alunos visados no vídeo 'A ignorância dos nossos universitários' acusa a revista Sábado de manipulação e ameaça com acção legal!



«Aluno do vídeo dos 'universitários ignorantes' ameaça processar a Sábado


É um sucesso na internet, mas um dos alunos visados no vídeo 'A ignorância dos nossos universitários' acusa a revista Sábado de manipulação e ameaça com acção legal.
Qual é a capital dos Estados Unidos? «Inglaterra», responde uma aluna universitária inquirida pela revista Sábado num vídeo que faz sucesso na internet. Quem escreveu O Evangelho Segundo Jesus Cristo? «Moisés», responde outro estudante. Quem pintou o tecto da Capela Sistina? «Miguel Arcanjo», respondeu João Ladeiras.


Agora, dezenas de milhares de visualizações e centenas de comentários jocosos depois, João veio explicar a gafe e condenar a jornalista autora do vídeo do momento.


«A verdade é que me fizeram dez perguntas e só mostraram a que eu errei que, como podem comprovar os que se encontravam presentes, acabei por corrigir e responder, então, Miguel Ângelo. Em todo o caso, a minha resposta deveu-se ao simples facto de ter frequentado o Externato São Miguel Arcanjo e, ao mesmo tempo, com a pressão da própria entrevista, dei essa mesma gafe - corrigindo-a assim que [me] apercebi», escreve João numa nota no Facebook.


«Para além de ter sido humilhado como nunca tinha sido até à data, ficou em causa o bom nome da instituição que eu frequento, o ISPA [...]. Acabei por ser vilipendiado em praça pública, sentindo-me completamente desolado», acrescenta o estudante.


Após a publicação do vídeo, que complementa uma reportagem da edição impressa da Sábado sobre o nível de cultura geral dos jovens portugueses, João terá tentado contactar por duas a jornalista daquela publicação, em vão. No Facebook, partilha uma das mensagens enviadas: «'A ignorância dos nossos universitários', se se sentir bem com o trabalho que realizou, digo-lhe, com tristeza, que você e os restantes colegas são ignóbeis. Vou ainda dirigir-me às autoridades competentes para apresentar uma queixa formal sobre o uso indevido da minha entrevista, sabendo você qual a razão dessa mesma denúncia/queixa».


Na sua edição online, a Sábado esclarece que o vídeo resultou de um teste de 20 perguntas, divididas por dois questionários de dificuldade mínima, realizado junto de uma centena de alunos de várias universidades de Lisboa.


Questões como «Quem é Manoel de Oliveira?», «Qual é a capital de Itália?» ou «Qual o maior mamífero do mundo?» ficam sem resposta, ou são retribuídas com palpites insólitos - «É um maestro», «Florença» ou «O elefante em África e o mamute na Antárctida», responderam respectivamente alguns dos inquiridos.


É ainda revelado que há quem pense que o símbolo químico da água é «PH», que «Bush» ainda é Presidente dos Estados Unidos, que «Leonardo Di Caprio» pintou a Mona Lisa, que a Comissão Europeia é presidida por «um francês» e que O Padrinho foi protagonizado por... «Vasco Santana».


SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=34082


(Inquérito a Universitários Portugueses)
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Ai Portugal, Portugal, ao que nós estamos a chegar... anos e anos de facilitismo... socretino!