FC Porto venceu o Boavista (2-1) com um golo aos 81 e outro aos 98 minutos.
O FC Porto despediu-se do Estádio do Dragão com uma vitória tão saborosa quanto suada. No derradeiro embate caseiro da temporada 2023/24, os portistas estiveram a perder até ao minuto 81 e empatados até bem perto do triplo apito de Artur Soares Dias, contudo, porque quem veste de azul e branco nunca baixa os braços, os comandados de Sérgio Conceição deram a volta ao figurino no último suspiro e recuperaram o terceiro lugar que será decidido no próximo fim de semana em Braga.
Cumprido o jogo de castigo por acumulação de cartões amarelos, Wendell e Galeno regressaram às opções (nos lugares João Mendes e Mehdi Taremi) e só foi preciso esperar uma dúzia de minutos pela primeira situação de perigo, um cabeceamento do compatriota Evanilson por cima da baliza Sul que viria a ser anulado devido a posição irregular.
A meia-hora que se seguiu teve pouca ação, as duas equipas nunca conseguiram criar perigo de maior e já só perto do intervalo é que Nico González dispôs de uma boa chance para abrir a contagem, porém atirou fraco contra um defesa e, no contragolpe, Diogo Costa encaixou a resposta axadrezada. A melhor oportunidade da etapa inaugural saiu dos pés de Pepê, que trocou as voltas a um adversário antes de acertar com estrondo na barra antes de Galeno cobrar por alto um livre direto em zona frontal.
Das cabines regressaram os mesmos 22, mas foi já com Mehdi Taremi no lugar de Martim Fernandes que Bruno Lourenço teve tempo e espaço para desbloquear o marcador a favor dos forasteiros. Pedro Malheiro viu o segundo amarelo pouco depois, Danny Namaso rendeu Wendell logo a seguir, Francisco Conceição sofreu falta dentro da área que o árbitro não assinalou e a justiça só começou a ser reposta já dentro da reta final, quando Zé Pedro cabeceou para o fundo das redes a bola oferecida pelo companheiro de eixo.
O central que acumula a condição de defesa com a de sócio era o mais inconformado e provou-o ao disparar dois mísseis que só não valeram o bis por acaso: o primeiro acertou no boneco e o segundo saiu a rasar o poste esquerdo de João Gonçalves. Nico González saiu, Romário Baró entrou, Evanilson, Taremi e Namaso desperdiçaram uma tripla oportunidade em zona privilegiada, o iraniano e o britânico repetiram a proeza no tempo de compensação e a reviravolta só se consumou no último suspiro.
Exemplarmente servido por Francisco Conceição, que tirou um cruzamento perfeito desde o flanco direito, Mehdi Taremi voou por entre os centrais boavisteiros para marcar o golo que fez as bancadas explodirem de alegria e que garantiu três pontos para o maior e mais antigo clube da cidade. Foi à Porto e dedicado a Eustáquio.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20240512-pt-a-porto-e-para-eustaquio
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