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27/12/18

Geologia - Amásia é o nome dado ao embate e subsequente ligação do continente americano com o asiático, previstos para daqui a 100 milhões de anos.



«E o nosso futuro dá pelo nome de Amásia

Amásia é o nome dado ao embate e subsequente ligação do continente americano com o asiático, previstos para daqui a 100 milhões de anos. 

Mas, ao contrário do que se poderá pensar, não será a primeira vez que tal acontece. 

As massas terrestres estão em constante movimento, juntando-se e separando-se a velocidades reduzidas. 

A mais recente convergência, Pangeia, aconteceu há 300 milhões de anos; Rodínia há 1.100 milhões; e Nuna há 1.800 milhões. 

O geólogo Ross Mitchell, que usou dados paleomagnéticos recolhidos de rochas antigas, prevê o fecho do Árctico e o deslizamento do supercontinente para norte, ocupando o seu lugar. 

Na verdade, ninguém sabe para onde irá a superfície terrestre quando se fragmentar. “É como um acordeão”, diz Ross.» in https://nationalgeographic.sapo.pt/ciencia/actualidade/1238-e-o-nosso-futuro-da-pelo-nome-de-amasia


(Amasia: What Earth will look like in 250 million years)

21/11/18

Geologia - Investigadores da Universidade de Copenhaga revelaram ter descoberto a existência de uma cratera de 31 quilómetros de largura por baixo da Gronelândia.



«A misteriosa cratera que está por baixo da Gronelândia

Investigadores da Universidade de Copenhaga revelaram ter descoberto a existência de uma cratera de 31 quilómetros de largura por baixo da Gronelândia. O local está cheio de gelo e, por isso, ainda não tinha sido identificado.

Monitorizações feitas por radar (para medir o degelo na Gronelândia) revelaram a existência de uma cratera com mais de 30 quilómetros de largura. Estas leituras permitem ver o gelo à superfície, algumas das camadas interiores e, por vezes, também o solo rochoso por baixo. Recentemente, os investigadores detetaram uma depressão circular suspeita, medindo cerca de 320 metros de profundidade. A equipa decidiu ir investigar o tema no solo, no glaciar Hiawatha, nordeste da Gronelândia.

A primeira dificuldade foi conseguir chegar à depressão, que estava localizada sob 900 metros de gelo glaciar. Os investigadores tiveram de analisar sedimentos encontrados na borda do glaciar, ao longo de canais de drenagem e encontraram pequenos pedaços de quartzo que revelaram tratar-se de uma cratera causada por impacto de um asteroide. Estes sedimentos têm uma composição química diferente do leito rochoso da zona, com mais ferro, níquel e outros elementos tipicamente associados a meteoritos de ferro, explica o Ars Technica. A equipa estima que, para provocar tal cratera, o meteorito medisse 1,5 quilómetros de diâmetro.

A melhor teoria dos investigadores sobre a data da colisão baseia-se na aparência da camada de gelo aos “olhos” do radar. Aqui, é possível ver uma camada brilhante e suave até ao fundo e trabalhos noutras regiões estimam que este gelo tenha 12 mil anos. Abaixo disso, há uma camada mais escura e caótica que poderá ter sido formada durante o período geológico conhecido como Dryas recente, datado de 11700 a 12800 anos, e que não aparece nas redondezas, fora da cratera. Assim, e não havendo consenso sobre a data da colisão, há várias teorias a apontaram para algures entre 2,6 milhões de anos e 12 mil anos atrás.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2018-11-19-A-misteriosa-cratera-que-esta-por-baixo-da-Gronelandia


(Massive Crater Discovered Under Greenland Ice)

17/11/18

Geologia - A descoberta tem grandes ramificações para o entendimento do ciclo das águas profundas da Terra, segundo explica a especialista em geologia marinha e geofísica norte-americana Donna Shillington.



«A Terra está a comer os seus próprios oceanos

À medida que as placas tectónicas da Terra mergulham umas nas outras, arrastam 3 vezes mais água para o interior do planeta do que se pensava.

Estes são os resultados de um novo artigo publicado a 14 de novembro na revista Nature. Usando os sismos naturais da zona de subducção propensa a terremotos na fossa das Marianas, onde a placa do Pacífico está a deslizar sob a placa das Filipinas, os investigadores da Universidade de Washington estimaram a quantidade de água que é incorporada nas rochas que mergulham profundamente por baixo da superfície.

A descoberta tem grandes ramificações para o entendimento do ciclo das águas profundas da Terra, segundo explica a especialista em geologia marinha e geofísica norte-americana Donna Shillington.

A água por baixo da superfície da Terra pode contribuir para o desenvolvimento do magma e pode lubrificar as falhas, tornando os terremotos mais prováveis, disse Shillington, que não esteve envolvida no estudo.

A água é armazenada na estrutura cristalina dos minerais. O líquido é incorporado na crosta terrestre tanto quando as placas oceânicas se formam como quando as mesmas partem. O processo de subducção é a única forma pela qual a água penetra profundamente na crosta e no manto, mas pouco se sabe sobre a quantidade de água que se move durante o processo, de acordo com Chen Cai, líder do estudo.

Os investigadores usaram dados recolhidos por uma rede de sensores sísmicos posicionados em redor da fossa central das Marianas no oeste do Oceano Pacífico. A parte mais profunda da vala fica a quase 11 quilómetros abaixo do nível do mar. Os sensores detetam terremotos e réplicas que soam na crosta terrestre.

Cai e sua equipa analisaram a rapidez com que esses tremores viajavam: uma desaceleração na velocidade indicaria fraturas cheias de água em rochas e minerais “hidratados” que prendem a água dentro dos seus cristais.

Falta de água
Os investigadores observaram essa desaceleração profunda na crosta, a cerca de 30 quilómetros abaixo da superfície. Usando as velocidades medidas, a equipa calculou que as zonas de subducção puxam 3 mil milhões de teragramas de água para a crosta a cada milhão de anos.

“A quantidade puxada por zonas de subducção é incompreensível“, disse Cai. “É três vezes mais água do que se estimava que as zonas de subducção recebessem”.

Isto levanta algumas questões: a água que desce surge, geralmente, no conteúdo de erupções vulcânicas. A nova estimativa sobre a quantidade de água está a ir para baixo é maior do que as estimativas do quanto está a ser emitido por vulcões, o que significa que falta algo nas estimativas dos cientistas.

“Não há falta de água nos oceanos”, segundo o investigador. “Isso significa que a quantidade de água arrastada para dentro da crosta e a quantidade de água expelida deveriam ser aproximadamente iguais. O facto de não serem sugere que há algo sobre a forma como a água se move através do interior da Terra que os cientistas ainda não entendem.

ZAP // Live Science» in https://zap.aeiou.pt/terra-comer-proprios-oceanos-226908


(A TERRA ESTA ENGOLINDO OS OCEANOS)

16/11/18

Geologia - Um meteorito de ferro atingiu a Terra, provavelmente na última Idade do Gelo, e deixou uma cratera com 31 quilómetros de diâmetro.




«Descoberta cratera do tamanho de Paris sob o gelo da Gronelândia

Um meteorito de ferro atingiu a Terra, provavelmente na última Idade do Gelo, e deixou uma cratera com 31 quilómetros de diâmetro.

Uma cratera gigante, criada pelo impacto de um meteorito, foi descoberta debaixo dos glaciares da Gronelândia. Tem 31 km de diâmetro – uma das 25 maiores já encontradas na Terra – e foi sinalizada em 2015 por especialistas do Museu de História Natural da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.

É a primeira vez que uma cratera causada pelo impacto de um objeto é encontrada debaixo de gelo, mais propriamente no glaciar Hiawatha.

Depois de detetada, quando os investigadores deram por uma “depressão circular”, foram feitas pesquisas com radares aéreos e recolhas de amostras de sedimentos para determinar o tipo de objeto capaz de causar tamanha destruição.

No momento da chegada dos resultados a estupefação foi geral. O meteorito que atingiu aquela zona – num intervalo que se situa entre há três milhões de 12 mil anos atrás – era de ferro e teria 1 quilómetro de largura.

Está “excecionalmente bem preservada”, segundo os especialistas, e terá provocado enormes alterações climáticas na altura do impacto. “A preservação é surpreendente porque o gelo é um erosivo muito eficiente”, diz Kurt Kjaer, professor do Centro para Geo-Genética do Museu de História Natural da Dinamarca e líder do estudo que foi agora publicado no jornal científico “Science Advances”.

Segundo Kjaer, as boas condições de conservação da cratera indicam que o impacto que a gerou se deu, provavelmente, mais perto do fim da última Idade do Gelo (12 mil a 115 mil anos atrás), o que a tornaria umas das mais “jovens” do planeta.

A próxima etapa dos perito é essa mesmo, datar o acontecimento que provocou uma cratera maior que a cidade de Paris.» in http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2018-11-16-Descoberta-cratera-do-tamanho-de-Paris-sob-o-gelo-da-Gronelandia


(Enorme Cratera de Impacto É Descoberta Sob o Gelo da Groenlândia - Space Today TV Ep.1580)




#museudehistórianatural    #universidadedecopenhaga

08/09/18

Geologia - Lusorecursos disse que a prospeção em Sepeda, Montalegre, revelou um depósito de 30 milhões de toneladas de lítio e que o projeto de exploração prevê um investimento de 400 milhões de euros e a criação de 250 empregos.



«Há 30 milhões de toneladas de lítio em Montalegre

Lusorecursos disse que a prospeção em Sepeda, Montalegre, revelou um depósito de 30 milhões de toneladas de lítio e que o projeto de exploração prevê um investimento de 400 milhões de euros e a criação de 250 empregos.

Depois de anos de prospeção e de uma contenda judicial com a empresa australiana Novo Lítio, o diretor executivo da Lusorecursos, Ricardo Pinheiro, afirmou à agência Lusa que o processo “está estabilizado” e que o próximo passo “é assinar o contrato de concessão de exploração com o Estado”.

Contactada pela Lusa, a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), através do Ministério da Economia, esclareceu que a “titularidade do contrato de prospeção e pesquisa e do subsequente pedido de exploração é da empresa Lusorecursos”.

A fonte referiu ainda que o processo de Sepeda se encontra “em fase de instrução, havendo a necessidade de a empresa apresentar o Estudo de Impacte Ambiental” (EIA) e que, neste momento, “não é possível indicar uma previsão de data para a assinatura do contrato”, precisamente por causa do EIA.

Ricardo Pinheiro referiu que, só na área investigada em Sepeda, freguesia de Morgade e Sarraquinhos, concelho de Montalegre, as prospeções apontam para um depósito de “30 milhões de toneladas de lítio”. A área de concessão é muito superior à investigada.

“No ranking mundial de explorações de lítio extraído de pedra, esta é a quinta maior mina do mundo”, afirmou.

A procura mundial pelo lítio, usado na produção de baterias para automóveis e placas utilizadas no fabrico de eletrodomésticos, está a aumentar e Portugal é reconhecido como um dos países com reservas suficientes para uma exploração comercial economicamente viável.

Ricardo Pinheiro referiu que ainda há estudos que estão em curso, no entanto adiantou que o projeto de exploração e primeira transformação em Sepeda poderá “rondar os 400 milhões de euros” e vai “criar 250 postos de trabalho diretos”.

“O que interessa é nós aqui, em Montalegre, acrescentarmos valor ao produto”, frisou.

O projeto prevê, acrescentou, a construção de uma unidade industrial para o processamento dos compostos de lítio, que vai ser alimentada por energias renováveis.

Ricardo Pinheiro referiu ainda que uma das prioridades é ajudar ao regresso “de filhos da terra” e que, nesta área, não vão ser criados aldeamentos mineiros.

Ao invés, a ideia é ajudar na reconstrução e revitalização das aldeias que estão na área da concessão.

O projeto é acompanhado de um “plano de recuperação ambiental”, que prevê uma reflorestação contínua nos aterros que vão sendo feitos com a extração do minério e ainda financiar projetos de conservação da Reserva da Biosfera Gerês-Xurés.

A exploração em Sepeda vai ser feita a “céu aberto”, sem recurso a explosivos e com a utilização de uma máquina, tipo uma fresadora agrícola, que vai ripando a rocha.

O geólogo António Silva afirmou que o projeto está a gerar muito interesse a nível da comunidade internacional, com várias instituições científicas a quererem desenvolver ali trabalhos em parceria.

A concessão de exploração de lítio em Sepeda chegou aos tribunais em 2017, depois de a Novo Lítio ter entrado em litígio com a Lusorecursos.

Nesse ano, o Ministério da Economia esclareceu ter um contrato “devidamente válido” com a empresa portuguesa para a prospeção e pesquisa de lítio em Montalegre.

O contrato de prospeção e pesquisa foi assinado em 07 de dezembro de 2012, entre o Estado português e a Lusorecursos, tendo um período inicial de dois anos e com a possibilidade de três prorrogações anuais, até ao máximo de cinco anos.

Já em fevereiro deste ano, o Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a decisão de primeira instância que rejeitou a providência cautelar apresentada pela empresa australiana para ficar com a concessão da exploração de lítio em Sepeda.

À Lusa, Ricardo Pinheiro afirmou que a “divergência com a Novo Lítio está sanada”.

“A Novo Lítio submeteu um processo em tribunal, que perdeu, fez um recurso para a Relação que perdeu também, por isso o assunto está complemente resolvido. A Lusorecursos tem todas as condições, neste momento, para avançar”, frisou.» in https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ha-30-milhoes-de-toneladas-de-litio-em-montalegre-352369

http://www.crtvg.es/informativos/o-litio-pode-relanzar-a-economia-portuguesa-2872415

20/12/17

Geologia - No subsolo da Nova Inglaterra, nos EUA, foi descoberta uma bolha gigante de rochas fundidas, que está a subir para a superfície – e poderá causar o aparecimento de novos vulcões.



«Há uma bomba de magma gigante debaixo dos EUA

No subsolo da Nova Inglaterra, nos EUA, foi descoberta uma bolha gigante de rochas fundidas, que está a subir para a superfície – e poderá causar o aparecimento de novos vulcões.

Geofísicos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, usaram a Earthscope, uma rede de milhares de aparelhos que detetam atividade sísmica, para descobrir o que se esconde no subsolo dos estado de Vermont, Massachusetts e New Hampshire – e o que descobriram é assustador: uma “bomba” de magma.

“É como um balão de ar quente, algo que está a subir através da parte mais profunda do nosso planeta”, explica o geofísico Vadim Levin, principal autor do estudo publicado no final de novembro na revista GeoScienceWorld.

Os cientistas descobriram uma anomalia térmica de centenas de graus, muito mais quente do que as rochas do manto superior ao redor da região afetada. A bolha tem 400 quilómetros de diâmetro e está localizada a 200 quilómetros abaixo do nível do mar.

Uma vez que esta região não possui vulcões ativos, esta enorme acumulação é considerada um fenómeno geologicamente recente. Neste caso, isto significa que a bolha poderá crescer lenta e continuamente durante dezenas de milhões de anos.

Eventualmente, a bolha poderá alcançar a superfície e provocar o aparecimento de vulcões. No entanto, os cientistas afirmam que não há motivos para alarme, já que essa eventualidade está ainda longe de acontecer. “Provavelmente levará milhões de anos”, afirma Levin.

O próximo passo da equipa será entender o fenómeno ao pormenor, o que o provoca e como se desencadeia. Embora ainda haja muito por descobrir sobre esta bolha gigante de magma, os geofísicos garantem que estas descobertas desafiam o que pensavam saber sobre condições geológicas.

“Não esperava encontrar mudanças tão abruptas nas propriedades físicas abaixo desta região”, diz Levin. “A provável explicação aponta para um regime muito mais dinâmico por baixo desta área antiga e geologicamente silenciosa”.

Em suma, não vale a pena para já grandes preocupaçoes com esta bomba de magma subterrânea, quando o supervulcão de Yellowstone está mesmo ali ao lado – ou quase.

ZAP // Science Alert» in https://zap.aeiou.pt/ha-uma-bomba-de-magma-gigante-debaixo-dos-eua-184473

07/11/17

Geologia - Pedras de xisto “únicas” formadas há 500 milhões de anos, num lugar que já foi um oceano, alavancam a economia do concelho de Foz Côa, que as exporta para todo o mundo, para serem aplicadas em diversos trabalhos.



«As pedras com 500 milhões de anos que estão a dinamizar a economia de Foz Côa

Pedras de xisto “únicas” formadas há 500 milhões de anos, num lugar que já foi um oceano, alavancam a economia do concelho de Foz Côa, que as exporta para todo o mundo, para serem aplicadas em diversos trabalhos.

“Trata-se de uma rocha sedimentar formada por camadas há 500 milhões de anos, naquilo que era o fundo de o fundo de um oceano. São pedras que ao serem talhadas, dão sempre um ângulo de 90 graus. Ou seja, em forma de paralelepípedo, o que lhe confere um caráter e rugosidade únicos”, explicou à Lusa o geólogo Mauro Búrcio.

As pedras de xisto com características únicas, extraídas de pedreiras que se formaram no período Ordovícico (na era Paleozoica), foram inicialmente usadas na produção de esteios para o alinhamento das vinhas do Douro e são agora elementos de decoração de diversos prédios ou moradias, espalhados pelos quatro cantos do mundo.

No século XIX foi descoberto aquele xisto “único em todo mundo” e “só explorado junto ao rio Côa”, numa extensão de cerca de dois quilómetros quadrados, contou o geólogo.

“Trata-se de uma sedimentação marinha, muito rugosa. A rocha, à medida que sofrendo deformações, apenas visíveis neste sítio, torna possível extrair peças que podem ir de um aos seis metros de comprimento, sem praticamente apresentarem defeitos” adiantou o técnico.

Com o auxílio de marreta e cinzel, os trabalhadores rasgam a rocha de xisto nos “planos de estratificação e xistosidade”. Assim, de forma aparentemente fácil conseguem esteios para as vinhas de resistência e comprimentos “admiráveis”.

As pedreiras de xisto, localizadas a cerca de quatro quilómetros de Foz Côa, no distrito da Guarda, nas proximidades do Parque Arqueológico do Vale do Côa, estão em atividade pelo menos desde 1850, numa altura em que havia uma forte atividade vinícola no Douro Superior.

“Já desde o tempo da Ferreirinha [Antónia Adelaide Ferreira], que destas pedreiras se retirou muito xisto para fazer os esteios para as vinhas. Era esta a principal atividade por aqui. Uma crise na produção de vinho no Douro levou à criação de novas oportunidade de trabalho e o xisto ganhou outra importância no mercado há cerca de 50 anos ”, indicou Manuel Monteiro, um trabalhador das pedreiras de Foz Côa há mais de duas décadas.

Contudo, a evolução tecnológica fez com que o número de pedreiras fosse cada vez menos, assistindo-se a uma redução de trabalhadores até 1990.

Atualmente há três empresas de média dimensão a laborar no concelho do Douro Superior, sendo o grupo Solicel aquele que, atualmente com cerca de 70 operários, mais postos de trabalho criou.

Esta empresa, que aposta em rochas criativas para fachadas de imóveis e em mobiliário urbano, exporta para diversos continentes e tem uma faturação anual que ronda os 3,6 milhões de euros, que representam um crescimento de 40% face a 2016.

“Somos o maior empregador privado do concelho de Foz Côa, bem como um dos maiores exportadores dos territórios do Vale do Côa”, disse à Lusa Pedro Duarte, administrador do grupo Solicel.

Os mercados tradicionais do xisto de Foz Côa são: a Alemanha e França, havendo ideias de expansão para a Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Bélgica ou Noruega.» in http://24.sapo.pt/economia/artigos/as-pedras-com-500-milhoes-de-anos-que-estao-a-dinamizar-a-economia-de-foz-coa


(As pedras com 500 milhões de anos que estão a dinamizar a economia de Foz Côa)

24/10/17

Geologia - Há milhões de anos, uma cadeia de montanhas que faria a cordilheira dos Andes parecer anã erguia-se sobre o que é atualmente o sul da África.



«Montanhas perdidas no tempo revelam segredos de um dos maiores eventos de extinção em massa

Há milhões de anos, uma cadeia de montanhas que faria a cordilheira dos Andes parecer anã erguia-se sobre o que é atualmente o sul da África.

Os remanescentes dessas montanhas – chamadas Gondwanides – atravessaram os continentes do sul da América do Sul, da Antártica, da África do Sul e da Austrália, e parte agora forma as montanhas perto da Cidade do Cabo.

Foi na sombra dessas montanhas antigas que a Dra. Pia Viglietti, pós-doutorada do Instituto de Estudos Evolutivos (ESI) da Universidade Wits, encontrou os segredos de um dos maiores eventos de extinção em massa que a Terra já viu. A pesquisa foi publicada em Scientific Reports.

“Estabelecemos que mudanças climáticas, relacionadas com o evento de extinção em massa devastador do Permiano, há cerca de 250 milhões de anos, começaram antes do que se pensava”, diz Viglietti ao EurekAlert!.

A extinção Permiano-Triássico foi um dos maiores eventos de extinção da Terra, em que até 96% de todas as espécies marinhas e 70% de espécies de vertebrados terrestres se extinguiram.

Para o seu doutoramento, Viglietti estudou os sedimentos ricos em fóssil presentes no Karoo, depositados durante os eventos tectónicos que criaram as Gondwanides, e descobriu que os animais vertebrados na região começaram a extinguir-se ou tornaram-se menos comuns muito mais cedo do que se pensava.

“A Bacia do Karoo ocupa uma grande parte da África do Sul e a maior parte dos que a atravessam não pensa muito nisso. Mas se sabemos o que procurar o Karoo tem uma grande riqueza de conhecimento sobre a história da vida na Terra“, diz Viglietti.

“As Gondwanides não só influenciaram como e onde os rios fluíram (depositando sedimentos), também teve um efeito significativo no clima e, portanto, na antiga fauna da Bacia do Karoo”, diz Viglietti.

As grandes cadeias de montanhas colocam muito peso na crosta terrestre, criando uma depressão na crosta. Isso pode ser descrito usando a analogia de uma pessoa parada na ponta de um trampolim, prestes a mergulhar numa piscina.

A pessoa representa a “carga” (ou peso) da montanha enquanto o trampolim é a crosta terrestre. A depressão faz com que o sedimento se acumule em torno da base da montanha. É neste sedimento, onde são preservadas rochas e fósseis.

À medida que as montanhas erodem, colocam menos peso sob a crosta terrestre, e a depressão diminui, tal como o trampolim reagiria ao banhista a saltar para a piscina. Este foi o efeito que as Gondwanides tiveram na sedimentação na Bacia do Karoo ao longo de 100 milhões de anos. Os vestígios desta dança tectónica são preservados por períodos de deposição e não deposição.

“Durante o meu doutoramento, identifiquei um novo evento de carregamento tectónico (evento de construção da montanha) que iniciou a sedimentação na última Bacia do Pira Permiano”, diz Viglietti.

Os sedimentos durante este evento de carregamento também forneceram provas de mudanças climáticas, bem como de uma mudança drástica na fauna local, que era até então ignorada e que aponta para o início do evento final de extinção em massa do Permiano.

“Nos últimos milhões de anos antes desta grande crise, os animais já começaram a reagir. Interpreto essa mudança na fauna como resultado dos efeitos climáticos relacionados com o evento de extinção em massa no final do Permiano – ocorrendo apenas muito antes do identificado anteriormente”, diz Viglietti.» in https://zap.aeiou.pt/montanhas-perdidas-no-tempo-revelam-segredos-um-dos-maiores-eventos-extincao-massa-177394

24/01/17

Geologia - Uma equipa de cientistas indianos vai subir ao monte Evereste para esclarecer se encolheu depois do grande sismo que abalou o Nepal em 2015, matando milhares de pessoas e alterando a paisagem da cordilheira dos Himalaias.



«Terá o monte Evereste encolhido? Cientistas indianos querem confirmar

Uma equipa de cientistas indianos vai subir ao monte Evereste para esclarecer se encolheu depois do grande sismo que abalou o Nepal em 2015, matando milhares de pessoas e alterando a paisagem da cordilheira dos Himalaias.

Imagens de satélite tiradas depois do terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter levaram os cientistas a sugerir que o monte Evereste podia ter perdido até 2,5 centímetros dos seus 8.848 metros.

A expedição, anunciada pelo diretor do principal organismo geográfico da Índia, vai partir dentro de dois meses e os cinco cientistas que a integram vão passar cerca de um mês na montanha mais alta do mundo.

"Já passaram dois anos sobre o terramoto e a comunidade científica tem a certeza de que [o monte Evereste] encolheu", afirmou Swarna Subba Rao à agência indiana PTI.

Os cientistas acreditam também que o pior sismo a afetar o Nepal em 80 anos fez deslocar a capital do país, Katmandu, vários metros para sul.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/tera-o-monte-evereste-encolhido-cientistas-indianos-querem-confirmar

23/01/17

Geografia e Geologia - Até que em 2010 o vulcão entrou em erupção e as suas cinzas foram lançadas na atmosfera a 1.500 metros. As autoridades indonésias evacuaram 30.000 pessoas da região, mas não evitou a morte de 17 residentes.



«A POMPEIA DA ACTUALIDADE FICA NA INDONÉSIA

Durante os 400 anos que o vulcão do Monte Sinabung, em Karo, na Indonésia, esteve inactivo, as populações ergueram a civilização ao seu redor. Situado a 2.500 metros de altitude, o Sinabung permaneceu dormente e permitiu a dezenas de gerações de indonésios a prática da agricultura.

Até que em 2010 o vulcão entrou em erupção e as suas cinzas foram lançadas na atmosfera a 1.500 metros. As autoridades indonésias evacuaram 30.000 pessoas da região, mas não evitou a morte de 17 residentes.

Apesar de a sua actividade ter diminuído nos últimos cinco anos, a verdade é que o vulcão continua sob o mais elevado nível de vigilância, uma vez que não há conhecimento sobre os seus padrões eruptivos.

A actividade do vulcão enterrou as aldeias de Bekerah, em 2013, e de Suka Meriah, em 2014. Os habitantes de seis outras aldeias ficaram impedidos de regressar às suas casas. As fotos foram publicadas pelo Mail Online são a prova de que, mesmo que o vulcão volte a dormir, as populações não voltarão tão cedo.» in http://greensavers.sapo.pt/2017/01/22/a-pompeia-da-actualidade-fica-na-indonesia/

28/11/16

Cidade de Lisboa - No dia 1 de Novembro de 1755 aconteceu a maior tragédia natural que alguma vez aconteceu em Portugal, um sismo de magnitude 8,5 com o epicentro a cerca de 240 quilómetros de Lisboa, provocou um tsunami que em cerca de 40 minutos, devastou a capital portuguesa.



«Este vídeo que recria o terramoto de 1755 em Lisboa está a correr o mundo

No dia 1 de Novembro de 1755 aconteceu a maior tragédia natural que alguma vez aconteceu em Portugal, um sismo de magnitude 8,5 com o epicentro a cerca de 240 quilómetros de Lisboa, provocou um tsunami que em cerca de 40 minutos, devastou a capital portuguesa.

Segundo consta nos registos históricos, pelas 9 e 40 da manhã foi sentido o enorme abalo em Lisboa e pouco depois das 10 da manhã o tsunami chegou ao Terreiro do Paço com ondas de 15 metros! vejam o vídeo que mostra como tudo foi e se tornou viral!» in http://partilhado.pt/este-video-que-recria-o-terramoto-de-1755-em-lisboa-esta-a-correr-o-mundo/


(How an Earthquake, Tsunami, and Firestorm All Hit Lisbon at Once)

23/11/16

Geologia - O Estado português assinou hoje três contratos de prospeção e pesquisa mineira, anunciou o executivo.



«Portugal assina três contratos de prospeção mineira

Investimento e plano de trabalhos associados a estes projetos está previsto em 7,6 milhões de euros nos próximos cinco anos.

O Estado português assinou hoje três contratos de prospeção e pesquisa mineira, anunciou o executivo. Dois dos contratos foram com o grupo turco ESAN, o outro com a EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), representando um investimento inicial de 8,1 milhões de euros.

As áreas abrangidas pelos contratos celebrados com a ESAN situam-se nos concelhos de Alcácer do Sal, Aljustrel, Castro Verde, Grândola e Ourique e são reflexo do consórcio criado com a EDM, em fevereiro passado, para a faixa piritosa ibérica.

Uma parceria em que a ESAN detém 85% e a EDM 15%, onde se inclui para além das referidas áreas, o projeto de prospeção denominado por “Montes das Mesas”, localizado no concelho de Aljustrel.

O investimento e plano de trabalhos associados a estes projetos está previsto em 7,6 milhões de euros nos próximos cinco anos.

Em paralelo com este acordo, o Estado e a EDM assinaram um contrato de prospeção e pesquisa que engloba os concelhos de Aljustrel, Almodôvar, Castro Verde, e Ourique, onde se estima um investimento inicial de meio milhão de euros.

A faixa piritosa ibérica, que se estende até à Andaluzia, é a zona com maior potencial mineiro nacional, onde se localizam as Minas de Aljustrel e de Neves Corvo, concessionadas à Almina e à Somincor, respetivamente.

O investimento neste ativo nacional, com forte potencial de cobre e zinco, permitirá a descoberta de novos jazigos minerais no subsolo do Alentejo.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/portugal-assina-tres-contratos-de-prospecao-mineira-92851

19/11/16

Geologia - Portugal é já o quinto produtor mundial de lítio, e a procura desta matéria-prima para baterias de carros eléctricos vai quadruplicar.



«Energia: Portugal à beira de ficar rico

Portugal é já o quinto produtor mundial de lítio, e a procura desta matéria-prima para baterias de carros eléctricos vai quadruplicar.

Um estudo divulgado esta semana pela empresa de consultoria MarketResearch.com indica que a procura de lítio para a construção de baterias de iões de lítio para a indústria automóvel vai quadruplicar ao longo dos próximos 10 anos.

O mesmo estudo revela que em 2010 o mercado mundial de lítio ascendeu a 11 mil milhões de dólares (€8 mil milhões), mas que em 2020 deverá rondar os 43 mil milhões de dólares (€31,5 mil milhões).

Alguns analistas do setor extrativo garantem ao Expresso que Portugal tem aqui uma oportunidade única para "marcar pontos" neste importante mercado, pois atualmente já é o 5º maior exportador mundial de lítio, e tem potencial de exploração para mais 70 anos. Estes dados são confirmados, aliás, num dos relatórios mais recentes do Departamento de Energia norte-americano.

INDÚSTRIA AUTOMÓVEL INTERESSADA NO LÍTIO PORTUGUÊS 

O problema é que Portugal apenas vai até à produção de concentrado de lítio, ou seja, não acrescenta mais valor ao seu produto, tendo que o vender em bruto para os smelters (proprietários de fundições) de outros países. Esses, sim, é que entregam à indústria automóvel o lítio pronto para ser utilizado em baterias de carros elétricos. São também estes intermediários que faturam uma parte considerável do processo de transformação do lítio.

O Expresso sabe, no entanto, que o principal produtor de lítio em Portugal está já a ser sondado por várias empresas multinacionais da indústria das baterias para carros elétricos, no sentido de formar parcerias que possam passar pela criação de uma fundição em Portugal. Ou seja, poderia ser um passo à frente no processo, em que o país acrescentaria valor ao seu recurso natural.

Para além da indústria automóvel, o lítio também, é utilizado na indústria eletrónica (telemóveis), farmacêutica e prevê-se que venha a ter cada vez mais aplicações na indústria aeroespacial e também na área militar.

A preocupação das construtoras de automóveis é tão grande em relação ao lítio que algumas já estão a entrar no capital social de algumas empresas mineiras em várias zonas do globo. A nipónica Mitsubishi ainda recentemente tomou posição em algumas empresas do sector extrativo, na área do lítio, em dois países da América do Sul. Também a Toyota terá feito o mesmo, segundo algumas fontes do sector automóvel.

Com estes avanços para a área mineira, a indústria automóvel quer garantir, de alguma forma, que não vai ter problemas no abastecimento dessa importante matéria-prima, para que a nova área de negócio dos carros elétricos, que agora desponta, não fique comprometida.» in http://expresso.sapo.pt/economia/economina_energia/portugal-a-beira-de-ficar-rico=f631254

14/03/16

Geologia - Um grupo de cientistas noruegueses fez uma descoberta no fundo mar de Barents que pode ajudar a compreender um dos maiores mistérios da navegação, o famoso Triângulo das Bermudas.



«Há mais uma descoberta que pode ajudar a explicar o mistério do Triângulo das Bermudas

Localizado no oceano Atlântico, o Triângulo das Bermudas sempre esteve envolto em grande mistério. Mas as perguntas parecem estar perto de uma resposta. Um grupo de cientistas noruegueses fez uma descoberta no fundo mar de Barents que pode ajudar a compreender um dos maiores mistérios da navegação.

"Existem várias crateras gigantes no fundo do mar, numa área no mar de Barents, que são, provavelmente, consequência de grandes explosões de gás", adianta um dos investigadores da Universidade do Ártico da Noruega, em declarações ao Sunday Times, acrescentando que “a área da cratera é provável que represente um dos principais locais para a libertação de metano produzido no Ártico”.

As crateras subaquáticas gigantes têm cerca de 800 metros de largura e 45 metros de profundidade. O grupo de investigadores alerta que a existência destas crateras e a possibilidade de explosões provocadas por gás metano constituem um risco, o que pode explicar o elevado número de navios e aviões que desapareceram na área que conhecemos como Triângulo das Bermudas.

Veja também: Há lagos que explodem e matam em África, e um deles ameaça dois milhões de pessoas

De acordo com o The Huffington Post, não é a primeira vez que se coloca em cima da mesa a teoria das bolhas de gás. Esta é defendida pelo The National Oceanic and Atmospheric Administration, nos Estados Unidos, assim como pelo cientista russo Igor Yelstov, que no ano passado afirmou que “é quase como uma reação nuclear, que se comporta como as avalanches. A água do oceano aquece, de repente, e os navios acabam por afundar ao mesmo tempo que as explosões de gás são libertadas”.

A descoberta dos cientistas noruegueses será apresentada no próximo mês, num encontro da União Europeia de Geociências.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_03_14_1353584402_ha-mais-uma-descoberta-que-pode-ajudar-a-explicar-o-misterio-do-triangulo-das-bermudas


(O triângulo da Bermudas)


(Como funciona o Triângulo das Bermudas)


(National Geographic - Verdade ou Mito Triângulo das Bermudas)

20/07/15

Geologia - O preço do ouro está a cair pela sexta sessão consecutiva, mantendo-se no nível mais baixo em cinco anos, sendo que o valor por onça deslizava 1,9% para 1,026 euros (1,113 dólares) em Nova Iorque, depois de já ter estado a cair 4,2% para 1,002 euros (1,086 dólares).



«Ouro permanece no valor mais baixo dos últimos cinco anos

É o sexto dia consecutivo de queda deste metal precioso.

O preço do ouro está a cair pela sexta sessão consecutiva, mantendo-se no nível mais baixo em cinco anos. O valor por onça deslizava 1,9% para 1,026 euros (1,113 dólares) em Nova Iorque, depois de já ter estado a cair 4,2% para 1,002 euros (1,086 dólares). 

A contribuir para o desinteresse dos investidores neste metal precioso está a prevista subida das taxas de juro ainda em 2015 nos EUA, o anúncio de que a China tem menos reservas de ouro do que previam os analistas e um maior apetite pelo risco, que leva as acções europeias a máximos de quase dois meses e renovou recordes na semana passada nos EUA.

"O sentimento dos investidores em relação ao ouro é quase tão pessimista como foi nos últimos 15 anos", afirmou à Bloomberg Matthew Turner, analista do Macquarie Group.

"A Fed parece estar a apontar baterias para uma subida dos juros" e as reservas chinesas estão muito em baixo", foram as explicações dadas por este analista para justificar a queda.

Os preços deste metal já tinham baixado 2,5% na passada semana, a maior queda desde Março.» in http://economico.sapo.pt/noticias/ouro-permanece-no-valor-mais-baixo-dos-ultimos-cinco-anos_224171.html

26/04/15

Geologia - Alpinistas sobreviventes temem pela vida de dezenas pessoas ainda desaparecidas no Monte Evereste depois das avalanches desencadeadas pelo sismo de sábado e réplicas que se seguiram



«Campo base do Evereste parece ter sofrido "explosão nuclear"

Alpinistas sobreviventes temem pela vida de dezenas pessoas ainda desaparecidas no Monte Evereste depois das avalanches desencadeadas pelo sismo de sábado e réplicas que se seguiram

Com a morte de 18 alpinistas confirmada, os sobreviventes descrevem nas redes sociais o que viveram e expressam a preocupação com os que ainda se julga estarem no Evereste.

No Twitter, Alex Gaven afirma que grandes áreas do campo base da montanha parecem ter sido atingidas por "uma explosão nuclear".

As autoridades nepalesas estimam que pelo menos mil pessoas, incluindo 400 estrangeiros, estavam no campo base ou a subir quando o abalo de sábado se fez sentir. Um grande número poderá estar encurralado nos campos 1 e 2, sem passagem para baixo.

"Há centenas de pessoas encurraladas nos campos 1 e 2 e mais cedo ou mais tarde vão ficar sem comida, mas enquanto não for criada uma nova rota não há forma de os trazer para o campo base", escreveu um alpinista no Facebook.

Esta manhã, um avião com 15 alpinistas com ferimentos graves aterrou em Katmandu.» in http://visao.sapo.pt/campo-base-do-evereste-parece-ter-sofrido-explosao-nuclear=f817828

05/04/15

Geologia - Intensificou-se nas últimas horas a atividade do vulcão Villarica, no sul do Chile, que entrou em erupção no mês passado.



«Atividade do vulcão Villarica intensificou-se nas últimas horas

Intensificou-se nas últimas horas a atividade do vulcão Villarica, no sul do Chile, que entrou em erupção no mês passado.

Como medida de prevenção as autoridades alargaram de cinco para 10 quilómetros a área de interdição em redor do vulcão, que voltou a expelir gases e cinzas para a atmosfera.

O nível de alerta é atualmente laranja, mas poderá passar a vermelho ainda hoje. Milhares de pessoas, entre moradores e turistas, foram já retiradas do local.

Localizado perto de uma estância turística, a 750 quilómetros da capital Santiago, o Villarica está entre os vulcões mais ativos da América do Sul.» in http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2015-04-05-Atividade-do-vulcao-Villarica-intensificou-se-nas-ultimas-horas---




(Chile: vulcão Villarica entra em erupção)

29/03/15

Geografia e Geologia - Veja aqui as fotografias da nova ilha formada depois de uma erupção vulcânica no Pacífico, dentro de poucos meses, a ilha não deverá resistir à erosão e regressará ao mar.



«Conheça a nova ilha que nasceu no meio do Pacífico
11/3/2015, 20:59

Veja aqui as fotografias da nova ilha formada depois de uma erupção vulcânica no Pacífico. Dentro de poucos meses, a ilha não deverá resistir à erosão e regressará ao mar.

O fotógrafo italiano Gianpiero Orbassano foi uma das primeiras pessoas a passear-se na nova ilha de Tonga, um país da Oceania, formada depois de uma recente erupção vulcânica entre as duas ilhas existentes no local – Hunga Tonga e Hunga Ha’apai.

A erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha’apai começou em dezembro de 2014. Em janeiro surgiu a nova ilha, que se juntou à Hunga Ha’apai.

Orbassano mudou-se para Tonga, no Pacífico, há mais de 20 anos, e registou as primeiras imagens da nova ilha, que deverá desaparecer dentro de poucos meses, devido à erosão.

A última erupção deste vulcão tinha ocorrido em 2009, originando uma nova ilha que não durou muito tempo, uma vez que era essencialmente constituída por detritos vulcânicos.» in http://observador.pt/2015/03/11/imagens-da-nova-ilha-de-tonga/


(Veja um vulcão formando uma ilha em pleno Oceano Pacífico)

25/03/15

Geologia - Os excrementos humanos e as águas usadas são uma mina potencial de metais preciosos, como ouro ou prata, ou de outros elementos raros, como paládio e vanádio, utilizados na eletrónica, afirmam cientistas norte-americanos.



«Excrementos humanos e águas usadas são potencial mina de ouro

Os excrementos humanos e as águas usadas são uma mina potencial de metais preciosos, como ouro ou prata, ou de outros elementos raros, como paládio e vanádio, utilizados na eletrónica, afirmam cientistas norte-americanos.

"Há metais por todo o lado, como champôs e amaciadores, em outros produtos de higiene, detergentes e até em nanopartículas nas fibras das meias para neutralizar o mau cheiro", explicou Kathleen Smith, cientista no Instituto de Geofísica dos EUA, durante a conferência anual da Sociedade de Química norte-americana.

Um outro estudo publicado recentemente na revista "Environmental Science & Technology Paper", dava conta de que as águas usadas provenientes de um milhão de norte-americanos podem conter metais preciosos e raros num valor de 13 milhões de dólares (12 milhões de euros).

Quaisquer que sejam as suas origens, estes metais estão presentes nas águas usadas e acabam nas estações de tratamento.

Segundo Kathleen Smith, mais de sete milhões de toneladas destes resíduos são produzidos anualmente nos EUA, dos quais cerca de metade é utilizada como adubo dos campos agrícolas e nas florestas, enquanto o resto é incinerado ou lançado nas descargas.

O objetivo da investigação destes cientistas é a eliminação de alguns destes metais poluentes, que limitam a reciclagem dos resíduos em adubo, e a extração dos metais e elementos preciosos.

O sucesso de tal processo reduziria a exploração mineira e as quantidades destes metais que se encontram no ambiente.

Até agora, o grupo de trabalho conduzido por Kathleen Smith colheu amostras em pequenas cidades das Montanhas Rochosas, comunidades rurais e grandes aglomerados.

Os cientistas pretendem também combinar os seus dados com os provenientes de investigações mais antigas e extensas feitas pela Agência de Proteção do Ambiente dos EUA.

Nas amostras analisadas, estes investigadores já encontraram platina, prata e ouro.

"A quantidade de ouro é comparável às encontradas em minas consideradas viáveis comercialmente", adiantou Kathleen Smith.» in http://visao.sapo.pt/excrementos-humanos-e-aguas-usadas-sao-potencial-mina-de-ouro=f814281

02/12/14

Geologia e Geografia - Nuno Oliveira, que se encontra em Portela, a principal localidade de Chã das Caldeiras, sublinhou que estão ativas duas frentes de lava.



«Lava de vulcão do Fogo destrói escola, hotel e casas
02 de Dezembro de 2014, 11:33

A frente de lava do vulcão da ilha do Fogo voltou hoje de madrugada a ganhar "grande velocidade" destruindo por completo a escola, um hotel e várias habitações de Portela, disse à agência Lusa fonte da proteção civil.

"A partir das 03:00 locais (04:00 em Lisboa), a lava voltou a ganhar bastante velocidade e já destruiu completamente a escola que tinha rés-do-chão e primeiro andar, levantou o edifício do chão e cortou-o ao meio", descreveu à Lusa Nuno Oliveira, coordenador das operações da proteção civil cabo-verdiana.

Nuno Oliveira, que se encontra em Portela, a principal localidade de Chã das Caldeiras, sublinhou que estão ativas duas frentes de lava.

"Uma já cortou a estrada e mantém-se ativa, mas mais calma do que a outra, que destruiu a escola e limpou toda a linha de casas que ficava junto à estrada. O hotel Pedra Brava também já foi e neste momento a lava está na estrada havendo o risco de a qualquer momento galgar para o outro lado", adiantou.

No decorrer da madrugada houve momentos em que a lava andou muito rápido, disse Nuno Oliveira, que não conseguiu quantificar o número de residências destruídas.

O coordenador das operações explicou ainda que o contingente de segurança, constituído por polícia nacional, militares e Cruz Vermelha, vai permanecer na zona até novas ordens, estando, porém, pronto para evacuar a área, a pé, pelo lado de Mosteiros (norte).

A presidente da comissão técnica e científica do Observatório Vulcanológico de Cabo Verde (OVCV) explicou à Lusa ao início da manhã de hoje que as frentes que estavam mais ativas e calmas na segunda-feira foram as que ganharam força na madrugada.

"O fluxo de lava está sempre a ser alimentado e vai passando pelos túneis deixados pela lava anterior, ganhando muita velocidade. A frente que levou a escola é muito comprida e larga e há o risco de nos próximos dias descer toda a ribeira", adiantou Sónia Silva Vitória.

A geóloga explicou que "a situação é sempre imprevisível mas, se em 10 dias avançou uma enorme área de terreno é possível, se continuar este nível de atividade, que os próximos 10 dias duplique a área devorada pela lava".

O vulcão entrou em erupção a 23 de novembro e até ao momento não provocou vítimas.

Lusa» in http://noticias.sapo.cv/info/artigo/1423337.html


(Vulcão da Ilha do Fogo - Cabo Verde)


Ilha do FOGO - Vabo Verde (CPLP)


(Vulcão do Fogo Cabo Verde em 1955)
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