«FATURA PESADA E SIMPLIFICADA
Soares “bisou” na goleada do FC Porto ao Rio Ave (5-0), no Estádio do Dragão.
“Esta equipa sabe levantar-se”, lembrou Sérgio Conceição recentemente. O passado dava-lhe razão: as feridas provocadas pelas duas únicas derrotas desta temporada foram curadas com vitórias convincentes sobre o Paços de Ferreira (6-1) e o Rio Ave (2-1), que este domingo teve o azar de voltar a pagar a fatura - pesada, pelos números, simplificada, porque foi passada em pouco mais de meia hora. O FC Porto entrou de cabeça erguida e cedo tornou fácil uma missão que se adivinhava difícil, ao golear o quinto classificado da Liga por 5-0, com um bis de Soares, um golo de Sérgio Oliveira, outro de Marega e ainda um autogolo de Marcelo.
Foi o reencontro de duas equipas quase dois meses depois do jogo da Taça da Liga, também no Estádio do Dragão, onde a vitória portista (3-0) começou a ser construída cedo, aos 11 minutos. Desta vez, Sérgio Oliveira só precisou de apenas dois para abrir o ativo com um remate colocado de fora da área, sem hipóteses para Cássio. O médio formado na cantera azul e branca está com o pé quente: assinou o terceiro golo consecutivo na Liga.
De pontaria afinada está também Soares, o autor do 2-0, num cabeceamento que deu a melhor sequência a um canto invariavelmente marcado por Alex Telles. Estavam decorridos apenas 22 minutos e o FC Porto já tinha uma almofada confortável no marcador, consequência de uma, já habitual, entrada forte, a mandar no jogo, muito pressionante na primeira fase de construção do Rio Ave, que lhe permitia recuperar a bola em zonas altas e ficar perto da baliza adversária como tanto gosta.
Não surpreendeu, por isso, que o terceiro golo tenha aparecido pouco depois: num lance em que Marega cruzou para Marcelo marcar um autogolo, que fixava o resultado ao intervalo, que até podia ser mais expressivo, caso Brahimi e Herrera não tivessem visto o poste e o guarda-redes, respetivamente, negar-lhes as intenções ainda na fase inicial do encontro.
A segunda parte começou como terminou a primeira, com o Rio Ave, sempre com um futebol positivo, a colocar à prova a linha defensiva azul e branca. Depois de Alex Telles ter impedido que Guedes fizesse o 3-1 (40m), foi Casillas - uma das quatro novidades no onze do FC Porto - quem, por duas vezes, não deixou que João Novais festejasse (49m e 55m).
O jogo estava mais aberto nesta altura, com o FC Porto a procurar jogar num ritmo mais baixo, a gerir a sobrecarga física a que tem sido sujeito, mas sem nunca tirar os olhos da baliza adversária. As oportunidades sucederam-se, pelo que o resultado se foi avolumando com naturalidade. Marega apontou o terceiro (72m), a passe de Alex Telles - foi a 11.ª assistência do lateral na Liga - e Soares bisou, tal como tinha feito em Chaves (4-0), na jornada passada, - já vai em quatro jogos consecutivos a marcar no campeonato.
Estava recuperada a liderança isolada da Liga e conservada uma vantagem de dois pontos sobre o segundo classificado, que até pode aumentar caso na próxima quarta-feira (18h00), no Estádio António Coimbra da Mota, o FC Porto consiga dar a volta ao resultado desfavorável (0-1) que se verificava ao intervalo do jogo com o Estoril, suspenso por falta de condições de segurança de uma das bancadas do recinto.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2017%20-%202018/fatura-pesada-e-simplificada%E2%80%8B%E2%80%8B-2-18-2018.aspx
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