«Dragões não foram além do nulo frente ao Belenenses, em jogo da Liga NOS
O FC Porto somou o quarto empate e terceiro nulo consecutivos este sábado, frente ao Belenenses, no Restelo, para a 11.ª jornada da Liga NOS. Não é claramente um resultado positivo para os Dragões – que se atrasam na prova, descendo ao terceiro lugar, a quatro pontos do líder Benfica, que tem menos um jogo –, mas que tem causas claras. Falta de eficácia e de uma ponta de sorte, dificuldade em criar um grande volume de jogo, muito pelo mau estado do terreno, e, last but not the least, mais uma arbitragem habilidosa, que detalhamos de seguida. Já se sabe que os jogos no Restelo são tradicionalmente complicados para os azuis e brancos – que aqui empataram em três das últimas quatro deslocações –, mas ainda se encontrou maneira de o complicar mais desta vez.
A primeira parte teve muito pouco futebol, o que foi propiciado não só pelo terreno – pesado e irregular, foi piorando porque a chuva foi contínua – e pela atuação do árbitro Manuel Oliveira, que permitiu aos lisboetas usar e abusar de entradas agressivas (basta ver os lances sobre Otávio), conseguindo ainda ser risível em questões disciplinares. Isso aconteceu aos 40 minutos, com os cartões amarelos a Felipe e Camará, quando o avançado do Belenenses deveria ter sido expulso por agressão, e mais tarde, aos 43, quando Maxi viu amarelo num lance em que está muito longe de sequer tocar na cara de Florent (em sentido inverso, um pisão de Rosell a André Silva passou despercebido). Junte-se um fora de jogo mal tirado a André Silva e um lance anulado na linha de fundo a Óliver – a bola não tinha saído. Manuel Oliveira mostrou, a custo, um amarelo a Vítor Gomes, aos 35 minutos, que deveria ter sido o segundo.
Infelizmente, é impossível passar ao lado destes casos, porque gostaríamos mais de falar do jogo em si. E nesse campo há que reconhecer uma boa entrada do Belenenses, que enviou uma bola ao poste de Casillas, por intermédio de André Sousa, aos 13 minutos. Nuno Espírito Santo optou pelo mesmo onze de Copenhaga e a equipa sentiu-se tentada a lançar muitas vezes a bola para as costas da defesa contrária. Ainda assim, o FC Porto teve o golo à vista aos 22 minutos, quando Óliver se isolou a passe de Corona – o espanhol optou pela assistência em vez do remate e o lance perdeu-se.
Entramos na análise da segunda parte com o habitual penálti por assinalar: aos 48 minutos, Domingos Duarte desinteressa-se da bola e carrega André Silva. Os Dragões foram mais agressivos, no bom sentido, depois do intervalo e, aos 54, Florent evitou o golo de Marcano, na sequência de um canto, cortando a bola sobre a linha quando o guarda-redes Joel Pereira já estava batido. Aos 60, Depoitre entrou para o lugar de Diogo Jota, para quem o jogo não estava de feição, com Nuno a procurar ganhar mais presença na grande área. Sete minutos depois foi a vez de André André entrar para refrescar o meio-campo e aos 74 Varela rendeu o massacrado Otávio.
O FC Porto teve mais posse no segundo tempo e tentou tudo para marcar o desejado golo, que chegou a estar na cara de André Silva, aos 89, e que o Belenenses também espreitou num contra-ataque em que Casillas deteve o remate de Camará – que já nem deveria estar em campo. Os lisboetas deslocam-se agora ao Dragão esta terça-feira, às 21h15, em partida da Taça da Liga.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Belenenses-FC-Porto-Liga-Nos-16-17.aspx
Liga (11ªJ): Resumo Belenenses 0-0 FC Porto
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