«VITÓRIA REFORÇA CANDIDATURA AOS “OITAVOS”
FC Porto venceu o Club Brugge na quarta jornada da Liga dos Campeões (1-0). Golo foi pontado por André Silva.
Com a vitória por 1-0 na noite desta quarta-feira sobre o Club Brugge, no Estádio do Dragão, na quarta jornada da Liga dos Campeões, o FC Porto matou dois coelhos de uma cajadada só, como diz o provérbio. Por um lado, passa a somar sete pontos no Grupo G, que o colocam mais perto de alcançar os oitavos de final pela 12.ª vez desde que a competição é disputada no atual formato. Por outro, com este resultado, que lhe permite pôr fim a uma série de quatro jogos caseiros sem vencer na Europa, garante a continuidade nas competições da UEFA, já que o terceiro lugar está automaticamente garantido.
André Silva apontou o único golo de uma partida em que a equipa portista teve que se aplicar muito para derrotar os aguerridos campeões belgas. Os azuis e brancos apresentaram um onze com uma cara nova relativamente àquele que defrontou o Vitória de Setúbal no sábado passado - Layún cedeu o lugar a Maxi, que se estreou em jogos da fase de grupos da Champions. A troca de nomes não implicou qualquer alteração no desenho tático de Nuno Espírito Santo, que manteve a aposta no já habitual 4-4-2, com Herrera no lado direito e Otávio no outro, perante um 5-3-2 dos belgas, que muitas vezes se transformava num 3-5-2 no momento defensivo.
O FC Porto criou perigo praticamente no primeiro lance do encontro - Diogo Jota chegou ligeiramente atrasado a um cruzamento de Herrera -, mas começou por sentir dificuldades em impor o seu jogo e em penetrar na área do Brugge, com uma linha defensiva sempre bem posicionada e agressiva. Os belgas foram os primeiros a ameaçar o golo, negado por Casillas a Wesley com uma bela intervenção (25m) e só foram colocados em sentido quando Alex Telles, na conversão de um livre direto que levou a bola ao ferro da baliza (34m).
Nesta altura, já os Dragões tinham pegado no jogo, estavam mais agressivos no momento ofensivo e na reação à perda da bola, mas era através de lances de bola parada que conseguiam criar perigo. Na sequência de um canto apontado por Alex Telles, inauguraram o marcador, graças a um cabeceamento certeiro de André Silva, que lhe valeu o décimo golo em 11 jogos oficiais esta época (37m); pouco depois, num livre cobrado com classe pelo lateral brasileiro, estiveram muito perto do 2-0 (41m).
O FC Porto entrou na segunda parte determinado a chegar a uma vantagem mais confortável no marcador e colocou o Brugge em sentido principalmente através de ataques rápidos. Num deles, conduzido por André Silva e concluído com um remate de Diogo Jota que Butelle defendeu com os pés (61m). O lance despertou os belgas que esboçaram uma reação, embora ténue, que lhes permitiu sacudir a pressão para longe da sua baliza durante alguns minutos.
Na tentativa de contrariar o crescimento do adversário, Nuno lançou Rúben Neves, depois Corona e os Dragões voltaram a controlar as operações e a estar novamente perto de dilatar a vantagem no marcador, num cruzamento/remate cruzado de Alex Telles ao qual André Silva não chegou a tempo de emendar (73m). O segundo golo portista demorava a chegar e o Brugge começou a acreditar que poderia levar um ponto daqui, encostando o FC Porto à sua área nos momentos finais. No entanto, na grande oportunidade que teve para o conseguir, Casillas disse novamente presente e, com uma grande defesa, agarrou os três pontos que colocam os azuis e brancos no segundo lugar do grupo, a três pontos do Leicester, que não foi além de um nulo na deslocação ao terreno Copenhaga.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Club-Brugge.aspx
(FC Porto vs Club Brugge KV 1-0 All Goals Highlights 2/11/2016 UCL)
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