18/08/14

Criminalidade - Na noite algarvia há uma nova moda: fazer apostas para ver quem consegue agredir mais militares da GNR.



«Agredir militares da GNR vira jogo no Algarve. 

Falta de penalização está a criar um sentimento de impunidade entre jovens turistas.

Na noite algarvia há uma nova moda: fazer apostas para ver quem consegue agredir mais militares da GNR. A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) exige medidas sérias por parte do Governo para acabar com a impunidade e frequência com que se repetem as agressões aos militares daquela força de segurança.

O objectivo “não passa só agredir mas também retirar uma parte do fardamento, neste caso, a boina dos profissionais da intervenção. Isto parece coisa de miúdos, mas o certo é que são jovens em idade adulta para quem isto parece um jogo: quem conseguir agredir mais elementos da autoridade tem mais pontos”, explicou à Renascença o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG).

Para o comandante César Nogueira “são necessárias penas mais pesadas, para além dos cinco anos. E é preciso que casos destes sejam julgados em 48 horas, porque a maior parte [dos agressores] são turistas que voltam para os seus países e dificilmente chegam a julgamento”.

A falta de penalização está a criar um sentimento de impunidade entre estes jovens que estão a passar férias, a maior parte filhos de imigrantes portugueses, segundo o mesmo responsável. “Agredir um agente da autoridade começa a ser banal e corriqueiro”, desabafa César Nogueira, lembrando que com esta acção também estão “a pôr em causa todo o Estado”.

Com vários casos registados durante o Verão em curso, o mais recente aconteceu em Ferreira do Alentejo onde cinco militares ficaram feridos quando foram apedrejados enquanto tentavam acabar com uma festa de música electrónica. 

A GNR anunciou entretanto a detenção de três franceses, por posse de armas proibidas, na sequência da festa ilegal em Ferreira do Alentejo. Os dois homens e uma mulher, entre os 20 e 30 anos de idade, foram detidos ontem e entretanto libertados, tendo sido notificados a comparecer esta segunda-feira no tribunal de Beja para interrogatório judicial.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=159216

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