«Segunda parte salvadora
Portugal venceu, esta terça-feira, a selecção moçambicana por 3-0, em jogo de preparação para o Mundial2010.
Os golos de Danny e Hugo Almeida, todos na segunda parte, salvaram a equipa lusa.
Portugal jogou o terceiro encontro de preparação para o Mundial2010 com o Moçambique, no Wanderers Stadium, em Joanesburgo, e valeram os golos de Danny (o número 800 da história da Selecção Nacional), ao minuto 51, e Hugo Almeida (74’e 82’).
Uma primeira parte lenta e aborrecida, onde as vuvuzelas sopradas pelos adeptos nas bancadas, maioritariamente vestidas de verde e vermelho, dão ruído a um futebol muito semelhante ao que Portugal praticou no primeiro encontro amigável com Cabo Verde.
Quanto ao primeiro tempo, a falta de ideias imperaram, e os primeiros 20 minutos pareciam jogo-treino.
Ao minuto 16, houve jogada susceptível de grande penalidade, por falta sobre Deco, mas o árbitro assim não entendeu e deu pontapé-de-canto.
Danny, ao minuto 25, e Liedson, aos 33’, poderiam ter feito, ambos de cabeça, dois golos para Portugal. O primeiro saiu ligeiramente ao lado da baliza de Moçambique e o segundo foi brilhantemente defendido por Lamá, que cedeu canto.
Do lado moçambicano, o lance de maior perigo do primeiro tempo aconteceu aos 39 minutos, quando Hagy rematou com estrondo ao poste, que ia surpreendendo Eduardo.
Só na segunda parte é que apareceram os golos lusos. Ao minuto 54, depois de um passe a rasgar de Deco para Danny, o jogador do Zenit, perante Lamá, contornou o guarda-redes e fez o golo facilmente. Foi o 800º golo da selecção portuguesa no seu historial.
Danny, o melhor jogador em campo, voltaria a ser decisivo no segundo golo de Portugal. Ao minuto 74, o jogador do Zenit arrancou pela esquerda, a ultrapassar um defesa em velocidade, para depois servir Hugo Almeida, que na cara do guarda-redes não perdoou.
Depois dos dois golos, Portugal teve o domínio e Hugo Almeida bisou depois de um remate potente de Cristiano Ronaldo. Lamá não conseguiu parar e, na recarga, Hugo Almeida fez o seu segundo golo no desafio.
Nota ainda para Pepe. O jogador do Real Madrid entrou aos 76 minutos no lugar de Pedro Mendes. Pepe regressou à competição quase meio ano depois da grave lesão que o chegou a pôr em dúvida para este Mundial.» in http://desporto.sapo.pt/mundial2010/artigo/2010/06/08/segunda_parte_salvadora.html
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O ponta de Lança, Hugo Almeida, um jogador da cantera do Dragão esteve em evidência ao apontar dois golos à Ponta de Lança!
Resumo de um jogo que foi um bom ensaio para a Seleção Portuguesa, mas ao som de umas irritantes vuvuzelas, jogado com uma bola péssima e um relvado muito pobre...
Helder Amigo:
ResponderEliminarSalvo o devido respeito que me merece tanta gente nossa e boa que vai ao futebol como vai ao fado ou à nossa lindíssima Fátima aqui tão pertinho como pertinho do caríssimo e inteligentíssimo J.P.P., dele te transcrevo de há uns dias in abrupto não sem um saudável rir d' 'choa!
Aí vai, Amigo:
(e ri também com sereníssima distância quanta a pessoa de bem convém)
:
«Daqui a uns dias uma trombeta usada pelos negros sul-africanos nos jogos de futebol locais, a vuvuzela, vai tornar-se parte do nosso retrato colectivo, com os portugueses a berrar pelo tubo uns sons parecidos com os urros dos elefantes. Se estiver a dormir junto de uma rua daquelas onde se bebe até tarde e a más horas vai passar a ter manadas de elefantes a correrem debaixo da sua janela. Não, não está a sonhar, são mesmo os pequenos portugueses a soprar furiosamente na sua vuvuzela a ver se ficam grandes elefantes e esmagam os competidores futebolísticos que se ficam apenas pelo miserável pífaro, sendo certo que com uma humilde flauta sempre se pode ser Papageno e cativar a sua amada Papagena em vez de sofrer de elefantíase. Mas somos o que somos, e soprar na vuvuzela, depois do sobressalto patriótico de há uns anos a acenar com bandeiras com pagodes chineses e a gritar a nossa haka nacional, como fizeram os Lobos do rugby, está conforme com a derivação dos nossos costumes em períodos de crise. Vamos ser o país da trombeta, meio zulus, meio xhosas, muito cheios de ar, o povo ideal para períodos de submissão externa, cheio de plasmas comprados a crédito que ninguém sabe como vão ser pagos, e convenientemente adormecidos da crise pelo mais eficaz ópio dos dias de hoje: o futebol patriótico. Por isso , a vuvuzela foi um grande achado.»
Não há que levar a mal tal naco de lúcida prosa porque afinal ainda cabemos TODOS no planeta -- mau grado as legítimas distâncias que nos separam. E há sim que medir distâncias.
Abraço outro,
Ochoa
Também concordo com o J.P.P.
ResponderEliminarMas se calhar ele amanhã poderá avisar os Portugueses sobre o que passa com uma dada comissão de inquérito chefiada por um Maçon Açoreano... para os acordar!
É que os portugueses andam tão fatos de comissões e políticos ineficientes, que se viram para o futebol, que ao menos tem emoção...
Abraço, amigo Poeta Ângelo Ôchoa!