Díospiros também já bastante adiantados e viçosos!
Aí estão os Kiwis muito pujantes e aos cachos!
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Com o chegar do Outono, cá estamos em mais uma época de colheitas! Era eu miúdo e uma vindima representava uma grande festa numa quinta. As aldeias fervilhavam com a azafama das vindimas, ouviam-se ao longe os homens a chamar as cesteiras. Tudo isso acabou. Faz parte do passado, sendo as aldeias, hoje em dia, locais sem vida. Os jovens emigram todos, ou vão estudar, os velhos vão desaparecendo paulatinamente e a aldeia não se renova. Os burocratas de Bruxelas conseguiram o que queriam; acabar com o sector primário português, o da agricultura e pescas. Deram dinheiro a fundo perdido para vinhas que estão ao abandono, devido à falência dos seus proprietários. Dinheiro para modernizar e formar jovens agricultores, promover os nossos produtos e perscrutar pontos de exportação e escoamento dos mesmos, muito pouco! Entretanto, a Espanha e França abastecem os nossos mercados, com todos os bens necessários e desnecessários... Poderá um país sobreviver sem produzir, cada vez a consumir mais, questão que deixo no ar, para quem a quiser apanhar. As quintas essas, estão quase todas ao abandono! A agricultura portuguesa acabou mesmo; as vindimas, tal como as conheci, cheias de pessoas, alegria e trabalho; também acabaram. Disse-me hoje um funcionário do Ministério da Agricultura que, até os subsídios que eram dados aos velhos agricultores de subsistência, estão a ser cortados... Pobre país o nosso que já só consome... e não quer, ou não o deixam, produzir! Resta-me o quintal da minha Mãe, que está imponente de frutos! Vendem-se mal, mas comem-se bem e não são de plástico!
Que tristeza sinto ao percorrer o nosso campo aqui do Norte e ao vê-lo quase completamente abandonado às silvas e às giestas!
ResponderEliminarQue contraste violento com o campo espanhol, francês, alemão, italiano... marroquino...
Que contraste! Que pena!
O desporto nacional deve ser mesmo escoar vidas em Centros Comerciais.
Que tristeza!
Pois, temos a mania que somos muito modernos, mas a força telúrica é que nos devia segurar, não a força tolérica!
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