23/10/07
A relatividade do dinheiro - Ângelo O Ochôa!
"O descalço de Évora,
roto, mas podre de rico,
chega, à tarde, ao Arcada;
logo o garçon o atira à rua;
mas o dono vai buscá-lo.
Ele, acomodando, exclama:
Senta-te, meu dinheiro."
O Poeta Ângelo O Ochôa, de uma forma muito simples, mas bastante incisiva, faz deste trecho da sua poesia contida no seu último livro, uma autêntica lição de vida, alertando-nos, para a ilusão do poder do dinheiro, apelando para tal, à personagem do descalço de Évora. E há tantos por aí, que parecem ser rotos por fora, mas são mais pobres é de espírito, escravos da avidez e do dinheiro, que acumulam não se sabe para quê! Vidas estúpidas de gente oca!
Ângelo O Ôchoa, o amigo de Amarante, da Poesia, da Filosofia e de Teixeira de Pascoaes!
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