«Tempo pleno,
poema a que nada falta.
Hoje inteiro o dia abriga completude.
Embarque solidário.
Voe até a ponto igual
a onde estou,
em retorno a mim.
Donde vim e vou sou,
esclarecendo olhares,
derramados,
cada lance;
indizível sabor,
clara verdade.
Enquanto risca o vidro
no voo curvo
a ave."
Saiu mais um livro do meu amigo cibernético Ângelo Ochôa, de que extrai o verso acima, que ele amavelmente me enviou para o mail. A sua poesia manifesta-se plena de qualidade estética literária, muito introspectiva e reflexiva, abordando muito as temáticas ligadas ao bicho homem e Mãe Natureza, neste doce e que deveria ser mais harmonioso existencialismo. Quem gostar de poesia, pode passar por lá:
http://angeloochoa.net/portal.html
Não resisto a deixar postado um outro poeminha meu do livro «sonhadas palavras» (2ª edição, em preparação):
ResponderEliminarAves divagam lonjura,
pairam sobre a planura,
enlevam-me, desvanecem-se
para lá do ar alado;
deixam-me saudoso
do seu voado voo,
antes sonhado.
( este poeminha, que aqui fica, com um forte quebra-ossos ao Helder Barros, começou por ser uma paráfrase a uma paráfrase de Jorge de Sena a Sá de Miranda ( e cito de cor:
«Caem co'a calma as aves...»
ou
«De passarem aves...»
Vale, Amigo, Poeta, Ângelo Ochôa!
ResponderEliminar