Sinead O'connor - "Nothing compares to you"
Sinead O'Connor e Madona - "Don't cry for me Argentina"
Sinead O'Connor e Elton John - "Sacrifice"
Pink Floyd - "Mother" by Sinead O'Connor
É uma pessoa que é ao mesmo tempo radical na sua rebeldia, o que é demonstrado em algumas musicas que canta, mas consegue ser também muito doce noutras interpretações musicais. Este sentimento contraditório, esta antítese, é resultado, certamente, da sua vivência pessoal, da sua experiência existencial, da vida que nos consome em todos os sentidos. Mas, apesar disso, há nela um sentimento de inquietação e de revolta, inatos. A sua música, de grande qualidade, na minha humilde opinião, reflecte isso na maior parte das vezes. Deste modo, é uma música de e para os sentimentos mais profundos da experiência humana, logo é tocante. Perante ela, não há indiferença, ou se ama ou se odeia, não existem meios termos, existe uma forte dialéctica. Ainda me lembro, quando foram divulgadas umas imagens em que a Sinead O'Connor aparece a rasgar umas fotografias do Papa João Paulo II. Lembro-me de algumas reacções dos mais conservadores, amaldiçoando a sua atitude. Só questiono: será que perceberam a atitude, será que se não formos um pouco radicais e menos conformistas, conseguiremos dar a pedrada no charco, tão necessária. Não sei, mas também quem sou eu. Quanto á música dela, admiro e gosto, quanto ao resto são meras opções ideológicas e de vida. Mas ser uma irreverente radical neste Mundo tão conformado e conformista é difícil. Até o facto de ter cortado o cabelo, ela que é uma belíssima mulher, prova o seu desprendimento, relativamente à futilidade reinante, nos nosso dias. Great Sinead O'Connor, mais a sua rebeldia em forma de música!
Hoje gostei especialmente de passar por aqui e ouvir Sinead O`Connor. Gostei tanto que a vou postar no meu blogue.
ResponderEliminarObrigada :)
Ainda bem, já somos dois a gostar da cantora rebelde, qual escorpião furioso!
ResponderEliminarSinéad é uma força da natureza.
ResponderEliminarÉ uma das grandes artistas vivas do nosso tempo.
Concordo, Amigo!
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