«Magia branca
Não é título forçado ou exercício rebuscado, é um conceito, um novo conceito de F.C. Porto europeu que silenciou Marselha, iluminou a Côte D’Azur e encantou o Vélodrome. O Dragão trajou de branco imaculado e teve momentos do mais puro futebol, instantes perfumados e desenhos de sonho. No fim, todavia, prevaleceu um empate absurdo, um escasso ponto e a sensação suprema da injustiça.
O arranque do F.C. Porto foi assombroso num estádio que se mantinha em erupções repetidas, procurando intimidar os visitantes e espicaçar os seus jogadores. Em escassos 20 minutos, Raul Meireles disparou para golo, valendo os desvios milagrosos de Mandanda e o poste direito da baliza francesa para evitar a consumação da superioridade portista.
O domínio era evidente e mantinha o Marselha em sobressalto, em constante desassossego, num afã desorientado incompreensivelmente premiado pela fortuna. O F.C. Porto estava demolidor, variando o sentido dos seus ataques, diversificando soluções, congeminando e executando em velocidade. Faltava apenas o clique final, a explosão, a perfeição que se pressentia em cada jogada.
Após o intervalo, Jesualdo Ferreira lançou Hélder Postiga para dar ainda maior presença ofensiva aos truques dos magos de branco. E o F.C. Porto não necessitou de mais de cinco minutos para conceber três chances de golo, com Lisandro a cabecear para mais uma grande defesa de Mandanda, Quaresma a rematar com muito perigo e Postiga, isolado brilhantemente por Raul Meireles, a acertar na rede lateral.
Começava a ser desesperante para os portistas. Tamanha demonstração de força, espírito colectivo e qualidade merecia muito mais. Merecia, por exemplo, vitória antecipada e descanso precoce, merecia, quem sabe, a robustez de uma goleada. Nunca a incerteza. Jamais a desvantagem, que chegaria no minuto 69. Saída dos pés de Niang, avançado do Marselha que, no derradeiro minuto da primeira parte, teve uma entrada brutal sobre Raul Meireles, estranhamente merecedora de atitude benevolente do árbitro.
Mesmo chocando de frente com o azar, quando voava a grande velocidade, o F.C. Porto foi capaz de manter-se confiante, insistindo no seu futebol entusiasmante. Numa dessas maquinações, Lucho isolou Lisandro, que acabou derrubado por Mandanda, o herói marselhês. Grande penalidade, cobrada com classe pelo capitão. Justiça mínima? Mal menor? Pouco. Mesmo muito pouco. A magia branca justificava bastante mais.
Não é título forçado ou exercício rebuscado, é um conceito, um novo conceito de F.C. Porto europeu que silenciou Marselha, iluminou a Côte D’Azur e encantou o Vélodrome. O Dragão trajou de branco imaculado e teve momentos do mais puro futebol, instantes perfumados e desenhos de sonho. No fim, todavia, prevaleceu um empate absurdo, um escasso ponto e a sensação suprema da injustiça.
O arranque do F.C. Porto foi assombroso num estádio que se mantinha em erupções repetidas, procurando intimidar os visitantes e espicaçar os seus jogadores. Em escassos 20 minutos, Raul Meireles disparou para golo, valendo os desvios milagrosos de Mandanda e o poste direito da baliza francesa para evitar a consumação da superioridade portista.
O domínio era evidente e mantinha o Marselha em sobressalto, em constante desassossego, num afã desorientado incompreensivelmente premiado pela fortuna. O F.C. Porto estava demolidor, variando o sentido dos seus ataques, diversificando soluções, congeminando e executando em velocidade. Faltava apenas o clique final, a explosão, a perfeição que se pressentia em cada jogada.
Após o intervalo, Jesualdo Ferreira lançou Hélder Postiga para dar ainda maior presença ofensiva aos truques dos magos de branco. E o F.C. Porto não necessitou de mais de cinco minutos para conceber três chances de golo, com Lisandro a cabecear para mais uma grande defesa de Mandanda, Quaresma a rematar com muito perigo e Postiga, isolado brilhantemente por Raul Meireles, a acertar na rede lateral.
Começava a ser desesperante para os portistas. Tamanha demonstração de força, espírito colectivo e qualidade merecia muito mais. Merecia, por exemplo, vitória antecipada e descanso precoce, merecia, quem sabe, a robustez de uma goleada. Nunca a incerteza. Jamais a desvantagem, que chegaria no minuto 69. Saída dos pés de Niang, avançado do Marselha que, no derradeiro minuto da primeira parte, teve uma entrada brutal sobre Raul Meireles, estranhamente merecedora de atitude benevolente do árbitro.
Mesmo chocando de frente com o azar, quando voava a grande velocidade, o F.C. Porto foi capaz de manter-se confiante, insistindo no seu futebol entusiasmante. Numa dessas maquinações, Lucho isolou Lisandro, que acabou derrubado por Mandanda, o herói marselhês. Grande penalidade, cobrada com classe pelo capitão. Justiça mínima? Mal menor? Pouco. Mesmo muito pouco. A magia branca justificava bastante mais.
FICHA DO JOGO
UEFA Champions League (Grupo A - 3ª jornada)
Estádio Vélodrome, em MarselhaÁrbitro: Manuel Mejuto González (Espanha)Assistentes: Yuste Jiménez e Calvo Guadamuro4º árbitro: Fernandez Borbalan
MARSELHA: Mandanda; Bonnart, Zubar, Faty e Givet; Cana «cap.» e Cheyrou; Niang, Valbuena e Zenden; CisséSubstituições: Zenden por Arrache (55m), Givet por Taiwo (67m) e Cissé por Ayew (88m)Não utilizados: Hamel, Oruma, M’Bami e MoussilouTreinador: Eric Gerets
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção, Lucho González «cap.» e Raul Meireles; Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez e QuaresmaSubstituições: Mariano Gonzalez por Hélder Postiga (46m), Raul Meireles por Leandro Lima (70m)Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Cech, Sektioui, BollatiTreinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-0Marcadores: Niang (69m) e Lucho González (78m, g.p.)Disciplina: Cartão amarelo a Niang (72m), Stepanov (74m) e Mandanda (77m)» in site F.C. Porto.
UEFA Champions League (Grupo A - 3ª jornada)
Estádio Vélodrome, em MarselhaÁrbitro: Manuel Mejuto González (Espanha)Assistentes: Yuste Jiménez e Calvo Guadamuro4º árbitro: Fernandez Borbalan
MARSELHA: Mandanda; Bonnart, Zubar, Faty e Givet; Cana «cap.» e Cheyrou; Niang, Valbuena e Zenden; CisséSubstituições: Zenden por Arrache (55m), Givet por Taiwo (67m) e Cissé por Ayew (88m)Não utilizados: Hamel, Oruma, M’Bami e MoussilouTreinador: Eric Gerets
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção, Lucho González «cap.» e Raul Meireles; Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez e QuaresmaSubstituições: Mariano Gonzalez por Hélder Postiga (46m), Raul Meireles por Leandro Lima (70m)Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Cech, Sektioui, BollatiTreinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-0Marcadores: Niang (69m) e Lucho González (78m, g.p.)Disciplina: Cartão amarelo a Niang (72m), Stepanov (74m) e Mandanda (77m)» in site F.C. Porto.
Definitivamente, hoje em Marselha, não houve justiça no futebol. O F.C. do Porto, dominou em todos os aspectos este jogo, contra uma equipa que em dois jogos tinha duas vitórias, a última das quais em Liverpool, em Wembley. Somos a equipa portuguesa com mais pontos na liga dos campeões e também com melhores perspectivas de apuramento para a fase seguinte. Lá fora como cá dentro, somos os melhores de Portugal. Eu sei que dói na imprensa da capital, na escrita do pinhões (agora femininos e ressabiados...), nos jornais do regime, mas o clube do norte, é o melhor de Portugal, doa a quem doer. Contra factos, os argumentos são ridículos; viva o F.C. do Porto, o melhor de Portugal e arredores! Mais uma vez, grandes partidas de Lucho Gonzalez, Ricardo Quaresma, Paulo Assunção, Raúl Meireles e Bruno Alves, verdadeiros Dragões!
Algumas imagens deste jogo dominado pelo F.C. Porto!
Somente -
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muito simplesmente -
BELO!!!