O famoso Marco delimitador das Freguesias de Fregim e de Freixo de Baixo, que quanto a mim, delimita um território da Ordem de Malta, à qual, pelo que pude investigar e apurar, a Freguesia de Fregim, pertence!
O famoso LO que, alguns dizem, que separa as Freguesia de Fregim e de Louredo; outros dizem que estes marcos pertenciam à Casa da Cidreira, facto de que dúvido, pois só existem dois assim e em cima da partilha das Freguesias de Fregim e de Louredo!
Outro LO, mais discreto, com as letras LO e igualmente em cima da linha de fronteiras das duas Freguesias, acima referidas!
Alguns marcos são tão pequenos, que tem que se procurar à lupa!
Alguns marcos são tão pequenos, que tem que se procurar à lupa!
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Sempre considerei muito interessante a forma como as propriedades eram delimitadas, através de marcos, que o meu falecido pai me ensinou a interpretar. Não é fácil, primeiro porque os antigos tinham sempre as matas cortadas, pois o mato e os resíduos florestais faziam parte da sua economia, do dia a dia. Depois, porque é preciso estar atento às orientações da cabeça do marco, às vizinhanças entre marcos e ao facto de muitos marcos, definirem a delimitação de mais do que duas propriedades. As propriedades da famílias mais abastadas e importantes, eram delimitadas, por muros de pedra que não deixavam dúvidas. Hoje em dia, já não existe o cuidado com o marco, que outrora era sagrado, e agora são destruídos implacavelmente por tratores, retroescavadoras, correntes de arrastar pinheiros cortados, etc. Antigamente, haviam também marcos de freguesia, alguns muito belos. marcos delimitadores de distrito, de Ordens Religiosas, marcos geodésicos, que permitem referências para as cartografias, com referências à altitude; enfim, um verdadeiro património histórico. Hoje em dia é o desprezo absoluto, por parte de privados e de entidades públicas. Os rios e qualquer linha de água, eram e são ainda, verdadeiras fronteiras, inequívocas. Os marcos, as fronteiras, os muros, têm tanta história e estórias para nos contar, por isso acho que devemos defende-los e saber mais sobre eles.
Sempre considerei muito interessante a forma como as propriedades eram delimitadas, através de marcos, que o meu falecido pai me ensinou a interpretar. Não é fácil, primeiro porque os antigos tinham sempre as matas cortadas, pois o mato e os resíduos florestais faziam parte da sua economia, do dia a dia. Depois, porque é preciso estar atento às orientações da cabeça do marco, às vizinhanças entre marcos e ao facto de muitos marcos, definirem a delimitação de mais do que duas propriedades. As propriedades da famílias mais abastadas e importantes, eram delimitadas, por muros de pedra que não deixavam dúvidas. Hoje em dia, já não existe o cuidado com o marco, que outrora era sagrado, e agora são destruídos implacavelmente por tratores, retroescavadoras, correntes de arrastar pinheiros cortados, etc. Antigamente, haviam também marcos de freguesia, alguns muito belos. marcos delimitadores de distrito, de Ordens Religiosas, marcos geodésicos, que permitem referências para as cartografias, com referências à altitude; enfim, um verdadeiro património histórico. Hoje em dia é o desprezo absoluto, por parte de privados e de entidades públicas. Os rios e qualquer linha de água, eram e são ainda, verdadeiras fronteiras, inequívocas. Os marcos, as fronteiras, os muros, têm tanta história e estórias para nos contar, por isso acho que devemos defende-los e saber mais sobre eles.
Alguns links interessantes sobre o papel dos marcos na sociedade, ao longo dos tempos:
Boas! Hoje tive a felicidade de aprender a "interpretar" a colocação dos marcos!
ResponderEliminarÉ algo verdadeiramente interessante!
Temos que preservar este património e voltar a despertar o interesse por este tem...caso contrário daqui a uns anitos...poucos serão aqueles que sabem "ler" um marco!
Parabéns pelo seu blog!
Muito obrigado, Paulo! Urge mesmo preservar este património simples mas que foi durante muitos anos, muito importante... são as nossas raízes!
ResponderEliminarExmo.Sr. Barros existe numa tapada minha um pedra grande com a cruz de malta bem definida. SE
ResponderEliminarMuito obrigado por dizer, deixa-me ir ver, ou envia-me fotografias por favor...
ResponderEliminarA maior parte das pessoas não dá importância, as gerações novas nada sabem sobre isto e depois na prática da vida surgem grandes contendas judiciais que, se houvesse algum cuidado e atenção, poderiam ser evitadas! Como advogada há mais de 25 anos, sei o que estou a dizer!
ResponderEliminarConcordo totalmente.
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