16/12/17

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 0 vs Leixões 0 - A equipa de Sub-19 do FC Porto empatou na tarde deste sábado com o Leixões, as equipas anularam-se, em jogo da 15.ª jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de juniores A.



«SUB-19 EMPATAM COM O LEIXÕES

Duelo entre vizinhos, da 15.ª jornada da zona Norte, terminou empatado a zero..

A equipa de Sub-19 do FC Porto empatou na tarde deste sábado com o Leixões (0-0), em jogo da 15.ª jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de juniores A. Depois da primeira derrota no campeonato, na jornada passada, a formação de João Brandão conquistou apenas um ponto neste regresso ao Olival, num jogo em que não conseguiu encontrar o antídoto para a boa prestação da equipa leixonense.

A barreira defensiva foi mesmo o ponto forte da equipa visitante, que em contrapartida nunca foi capaz de criar perigo junto da baliza do FC Porto. Quanto aos Dragões, num dia menos inspirado, acabaram por pecar no capítulo da eficácia nos poucos momentos em que conseguiram baralhar a defesa do Leixões, o que veio a acontecer por um par de ocasiões.

A liderança, essa, contínua confortável nas mãos dos portistas. Levam 38 pontos, mas nove do que o segundo classificado SC Braga.

Os sub-19 portistas alinharam com: Ricardo Silva(g.r), Mamadu Lamba, Pedro Justiniano, Fábio Borges, João Oliveira, Paulo Estrela (cap.), Miguel Magalhães, Mateus Santos, Romário Baró (Fábio Vieira, 63m), Junior Maleck, Afonso Sousa (Jorge Teixeira, 75m) e João Mário (Vítor Ferreira, 63m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub19-fcporto-leixoes-15jor-zona-norte.aspx

F.C. do Porto Andebol: Marítimo 23 vs F.C. do porto 37 - A equipa de andebol do FC Porto estendeu na tarde sábado o bom momento que vive no campeonato à Taça de Portugal, competição na qual se estreou com um triunfo claro sobre o Marítimo, na Madeira.



«BOM MOMENTO PROLONGADO NA TAÇA DE PORTUGAL

FC Porto apurou-se para os oitavos de final ao vencer na Madeira o Marítimo, por 37-23.

A equipa de andebol do FC Porto estendeu na tarde sábado o bom momento que vive no campeonato à Taça de Portugal, competição na qual se estreou com um triunfo claro sobre o Marítimo, na Madeira. Frente a uma formação que milita na segunda divisão, os Dragões não facilitaram e seguraram o apuramento para os oitavos de final da prova com uma vitória por 37-23.

No Complexo Desportivo de Santo António, o FC Porto segurou desde o primeiro minuto o estatuto de favorito, condição que além de teorica, fez por merecer ao longo dos 50 minutos em campo. Sem facilitismos, e depois de um triunfo muito exigente no clássico, a equipa de Lars Walther entrou em campo determinada em dar o primeiro passo numa competição que tem como objetivo vencer.Inquestionável, a superioridade portista esteve sempre refletida no marcador, que os Dragões lideraram do primeiro ao último minuto.

Praticamente em velocidade cruzeiro, os azuis e brancos, cujo principal destaque foi para titularidade de Sérgio Morgado (frente à ex-equipa), chegaram ao intervalo com uma confortável vantagem de sete golos (18-11), que acabou dobrada no final dos cinquenta minutos.

Sem pressão, a equipa maritimista ia tentando respondes como podia à avalanche azul e branca, mas a verdade é que nunca foi capaz de colocar em causa o lugar dos azuis e brancos nos oitavos.

FICHA DE JOGO

MARÌTIMO-FC PORTO, 23-37 
Taça de Portugal, 16 avos de final
16 de dezembro de 2017
Complexo Desportivo de Santo António, Funchal

Árbitros: Fábio Gonçalves e João Vinagre

MARÌTIMO: Paulo Jesus, Eduardo Pinto, João Fernandes, João Freitas (7), José Sousa (3), Filipe Oliveira (2), Pedro Faria, Francisco Silva, Márcio Abreu (4), António Franco (2), Hugo Freitas, António Barros (3), João Nóbrega, Fred Rodrigues, José Santos, Nélson Silva (2).
Treinador: Paulo Ventura

FC PORTO: Ségio Morgado (g.r), Hugo Laurentino (g.r), Victor Iturriza (3), Spelic (3), Rui Silva (2), Yoel Morales (3), Miguel Martins, Jonas Alves (2), Ángel Hernandez (2), Daymaro Salina (4), José Carrillo (3), Diogo Branquinho (3), António Areia, Miguel Alves (5), Telmo Ferreira e Aleksander Spende (7)
Treinador: Lars Walther

Ao intervalo: 18-11
Final do tempo regulamentar: 23-37» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-maritimo-fcporto-16avos-taca-portugal-17-18.aspx

15/12/17

Política de Educação - O cronómetro começa a contar em 1 de janeiro de 2018, isso é certo, mas a contagem do tempo congelado - nove anos, quatro meses e dois dias, nas contas dos sindicatos - e a forma como esse tempo será reposto continuam por definir.




«Ministro não abre o jogo sobre descongelamento das carreiras

Tiago Brandão Rodrigues afirma que é preciso conciliar ritmos com meios financeiros e que é necessário cumprir o programa do Governo. Numa entrevista ao DN e TSF, adianta que a revisão da avaliação dos professores não está em análise. E faz críticas à anterior tutela.

Como vai contar o cronómetro, senhor ministro, para o descongelamento das carreiras dos professores? O cronómetro começa a contar em 1 de janeiro de 2018, isso é certo, mas a contagem do tempo congelado - nove anos, quatro meses e dois dias, nas contas dos sindicatos - e a forma como esse tempo será reposto continuam por definir. As negociações entre o Ministério da Educação (ME) e as estruturas sindicais da área da Educação são retomadas esta sexta-feira, dia 15. 

Há um compromisso assinado por várias entidades e que será a base do processo negocial. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, faz um aviso à navegação. “(…) temos de conciliar ritmos, temos de conciliar, acima de tudo, a carta magna que temos e que é o nosso documento de trabalho, que é o programa do Governo que estamos obrigados a cumprir e, por outro lado, os meios existentes. Isso obriga-nos também a pensar sobre o que é uma legislatura. Uma legislatura passa relativamente depressa”, refere na entrevista dada ao DN e TSF. 

A disponibilidade orçamental será então a bitola do descongelamento das carreiras. O ministro, que na greve nacional das escolas, em 15 de novembro, estava no hospital devido a uma síndrome vestibular aguda, fala num processo demorado, mas não revela a forma como o descongelamento das carreiras dos docentes será feita, quantos anos serão contabilizados. “A questão é saber que no dia 1 de janeiro de 2018 todos os professores, todos os docentes que são aproximadamente 100 000, vão ver o cronómetro, como disse o senhor primeiro-ministro, a voltar a contar. No dia 2 de janeiro de 2018, todos os docentes terão mais um dia contabilizado nas suas carreiras”. 

“Todos sabemos que esta é uma questão complexa, senão teria sido imediatamente resolvida, sabemos que não é possível resolvê-la imediatamente, sabemos que existem balizas, que existem compromissos também e existem compromissos que também vão muito além de 2018, financeiros, orçamentais, questões importantes e restrições também elas relevantes”, sublinhou. 

Os cofres públicos não esticam, lembrou o ministro na entrevista, e há opções que têm de ser tomadas e que naturalmente terão consequências. O que é certo, neste momento, é que as carreiras dos docentes serão descongeladas no início de 2018 e o ministro acredita que os professores estão satisfeitos neste ponto. “(…) na passagem da meia-noite do dia 1 de janeiro de 2018 para o dia 2 de janeiro de 2018, eles vão ter mais um dia contabilizado e, quando passar da meia-noite do dia 2 para o dia 3 de janeiro já terão mais dois dias”, reforçou.

Erro de casting? 
Rever as bases das carreiras dos professores ou mexer na avaliação dos professores não estão, pelo menos para já, nos planos do ME. “Sabemos que a carreira dos professores existe, sabemos o que ela implica, sabemos também os passos que cada um dos professores dá para lá chegar e para ir subindo na sua carreira profissional”, referiu. “(…) não vai ser o Ministério da Educação que vai impedir que a carreira dos docentes possa não ser mudada de todo, mas, como disse, essa é uma negociação e isso acontecerá se efetivamente as partes entenderem que tal é necessário para dar passos em determinada direção”, referiu.  

Até à greve nacional das escolas, em 15 de novembro, não se sentiu muita agitação em torno dos assuntos educativos. Os sindicatos estiveram atentos, houve várias críticas, pedidos de reuniões, temas menos consensuais. O descongelamento das carreiras, e concretamente o tempo que irá ser contabilizado, fez estalar o verniz. E o ministro confessa que estranhou algumas coisas. “Foi muito estranho o que aconteceu nesta cronologia de 15 dias, em determinado momento o Ministério da Educação não ouvia os professores e, por isso, a Direita dizia que nós não ouvíamos os professores e, em determinado momento, nós ouvimos os professores e parece que cedemos tudo aos professores. Há aqui um pingue-pongue de não entendimento do que é que querem verdadeiramente”, comentou. 

Tiago Brandão Rodrigues garante que o Ministério que lidera tem ouvidos sempre disponíveis para escutar e que está atento. E aproveitou a entrevista para criticar a postura do anterior Governo em matérias educativas. “Nós sabemos bem que a anterior tutela teve um discurso reiterado quase de condenação, em que os alunos eram muito preguiçosos e os docentes pareciam quase estruturalmente incompetentes. Nós não pensamos isso e acreditamos que eles, docentes, alunos, famílias, comunidades educativas alargadas, com um papel importante das autarquias, são fatores principais do processo educativo”, disse, salientando a aposta na promoção do sucesso escolar e os 12 anos de escolaridade obrigatória. 

Dizer mal dos professores não se coaduna com o seu estilo, com o seu pensamento, como sustenta na entrevista. “O ministro da Educação, que tem tutela direta sobre o trabalho dos professores, sobre o trabalho das escolas, que não é o ministro dos professores, mas também é o ministro dos professores, nunca admitirá algum discurso público de demonização, diabolização relativamente aos professores como classe profissional. Não é correto fazê-lo porque há excelentes profissionais e são artífices sérios de tudo o que acontece de bom nas nossas escolas no dia a dia”. 

Tiago Brandão Rodrigues fez campanha pelo PS no Alto Minho, deixou Cambridge, regressou a Portugal, foi eleito deputado do PS, e depois foi escolhido para ministro da Educação. O Governo não tem sofrido grandes remodelações, mas quando o assunto vem ao de cima, o seu nome acaba por surgir. O que se passa? “Isso é porque quem acaba por trazer esse nome está suficientemente incomodado com as minhas ações. Eu era, muito provavelmente, uma carta fora do baralho quando era candidato a deputado, era carta fora do baralho e um erro de casting no dia em que fui para o Ministério da Educação, mas acabei por ser verdadeiramente complexo quando muitas das nossas ações acabaram por cimentar, na Educação, (…) e aí o erro de casting, pelo menos para os interesses dessas pessoas, acabava por se aprofundar e por cimentar também”, respondeu ao DN e TSF. E acrescentou: “Acima de tudo, muitos dos lóbis que essas pessoas acabam por respaldar são afetados também pela ação deste Ministério da Educação, principalmente numa conceção de sociedade que não é a minha, a da minha equipa e a deste Governo, acabam por entender que eu sou um erro de casting, acima de tudo para os seus interesses.”» in https://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=128828&langid=1&utm_source=Newsletter151217&utm_medium=email2017-12-15+16%3A30%3A53&utm_campaign=5546_&utm_content=&utm_term=8841&m_i=7YU9nh%2BeEzaSZmvPsqtClwpp83RK7tCJXmZJV5fbYvoN5ujo6U4nxPKDlqP3iWGXO_2CY4JFJj9fnkPnBb37lfIMGi


Criminalidade - Desaparecido há um mês, o corpo do ex-jogador Andrea La Rosa, com 35 anos, foi encontrado, no dia 14 de dezembro, na mala de um carro em Milão.



«Ex-jogador italiano encontrado morto em mala de carro

Desaparecido há um mês, o corpo do ex-jogador Andrea La Rosa, com 35 anos, foi encontrado, no dia 14 de dezembro, na mala de um carro em Milão.

O corpo do antigo jogador de futebol Andrea La Rosa foi encontrado na mala de um carro em Milão, cerca de um mês depois de ter sido dado como desaparecido.

Segundo o jornal Corriere della Sera, as autoridades locais detiveram Raffaele Rullo e a sua mãe, Antonietta Biacaniello, que confessaram matar La Rosa por não quererem saldar uma dívida com o jogador. Para ocultar o corpo revelaram que tentaram, ainda que sem sucesso, dissolver o cadáver com ácido.

Raffaele e Antonietta foram detidos, junto da cidade de Varedo, quando estavam a tentar descartar o corpo do ex-jogador. Agora, ambos vão responder por homicídio e ocultação de cadáver.

Andrea La Rosa tinha sido visto pela última vez no dia 14 de novembro, na apresentação do novo técnico do Brugherio. O italiano foi jogador de clubes das divisões inferiores em Itália. Após ter-se aposentado, o ex-atleta assumiu o cargo de diretor desportivo do Brugherio, clube da cidade de Monza.» in http://24.sapo.pt/desporto/artigos/ex-jogador-italiano-encontrado-morto-em-mala-de-carro

F.C. do Porto Solidariedade - “A nossa chama vai dar vida à floresta” é o claim da campanha multimeios que começa hoje, em que o FC Porto vai promover a reflorestação nesta quadra natalícia.



«FAÇA A DIFERENÇA NESTE NATAL, PLANTE A SUA ÁRVORE CONNOSCO

Um dragão, uma árvore: contribua para a causa nas FC Porto Stores.

“A nossa chama vai dar vida à floresta” é o claim da campanha multimeios que começa hoje, em que o FC Porto vai promover a reflorestação nesta quadra natalícia. É uma campanha com uma forte mensagem de inspiração, que incentiva todos os adeptos a fazer a diferença com um gesto simples: um dragão, uma árvore.

A campanha revela a magia que a árvore tem nesta época e simboliza os valores que o Natal nos traz todos os anos. A sua preservação leva-nos para o lado mágico que o FC Porto dedica a todos os que se envolvem connosco ao longo do ano. “Todos os anos procuramos fazer algo mais forte, que simbolize a importância desta época para os nossos adeptos. No FC Porto, o Natal é sempre especial”, explica Hélder Gomes, responsável de Branding do FC Porto.

O filme promocional conta com a participação de quatro treinadores (Sérgio Conceição, Moncho López, Guillem Cabestany e Lars Walther) e quatro capitães (Héctor Herrera, Miguel Queiroz, Hélder Nunes e Hugo Laurentino), tendo como base a decoração de uma Árvore de Natal. Treinadores e atletas ajudam a decorar uma árvore que espalha a sua magia de Natal para o Estádio do Dragão e o Dragão Caixa.

“Os treinadores e os atletas sentiram-se envolvidos com os objetivos que apresentamos para a campanha e contribuíram imenso para o resultado final”, salienta Hélder Gomes. Promova a plantação de uma árvore com um contributo de 3 euros, recebendo como recordação um brinde exclusivo que os alunos da Dragon Force ajudaram a produzir. O valor será entregue na totalidade à Quercus, destinando-se à plantação de árvores (quercíneas) em fevereiro e março de 2018.

“O FC Porto procura em tudo o que faz deixar sempre uma mensagem positiva aos seus adeptos. O papel que o clube tem junto da comunidade é de enorme relevância e essa responsabilidade faz com que tenhamos de contribuir para um futuro melhor”, diz Tiago Gouveia, Diretor de Marketing do FC Porto.

O brinde, um íman com o logotipo do Estádio do Dragão, assenta na reutilização da alcatifa utilizada recentemente na gala Dragões de Ouro e na cedência sem custos de outros materiais por parte de parceiros do FC Porto, assim como parte do processo de produção. “A sustentabilidade é algo que trabalhamos no nosso dia-a-dia e ter a vertente ambiental e social materializada na campanha enche-nos de orgulho”, conclui Tiago Gouveia.

Os adeptos portistas podem contribuir para a causa nas FC Porto Stores: por cada 3 euros será plantada uma árvore em zona afetada pelos incêndios. O valor destina-se a preparação do terreno, aquisição das árvores, plantação e controlo da vegetação. 

Faça a diferença e plante a sua árvore connosco. Neste natal, a nossa chama terá um objetivo completamente diferente: dar nova vida à floresta portuguesa. Um dragão, uma árvore.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Campanha-de-Natal-2017.aspx


(Festas Felizes)

Taça de Portugal: F.C. do Porto 4 vs Vitória de Guimarães 0 - Com a presença assegurada nos oitavos de final da Liga dos Campeões, líder da Liga NOS em igualdade pontual com o Sporting e na corrida por um lugar na Final Four da Taça da Liga, o FC Porto também se mantém vivo na luta pela presença na final da Taça de Portugal.



«TAÇA CHEIA PARA BRINDAR AOS “QUARTOS”

FC Porto goleou o Vitória de Guimarães no Dragão (4-0) e segue em frente na competição.

Com a presença assegurada nos oitavos de final da Liga dos Campeões, líder da Liga NOS em igualdade pontual com o Sporting e na corrida por um lugar na Final Four da Taça da Liga, o FC Porto também se mantém vivo na luta pela presença na final da Taça de Portugal de 22 de maio do próximo ano. Esta quinta-feira, no Estádio do Dragão, garantiu a penúltima vaga no sorteio dos “quartos” - agendado para as 12h00 de segunda-feira -, ao golear o Vitória de Guimarães por 4-0, com um golo de Aboubakar na conversão de uma grande penalidade, outro de Danilo e um “bis” de André André.

À semelhança do que já tinha acontecido na receção ao Portimomense (3-2), a Sérgio Conceição voltou a aplicar na Taça a lei da rotatividade na baliza, entregando-a a Iker Casillas. Esta não foi, no entanto, a única alteração em relação ao jogo mais recente, com o Vitória de Setúbal (5-0), para a Liga NOS, porque Corona também regressou à titularidade para ocupar o lugar de Brahimi. O treinador mudou, portanto, duas peças no xadrez, mas manteve-se fiel ao 4-4-2.

Começou vivo e aberto o jogo, disputado a um ritmo elevado, próximo das balizas e logo com uma bola ao ferro, num cabeceamento de Danilo à trave e que depois foi cortado em cima da linha de golo por um defesa vitoriano (5m). Ouviu-se o primeiro bruaá no Dragão, que não precisou de esperar muito tempo para gritar golo, porque Victor García tocou com a mão na bola dentro da área e levou Aboubakar para a marca dos 11 metros e para carimbar o seu terceiro jogo consecutivo a marcar (12m).

O Vitória respondeu, ameaçou o empate por Sturgeon (17m) e conseguiu reequilibrar o jogo, mas na verdade foi sempre o FC Porto que esteve mais próximo do 2-0 do que o adversário do empate. Danilo teve nos pés o segundo golo, mas o ferro voltou a negar-lhe o festejo (25m); depois foi Aboubakar que, em boa posição, não conseguiu acertar no alvo (43m) nem alterar o marcador que se verificava ao intervalo.

Os portistas entraram na segunda parte determinados em chegar a uma vantagem mais confortável e em resolver depressa o problema. A solução voltou a ser descoberta num lance de bola parada: canto cobrado por Alex Telles e Danilo, ao primeiro poste, desta vez não perdoou e assinou o segundo golo da noite (58m).

Cumprida uma hora de jogo, Sérgio Conceição começou a mexer na equipa, lançando André André para o lugar de Ricardo, já amarelado. A aposta do treinador não poderia ter sido mais acertada. O médio estava há três minutos em campo quando apontou o 3-0 na recarga a um remate de Aboubakar (64m) e, já na parte final, fixou o resultado final na sequência de um canto (83m), dando ainda mais expressão ao impressionante registo ofensivo dos azuis e brancos: nos últimos três jogos, marcaram 14 golos – são 64 já apontados nas 24 partidas já realizadas temporada, o que perfaz uma assinalável média superior a 2,6 por encontro.

A Taça de Portugal volta no próximo ano. No calendário segue-se a receção ao Marítimo (segunda-feira, 21h00) para a 15.ª e última jornada do ano da Liga NOS, o segundo de três jogos consecutivos no Dragão que, três dias depois, é palco do encontro com o Rio Ave, para a Taça da Liga (quinta-feira, 21h15).

VER FICHA DE JOGO» in 
http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2017%20-%202018/taca-cheia-com-goleada-para-brindar-aos-%E2%80%9Cquartos%E2%80%9D-12-14-2017.aspx


FC Porto vs Vitoria de Guimaraes (4 - 0) Highlight Goal by Aboubakar, Danilo Pereira, André


Futebol: FC Porto-Vit. Guimarães, 4-0 (Taça de Portugal, oitavos de final, 14/12/17)

14/12/17

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Hugo Laurentino esteve irrepreensível no clássico desta quarta-feira contra o Benfica, no Dragão Caixa, tendo sido decisivo para a vitória incontestável do FC Porto (30-23), a 13.ª consecutiva na primeira fase do Andebol 1.



«LAURENTINO MÃOS DE FERRO

Guarda-redes foi uma das figuras maiores do clássico em que o FC Porto venceu o Benfica por 30-23.

Hugo Laurentino esteve irrepreensível no clássico desta quarta-feira contra o Benfica, no Dragão Caixa, tendo sido decisivo para a vitória incontestável do FC Porto (30-23), a 13.ª consecutiva na primeira fase do Andebol 1. O guarda-redes realizou 17 defesas, duas das quais da linha dos sete metros, num total de 39 remates, terminando o jogo com uma assinalável eficácia de 44 por cento.

“Fiz um grande jogo, principalmente na primeira parte. Fiz muitas defesas e consegui ajudar a equipa a dilatar o resultado. Na segunda parte gerimos o resultado, foi muito bom ganhar em casa a um grande rival e subir na tabela classificativa. O objetivo é subir até ao topo”, disse o dono da camisola 16 dos azuis e brancos em declarações aos microfones do Porto Canal.

Sem poder contar com o contributo de Alfredo Quintana, a recuperar de uma prolongada lesão, Lars Walther tem confiado a baliza portista a Laurentino, que agora tem a concorrência de Sérgio Morgado e Telmo Ferreira. E os números que o guardião apresenta nesta temporada dão razão ao treinador dinamarquês.

De acordo com as estatísticas da Federação de Andebol de Portugal, Tino, como é tratado no balneário, é o guarda-redes mais valioso do campeonato: dos 288 remates que os adversários fizeram, o capitão do FC Porto parou 118, o que representa uma eficácia de 41%, que sobe para 44 se tivermos apenas em conta a sua performance na defesa de livres de sete metros – 12 em 27.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/hugo-laurentino-pos-fcp-slb-141217%C2%B4.aspx


Hugo Laurentino: "Fiz um grande jogo" (13/12/17)


Hugo Laurentino: "Fiz um grande jogo" (13/12/17)

Amarante Mancelos - Efeitos da tempestade "Ana" no Adro e no cemitério da Igreja Românica de Mancelos!






(Fotografias amavelmente cedidas pelo meu Amigo de Mancelos, Jorge Osvaldo Mendes)


F.C. do Porto Basquetebol: Barreirense 80 vs F.C. do Porto 98 - O FC Porto bateu esta quarta-feira o Barreirense, no Pavilhão Municipal Luís Carvalho, no Barreiro, em partida referente à 11.ª jornada da primeira fase da Liga Portuguesa de Basquetebol.



«SÉRIE VITORIOSA PROLONGADA NO BARREIRO

FC Porto levou a melhor sobre o Barreirense (98-80) na 11.ª jornada da primeira fase da Liga Portuguesa de Basquetebol.

O FC Porto bateu esta quarta-feira o Barreirense (98-80), no Pavilhão Municipal Luís Carvalho, no Barreiro, em partida referente à 11.ª jornada da primeira fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. Os azuis e brancos voltam a entrar em campo no próximo sábado (16 de dezembro), às 18h00 (Porto Canal), frente ao Illiabum, na 12.ª ronda. O jogo disputa-se no Pavilhão Capitão Adriano Nordeste, em Ílhavo.

As viagens ao Barreiro não costumam ser fáceis para o FC Porto, mas a equipa de Moncho López desde cedo mostrou para o que ia e chegou ao intervalo já com dez pontos de vantagem (49-39). Na etapa complementar, os Dragões aumentaram a diferença e construíram uma vitória expressiva (98-80), que valeu a presença na Taça Hugo dos Santos, disputada pelos quatro primeiros classificados da primeira volta da primeira fase do campeonato.

Em mais uma excelente exibição do coletivo portista, que leva quatro triunfos consecutivos na Liga Portuguesa de Basquetebol, destaque para as performances de Will Sheehey (25 pontos e 5 assistências), Will Hanley (17 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências), Sasa Borovnjak (16 pontos) e Marcus Gilbert (13 pontos, 9 ressaltos e 4 assistências).

Pode ver em baixo as declarações de Moncho López no final do desafio: o treinador foi bastante crítico da atuação da equipa de arbitragem.

FICHA DE JOGO

BARREIRENSE-FC PORTO, 80-98
Liga Portuguesa de Basquetebol, fase 1, 11.ª jornada
13 de dezembro de 2017
Pavilhão Municipal Luís Carvalho, Barreiro

Árbitros: Pedro Coelho, Bruno Alvarinhas e José Gouveia

BARREIRENSE: Tiago Raimundo (2), Miki Novovic (13), William Jr. (16), Phillip Lawrence-Ricks (4) e Sean Harris (7)
Suplentes: Filipe Pinheiro (15), João Cardoso, Diogo Peixe (3), Alexandre Coelho (12), Daniel Margarido (3), Sérgio Silva (5) e André Mendes
Treinador: António Paulo Ferreira

FC PORTO: André Bessa (2), Marcus Gilbert (13), Will Sheehey (25), Will Hanley (17) e Miguel Queiroz (2)
Suplentes: Pedro Pinto (4), Pedro Bastos (6), Sasa Borovnjak (16), Ferrán Ventura (9), António Monteiro (4), Miguel Miranda e Vladyslav Voytso
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 39-49
Parciais: 15-20, 24-29, 15-31, 26-18» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/basquetebol-barreirense-fcporto-11jor-lpb.aspx


(Reação de Moncho López no final do Barreirense-FC Porto (80-98))

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 30 vs S.L. Benfica 23 - O FC Porto bateu de forma clara o Benfica, esta quarta-feira, no Dragão Caixa, e subiu assim ao segundo lugar do Andebol 1, com 43 pontos.



«LAURENTINO FECHOU A BALIZA PORTISTA, MIGUEL MARTINS ABRIU A DO BENFICA

Vitória por 30–23 põe Dragões no segundo lugar do Andebol 1, a par dos lisboetas e com apenas o Sporting pela frente.

O FC Porto bateu de forma clara o Benfica, esta quarta-feira, por 30-23, no Dragão Caixa, e subiu assim ao segundo lugar do Andebol 1, com 43 pontos. A noite foi de superioridade coletiva (os Dragões estiveram em vantagem do primeiro ao último minuto), mas há que destacar as grandes exibições de Hugo Laurentino (17 defesas) e de Miguel Martins (MVP do jogo, com nove golos e ainda uma mão cheia de passes para golo). Foi a 13.ª vitória consecutiva na prova, completando precisamente uma volta: a última derrota foi no Pavilhão da Luz, em setembro.

Na primeira parte, Laurentino fez 11 defesas, quatro delas a livres de sete metros – só à quinta tentativa o Benfica conseguiu marcar. Mas não foi só o guarda-redes a estar a grande nível, porque toda a defesa esteve agressiva e concentrada. Nos primeiros dez minutos, o Benfica marcou apenas um golo e, nos primeiros 15, fez três. Os lisboetas ensaiaram uma defesa 4-2, com o intuito de travar a primeira linha azul e branca, mas sem resultados práticos.

A vantagem portista chegou a ser de nove golos (13-4 e 14-5), com várias soluções utilizadas para chegar ao golo: Miguel Martins e Rui Silva faziam girar a máquina, assistindo por várias vezes os pontas, e o contra-ataque também funcionava. Na segunda metade da etapa inaugural o Benfica conseguiu reagir e melhorar em todos os capítulos, chegando ao intervalo a perder por apenas seis golos (15-9).

Na segunda parte, o máximo que os encarnados conseguiram foi reduzir a diferença para quatro golos. Os portistas mantiveram sempre o resultado sob controlo e, com 27-20 no marcador à entrada dos últimos dez minutos, o Benfica baixou os braços, permitindo a um pavilhão entusiasmado festejar mais um triunfo clássico. Até à paragem de final de ano, sobram os jogos com o Marítimo, para a Taça (sábado, 13h30), e no terreno do São Bernardo (quarta-feira, às 21h00), para o Andebol 1.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-BENFICA, 30-23 
Andebol 1, 1.ª fase, 16.ª jornada
13 de dezembro de 2017
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.177

Árbitros: Daniel Freitas e César Carvalho

FC PORTO: Hugo Laurentino e Sérgio Morgado (g.r.); Miguel Martins (9), Ángel Hernández (5), Rui Silva (1), Daymaro Salina (2), José Carrillo (3), António Areia (6), Victor Iturriza (3), Yoel Cuni Morales (1), Miguel Alves e Aleksander SpendeTreinador: Lars Walther

BENFICA: Hugo Figueira e Miguel Ferreira (g.r.); Davide Carvalho (1), Pedro Seabra (3), Belone Moreira (3), Ricardo Pesqueira (1), Nuno Grilo (1), Fábio Vidrago (1), Alexandre Cavalcanti (2), Paulo Moreno (2), Ales Silva (1), João Silva (4) e João Pais (4)
Treinador: Carlos Resende

Ao intervalo: 15-9

Disciplina: desqualificação para Ángel Hernández (56m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-fcporto-benfica-jor-16-andebol-1-1fase.aspx


Andebol: FC Porto-Benfica, 30-23 (Andebol 1, 1.ª fase, 16.ª j., 13/12/17)

13/12/17

Amarante Fregim - Pretendo aqui falar da minha terra, Fregim, que não o é de nascença, mas de vivência.



«Fregim, nobre Freguesia
12 dez 2017 11:25
MadreMedia
Helder Barros

A Minha Terra Fregim

Pretendo aqui falar da minha terra, que não o é de nascença, mas de vivência. Costuma-se dizer que pai não é só quem faz um filho, mas, mais importante, quem o cria. Assim, não tendo nascido em Fregim, tenho fortes raízes familiares nesta terra, que me acolheu desde muito miúdo. Pude assim passar os anos mais belos da minha vida, os da minha mocidade, nesta terra, percorrendo os seus caminhos, montes e campos, a pé ou de bicicleta, sempre em bandos de rapazes que passavam os dias a jogar à bola, enquanto acompanhávamos o pastoreio das ovelhas e cabras.

Esta terra foi sempre um local de passagem e de encruzilhada de viajantes, por muitos anos as estradas que a atravessaram, designadamente a estrada pombalina, que liga o Alto Douro à cidade do Porto e que foi igualmente, por décadas, uma via alternativa à estrada nacional n.º 15, entre Amarante e Vila Meã, que fazia a ligação de Trás-os-Montes ao Porto e vice-versa, traziam à freguesia um movimento importante, mormente, nos anos oitenta, que recordo com muita saudade.

Além disso, por ter sido por ter sido uma comenda da Ordem do Hospital de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, teve em tempos remotos uma tradição de apoio aos peregrinos de São Tiago e de apoio a doentes e famintos, com a existência presumível de uma gafaria ou hospital da respetiva Ordem de Malta no Lugar de Fregim, da freguesia com o mesmo nome. Por isso, os cidadãos de Fregim, ou fregueses de Fregim são conhecidos como “malteses”.

Consta que na história administrativa/biográfica, “a freguesia de Santa Maria de Fregim era Vigararia e Comenda da Ordem de Malta, no antigo concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, na antiga comarca de Guimarães, passando mais tarde a reitoria. Pertenceu ao antigo concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, extinto pelo Decreto de 24 de Outubro de 1855, tendo passado para o de Amarante pelo Decreto de 31 de Dezembro de 1853. Da diocese de Braga passou para a do Porto em 1882. Comarca eclesiástica de Amarante - 4º distrito (1907). Primeira Vigararia de Amarante (1916; 1970).”

 
créditos: Hélder Barros

Camilo Castelo Branco na sua obra literária - “20 horas de liteira” - fala das suas passagens por Fregim e da personagem do Zé da Mó, que teria emigrado para o Brasil no final do século XIX na ânsia de ficar rico e que regressou ainda mais pobre.

É remota a povoação por humanos nesta freguesia, como se pode comprovar pelo castro da serra de São Jorge.

A festa anual é em meados de agosto, quando Fregim é invadida pelos seus filhos emigrados um pouco por todo o mundo, com uma bela procissão em homenagem à Imaculada Conceição, mais uma das muitas freguesias ligadas a Nossa Senhora, Santa Maria de Fregim.

Fregim foi igualmente palco da passagem das tropas de Napoleão, que invadiram a Casa da Capela pertencente à família do Capitão Augusto Casimiro e a incendiaram à partida. Capela que já não foi reconstruída por ter sido considerada profanada.

Os malteses de Fregim também ficaram conhecidos por montarem algumas emboscadas aos franceses que atravessaram a freguesia, rumo ao cerco da ponte de Amarante.

Esta freguesia possui inúmeras casas com interesse arquitetónico, tais como as já referidas Casas da Capela e da Mó, da Lage, da Obra, da Pedra, do Amarantinho, de São Miguel e as de Pousada, a do Visconde da Granja e a da Dona Emília de Sousa Ribeiro. Este nome, Pousada, tem a ver com o facto de este ser um local de paragem das antigas diligências e viajantes a cavalo, que pretendiam um excelente local de repasto e de repouso.


Na Casa da Pousada, originalmente do Comendador da Granja, viveu durante largos anos, o Comendador José de Abreu, dono das antigas fábricas do Tabopan e nessa casa existia um enorme jardim, pomares de maças, de laranjas, vinhas, com produção própria de vinhos e aguardentes em lagares e alambiques da quinta. Em Fregim existem grandes empresas na área da metalurgia, como a Metalocardoso, a Metalúrgica do Tâmega e a Bertim. Existe também uma das maiores fábricas de fabrico de urnas funerárias, a Joricastro. Temos também um centro de abate de veículos motorizados em fim de vida, a Resource.

A freguesia é delimitada a sudeste pelo rio Tâmega e é atravessada pela ribeira de Fregim, conferindo-lhe uma frescura única nos dias de verão, pelo vale onde ela corre em curvas e contracurvas sinuosas, por entre penedias e saltando nas rochas alisadas pelo desgaste das correntes de inverno em degraus nas zonas de declive.

Junto ao Rio Tâmega existe um dos maiores e mais reputados parques aquáticos de toda a península ibérica, o RTA. Lá existe também o conceito de “A Aldeia do Tâmega” que está inserida no complexo RTA Tâmega Clube, situado num local privilegiado da freguesia de Fregim, sobre a margem do Rio Tâmega, situada a cerca de 5Km do centro da cidade de Amarante. Existe igualmente a Casa do Rio, que é um local fantástico para a realização de festas e grandes eventos, embora seja também um restaurante reputado. No mesmo complexo, está um dos mais famosos campos de golfe de montanha do país, pelo que é mais uma possibilidade de praticar desporto, em ótimas condições, na nossa freguesia.

Além disso, em Fregim há inúmeros locais onde se come muito bem: Tony, Aposta Delirante, Cala o Bico, o Picadeiro, Casa do Rio, Varandas do Tâmega, o Mirante, o Reis, Restaurante do Campo de Golfe. Assim, a nossa freguesia poderá ser uma bela aposta gastronómica para passar uns bons momentos de lazer e de contraponto com o passado. De referir que Fregim é conhecida pela qualidade do seu vinho verde branco e pelos tintos de Ribeira de Cabra, outro curso de água da freguesia.

Sintam-se convidados!

Para terminar um poema do Poeta Popular de Fregim, José Diniz, que dedicou à sua freguesia:



À minha aldeia

Na minha aldeia solitária e triste,
Que o sol beija por entre os pinheirais,
Sagrado é para mim tudo o que existe,
E vós meus tristes olhos contemplais.

Sagrada é a paz da tarde que declina,
Pela vertente íngreme do Outeiro,
Sagrado é o terno rouxinol que trina,
Sobre o galho franzino do amieiro.

Sagrado é o chão que piso em passos leves,
Dentro e fora do povo e dos casais,
E aquelas orações doces e breves,
No silêncio das tardes outonais.

Sagrados são os raios de luar,
Que a enchem de luz em noites calmas,
E das fontes o doce murmurar,
Na solidão que envolve as nossas almas.

É a canção do regato cristalino,
Na melindrosa e eterna melodia,
E no alto da torre lá no cimo,
A cruz que o sol afaga todo o dia.”

José Diniz, Poeta

A Minha Terra é uma rubrica do SAPO 24 onde os leitores são desafiados a escrever sobre o sítio onde vivem, as suas particularidades, desafios e mais-valias. Está interessado/a em participar? Envie o seu texto para 24@sapo.pt» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/fregim-nobre-freguesia


F.C. do Porto - Dia 13 de dezembro de 1987, Estádio Nacional, em Tóquio: Fernando Gomes, o melhor marcador de todos os tempos dos Dragões, e Lima Pereira levantavam a Taça Intercontinental (e a secundária Taça Toyota, oferecida pelo patrocinador).



«GOMES E LIMA PEREIRA VOLTARAM A LEVANTAR A TAÇA

Exatamente 30 anos depois da conquista da Intercontinental, os capitães recordaram o jogo, cujo resumo pode rever aqui.

Dia 13 de dezembro de 1987, Estádio Nacional, em Tóquio: Fernando Gomes, o melhor marcador de todos os tempos dos Dragões, e Lima Pereira levantavam a Taça Intercontinental (e a secundária Taça Toyota, oferecida pelo patrocinador). Os ex-jogadores, que continuam ligados ao FC Porto, voltaram a erguer o troféu, no Museu, para celebrar os 30 anos da vitória por 2-1 frente ao Peñarol, após prolongamento (veja em baixo o vídeo com os golos de Gomes e Madjer). O FC Porto tornou-se o primeiro clube português a sagrar-se campeão do mundo (um título reconhecido oficialmente pela FIFA em outubro de 2017) e continua a ser o único, estatuto entretanto reforçado com novo triunfo, em 2004.

“Tornámos o FC Porto imortal”, declarou ao www.fcporto.pt e Porto Canal o Bibota de Ouro, que, tal como Lima Pereira, tinha falhado a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, frente ao Bayern de Munique, em Viena, que permitiu a disputa da Intercontinental com o vencedor da Taça dos Libertadores da América. O jogo foi disputado em circunstâncias quase impensáveis, debaixo de um forte nevão, e, se é possível falar em heróis no futebol, os vencedores desta partida enquadram-se certamente nesta categoria. “Era um ambiente adverso, mas tivemos de lutar para conseguir mais um troféu”, frisa Lima Pereira.

No entanto, ambos reconheceram que, no momento, talvez não se tenham apercebido da dimensão do feito e do seu carater épico. Quem esteve acordado de madrugada, em Portugal, para o ver o jogo em direto, nunca mais o esqueceu. Depois, a lenda da partida de Tóquio cresceu como uma bola de neve entre as gerações seguintes.

“Naquele momento não havia calor humano, bem pelo contrário. Estava muito frio, as pessoas não batiam palmas. Isso tirou algum brilhantismo, mas o que contou e conta agora é que foi a primeira vez que um clube português venceu aquela taça. Somos bicampeões do mundo, em Portugal não há igual e sentimo-nos privilegiados por fazer parte daquela equipa”, comenta Gomes.

O antigo avançado recordou até os anteriores fracassos portugueses na prova, precisamente frente ao Peñarol, em 1961, e frente ao Santos, no ano seguinte. “À nossa maneira, acabamos por vingar a derrota do Benfica, que depois viria a perder também com o Santos, em duas mãos”, detalhou. A equipa uruguaia demonstrava até “uma certa arrogância”: “Aquele jogo é o expoente máximo para os sul-americanos, que jogam tudo ali. Nós estamos mais ligados à Liga dos Campeões, mas apesar de ficarmos no mesmo hotel nunca houve confrontos”.

A equipa azul e branca, em que pontificavam ainda nomes míticos como Mlynarczyk, João Pinto, André e Madjer, era um misto de “jogadores experientes e alguns jovens”, como Rui Barros. “Sobretudo havia ali espírito de união, para além da qualidade técnica. Era uma equipa na verdadeira aceção da palavra”, analisa Fernando Gomes.

A Taça Intercontinental original está exposta no Museu, isto depois de o FC Porto ter vencido a última edição, frente ao Once Caldas, em 2004. O carro atribuído a Madjer por ter sido considerado o melhor jogador desta final está exposto na FC Porto Store, na entrada do Museu, em cujo Auditório Fernando Sardoeira Pinto é projetado esta quarta-feira o jogo, às 11h00 e 15h00, com entrada livre.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Fernando-Gomes-e-Lima-Pereira-30-anos-Taca-Intercontinental-1987.aspx


(POR) Porto 2 - 1 Peñarol (URU)

F.C. do Porto Comunicado - Tal como foi informado a 23 de junho de 2017, o FC Porto recebeu há alguns meses um conjunto de emails relacionados com o Benfica, que entregou à Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.



«COMUNICADO

Tal como foi informado a 23 de junho de 2017, o FC Porto recebeu há alguns meses um conjunto de emails relacionados com o Benfica, que entregou à Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.

Uma parte desses documentos, dado o seu interesse público evidente, foi divulgada no programa Universo Porto da Bancada, do Porto Canal, com as restrições inerentes à vida íntima das pessoas que a rede de influências do Benfica tentou capturar. O FC Porto desconhece e é completamente alheio a qualquer outra forma de difusão desses ficheiros.

O FC Porto continuará a revelar tudo o que considerar de interesse para o combate pela verdade desportiva, sempre através do Porto Canal.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Comunicado-121217.aspx

F.C. do Porto Bilhar - O FC Porto empatou (2-2) frente ao Leça, na noite desta segunda-feira, na segunda jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas.



«EMPATE EM LEÇA NA SEGUNDA JORNADA DO NACIONAL

Equipa de bilhar às três tabelas está no segundo lugar da zona Norte, a par dos leceiros.

O FC Porto empatou (2-2) frente ao Leça, na noite desta segunda-feira, na segunda jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas. Com este empate, a equipa está agora no segundo lugar da classificação, com cinco pontos, precisamente os mesmos do Leça – adversário que já tinha eliminado os Dragões nas meias-finais do Torneio de Abertura – e menos um do que o líder Leixões.

No salão do Leça, Fernando Cunha bateu Vítor Fernandes (40-30, em 45 entradas) e João Ferreira (na foto, à esquerda, ao lado de Rui Manuel Costa) superiorizou-se a Pedro Pais (40-27, em 40 entradas). Em sentido oposto, Santos Oliveira foi derrotado por José Escudeiro (36-40, em 45 entradas) e Rui Manuel Costa por João Gomes (31-40, em 43 entradas). 

Na terceira jornada, os azuis e brancos recebem na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão precisamente o Leixões, a 22 de dezembro, às 21h30.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-empate-leca.aspx

12/12/17

Política de Educação - A dias do arranque de um braço-de-ferro entre o ministério e os sindicatos, o Conselho Nacional da Educação diz que os professores não se sentem reconhecidos nem pela sociedade nem na escola.



«Educação. O retrato dos professores portugueses

A dias do arranque de um braço-de-ferro entre o ministério e os sindicatos, o Conselho Nacional da Educação diz que os professores não se sentem reconhecidos nem pela sociedade nem na escola. Relatório anual diz ainda que os docentes portugueses “são os que mais acusam excesso de trabalho”. 

Ao contrário do que entende o ministro, que quer aumentar a formação contínua dos professores, os docentes portugueses têm “elevada” qualificação, são experientes e são dos que têm “mais horas de trabalho por semana”. Mas tudo isto não lhes garante reconhecimento tanto no local de trabalho como pela sociedade. Bem pelo contrário. Cerca de 26% dos docentes dizem nunca serem “reconhecidos” e 48% sentem-se “pouco respeitados pela sociedade”.    

Este é o retrato geral dos professores do básico e secundário traçado pelo último relatório do Estado da Educação 2016 do Conselho Nacional de Educação (CNE), que é hoje divulgado - o primeiro assinado pela recém-empossada Maria Emília Santos.

Todos os professores ouvidos pelo i revêem-se neste perfil e alertam que estes são sentimentos que têm vindo a agudizar nos últimos anos. 

De acordo com o relatório, os professores portugueses “são os que mais acusam excesso de trabalho” com uma carga semanal “acima de 40 horas”. Mais do que os docentes dinamarqueses, irlandeses, polacos ou espanhóis. Mas este é apenas um dos motivos para que os professores se sintam “desmotivados e desgostosos” sendo um sentimento “muitas vezes provocado pelo próprio governo”, remata o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira. Reclamam, por isso, que o governo envie “com a máxima urgência sinais positivos para dentro das escolas”, alerta Manuel Pereira. 

“O não reconhecimento é uma realidade”, sustenta ainda o professor Paulo Guinote. 

No relatório do CNE lê-se que há três variáveis “cruciais” para que os docentes se sintam reconhecidos: “Sentir que os alunos aprendem e que fazem a diferença, ter um bom relacionamento com os alunos e conseguir controlar o comportamento em sala de aula”. 

Mas os docentes ouvidos pelo i apontam ainda que o descontentamento na classe tem também razões salariais tendo em conta que “há quase dez anos que têm as carreiras congeladas e há professores com quase 20 anos de serviço que estão no início de carreira”, sublinha Manuel Pereira. Mas também, continua o diretor, pelas “várias e sucessivas alterações feitas aos concursos e aos currículos. Há metas que vão sendo definidas nas costas dos professores”. 

Os professores não vêem num horizonte próximo melhorias na sua carreira.

Por tudo isto avisam em uníssono: “Há uma boa parte dos professores que não obstante serem altamente qualificados se pudessem encontrar outra profissão, mesmo gostando desta, provavelmente saíam”. 

Este é o estado dos professores a dias do arranque de uma negociação entre os sindicatos e o ministério de Tiago Brandão Rodrigues - começa dia 15 - que promete ser um duro braço de ferro: o descongelamento das carreiras. Será esta a primeira prova de fogo do ministro desde que tomou posse.  

Com o descongelamento das carreiras para toda a função pública a partir de janeiro de 2018, os professores exigem que os nove anos e quatro meses em que viram estagnada a sua progressão e salários sejam contabilizados para efeitos de  carreira. O que não é intenção do governo. 

Caso os professores não vejam contabilizados os nove anos e quatro meses na sua carreira os sindicatos já prometeram voltar às ruas em força sem “verem melhorias na sua carreira num horizonte próximo”, sublinha Manuel Pereira.

Formação dos professores A “elevada” formação dos professores é outro dos pontos focados no relatório. De acordo com o documento “a vasta maioria” dos alunos do 1.º ciclo (do 1.º ao 4.º ano) são ensinados por docentes com grau de licenciatura e, nestes anos de escolaridade, há 7% com formação a nível de mestrado ou doutoramento. Cenário semelhante acontece entre os professores dos restantes anos de escolaridade sendo que do 7.º ao 12.º ano há 20% de docentes com mestrado ou doutoramento. A somar à sua formação académica há 80% de docentes que dizem “ter tido formação ao nível dos conteúdos e currículo”.  

Ainda assim, em outubro, o Ministério da Educação anunciou que vai avançar com um reforço à formação de professores. Isto porque os alunos dos 2.º, 5.º e 8.ºanos de escolaridades apresentaram fracas notas nas provas de aferição. 

Corpo docente envelhecido Outro alerta lançado no relatório passa pelo envelhecimento do corpo docente. Em 2015, “39% dos professores tinha mais de 50 anos” o que não só facilita questões de indisciplina dentro das salas de aula como também problemas na renovação do corpo docente. Esta é, aliás, uma das questões que o relatório diz ser necessário acompanhar com “muita atenção”. 

Desde 2013 que o anterior governo lançou concursos extraordinários que permitem a entrada de contratados nos quados do ministério. No entanto têm sido firmados critérios para estes concursos  - chamados vinculações extraordinárias - que permitem a passagem aos quadros de docentes com muitos anos de carreias. “Todos estamos mais envelhecidos e os que entraram agora para os quadros raramente são novos. É residual o número de professores que entra abaixo dos 40 anos”, avisa Paulo Guinote. 

 “Os professores apresentam uma média de 23 anos de serviço, sinalizando estabilidade, mas também uma tendência para o envelhecimento do corpo docente”, alerta o documento do Conselho Nacional da Educação. 

Sobre a “excessiva” carga burocrática dos docentes, Paulo Guinote diz que “numa era digital nada justifica”. O professor explicou ainda que “as escolas têm  trabalho duplicado”. Isto porque “quando temos de justificar uma nota, quando temos uma inspeção temos de ter todos os registos em papel e em formato digital”. Além disso, “a cada nova ideia ou medida do ministério não se subtrai nada ao que existia e adiciona-se trabalho”, remata. 

Questionado pelo i sobre estes indicadores, o Ministério da Educação não  prestou qualquer esclarecimento até à hora de fecho desta edição.» in https://sol.sapo.pt/artigo/591997