"Á Vila de Amarante
Cercada por outeiros verdejantes
e banhada do Tamega formoso,
brilhando á luz dum sol esplendoroso
entre vinhas e frutos lourejantes;
plenos de vegetação luxuriante
do Baixo Minho, alegre, sorridente,
num viver que deslisa mansamente,
- assenta a nobre vila d'Amarante.
Oh terra de meu berço, onde em folguedos
se passou a minh'infancia distrahida!
Como saudade d'esses dias ledos
sê tu, a minha ultima guarida.
«Terra da minha Pátria!» em ti desejo
Que meu corpo repouze, quando morto,
e tenha, junto aos meus, esse conforto,
na imensa solidão que antevejo."
J. Laranjeira, 1-06-1916, Penafiel
Cercada por outeiros verdejantes
e banhada do Tamega formoso,
brilhando á luz dum sol esplendoroso
entre vinhas e frutos lourejantes;
plenos de vegetação luxuriante
do Baixo Minho, alegre, sorridente,
num viver que deslisa mansamente,
- assenta a nobre vila d'Amarante.
Oh terra de meu berço, onde em folguedos
se passou a minh'infancia distrahida!
Como saudade d'esses dias ledos
sê tu, a minha ultima guarida.
«Terra da minha Pátria!» em ti desejo
Que meu corpo repouze, quando morto,
e tenha, junto aos meus, esse conforto,
na imensa solidão que antevejo."
J. Laranjeira, 1-06-1916, Penafiel
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