«A "Mão de Deus" e o "Golo do Século" fazem 25 anos
Foi há exactamente 25 anos que Diego Armando Maradona fez história no mundo do futebol com os seus dois golos frente à Inglaterra - no Mundial de futebol de 1986, no México -, embora por motivos bastante diferentes.
No dia 22 de Junho de 1986, Argentina e Inglaterra defrontaram-se no Estádio Azteca, na cidade do México, diante de mais de 100 mil espectadores, numa partida a contar para os quartos-de-final do Mundial de futebol.
Após uma primeira parte em que a selecção sul-americana foi superior, mas não conseguiu traduzir essa tendência em golos, Maradona deu a vantagem à sua equipa no minuto 51, quando aproveitou um mau alívio da defesa inglesa e, na disputa com o guardião Peter Shilton, empurrou a bola em direcção à baliza com a mão esquerda. Após o encontro, o avançado afirmou que o golo tinha sido marcado "um pouco com a cabeça de Maradona e um pouco com a mão de Deus." O então seleccionador britânico, Sir Bobby Robson, não parecia nada contente: "Não foi a mão de Deus. Foi a mão de um malandro. Deus não teve nada a ver com aquilo", comentou.
O melhor, no entanto, ainda estava para vir. Apenas três minutos depois, Maradona fez aquele que ainda é hoje por muitos considerado como a melhor jogada individual de sempre da história do futebol. O antigo jogador do Barcelona e do Nápoles recebeu a bola no meio-campo da sua equipa e só parou depois de marcar golo, passando por cinco jogadores ingleses, incluindo o guarda-redes.
Na sua biografia, "Yo soy El Diego" ("Eu sou El Diego", em Portugal), Maradona, descreveu o segundo golo desta forma: “Eu arranquei atrás do meio-campo, do lado direito; pisei a bola, rodei e passei entre Beardsley e Reid. Nesse momento, foquei a baliza, embora ainda estivesse longe. Com um toque para dentro, passei pelo Butcher, e foi a partir desse momento que Valdano me começou a ajudar, porque Fenwick, que era o último, não vinha para mim! (...) Enfrentei-o, fintei para dentro e fui por fora, a descair para a direita... Fenwick deu-me um pontapé terrível! Eu continuei e lá tinha o Shilton à minha frente (...) Fiz assim, o Shilton engoliu a finta, engoliu-a... Então cheguei ao fundo e fiz tac, para dentro... (...) Eu tinha feito o golo da minha vida. No balneário (...) o Negro Henrique, que estava a tomar duche, aproximou-se e disse-me: ‘Muitos elogios para ele, mas se não tivesse sido o meu passe, ele não fazia o golo.’ O filho da puta do Negro! Tinha-me passado a bola na nossa área!’”
A Inglaterra ainda reduziu, aos 80 minutos, através de Gary Lineker, mas foi incapaz de impedir o triunfo da Argentina, que derrotaria a Bélgica e a Alemanha para vencer o seu segundo Mundial.
No dia 22 de Junho de 1986, Argentina e Inglaterra defrontaram-se no Estádio Azteca, na cidade do México, diante de mais de 100 mil espectadores, numa partida a contar para os quartos-de-final do Mundial de futebol.
Após uma primeira parte em que a selecção sul-americana foi superior, mas não conseguiu traduzir essa tendência em golos, Maradona deu a vantagem à sua equipa no minuto 51, quando aproveitou um mau alívio da defesa inglesa e, na disputa com o guardião Peter Shilton, empurrou a bola em direcção à baliza com a mão esquerda. Após o encontro, o avançado afirmou que o golo tinha sido marcado "um pouco com a cabeça de Maradona e um pouco com a mão de Deus." O então seleccionador britânico, Sir Bobby Robson, não parecia nada contente: "Não foi a mão de Deus. Foi a mão de um malandro. Deus não teve nada a ver com aquilo", comentou.
O melhor, no entanto, ainda estava para vir. Apenas três minutos depois, Maradona fez aquele que ainda é hoje por muitos considerado como a melhor jogada individual de sempre da história do futebol. O antigo jogador do Barcelona e do Nápoles recebeu a bola no meio-campo da sua equipa e só parou depois de marcar golo, passando por cinco jogadores ingleses, incluindo o guarda-redes.
Na sua biografia, "Yo soy El Diego" ("Eu sou El Diego", em Portugal), Maradona, descreveu o segundo golo desta forma: “Eu arranquei atrás do meio-campo, do lado direito; pisei a bola, rodei e passei entre Beardsley e Reid. Nesse momento, foquei a baliza, embora ainda estivesse longe. Com um toque para dentro, passei pelo Butcher, e foi a partir desse momento que Valdano me começou a ajudar, porque Fenwick, que era o último, não vinha para mim! (...) Enfrentei-o, fintei para dentro e fui por fora, a descair para a direita... Fenwick deu-me um pontapé terrível! Eu continuei e lá tinha o Shilton à minha frente (...) Fiz assim, o Shilton engoliu a finta, engoliu-a... Então cheguei ao fundo e fiz tac, para dentro... (...) Eu tinha feito o golo da minha vida. No balneário (...) o Negro Henrique, que estava a tomar duche, aproximou-se e disse-me: ‘Muitos elogios para ele, mas se não tivesse sido o meu passe, ele não fazia o golo.’ O filho da puta do Negro! Tinha-me passado a bola na nossa área!’”
A Inglaterra ainda reduziu, aos 80 minutos, através de Gary Lineker, mas foi incapaz de impedir o triunfo da Argentina, que derrotaria a Bélgica e a Alemanha para vencer o seu segundo Mundial.
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Maradona, para mim, o melhor jogador de todos os tempos; um génio temperamental...
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