13/06/08

Rui Veloso, o Grande Músico do Porto!






Rui Veloso - "Porto Sentido"

Rui Veloso - "Porto Covo"

Rui Veloso - "A paixão"

Rui Veloso - "Sei de Uma Camponesa"

Rui Veloso - "Saiu Para a Rua"

Rui Veloso - "Saiu Para a Rua" - (Com Sara Tavares)

Rui Veloso - "A Morte Saiu á rua"

Rui Veloso - "A Gente não lê"

Isabel Silvestre - "A gente não lê" - (Teledisco)

Rui Veloso - "Não me Mintas"

Rui Veloso - "Pequena Dor"

Rui Veloso e Mariza - "Não Queiras Saber de Mim" - (live)

Rui Veloso - "Cavaleiro Andante"

RUI VELOSO - "Todo o Tempo do Mundo"

«Rui Veloso


Rui Manuel Gaudêncio Veloso (30 de Julho de 1957, Lisboa), embora nascido em Lisboa o cantor mudou-se para o Porto com apenas três meses. É um cantor, compositor e guitarrista português. Considerado por muitos como o pai do rock português, movimento musical surgido no início da década de 80, foi como intérprete de blues que começou a sua carreira numa banda de garagem chamada Magara Blues.
Toca harmónica desde os 6 anos. Diz-se apreciador de B.B. King e Eric Clapton, entre outros nomes consagrados. Actuou por duas vezes com o primeiro no Coliseu do Porto e no de Lisboa, em concertos aplaudidos pela crítica. É reconhecido internacionalmente como o mais autêntico bluesman português.
A sua obra é notável e foi já reconhecida pelo Estado Português na figura do então Presidente da República, o dr. Mário Soares, que lhe atribuiu a Grã-Cruz da Ordem do Infante. É o segundo nome da música portuguesa que mais páginas tem destinadas na "Enciclopédia da Música Portuguesa", só ultrapassado por Amália Rodrigues.
É responsável por muitas das canções que fazem parte das lembranças de cada português como Chico Fininho, Porto Sentido, Não Há Estrelas No Céu, Sei de Uma Camponesa, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola) entre tantos outros êxitos.
Rui Veloso canta, em 2006, no Porto.Integrou o agrupamento Rio Grande, em 1996, formado por Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados), Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade, gravando dois CDs: originais em 1996 e ao vivo em 1998. Mais tarde, em 2003 a mesma formação voltou a juntar-se, mas desta vez o projecto chamar-se-ia Cabeças no Ar e o estilo abandonaria o do primeiro para dar lugar a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola. Dali houve lugar a sucessos aclamados pelo público e que hoje Rui Veloso não deixa de cantar nos seus concertos, como é o caso de O Primeiro Beijo.
Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters.
Ainda em 2006 cumpre os 25 Anos de Carreira, ocasião que brinda com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico. Concerto em que apresentou novos e velhos êxitos de "cara lavada". Concertos que levam o público à apoteose total.
Recentemente cumpriu o sonho de abrir a sua própria editora o Estúdio de Vale de Lobos.


Discografia


Em concerto no Rock in Rio 20061980 - Ar de Rock
1982 - Fora de Moda
1983 - Guardador de Margens
1986 - Rui Veloso
1988 - Ao Vivo
1990 - Mingos & Os Samurais
1991 - Auto da Pimenta
1995 - Lado Lunar
1998 - Avenidas
2000 - O Melhor de Rui Veloso
2003 - O Concerto Acústico
2005 - A Espuma das Canções» in Wikipédia.


"A Gente Não Lê
Rui Veloso
Composição: Carlos Tê / Rui Veloso


Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão


Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais


E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz


Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezítia
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria


De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleiro
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira


Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E nã quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem"


Mais informações sobre este grande músico Português, no seguinte link:
http://www.ruiveloso.net/

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