16/02/16

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Adormecer"


Foto: a modelo Rhoshelly Gama


"ADORMECER

Há neste intervalo do mundo,
Tão longínquo, um lindo desejo,
Apenas o penso, já não o vejo,
Como ensejo tão profundo.
Meu velho relógio de sala, 
Dá horas amargas de acertar,
Já não sei como o afinar,
De tão cansado, não badala.
Chega o tempo de pernoitar,
E esta luz, luar nascente,
Outrora tão resplandecente,
Hoje não sorri de brilhar.
Escuto o silêncio da rua,
Afago o espírito, sinal de cruz,
Não há sentidos, apago a luz,
Sinto a noite nua.
Apenas o bater do coração,
Que meus sonhos acorda,
Vida que a alma recorda,
E adormeço a ilusão."

Eugénio Mourão


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Amarante Educação - Cinco anos e duas suspensões depois, as obras da Parque Escolar (PE) na Escola Secundária de Amarante (ESA) continuam sem fim à vista.



«Parque Escolar perde ação e empreiteiro abandona em Amarante 

Cinco anos depois do início das obras, novo contratempo na Escola Secundária de Amarante. Tribunal decide a favor do empreiteiro e concede a rescisão do contrato. Parque Escolar terá de lançar novo concurso.

Cinco anos e duas suspensões depois, as obras da Parque Escolar (PE) na Escola Secundária de Amarante (ESA) continuam sem fim à vista. A comunidade escolar de 1400 alunos permanece mergulhada na barafunda e confusão diárias. Aguarda que a terceira fase da requalificação se conclua, forçada a aulas de educação física nas instalações de um clube local e a almoços na cantina degradada e exígua.

“Que quer que lhe diga? Cá nos vamos adaptando, mas é evidente que a situação é incómoda e desagradável. Falta o terceiro bloco letivo e a escola tem de funcionar em dois terços do seu espaço”, desabafa o diretor da ESA, Fernando Sampaio. A PE “terá de lançar um novo concurso e isso é sempre muito demorado”, acrescenta.

Litígio e multas

Primeiro, foi o sufoco financeiro da Parque Escolar que levou, em 2012, à suspensão dos trabalhos num universo de 14 escolas. Três anos depois, as obras foram retomadas, mas em litígio com a PE o empreiteiro pediu a rescisão do contrato, agora validada pela tribunal arbitral. Pelo meio, ficam multas de 7,5 milhões de euros que o empreiteiro contesta e uma indemnização de 2,6 milhões de euros que a PE terá de pagar. O acerto de contas ainda está por fazer.

Em janeiro de 2011, a Parque Escolar adjudicava por 25 milhões de euros ao consórcio Costa & Carvalho (C&C), de Alcobaça, Centrejo (Portalegre) e a espanhola Joca (Badajoz), a requalificação do lote Amarante e Baião, com um prazo de ano e meio.

Sem dinheiro e com pagamentos em atraso, a PE foi forçada a suspender as duas empreitadas. No caso de Baião, o modelo de faseamento (duas fases) permitiu que a requalificação ficasse concluída em 2013. Mas por causa das multas em Baião e Amarante, já estalara o conflito entre a Parque Escolar e o consórcio, entretanto reduzido à C&C. A Centrejo entrara em processo de recuperação e a Joca arrependera-se desta experiência e reduzira para um valor simbólico (1%) a posição no agrupamento.

PE ameaça executar garantia

“As multas são exorbitantes e injustificadas. Uma ação arbitral já tinha concedido mais prazo para executar a empreitada”, refere o porta-voz da C&C. A construtora só retomaria os trabalhos em Amarante porque a Parque Escolar “ameaçou executar as garantias bancárias”.

A C&C regressou mas sem grande vontade e, como reconhece o diretor da Escola Secundária de Amarante, as obras “avançavam ao ralenti ”.

Em fevereiro de 2015, a construtora apresentou uma ação no Tribunal Arbitral para resolver o contrato. “Tínhamos fundamentos legais para rescindir e ser ressarcidos por isso, como o tribunal reconheceu”, diz a construtora. Desmontado o estaleiro, a C&C aguarda uma nova decisão do tribunal arbitral sobre o acerto de contas.

Todos perdem

O diretor da ESA lamenta a “intransigência da PE ao recusar um entendimento com o empreiteiro, que por causa das multas ficou com apertos de tesouraria”. A construtora avançou com o pedido de rescisão “mas aceitava concluir a empreitada”.

Com este desenlace “todos ficam a perder”, diz o diretor da escola. O empreiteiro fica sem a obra, a Parque Escolar “suportará um maior custo face ao valor inicial” (12,9 milhões de euros) e a comunidade escolar “é que sai mais prejudicada” .

A PE respondeu ao Expresso através de uma nota em que faz uma resenha histórica do caso e confirma a decisão do tribunal favorável ao empreiteiro, sem entrar em detalhes nem explicações.

Adianta que “devido a atrasos significativos nas fases 1 e 2 da empreitada da ESA aplicou ao empreiteiro multas contratuais no valor de 7,5 milhões de euros”. E finaliza: “Em novembro de 2015, o Tribunal Arbitral decretou a resolução do contrato desta empreitada, tendo a Parque Escolar tomado posse administrativa e iniciado os procedimentos necessários ao lançamento da nova empreitada”.» in http://expresso.sapo.pt/economia/2016-02-15-Parque-Escolar-perde-acao-e-empreiteiro-abandona-em-Amarante

15/02/16

Música Portuguesa - Augusto Hilário é, ainda hoje, uma das principais referências do Fado de Coimbra, aclamado criador do “Fado Hilário”.





 K.D.Lang - "Fado Hilário"


K.D. LANG - "Fado Hilário"


Maria Teresa de Noronha - "Fado Hilário"




Alberto Ribeiro - "Fado Hilário"


"Fado Hilário

A minha capa velhinha
É da cor da noite escura,
A minha capa velhinha
É da cor da noite escura

Nela quero amortalhar-me,
Quando for prá sepultura.
Nela quero amortarlhar-me, ai
Quando for p'ra sepultura.

Ela há-de contar aos vermes, ai
Já que eu não posso falar
Ela há-de contar aos vermes, ai
Já que eu não posso falar
Segredos luarizados, ai
Da minh’alma a soluçar, ai

Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra,
Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra,
A forma de um coração,
Ai!... A forma duma guitarra
A forma de um coração,
Ai!... A forma de uma guitarra"


"HILÁRIO
( 7 Janeiro, 1864 - 3 Abril, 1896 )

Augusto Hilário é, ainda hoje, uma das principais referências do Fado de Coimbra, aclamado criador do “Fado Hilário”. Pinto de Carvalho, na sua obra “História do Fado”, considera mesmo que Hilário “merece uma referência à parte, porque o seu renome transcendeu as balizas locais, galgou os muros de Coimbra e espalhou-se por todo o país.”

Augusto Hilário é, ainda hoje, uma das principais referências do Fado de Coimbra, aclamado criador do “Fado Hilário”. Pinto de Carvalho, na sua obra “História do Fado”, considera mesmo que Hilário “merece uma referência à parte, porque o seu renome transcendeu as balizas locais, galgou os muros de Coimbra e espalhou-se por todo o país.” (cf. Pinto de Carvalho: 229).

Augusto Hilário da Costa Alves nasceu em Viseu, na Rua Nova (hoje Rua Augusto Hylario), a 7 de Janeiro de 1864. Acredita-se que terá sido fruto de uma ligação pré-matrimonial e por isso foi exposto na roda da cidade. A dia 15 do mesmo mês foi baptizado como Lázaro Augusto, nome que alterou para Augusto Hilário quando recebeu o crisma, a 26 de Maio de 1877. Os seus pais, António da Costa Alves e Ana de Jesus da Mouta fizeram a escritura da sua perfilhação apenas a 8 de Junho de 1883.

Frequentou o liceu em Viseu e, em Outubro de 1886, matriculou-se em Coimbra para fazer os exames preparatórios para entrar em Medicina, os quais levou 5 anos a concluir (a 3 de Outubro de 1891). No ano seguinte matriculou-se no 1º ano de Medicina, curso que não chegou a concluir, por ser vítima de morte prematura.

Hilário chegou a Coimbra em 1886, com 22 anos, viria a falecer 10 anos mais tarde, e é neste período que, apaixonado pela boémia coimbrã e admirado de tal forma pelas suas interpretações do Fado, se torna num dos “ex-libris da serenata coimbrã” (cf. José Niza, “Fado de Coimbra I”: 86).

Augusto Hilário acompanhava-se à guitarra e, para além de cantar os seus próprios poemas, interpretava também poetas de nomeada, os quais musicava, como Guerra Junqueiro, António Nobre, João de Deus, Teixeira de Pascoaes, Fausto Guedes Teixeira e Ladislau Patrício. Por isso mesmo, José Niza considera-o “o maior representante do fado em quadras de versos nitidamente preocupados com a poética literária.” (cf. José Niza, “Fado de Coimbra II”: 88).

Diz-nos Tinop que Hilário “tinha a emoção comunicativa que electrizava um auditório e o fazia palpitar sob o encanto da sua voz de modulações cariciosas, de uma ternura enamorada” (cf. Pinto de Carvalho: 229). Uma das actuações mais celebrizadas do fadista foi a que levou a cabo no Teatro D. Maria II, a 9 de Março de 1895, numa homenagem ao poeta João de Deus, a qual foi relatada desta forma no jornal “O Primeiro de Janeiro” de 12 de Março desse mesmo ano: “O Hylário, o querido boémio das serenatas alegres e doidejantes, improvisou durante o sarau esta quadra dirigida ao poeta consagrado:

Tu já foste o que eu sou
E eu… não sou o que tu és!
O teu bandolim quebrou,
O meu, vai beijar-te os pés!

E, seguidamente ajoelhou e atirou à boca do proscénio do Teatro (…) a sua mágica guitarra que ainda vibrava os últimos sons das notas do fado estonteador. Os espectadores aplaudiram freneticamente e pediram mais trovas.” (cf. Anjos de Carvalho e Murta Rebelo: 9). Evidentemente o cantor ficou sem essa guitarra.

Após este espectáculo, a que assistiu o rei D. Carlos e a família, Hilário recebeu como oferta uma outra guitarra, para a sua actuação no Ateneu Comercial de Lisboa, em Junho desse mesmo ano de 1895. Este exemplar está actualmente exposto no Museu Académico de Coimbra, por oferta realizada em 1967 pela sobrinha-neta do cantor, Dra. Maria Alice Trindade de Figueiredo.

Por todo o país os fados que criou foram ouvidos com apreço, mas aquele que o imortalizou foi o “Fado Hilário”. Apesar de haver notícia (jornal “Defensor do Povo” de 14 de Junho de 1894) que o cantor foi o primeiro a gravar o Fado de Coimbra, não se conhecem essas gravações.

Segundo apuraram Anjos de Carvalho e Murta Rebelo, no estudo que lhe dedicaram, o “Fado Hilário Moderno” resultou da fusão de dois fados criados anteriormente, o “Fado Serenata do Hylário” e o “Último Fado”. (cf. Anjos de Carvalho e Murta Rebelo: 14).

A sua forma mais popularizada foi gravada por António Menano para a Odeon, em 1927 (recentemente reeditada pela Tradisom (1995), na colecção “Arquivos do Fado”, vol. V). Posteriormente, como fado emblemático de Coimbra, foi inúmeras vezes interpretado e gravado por intérpretes do Fado de Coimbra, mas também por grandes nomes do fado lisboeta, casos de Amália Rodrigues e Maria Teresa de Noronha.

Quando frequentava o 3º ano do curso de Medicina, durante as férias da Páscoa que passava com a sua família em Viseu, Augusto Hilário foi vitimado por uma “icterícia grave hypertermica” que levou ao seu falecimento precoce a 3 de Abril de 1896, com apenas 32 anos. Na sua certidão de óbito consta a seguinte nota: “creador do fado Hilário e poeta e boémio, notável cantador do mesmo Fado conhecido em todo o país pelo Fado Hilário”. (cf. http://www.uc.pt/antigos-estudantes/cancao_coimbra_folder/cancao_coimbra_docs/hilario). Uma publicação que homenageia de forma ímpar esta figura maior do Fado nacional.

O seu funeral foi um acontecimento a nível nacional, um grande número de admiradores marcou presença no acompanhamento do corpo para o cemitério em Viseu, atestando a grande fama que ganhara em vida. Alguns meses depois, a 12 de Junho de 1896, “surge nas bancas o “Hylário”, com a figura do fadista ao centro da 1ª página e tendo a guitarra como ex-libris.” (cf. http://www.uc.pt/antigos-estudantes/cancao_coimbra_folder/cancao_coimbra_docs/hilario).

Após a sua morte várias foram as homenagens ao criador do “Fado Hilário”, das quais destacamos: a 30 de Junho de 1979, um evento da responsabilidade da Câmara Municipal de Viseu, no qual foi atribuído o seu nome a uma rua da cidade e descerrada uma lápide na casa onde nasceu; a 1 de Dezembro de 1987, a Associação Académica de Coimbra prestou-lhe uma grande homenagem, por ocasião do I Centenário da Academia; e em 1996, a Câmara Municipal de Viseu assinalou os 100 anos da morte do cantor.

Selecção de fontes de informação:

Carvalho, Anjos de, e Murta Rebelo (1998) “Evocação de Hylário na Coimbra do seu tempo”, Edição da Sociedade Histórica da Independência de Portugal;
Lopes, Rui, “Augusto Hilário:O Fado/Canção de Coimbra e as suas figuras através dos Tempos: Antes da Primira Década de Oiro “. Página consultada em Março de 2009, http://www.uc.pt/antigos-estudantes/cancao_coimbra_folder/cancao_coimbra_docs/hilario;
Niza, José (1999), “Fados de Coimbra I”, Col. “Um Século de Fado”, Lisboa, Ediclube;
Niza, José (1999), “Fados de Coimbra II”, Col. “Um Século de Fado”, Lisboa, Ediclube;
Pinto de Carvalho (Tinop) (1984), “História do Fado”, Lisboa, Publicações Dom Quixote.» in 


Última actualização: Março/2009» in http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=309

Política Energética - Numa vasta área do deserto Negev, no sul de Israel, uma torre de 240 metros está a ganhar forma e os seus construtores esperam que esta irá ajudar a tornar a energia solar muito mais rentável.



«Vai ter 240 metros e será a maior torre solar do mundo

Numa vasta área do deserto Negev, no sul de Israel, uma torre de 240 metros está a ganhar forma e os seus construtores esperam que esta irá ajudar a tornar a energia solar muito mais rentável.

A torre, que está a ser construída pela empresa israelita Megalim Solar Power, cujos acionistas incluem a General Electric, será a mais alta das torres solares, permitindo-lhe gerar até 121 megawatts de energia.

Ela deverá estar concluída no final do próximo ano e vai custar cerca de 694 milhões de euros. A instalação irá fornecer cerca de 1 por cento da eletricidade de Israel, sob um acordo com o governo israelita. O objetivo do governo de Israel é que 10 por cento da energia do país seja fornecida por energias renováveis ​​até 2020.

A maior parte da energia solar do mundo é gerada por painéis fotovoltaicos (PV), que podem ser instalados em qualquer lado, desde um telhado até um quintal. Em contraste, as torres que usam energia solar concentrada, conhecida como CSP, requerem uma grande quantidade de terra e só são rentáveis ​​em projetos de grande escala. Por esta razão, eles têm tido implantação limitada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.

A torre de Megalim no deserto de Negev, está rodeada por 50.000 espelhos controlados por computador, para projetar os raios do sol. Eles são maiores do que em projetos anteriores e controlados através de uma rede Wi-Fi dedicada, em vez cabos, como ​​no passado, diz a empresa.

A torre é financiada com fundos privados, mas quando pronta, o governo israelita garantiu que irá comprar a energia produzida a um preço acima do mercado.

Isso significa que ela será efetivamente subsidiada, mas a Megalim afirma que está a trabalhar para reduzir ainda mais os custos. Os acionistas da Megalim querem construir mais dessas torres em todo o mundo.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_02_15_1435123833_vai-ter-240-metros-e-sera-a-maior-torre-solar-do-mundo


(Vai ter 240 metros e será a a maior torre solar do mundo)

Amarante Criminalidade - A GNR de Vila Meã deteve, em flagrante delito, um homem, de 49 anos, que furtava tabaco no interior da loja do posto de combustível Vilstation, no passado dia 12 de fevereiro, às 06h20, na rua 5 de outubro, em Ataíde, Amarante.



«Amarante: GNR trava assalto a bombas em Vila Meã

A GNR de Vila Meã deteve, em flagrante delito, um homem, de 49 anos, que furtava tabaco no interior da loja do posto de combustível Vilstation, no passado dia 12 de fevereiro, às 06h20, na rua 5 de outubro, em Ataíde, Amarante.

Ao que o Jornal A Verdade apurou, o detido aproveitou o momento em que a funcionária, que acabara de abrir o estabelecimento, se deslocou ao exterior para ir buscar os jornais do dia, para efetuar o assalto. O indivíduo é ainda suspeito de, nos últimos meses, recorrer frequentemente à mesma prática para furtar tabaco e dinheiro naquelas bombas de combustível, situadas a poucos metros do posto da GNR de Vila Meã. Naquela manhã, no entanto, acabou por ser apanhado pelos militares.

O detido foi presente a tribunal.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/12038?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE

História - Um grande estudo que analisou milhares de registos genéticos de indivíduos modernos descobriu que alguns genes herdados do homem de Neandertal estão vinculados a distúrbios psiquiátricos, problemas sanguíneos ou comportamentos aditivos.




«A DEPRESSÃO E O VÍCIO SÃO MARCAS GENÉTICAS HERDADAS DOS NEANDERTAIS

Um grande estudo que analisou milhares de registos genéticos de indivíduos modernos descobriu que alguns genes herdados do homem de Neandertal estão vinculados a distúrbios psiquiátricos, problemas sanguíneos ou comportamentos aditivos.

O legado dos ancestrais humanos de África que se miscigenaram com os neandertais europeus faz com que as pessoas de hoje - pelo menos as provenientes de Europa e da Ásia - tenham entre 1% a 4% de genes que remontam aos neandertais.

O estudo atual, publicado na edição desta sexta-feira da revista especializada Science, é o primeiro a comparar o ADN neandertal aos genomas de uma grande população de adultos de ascendência europeia (28.000 pessoas).

A investigação representa "um subtil, mas importante impacto na biologia humana moderna", destaca o artigo de John Capra, geneticista evolutivo e professor assistente de ciências biológicas da Universidade Vanderbilt.

"A nossa principal descoberta é que o ADN neandertal tem influência em traços clínicos de humanos modernos", disse.

"Descobrimos associações entre o ADN neandertal e uma grande quantidade de características, entre elas afeções imunológicas, dermatológicas, neurológicas, psiquiátricas e reprodutivas", prosseguiu.

Dependências

O estudo revelou que o ADN do homem moderno contém 135.000 variações genéticas que provêm dos neandertais, que desapareceram há cerca de 30.000 anos. Também descobriu que estas variações estão vinculadas a um maior risco de sofrer de 12 doenças, como a depressão e o ataque cardíaco.

Especificamente, os genes dos neandertais estão vinculados a um risco maior de sofrer de dependência à nicotina.

Muitos fragmentos do ADN neandertal estão associados a efeitos psiquiátricos e neurológicos.

"O cérebro é incrivelmente complexo, de modo que é razoável esperar que introduzir mudanças provenientes de um caminho evolutivo diferente pode ter consequências negativas", disse a coautora do estudo, Corinne Simonti, doutoranda em Vanderbilt.

Os neandertais viveram na Europa e no oeste da Ásia durante 200 mil anos, antes da chegada do Homem Moderno.

Os cientistas acreditam que a população moderna, à medida que evoluiu, manteve alguns traços neandertais que lhes permitiram adaptar-se a novos ambientes fora de África. No entanto, muitos destes traços podem ter deixado de ser uma vantagem no ambiente moderno.

Um outro estudo publicado em janeiro na revista especializada American Journal of Human Genetics mostra evidências de que os genes de neandertais estão vinculados a distúrbios genéticos, alergias e asma.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/a-depressao-e-o-vicio-sao-marcas-geneticas-herdadas-dos-neandertais


(Discovery na Escola O Mundo do Neandertal)

Neandertal 1/2: Discovery Channel (2001)


Neandertal 2/2: Discovery Channel (2001)

F.C. do Porto Natação - A equipa de natação do FC Porto conquistou o VII Meeting Internacional da Póvoa de Varzim, que decorreu este sábado e domingo na Piscina Municipal da cidade.



«EQUIPA DE NATAÇÃO VENCEU MEETING D PÓVOA DE VARZIM

Dragões arrecadaram 725 pontos e tiveram Diana Durães em destaque

A equipa de natação do FC Porto conquistou o VII Meeting Internacional da Póvoa de Varzim, que decorreu este sábado e domingo na Piscina Municipal da cidade. Os Dragões conseguiram 725 pontos, superiorizando-se assim ao Galitos de Aveiro (605) e Famalicão (373).

Diana Durães recebeu ainda o troféu de nadadora com melhor performance da prova, após ter recuperado, no sábado, o recorde nacional sénior e absoluto nos 400 metros livres, percorrendo a distância em 4.17,27 minutos. A marca constitui mínimos para a participação nos Campeonatos da Europa, que se irão realizar em Londres, em maio.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/meeting-internacional-da-povoa-de-varzim-2016.aspx

14/02/16

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto 69 vs S.L. Benfica 68 - Triunfo emocionante sobre o Benfica na final da Taça Hugo dos Santos, que decorreu em Oliveira do Hospital.



«DRAGÕES CONQUISTAM TAÇA HUGO DOS SANTOS

Triunfo emocionante sobre o Benfica na final da competição (69-68), que decorreu em Oliveira do Hospital.

O FC Porto bateu este domingo o Benfica (69-68), no Pavilhão Municipal de Oliveira do Hospital, conquistando assim a Taça Hugo dos Santos, a terceira do historial portista nesta competição, que desde há sete anos substitui a extinta Taça da Liga.

O quarto clássico da temporada entre Benfica e FC Porto esteve muito longe de ser um grande espetáculo de basquetebol na primeira parte, mas equilíbrio foi coisa que não faltou ao longo dos primeiros 20 minutos, durante os quais nenhuma das equipas logrou melhor do que uma vantagem de quatro pontos. Os azuis e brancos entraram melhor, embalados pela inspiração madrugadora de José Silva, mas os lisboetas responderam à letra e terminaram o primeiro período ligeiramente na frente (14-13). Os segundos dez minutos não trouxeram grandes novidades, mas as alternâncias na liderança do marcador foram mais do que muitas.

Pese embora o equilíbrio referido, a qualidade do primeiro tempo não fez jus à valia dos dois coletivos, por esta altura os mais fortes e bem apetrechados da realidade portuguesa. O coletivo benfiquista foi para o intervalo com uma curta vantagem (31-28), mas o dos Dragões mostrou ter argumentos para lutar pela conquista do troféu com toda uma segunda parte para jogar. Em jeito de curiosidade, registe-se as 20 perdas de bola acumuladas pelas duas equipas durante a primeira parte, à média de uma por minuto, número que ajuda a explicar a baixa pontuação de ambos os conjuntos.

O FC Porto reentrou com um parcial de 7-2 e voltou a assumir o comando das operações, mas encontrou forte oposição do lado contrário e a emoção manteve-se em níveis altíssimos. O nível da qualidade, refira-se, também subiu consideravelmente na segunda parte. As perdas de bola de parte a parte não deixaram de acontecer, mas o Dragões foram mais certeiros do que o Benfica no terceiro período e entraram nos derradeiros dez minutos com um saboroso ponto de vantagem (47-46). A discussão pela conquista do troféu estava mais do que aberta.

Firmes e autoritários, os azuis e brancos abriram o quarto período em grande estilo impuseram um parcial de 9-2 aos lisboetas nos três minutos iniciais, ganhando oito pontos de vantagem (56-48), a maior do encontro até ali. Com uma defesa agressiva e um contra-ataque letal, o FC Porto procurou manter um ritmo intenso nos dois lados do campo, mas o Benfica reagiu em força e encostou no marcador (64-63), tornando ainda mais emotiva a parte final do jogo.

A 32 segundos do fim, Miguel Queiroz encheu-se de fé e marcou um triplo com a ajuda da tabela (67-63), mas o ex-NBA Daequan Cook respondeu no lado contrário (67-66). Logo a seguir, Pedro Bastos não tremeu da linha de lance livre e voltou a reforçar a vantagem portista (69-66), reduzida por Carlos Andrade no derradeiro lance da partida (69-68). Jogadores e responsáveis do Benfica bem reclamaram que o lançamento foi de três pontos, mas após consultar as imagens televisivas, o árbitro Sérgio Silva pôde confirmar o que ficou mais do que evidente na altura.

O lançamento foi de dois pontos e o FC Porto venceu mesmo o Benfica por 69-68, conquistando assim a Taça Hugo dos Santos, competição que há sete anos substituiu a antiga Taça da Liga e que os Dragões já tinham vencido por duas vezes, em 2009/10 e 2011/12. Pedro Bastos (13 pontos), Brad Tinsley (12 pontos), José Silva (12 pontos) e Miguel Queiroz (11 pontos) foram os elementos mais inspirados no coletivo portista, o verdadeiro MVP nesta vitória, ainda que a bola dourada tenha ido mesmo para as mãos de Pedro Bastos.

FICHA DE JOGO

BENFICA-FC PORTO, 68-69
Taça Hugo dos Santos, final
14 de fevereiro de 2016
Pavilhão Municipal de Oliveira do Hospital

Árbitros: Sérgio Silva, Pedro Maia e Rui Ribeiro

BENFICA: Tomas Barroso (6), Daequan Cook (20), Carlos Andrade (10), Jeremiah Wilson (2) e Fred Gentry (10)
Jogaram ainda: Ivica Radic (7), Mário Fernandes (2), Nuno Oliveira (2), João Soares (9) e Cláudio Fonseca
Treinador: Carlos Lisboa

FC PORTO: Pedro Bastos (13), Brad Tinsley (12), José Silva (12), Seth Hinrichs (4) e Nick Washburn (8)
Jogaram ainda: António Monteiro (3), Albert Fontet (5), Miguel Queiroz (11), André Bessa, Ferrán Ventura e Arnette Hallman (1)
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 31-28
Parciais: 14-13, 17-15, 15-19, 22-22» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/basquetebol_fcporto_benfica_final_taca_hugo_santos.aspx

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: F:C. do Porto 8 vs Tondela 0 - “Bis” de Leandro Cardoso na vitória expressiva dos Dragões na terceira jornada da segunda fase do Nacional de Juniores B.



«​​SUB-17: GOLEADA POR 8-0 NA RECEÇÃO AO TONDELA

“Bis” de Leandro Cardoso na vitória expressiva dos Dragões na terceira jornada da segunda fase do Nacional de Juniores B.

A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e goleou o Tondela por 8-0, na terceira jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B disputada este domingo no Estádio Luís Filipe Menezes. Depois de terem ido ao intervalo a vencer por 2-0, os azuis e brancos - que se mantêm líderes invictos com os mesmos nove pontos do Sporting de Braga -, marcaram seis golos em apenas 40 minutos, com destaque para um “bis” de Leandro Cardoso.

Os Dragões inauguraram o marcador logo ao segundo minuto do encontro, por intermédio de Kakuba, mas do assalto à baliza tondelense durante a primeira parte, resultou apenas mais um golo, apontado por Hélder Silva (24m). O intervalo foi bom conselheiro, porque a equipa portista surgiu no segundo tempo bem mais concentrada, mais veloz na circulação de bola e uma boa dinâmica coletiva, que lhe permitiu alargar o marcador para números expressivos. Leandro Cardoso esteve em destaque ao assinar dois golos (50m e 60m), liderando a lista de marcadores a que se juntaram Romário Baró (52m), Diogo Dalot (na foto), na conclusão de uma jogada de belo efeito (67m), Afonso Sousa (73m) e ainda Hélder Silva (75m).

Foi, portanto, uma partida totalmente dominada pelo FC Porto frente a um adversário que nunca foi capaz de incomodar o guarda-redes Ricardo Silva e que mostrou, de forma clara, a diferença de potencial entre as duas equipas.

Orientados por Bino, os Sub-17, que na próxima jornada se deslocam ao reduto do Padroense, alinharam com: Ricardo Silva (g.r.), Diogo Dalot, Miguel Almeida, Diogo Leite (cap.) (Paulo Estrela, 51m), Diogo Bessa, João Lameira, Lamba (José Ventura, 55m), Kakuba (Romário, 38m), Leandro Cardoso, Afonso Sousa e Hélder Silva.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-17-fcporto-tondela-2af-sn-3aj.aspx

F.C. do Porto Natação - Diana Durães recuperou este sábado o recorde nacional sénior e absoluto nos 400 metros livres, percorrendo a distância em 4.17,27 minutos no Meeting Internacional da Póvoa de Varzim, que está a decorrer este fim de semana na Piscina Municipal da cidade.



«DIANA DURÃES RECUPERA RECORDE NACIONAL DOS 400 METROS LIVRES

Nadadora do FC Porto com excelente marca no Meeting Internacional da Póvoa de Varzim.

Diana Durães recuperou este sábado o recorde nacional sénior e absoluto nos 400 metros livres, percorrendo a distância em 4.17,27 minutos no Meeting Internacional da Póvoa de Varzim, que está a decorrer este fim de semana na Piscina Municipal da cidade.

A excelente marca da nadadora do FC Porto constitui mínimos para a participação nos Campeonatos da Europa, que se irão realizar em Londres, capital de Inglaterra, em maio deste ano.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Diana-Duraes-recupera-recorde-nacional-nos-400-metros-livres.aspx

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: F.C. do Porto 2 vs Vitória de Guimarães 2 - Empate a dois golos na receção ao V. Guimarães, em jogo da quarta jornada do Nacional de Juniores C.



«​​SUB-15 CEDEM PRIMEIROS PONTOS NA SEGUNDA FASE

Empate a dois golos na receção ao V. Guimarães, em jogo da quarta jornada do Nacional de Juniores C.

A equipa de Sub-15 do FC Porto empatou este sábado (2-2) com o Vitória de Guimarães, no Estádio Luís Filipe Menezes, na quarta jornada da segunda fase da zona norte do Campeonato Nacional de Juniores C. Valente, de grande penalidade, e Raí foram os autores dos golos dos jovens Dragões, líderes da classificação, com dez pontos, mais três do que o segundo, o Feirense, com menos um jogo disputado.

Foi uma primeira parte marcada por um claro domínio dos azuis e brancos, que inauguraram o marcador bem cedo, através de uma grande penalidade convertida por Valente (8m). Viriam, porém, a permitir o empate também através de um lance de bola parada (21m), que não contrariou o causal ofensivo criado pelo FC Porto que, apenas oito minutos depois, voltou a adiantar-se no marcador, por intermédio de Raí (29m).

Na segunda parte, os jovens Dragões continuam por cima no jogo, mas com menos acerto na tomada de decisão, o que não impediu que tenham criado algumas oportunidades de golo, ainda que sem êxito. Mais certeiro foi o Vitória de Guimarães, que chegou ao segundo golo novamente de bola parada (54m), estabelecendo o resultado final de uma partida em que a equipa de arbitragem liderada por Cláudio Pereira revelou uma clara dualidade de critérios.

Sob o comando de Vítor Severino, os Sub-15, que na próxima jornada jogam em casa do Feirense, alinharam com: João Abreu (g.r.), Carlos (Edgar, 36m), Luís Ferreira, Leví (cap.), Miguel Bastos, Esteves (Moutinho, 54m), Raí, Rafa, Duarte (Tomás Couto, 62m), Valente e Cláudio.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-15-fcporto-guimaraes-2af-zona-norte-4aj.aspx


Formação: Sub-15 - FC Porto-Vitória de Guimarães, 2-2 (CN Jun. C, 2.ª fase, 4.ª j., 13/02/16)

F.C. do Porto Bilhar - Daniel Sánchez sagrou-se este domingo campeão de Espanha de bilhar às três tabelas, pela 18.ª vez em 21 participações, após bater na final o também catalão Sergio Jiménez, por 40-23, em 21 entradas.



«DANIEL SÁNCHEZ É CAMPEÃO DE ESPANHA PELA 18.ª VEZ

Bilharista do FC Porto impôs-se a Sergio Jiménez por 40-23, na final disputada este domingo em Paiporta.

Daniel Sánchez sagrou-se este domingo campeão de Espanha de bilhar às três tabelas, pela 18.ª vez em 21 participações, após bater na final o também catalão Sergio Jiménez, por 40-23, em 21 entradas. A competição foi disputada em Paiporta, na Comunidade Valenciana, e o bilharista do FC Porto voltou a estabelecer novo recorde na média geral de carambolas por entrada na prova (2,245). 

A terceira posição no campeonato, que arrancou na passada segunda-feira e contou com 120 jogadores, foi partilhada por Alfonso Legazpi e David Zapata, batido na meia-final por Sánchez.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sanchez-campeonato-europa-vitgoria.aspx

13/02/16

Liga NOS: S.L. Benfica 1 vs F.C. do Porto 2 -O FC Porto está de corpo e alma na luta pelo título nacional, após vencer no terreno do Benfica.



«​Dragões conseguem reviravolta na Luz e vencem por 2-1, com golos de Herrera e Aboubakar

Em relação ao onze escolhido para a receção ao Arouca, José Peseiro fez regressar Maxi Pereira à equipa inicial e escolheu Chidozie (do FC Porto B e estreante na Primeira Liga) para fazer dupla com Martins Indi no centro da defesa. Do meio-campo para a frente, os intérpretes foram os mesmos, mas a disposição tática diferente: Brahimi alinhou solto nas costas de Aboubakar e o meio-campo surgiu com quatro elementos (Corona, Danilo, Herrera e André André). Assim, os Dragões jogaram com as linhas subidas e o domínio do encontro foi repartido. Aos 14 minutos, Herrera serviu Aboubakar, que recebeu a bola no coração da área, mas não chegou a rematar; no contra-ataque ao primeiro lance de grande perigo, Pizzi surgiu isolado e forçou Casillas à primeira defesa da noite. O Benfica acabaria por chegar ao golo aos 18, na sequência de um lance perdido a meio-campo em que Renato Sanches isolou Mitroglou para uma finalização fria.
Porém, o cariz da partida não se alterou e a bola continuou a rondar as duas balizas. O golo do empate surgiu dez minutos depois, através de um remate de fora da área de Herrera, muito colocado, a que Júlio César não teve hipóteses de chegar. Até ao intervalo, houve lances perigosos de ambas as partes: do lado do FC Porto, Brahimi (37 minutos) e Herrera (42) não acertaram no alvo; por parte dos lisboetas, Jonas forçou Casillas a uma defesa com a ponta dos dedos e Samaris também atirou por cima, em boa posição, aos 44. Disputado debaixo de chuva e sem calculismos de parte a parte, o primeiro tempo do clássico foi mais do que agitado.

O FC Porto entrou bem depois do intervalo, mantendo mais tempo a bola nos pés no meio-campo adversário. No entanto, Casillas voltou a ter uma grande intervenção aos 53 minutos, na cara de Gaitán, que se isolou de forma feliz após um pontapé de canto favorável aos azuis e brancos. O bom futebol dos portistas acabou por materializar-se em lances de perigo e, finalmente, em golo. Aboubakar avisou aos 63, com um remate à entrada área que saiu ligeiramente ao lado, e marcou dois minutos depois, numa triangulação entre o camaronês (que marcou o 11.º golo na Liga), André André e Brahimi. Logo de seguida, Casillas voltou a salvar os Dragões com intervenções de grande nível após um corte defeituoso de Indi e um remate à queima roupa de Mitroglou.

Rui Vitória reagiu à reviravolta azul e branca chamando ao jogo Talisca e Carcela, por troca com Samaris e Pizzi, aos 69 minutos. Do lado do FC Porto, Rúben Neves substituiu André André para dar mais força ao meio-campo, já que a reação da equipa da casa era inevitável. Porém, pouco mais se viu dos encarnados, que levaram com um verdadeiro balde de água fria, e os azuis e brancos até poderiam ter feito o terceiro golo nos descontos, quando Marega foi incapaz de servir um isolado Aboubakar, num contra-ataque. Com isto se prova que as notícias da morte do FC Porto para o título eram manifestamente exageradas. Os portistas não venciam na Luz há praticamente quatro anos e não tinham também triunfado nas últimas cinco deslocações ao Estádio da Luz (dois empates e três derrotas), juntando todas as competições. Agora, têm mais vitórias (seis) do que o Benfica (cinco) no novo Estádio da Luz, em 16 encontros.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Benfica-FC-Porto-22-jorn-15-16.aspx


(Liga (22ª J): Resumo Benfica 1-2 FC Porto)

11/02/16

Ciência - As ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein há um século, em 1916, foram detectadas, foi anunciado esta quinta-feira, em Washington.



«Einstein tinha razão. Ondas gravitacionais detectadas pela primeira vez
11 Fev, 2016 - 15:34 • Ricardo Vieira com Reuters

Descoberta abre a porta a uma nova maneira de observar o cosmos e pode ajudar a compreender alguns dos enigmas do Universo.


(Representação gráfica das ondas gravitacionais. Imagem: R Hurt/Caltech)

É um dia histórico para a ciência: as ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein há um século, em 1916, foram detectadas, foi anunciado esta quinta-feira, em Washington. A descoberta abre a porta para uma nova maneira de observar o cosmos e pode ajudar a compreender alguns dos enigmas do Universo.

Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT, na sigla inglesa) e do LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) revelaram, em conferência de imprensa, ter registado um sinal correspondente a ondas gravitacionais.

Estas ondas foram emitidas na sequência da colisão de dois buracos negros, um com 36 vezes a massa do Sol, o outro com 29.

Os dois buracos negros foram localizados a 1.3 mil milhões de anos-luz do planeta Terra. O fenómeno pode ser comparado, a uma outra escala, com as pequenas ondas formadas pela queda de uma pedra num lago. Só que, neste caso, as ondas não se propagam na água, mas através do Universo à velocidade da luz.


(O fenómeno pode ser comparado, a uma outra escala, com as pequenas ondas formadas pela queda de uma pedra num lago)

A hipótese avançada há 100 anos pelo físico Albert Einstein foi agora confirmada graças a dois detectores de lasers gigantes, instalados no Louisiana e em Washington, nos Estados Unidos.

Ondas gravitacionais fazem "Whoop"

As primeiras ondas gravitacionais foram detectadas no dia 14 de Setembro do ano passado, mas só agora foram reveladas ao mundo.

Os dois detectores de lasers do LIGO trabalham em conjunto na busca das ondas gravitacionais. São capazes de detectar pequeníssimas vibrações provocadas pela passagem das ondas gravitacionais pela Terra.

Depois de registarem os sinais, os cientistas converteram-nos em ondas rádio. O que permite ouvir o som da colisão dos dois buracos negros e “observar o Universo de uma nova maneira", anunciaram os cientistas.


(Os documentos com 100 anos em que Einstein inscreveu a sua teoria, guardados na Universidade Hebraica de Jerusalém. Foto: Abir Sultan/EPA)

“Nós conseguimos, realmente, ouvi-los chocar. Captámos o sinal que chega à Terra, conseguimos passá-lo para uma coluna e podemos ouvir estes buracos negros a fazer: ‘Whoop’”, explica Matthew Evans, físico do MIT.

Em entrevista à agência Reuters, a astrofísica Nergis Mavalvala, do MIT, considera que "estamos a assistir à descoberta de uma nova ferramenta para fazer astronomia". A Humanidade conseguiu "ligar um novo sentido". Já conseguia ver e agora também consegue ouvir, sublinha a astrofísica.

Albert Einstein propôs a existência de ondas gravitacionais, em 1916, na sequência da sua visionária e famosa Teoria da Relatividade, que apresentava a gravidade como uma distorção do espaço e tempo desencadeada pela presença de matéria.» in http://rr.sapo.pt/noticia/46680/oficial_ondas_gravitacionais_detectadas_pela_primeira_vez?utm_source=rss


(Como Einstein provou a teoria da relatividade geral)


(A história de Albert Einstein)


(Albert Einstein E = mc²)

Arquitetura - Existem sete projetos portugueses nos finalistas do Prémio ArchDaily Building of the Year 2016, dos 174 que originalmente concorreram.



«PORTUGAL COM 7 FINALISTAS NOS ARCHDAILY BUILDING OF THE YEAR

Existem sete projetos portugueses nos finalistas do Prémio ArchDaily Building of the Year 2016, dos 174 que originalmente concorreram. Ao prémio concorrem cinco obras por cada uma das 14 categorias e as portuguesas continuam a votos nas categorias de Hospitalidade, Interiores, Público, Reabilitação e Desporto. Os resultados serão conhecidos no dia 8 de Fevereiro, segunda-feira.

O Cella Bar, na Ilha do Pico, Açores (na foto), da autoria do gabinete FCC Arquitectura com Paulo Lobo, concorre na categoria de Hospitalidade; o URALCHEM Headquarters, do colectivo Pedra Silva, está a votos na categoria de Interiores, o Centro Equestre de Leça da Palmeira, de Carlos Castanheira e Clara Bastai, está a votos na categoria de Desporto e na categoria de Reabilitação continua a Casa em Guimarães da autoria de Elisabete de Oliveira Saldanha.

A categoria de Arquitectura Pública é a que mais obras portuguesas tem a concurso, três no total. São elas o Mercado Municipal de Abrantes, ARX Portugal; o Al Shaheed Park, no Kuwait, de Ricardo Camacho e a Cozinha Comunitária das Terras da Costa do ateliermob com o Colectivo Warehouse.» in http://greensavers.sapo.pt/2016/02/04/portugal-com-7-finalistas-nos-archdaily-building-of-the-year/ 
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