Manuel Maria Barbosa du Bocage, por Ângelo Ochôa, em Setúbal
13/06/11
Poesia: O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa interpela-nos com o Poemeto: "Manuel Maria".
Manuel Maria Barbosa du Bocage, por Ângelo Ochôa, em Setúbal
05/06/11
Arte Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poemeto: "Sei tanto sítio onde vermo-nos".
Ângelo Ochôa - "Sei tanto sítio onde vermo-nos"
24/05/11
Arte Poesia - Ângelo Ochôa interpela-nos com: "Dois Poemas Setúbal".
2 Poemas a Setúbal, em Setúbal, Ângelo Ochôa (Poeta)
05/04/11
Poesia: O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa interpela-nos com o Poemeto: "Poesia do Azeite"!"
(Ângelo Ochôa, Poeta, com raízes em Alfândega da Fé, onde se produz um Azeite dos Deuses)
Ângelo Ochôa - "Poema do Azeite"
23/01/11
Arte Poesia - O Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa, interpela-nos com o Poemeto: "O Mar nos ouvidos..."
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Como pode dormir Ochôa, ainda que embalado pelo Mar, com a graça que Deus lhe deu: Irene, mais um elemento do Clã Ochôa, que faz Ângelo sonhar acordado, sob o manto protector do Senhor da Pedra!
23/11/10
Arte Poesia - O Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa, interpela-nos com o Poema: "Cidade, com teu cais, luzes, ruas, jardins".
Cidade, com teu cais, luzes, ruas, jardins,
largos onde descansam olhos,
claridade nítida para pequenos nadas,
tais como fumo, água, café,
que intervalam caminhadas,
pesos, lutas e surpresas.
Para lutar há não só praças,
escolas, recintos, fábricas,
casas cheias da memória,
mas uma vontade grande de ver teu corpo limpo,
crianças pisando-te despreocupadas,
operários erguendo não já o que lhes pese."
19/07/10
Poesia - O Meu Amigo Poeta Ângelo Ôchoa apresenta: "Cidade com teu Cais" , Poema incompleto!
"Poema incompleto" de_Ochôa, Ângelo
"Cidade com teu cais_
largos onde descansam olhos,
claridade nítida para pequenos nadas,
tais como fumo, água, café,
(…)"
(angeloochoa poesia poema cidade poesia escrita 1959/75 Setúbal Barcelona Porto Madrid Lisboa Amarante Bragança Mirandela Quarteira Faro Loulé Olhão Coimbra Miranda-do-Douro Gaia Vila-Real Vila-Real-de-StºAntónio Tomar Aveiro Figueira-da-Foz Beja Évora Pinhel Guarda Castelo-Branco Covilhã Oslo Copenhaga Budapeste Praga Bratislava Málaga Santiago-de-Compostela Valence Valência Viena Viana Barcelos Braga Guimarães Grândola Tavira Santarém Abrantes Torres-Novas Torres-Vedras Jerusalém Fátima Leiria Lourdes Pau Angra-do-Heroísmo Praia-da-Vitória Funchal-Zamora-Salamanca-Faial)
19/06/10
Arte Poesia - O Meu Amigo Ângelo Ôchoa, interpela-nos com "As Cidades de Israel"!
qual lençol,
o rio deslizando.
The white Chagall:
MA JOIE.
-
Gotas de água
por escorridos vidros;
a rubro raiado poente.
-
Semblantes sumidos
sob chapéus-de-chuva.
-
Repetidamente
a paragem do eléctrico,
imagem mesma
repassada,
sonho nada.
-
Madame Maar,
olhos tortos
esgotando-se;
sons prolongando-se;
um rosto maior
do que um livro;
uma torneira ininterrupta.
-
P’lo tempo revolvido no olvido,
contarei as loucuras possíveis,
os enredos, p’los teus dedos, sim,
p’los teus dedos lã.
Ficaremos os dois, os sons, os ossos,
em arco abrindo-se-nos os braços.
-
Ah,
teu devastado olhar
fixa o demorado mar,
revolto o vento.
-
Os jogos infinitos,
borboletas adejando
vãs tonturas.
-
Teia de aranha
na parede esburacada,
um canto, desperdícios,
uma aldeia em Trás-os-Montes.
As bicicletas não andam.
A humildade é um verme familiar.
Com cerveja e fadiga ideamos vadiar.
-
Sombra intocada
num papel
sem nada,
bermas à luz falsa,
as costelas partidas,
publicação a se7e cores.
-
Nem o abandono inútil,
os pés adormecidos ao peso,
a desolação imensamente plana,
a apatia sem nenhuma saída,
o travesseiro dos bons dias
muito obrigados,
os dedos na queda,
os tectos para o pavor;
as crianças não têm culpa
d’entrementes cabecearem tontos sonos.
-
A periferia dos tubos,
e um peixe.
Os círculos fechados,
o ateado cristal.
-
Para a mulher povo, que não é notícia,
queria uma canção com as mãos dadas.
Quem me cerrou numa esfera de azedeza?
Deixassem-me ignorante, saberia uma canção,
sem nome uma canção, braços, ancinhos,
arados em riste.
-
Acontece-me ficar sentado a tarde toda,
a refazer os gestos gastos.
-
Páscoa
a morrer flores,
ecoando vãos por grandes casas.
-
Mulher,
levei toda a manhã
a sonhar tua viagem.
03/01/10
Arte Poesia - O Poeta Ângelo Ochôa volta a Surpreender-nos com Mais Arte, em Forma de Poesia de Grande Qualidade Artística, aquela que apela ao mais profundo...
Poema do "Boi da Paciência Português", Ângelo de Ôchoa!
Boi da paciência, que sempre reencontro,
amo-te, e detesto-te até ao vómito.
Quisesse afagar-te os vis corninhos,
e ririas melífluo, como quem padece coceguinhas.
Conheço-te bem demais, engenhoso atávico ruminante!
Conheço e reconheço ‘teu minucioso e porco ritual…’
E ainda aí estás, a ti igual: Anos 0, anos 60.
Marras agora, como já antes marravas,
no tempo em que te detetaram O’Neill e Ramos Rosa.
Pronto resmungas, desmaias, fazes que desfaleces;
como em derriço; como se te sorrisse um incisivo.
Deixa-me que te diga: Com os 60, que conto, na passagem,
já não estou pra ti virado.
Mas, se esse é teu melhor gozo, envolve-me de blandícias,
revolvendo-me p’lo bandulho.
Estou farto.
Desafias-me a que nem a relance te suspeite.
Tal nojo me mete a tua baba.
Tais emboscadas tramas a poético transporte, meu tesouro.
Cerre os dentes firme, Cego A Alta Luz.
Que aspiras ’inda, mansarrão?
Abre os olhos e vê:
Esses não são já os melhores dias.
Ateimas ’inda?
Continuas, boi boizinho?
Pertinaz aderente,
sei que só sumirás quando, por mim, me der o fora.
Espera sentado,
que vou ali e já venho.
Ângelo Ochôa, Poeta
(Agradeço ao Meu Amigo Poeta Ângelo Ôchoa, por nos dar Poesia... afinal o Mundo com Poetas, fica Melhor, sempre Maior, sempre mais Alto!)
25/06/09
Arte Poesia - "O funcionário cansado", de António Ramos Rosa!
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
António Víctor Ramos Rosa (Faro, 17 de Outubro de 1924), é um poeta português, ainda reconhecido como desenhador.
Fez parte do MUD Juvenil.
O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro.
Índice[esconder] |
[editar] Prémios
- Como escritor
- Prémio da Bienal de Poesia de Liége, 1991
- Prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia traduzido em França, 1992
- Obra
- Prémio Fernando Pessoa, da Editora Ática (Segundo Lugar ex-aequo), 1958 (Viagem através duma nebulosa)
- Prémio Nacional de Poesia, da Secretaria de Estado de Informação e Turismo (recusado pelo autor), 1971 (Nos seus olhos de silêncio)
- Prémio Literário da Casa da Imprensa (Prémio Literário), 1972 (A pedra nua)
- Prémio da Fundação de Hautevilliers para o Diálogo de Culturas (Prémio de Tradução), 1976 (Algumas das Palavras: antologia de poesia de Paul Éluard)
- Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia, 1980 (O incêndio dos aspectos)
- Prémio Nicola de Poesia, 1986 (Volante verde)
- Prémio Jacinto do Prado Coelho, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1987 (Incisões oblíquas)
- Grande Prémio de Poesia APE/CTT, 1989 (Acordes)
- Prémio Municipal Eça de Queiroz, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Poesia), 1992 (As armas imprecisas)
- Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen (Prémio de Poesia), São João da Madeira, 2005 (O poeta na rua. Antologia portátil)
[editar] Obra
- 1958 - O Grito Claro
- 1960 - Viagem Através duma Nebulosa
- 1961 - Voz Inicial
- 1961 - Sobre o Rosto da Terra
- 1963 - Ocupação do Espaço
- 1964 - Terrear
- 1966 - Estou Vivo e Escrevo Sol
- 1969 - A Construção do Corpo
- 1970 - Nos Seus Olhos de Silêncio
- 1972 - A Pedra Nua
- 1974 - Não Posso Adiar o Coração (vol.I, da Obra Poética)
- 1975 - Animal Olhar (vol.II, da Obra Poética)
- 1975 - Respirar a Sombra (vol.III, da Obra Poética)
- 1975 - Ciclo do Cavalo
- 1977 - Boca Incompleta
- 1977 - A Imagem
- 1978 - As Marcas no Deserto
- 1978 - A Nuvem Sobre a Página
- 1979 - Figurações
- 1979 - Círculo Aberto
- 1980 - O Incêndio dos Aspectos
- 1980 - Declives
- 1980 - Le Domaine Enchanté
- 1980 - Figura: Fragmentos
- 1980 - As Marcas do Deserto
- 1981 - O Centro na Distância
- 1982 - O Incerto Exacto
- 1983 - Quando o Inexorável
- 1983 - Gravitações
- 1984 - Dinâmica Subtil
- 1985 - Ficção
- 1985 - Mediadoras
- 1986 - Volante Verde
- 1986 - Vinte Poemas para Albano Martins
- 1986 - Clareiras
- 1987 - No Calcanhar do Vento
- 1988 - O Livro da Ignorância
- 1988 - O Deus Nu(lo)
- 1989 - Três Lições Materiais
- 1989 - Acordes
- 1989 - Duas Águas, Um Rio (colaboração com Casimiro de Brito)
- 1990 - O Não e o Sim
- 1990 - Facilidade do Ar
- 1990 - Estrias
- 1991 - A Rosa Esquerda
- 1991 - Oásis Branco
- 1992 - Pólen- Silêncio
- 1992 - As Armas Imprecisas
- 1992 - Clamores
- 1992 - Dezassete Poemas
- 1993 - Lâmpadas Com Alguns Insectos
- 1994 - O Teu Rosto
- 1994 - O Navio da Matéria
- 1995 - Três
- 1996 - Delta
- 1996 - Figuras Solares
[editar] Revistas em que colaborou
- 1952 -1954 - Árvore
- 1956 - Cassiopeia
- 1958 -1960 - Cadernos do Meio-dia
- Esprit
- Europa Letteraria
- Colóquio-Letras
- Ler
- O Tempo e o Modo
- Raiz & Utopia
- Seara Nova
- Silex
- Revista Vértice
[editar] Jornais em que colaborou
- A Capital
- Artes & Letras
- Comércio do Porto
- Diário de Lisboa
- Diário de Notícias
- Diário Popular
- O Tempo» in Wikipédia