Da terra ao ar
Foi larva, foi larva
E brotou das terras
Qual erupção divina
Nasceu, nas serras
A grandeza, a encima
Foi borboleta, cor
Colorida saiu a voar
Mas, terra, era amor
E ar, sua ânsia de amar
Na Primavera, esplendor
Nunca foi negro, negro
Mas, tinha na sua mente
O corvo, o corvo, o medo
Não, a sua inquietação,
Esse era o seu segredo
E agora, e agora
Entre a cor total
E o belo, o colorido
Fica a terra, a tal
De olhar destemido!
Helder Barros, 8 de abril de 2020
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